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Rio, 40 Graus

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Rio, 40 Graus
 Brasil
1955 •  p&b •  100 min 
Género drama
Direção Nelson Pereira dos Santos
Produção Mário Barroso
Ciro Freire Cúri
Louis-Henri Guitton
Pedro Kosinski
Nelson Pereira dos Santos
Roteiro Arnaldo de Farias
Nelson Pereira dos Santos
Elenco Roberto Batalin
Glauce Rocha
Jece Valadão
Música Zé Keti (tema: A Voz do Morro)
Idioma português

Rio, 40 graus é um filme brasileiro de 1955, com roteiro e direção de Nelson Pereira dos Santos. Em novembro de 2015 o filme entrou na lista feita pela Associação Brasileira de Críticos de Cinema (Abraccine) dos 100 melhores filmes brasileiros de todos os tempos.[1] Foi listado por Jeanne O Santos, do Cinema em Cena, como "clássicos nacionais".[2]

É considerada a obra inspiradora do cinema novo, movimento estético e cultural que pretendia mostrar a realidade brasileira. O filme foi censurado pelos militares, que o consideraram uma grande mentira. Segundo o censor e chefe de polícia da época, "a média da temperatura do Rio nunca passou dos 39,6 °C".[carece de fontes?] O tema do filme é o samba A Voz do Morro, de Zé Keti, que também atuou como ator no filme, interpretando o personagem Neguinho.[3][4]

O filme é um semidocumentário sobre pessoas do Rio de Janeiro e acompanha um dia na vida de cinco garotos de uma favela que, num domingo tipicamente carioca e de sol escaldante, vendem amendoim em Copacabana, no Pão de Açúcar e no Maracanã.

Referências
  1. André Dib (27 de novembro de 2015). «Abraccine organiza ranking dos 100 melhores filmes brasileiros». Abraccine. abraccine.org. Consultado em 26 de outubro de 2016 
  2. Jeanne O Santos. «Clássicos nacionais». Cinema em Cena. CartaCapital. Consultado em 29 de junho de 2019 
  3. «Sambista foi por aí». Arquivado do original em 23 de outubro de 2018 
  4. «Zé Kéti: A Voz Do Morro». Cópia arquivada em 23 de junho de 2017