Peter Behrens
Peter Behrens | |
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Nascimento | 14 de abril de 1868 Hamburgo |
Morte | 27 de fevereiro de 1940 (71 anos) Berlim |
Sepultamento | Cemitério de Wilmersdorf |
Cidadania | Reich Alemão, Hamburgo |
Cônjuge | Lilli Behrens |
Filho(a)(s) | Josef Behrens, Petra Fiedler |
Alma mater |
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Ocupação | cartazista, arquiteto, tipógrafo, pintor, designer, designer gráfico, professor universitário, artista gráfico, ilustrador, educador de arte, designer industrial, designer de móveis |
Empregador(a) | Academia de Belas-Artes de Viena, Kunstgewerbeschule Düsseldorf |
Obras destacadas | Eduard-Müller-Krematorium, Haus Wiegand, Mannesmann-Haus, AEG’s Turbine factory, AEG-Montagehalle für Großgeräte, AEG-Kleinmotorenfabrik, Neue Fabrik für Bahnmaterial |
Causa da morte | enfarte agudo do miocárdio |
Peter Behrens (Hamburgo, 14 de abril de 1868 – Berlim, 27 de fevereiro de 1940) foi um arquiteto e designer alemão. É considerado por muitos o primeiro designer da história e um dos primeiros designers freelancers. Foi um dos arquitectos mais influentes da Alemanha e um dos fundadores da Werkbund. Foi também consultor artístico da AEG (Allgemeine Elektricitäts Gesellschafft).[1]
Estudou pintura em Karlsruhe e Dusseldorf. Depois de freqüentar a Escola de Belas Artes de Hamburgo, partiu para Munique em 1897, durante o período de renascimento das Arts and Crafts na Alemanha.
Pioneiro em responder à demanda da civilização industrial através da arquitetura que influenciou o Movimento Moderno alemão e o que hoje chamamos de Desenho Industrial.
Em 1899 foi convidado pelo Grão-Duque Ernst Ludwig de Hesse a juntar-se à Colônia de Artistas de Darmstadt (arquiteto J.M. Olbrich, decoradores P. Huber e P. Burck, pintor H. Christiansen, e escultores L. Habitc e R. Bosselt).
Trabalhou na AEG em projetos elétricos e em comunicação visual e gráfica. Introduziu uma nova expressão para a monumentalidade da arquitetura europeia com a Fábrica de Turbinas da AEG — primeiro edifício alemão em aço e vidro (1908-1909) — e o complexo de apartamentos para os trabalhadores da AEG, em Henningsdorf (1910-1911). Também desenvolveu projetos no estilo neoclássico, atendendo a necessidades do cliente, nos escritórios de Dusseldorf, para a Mannesmann AG (1911-1912), Companhia Continental de Borracha (1913-1920) e a Embaixada Alemã em São Petersburgo (1911-1912).
Foi nomeado diretor da Escola de Arquitetura de Viena em 1922.
Com uma produção considerada exemplar do Expressionismo Alemão, teve importantes seguidores como Le Corbusier, Walter Gropius e Mies van der Rohe.[2]
Sepultado no Cemitério de Wilmersdorf.
- ↑ Stanford Anderson: "Peter Behrens and a New Architecture for the Twentieth Century", page 252. The MIT Press 2000.
- ↑ Biografias