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Persistência do canal arterial

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Persistência do canal arterial ou canal arterial persistente é uma doença congênita caracterizada pelo não fechamento do duto arterioso (canal arterial) após o nascimento.[1][2]

Vídeo com Legenda
Esquema representando o duto arterioso

O duto arterioso é um desvio (shunt) do tronco da artéria pulmonar para a aorta, e é importante para a circulação fetal pois o feto não usa os pulmões para oxigenar o sangue, portanto não há necessidade de que tanto sangue circule pelos alvéolos pulmonares[3][2]

Ao nascimento, a partir do momento que o recém-nascido começa a respirar, várias modificações ocorrem na circulação. O fechamento do duto arterioso ocorre de doze horas a dois dias após o nascimento.[4][2]

As consequências do não-fechamento do duto arterioso são:

E, com a evolução da doença:

A correção é, normalmente, com o uso de indometacina e cirurgia nos casos refratários.[1][2]

Referências
  1. a b c d e f Hospital Santa Lúcia (Brasília), Persistência do Canal Arterial [em linha] Arquivado em 29 de maio de 2010, no Wayback Machine.
  2. a b c d e f g h Manual Merck, Biblioteca Médica Online, Edição de Saúde para a Família, Canal arterial persistente [em linha]
  3. Laudelino Marques Lopes, Circulação fetal, site do Centro Pré-Natal de Diagnóstico e Tratamento [em linha] Arquivado em 15 de setembro de 2005, no Wayback Machine.
  4. Ecokid, O perigo dos anti-inflamatórios na gestação, 10-05-2004 [em linha]