Rola-turca
Rola-turca | |||||||||||||||
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Estado de conservação | |||||||||||||||
Pouco preocupante | |||||||||||||||
Classificação científica | |||||||||||||||
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Nome binomial | |||||||||||||||
Streptopelia decaocto Frivaldszky, 1838 | |||||||||||||||
Distribuição geográfica | |||||||||||||||
Propagação da espécie desde 1900
Cerca de 1900
Até 1928
Até 1938
Até 1946
Até 1949
Até 1957
Até 1963
Até 1973 |
A rola-turca também conhecida como rola-da-índia e rola-de-colar-euroasiática ou apenas rola-de-colar (Streptopelia decaocto) é uma das grandes colonizadoras do mundo das aves. A sua distribuição original restringia-se a regiões temperadas desde o sudeste da Europa até ao Japão. No entanto, no século XX, esta ave expandiu a sua distribuição ao longo da Europa. Chega a reproduzir-se em regiões como a Escandinávia e a norte do Círculo Polar Ártico. Terá chegado à Península Ibérica apenas em 1960 e a Portugal em 1974.[1] De então para cá tem vindo a expandir-se e a multiplicar-se muito rapidamente.
Comprimento 30–32 cm. Dorso castanho amarelado, cinzento rosado no ventre, liso. Colar preto com rebordo superior branco na metade traseira do pescoço. Asas com rémiges mais escuras. A face inferior da cauda, visível em voo, tem base preta e extremidade grande branca.
Encontra-se em cidades, jardins, no campo, em florestas. Tem um canto característico: tu-tuuu-tu repetido.
Faz o ninho numa plataforma de raminhos, em árvores. Faz até 5 posturas por ano, pondo 2 ovos que demoram 11 a 13 dias a eclodir. Os filhotes começam a comer sozinhos a partir das 3 semanas de vida.
É também conhecida no Brasil, onde tem o nome de rolinha-portuguesa[2], pomba-burguesa[3] ou apenas burguesa[4], sendo uma espécie introduzida.
- ↑ Atlas das aves que nidificam em Portugal - Rufino R.
- ↑ Schunck, F.; Alves, A.R. (2020). «Jacques Cousteau: a importância de um parque urbano para a conservação das aves do município de São Paulo, sudeste do Brasil» (PDF). Consultado em 7 de março de 2022
- ↑ Figueira, C.J.M. (2007). «Diagnóstico de apreensões de aves, répteis e mamíferos no estado de São Paulo» (PDF). Universidade Federal de São Carlos. Consultado em 7 de março de 2022
- ↑ Silva, J.S.; et al. (2017). «Comércio ilegal da fauna silvestres nos municípios de Carpina e Limoeiro - Pernambuco» (PDF). Anais do Congresso Brasileiro de Gestão Ambiental e Sustentabilidade - Vol. 5: Congestas 2017. Consultado em 7 de março de 2022
Ligações externas
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