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Represa Billings

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Represa Billings

Represa Billings
Localização
Localização São Paulo, Brasil Editar isso no Wikidata
Divisão Municípios de Santo André, São Bernardo do Campo, Diadema, Ribeirão Pires, Rio Grande da Serra, São Paulo
Coordenadas 23°47'13"S, 46°35'2"W
Mapa
Uso gestão de recursos hídricos
Obras 27 de março de 1925 (99 anos)-?
Data de inauguração 27 de março de 1925 (99 anos)
Tipo barragem
Reservatório
Área alagada 106,6[1] km²
Área de drenagem 474,56[2] km²
Vazão 4,7
Dados da albufeira
Capacidade total 995 milhões de
Capacidade útil 474,56[2]
Observações Volume: Total da Represa Billings, incluindo o braço do Rio Grande
Vazão: Média anual 2006
[3]

A Represa Billings é um dos maiores e mais importantes reservatórios de água da Região Metropolitana de São Paulo. A oeste, faz limite com a bacia hidrográfica da Guarapiranga e, ao sul, com a serra do Mar. Seus principais rios e córregos formadores são o Rio Grande ou Jurubatuba, Ribeirão Grande (situado no município de Ribeirão Pires), Rio Pequeno, Rio Pedra Branca, Rio Taquacetuba, Ribeirão Bororé, Ribeirão Cocaia, Ribeirão Guacuri, Córrego Grota Funda e Córrego Alvarenga.[4]

Sistema Rio Grande

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Billings cercada de Mata Atlântica como é em sua maioria

O Sistema Rio Grande é formado pela compartimentação do braço do Rio Grande na represa Billings. O manancial tem capacidade de 11,21 bilhões de litros de água e está localizado próximo à Rodovia Anchieta.

O tratamento de água é feito na Estação de Tratamento de Água Rio Grande onde são produzidos 5,5 mil litros de água por segundo para atender os municípios de São Bernardo do Campo, Santo André e Diadema.[5]

Por volta de 1910, o engenheiro Walter Charnley escolheu na Serra do Mar as escarpas de 640 m do Itapanhaú, que deságua em Bertioga, como local de um grande projeto de geração de energia. Em 1923, o engenheiro americano Asa White Kenney Billings preferiu que fosse represado o Rio Grande ou Jurubatuba e desviasse as águas através de um canal chamado Summit Control para o Córrego das Pedras, com curso serra abaixo.

A represa foi idealizada em 27 de março de 1925 pelo engenheiro Billings, empregado da extinta concessionária de energia elétrica Light, daí o nome. Inicialmente, a represa tinha o objetivo de armazenar água para gerar energia elétrica para a usina hidrelétrica Henry Borden, em Cubatão.

Em 1925, a Light iniciou a construção do dique do Rio das Pedras. A represa foi inundada em 1927 e a Light iniciou a construção do dique do Rio Grande, em 1937. Na década de 1940 foram construídas estações elevatórias de Pedreira e Traição para aumentar a vazão de água, trazendo problemas ambientais.[6]

O projeto foi ampliado e em 1949, foi planejado o novo reservatório (rebatizado de Billings) que receberia todas as águas do Alto Tietê. No início dos anos de 1980, foi construído uma barragem que separa o braço do Rio Grande do corpo principal do reservatório. Desde o ano 2000, há uma nova captação em um dos braços mais ao sul, denominado Taquacetuba.[3]

Características

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A Represa Billings possui espelho d’água de 10 814 ha. Devido a seu formato peculiar, a represa está subdividida em oito unidades, denominadas braços: Rio Grande, Rio Pequeno, Capivari, Pedra Branca, Taquacetuba, Bororé, Cocaia e Alvarenga.[7]

Em função do elevado crescimento populacional e industrial da Grande São Paulo ter ocorrido sem planejamento, principalmente ao longo das décadas de 1950 a 1970, a represa Billings possui pequenos trechos poluídos com esgotos domésticos, industriais e metais pesados. Apenas os braços Taquecetuba e Riacho Grande são utilizados para abastecimento de água potável pela Sabesp[8]. Em 2015, o governo de São Paulo decidiu usar um braço do Rio Pequeno para reforçar o Sistema Alto Tietê e abastecer a Grande São Paulo.[9]

A pesca amadora é muito praticada, devido às espécies de peixes encontradas, como tilápias, lambaris, carpas-comuns e traíras, entre outras.

Referências
  1. «Billings: fonte de água para Região Metropolitana». www.sabesp.com.br 
  2. «Título ainda não informado (favor adicionar)». www2.santoandre.sp.gov.br 
  3. a b SOLIA, Mariângela; FARIA, Odair Marcos; ARAÚJO, Ricardo. Mananciais da região metropolitana de São Paulo. São Paulo: Sabesp, 2007
  4. Tortorello, Marquinho (11 de agosto de 2006). «PROJETO DE LEI Nº 512, DE 2006 - Cria o "PROGRAMA DE PEIXAMENTO NA REPRESA BILLINGS"». Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo 
  5. «Sabesp » Água » Mananciais». site.sabesp.com.br. Consultado em 28 de março de 2019 
  6. «Título ainda não informado (favor adicionar)». intra.pmsp 
  7. Pompêo, Prof. Dr. Marcelo. «A represa Billings e as captações de água bruta». ecologia.ib.usp.br. Consultado em 30 de abril de 2018 
  8. Claudia Mayara (27 de março de 2014). «Billings poderia ser caixa d'água da região metropolitana de São Paulo». ABCD Maior. Consultado em 10 de julho de 2014 
  9. «SP altera plano para captar água da Billings e escolhe rio menos poluído». São Paulo. 19 de março de 2015 

Ligações externas

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