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Phormium tenax

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Como ler uma infocaixa de taxonomiaPhormium tenax
espadana, linho-da-nova-zelândia
P. tenax.
P. tenax.
Classificação científica
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Liliopsida
Ordem: Asparagales
Família: Asphodelaceae
Subfamília: Hemerocallidoideae
Género: Phormium
Espécie: P. tenax
Nome binomial
'''Phormium tenax'''
J.R.Forst.. & G.Forst.
Sinónimos
Phormium tenax (ilustração).
Phormium tenax - MHNT

Phormium tenax J.R.Forst.. & G.Forst., conhecida pelos nomes comuns de harakeke em maori, linho-da-nova-zelândia ou espadana, é uma espécie de plantas sempreverdes perenes com distribuição natural na Nova Zelândia e na Ilha Norfolk, mas naturalizada em diversas regiões temperadas e subtropicais, cultivada como importante fonte de fibra e como planta ornamental.[2] Foi cultivada para produção de fibra nos Açores.[3][4]

A planta cresce como um aglomerado de largas folhas, em forma de tiras, de até dois metros de comprimento, da qual se eleva um escapo floral muito mais alto, com espectaculares flores amarelas ou vermelhas.[2]

A fibra proveniente das folhas foi amplamente utilizada pelos maori da Nova Zelândia, originalmente para confecção dos tecidos tradicionais maoris e também para a feitura de cordame e velas.[5] Após a chegada dos europeus e até, pelo menos, à Segunda Guerra Mundial teve usos muito diversos.

É considerada uma espécie invasora em algumas das ilhas do Pacífico e na Austrália.[6]

As folhas da planta contém cucurbitacinas, um grupo de compostos esteroides que são tóxicas para alguns animais, sendo que alguns desses compostos dão origem aos sabores mais amargos para os humanos que são conhecidos.[7]

A aranha saltadora Trite planiceps vive predominantemente nas folhas enroladas desta espécie. Phormium tenax é uma planta costeira associada com o habitat de reprodução da espécie Megadyptes antipodes, uma espécie de pinguim.

A espécie Phormium tenax foi descrita por Johann Reinhold Forster & Georg Forster e publicada na obra Characteres Generum Plantarum, 2.ª ed., 48, t. 24, no ano de 1776.[8][9]

  1. «{{subst:PAGENAME}}». The Plant List. 16 de agosto de 2014 
  2. a b Roger Holmes; Lance Walheim, and Lance Walheim (2005). California Home Landscaping. [S.l.]: Creative Homeowner Press. ISBN 9781580112543 
  3. Verónica Almeida (coordenação) A Produção de Espadana na Lagoa – Quinta do Vulcã. Câmara Municipal da Lagoa, 2014.
  4. Ezequiel Moreira da Silva, "Remexer na agricultura regional". Correio dos Açores, Ponta Delgada, 29-04-2013.
  5. Usos do linho-da-nova-zelândia.
  6. Pacific Island Ecosystems at Risk (PIER), ed. (9 janeiro 2011). «Phormium tenax (PIER species info)». Consultado em 20 de agosto de 2012 
  7. ScienceDirect
  8. {{subst:PAGENAME}} en Trópicos
  9. {{subst:PAGENAME}} em PlantList
  • CONABIO. 2009. Catálogo taxonómico de especies de México. 1. In Ca. nat. México. CONABIO, Mexico City.
  • Davidse, G., M. Sousa Sánchez & A. O. Chater. (eds.) 1994. Alismataceae a Cyperaceae. Fl. Mesoamer. 6: i–xvi, 1–543.
  • Lott, E. J. & A. García-Mendoza. 1994. 2. Phormium Foster et G. Forster. Fl. Mesoamer. 6: 36.

Ligações externas

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