Pacoti
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Município do Brasil | |||
Pacoti | |||
Símbolos | |||
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Hino | |||
Gentílico | pacotiense | ||
Localização | |||
Localização de Pacoti no Ceará | |||
Localização de Pacoti no Brasil | |||
Mapa de Pacoti | |||
Coordenadas | 4° 13′ 30″ S, 38° 55′ 22″ O | ||
País | Brasil | ||
Unidade federativa | Ceará | ||
Municípios limítrofes | Norte: Palmácia; Sul: Guaramiranga; Leste: Redenção; Baturité; Oeste: Caridade | ||
Distância até a capital | 90 km | ||
História | |||
Emancipação | 2 de setembro de 1890 (134 anos) | ||
Administração | |||
Prefeito(a) | Marcos Venicios Norjosa Gonzaga (PT, 2021–2024) | ||
Características geográficas | |||
Área total [1] | 112,433 km² | ||
População total (IBGE/2010[2]) | 11 186 hab. | ||
Densidade | 99,5 hab./km² | ||
Clima | Tropical subquente úmido | ||
Altitude | 736 m | ||
Fuso horário | Hora de Brasília (UTC−3) | ||
Indicadores | |||
IDH (PNUD/2000[3]) | 0,668 — médio | ||
PIB (IBGE/2014[4]) | R$ 114,458 mil | ||
PIB per capita (IBGE/2014[4]) | R$ 9,631 |
Pacoti é um município brasileiro do estado do Ceará, localizado na Serra do Maciço de Baturité.
Toponímia
[editar | editar código-fonte]Pacoti é o nome do rio que nasce ao extremo sul da Serra de Baturité e banha o município. Há divergências quanto ao significado da denominação. “Lagoa das Cotias”, “rio das Pacovas” (banana) e “rio das bananeiras”, segundo a língua dos indígenas, antigos habitantes desta terra, são alguns dos significados possíveis. Ainda existe a hipótese de se chamar “Voltado para o Mar”.
Geografia
[editar | editar código-fonte]Sua população estimada em 2022 era de 11.186 habitantes.
Está localizado no Maciço de Baturité em uma Área de Proteção Ambiental - APA de Baturité e dista aproximadamente 95 km de Fortaleza. O clima é ameno, entre 20 e 30 graus centígrados. Resquícios da Mata Atlântica caracterizam a vegetação local. O mês de julho costuma apresentar as temperaturas mais baixas, chegando a 14°C no período da noite.
Agricultura
[editar | editar código-fonte]O município é conhecido por sua significativa produção agrícola, destacando-se como grande produtor de chuchu, café, banana, milho, feijão, cana-de-açúcar, hortaliças em geral, entre outros cultivos.
Turismo
[editar | editar código-fonte]O município oferece opções de hospedagem com boa estrutura, embora não sejam considerados hotéis de luxo. Destacam-se os estabelecimentos como Estância Vale das Flores e Nosso Sítio, que proporcionam aos visitantes uma experiência de contato direto com a natureza. Além disso, oferecem atividades como passeios de caiaque, pedalinho, cavalgadas, passeios de charrete, entre outras opções. Pacoti é conhecido por valorizar a simplicidade em suas opções de hospedagem.
Principais pontos turísticos são:
- Igreja de Nossa Senhora da Conceição - Foi construída em 1885, é uma das mais antigas edificações da cidade. Conta-se que o povoado de Pendência nasceu ao redor desta matriz, que depois de muito tempo foi elevada a cidade. Teve como primeiro vigário o Padre Constantino Matos. Com características coloniais, passou por reformas durante a gestão do Padre Erfo. Nela está sepultado um dos maiores benfeitores do Município de Pacoti, o Alemão Padre Quiliano (Fridollin Mithnat), que passou quase toda sua vida aqui, trazendo recursos para ajudar as pessoas carentes. Ajudou a construir o Hospital Padre Quiliano, o Instituto Maria Imaculada, entre outras instituições. A arquitetura original possuía características coloniais, antes de ter sofrido algumas reformas, durante a gestão do Padre Erfo. Está localizada na Praça Monsenhor Tabosa. Na igreja, estão sepultados alguns dos benfeitores de Pacoti, inclusive o alemão Padre Quiliano (Fridollin Mithnat), que chegou a esta cidade como fugitivo da Primeira Guerra Mundial, onde residiu até os últimos dias de sua vida.
- Capela Nossa Senhora das Graças
- Polo de Lazer de Pacoti
- Capela São Sebastião (Comunidade de Boa Hora)
- Arco Nossa Senhora de Fátima
- Capela da Donaninha
- Sítio São Luís - Está localizado no Distrito de Santana. Seu casarão foi construído pelo Coronel da Guarda Nacional, João Pereira Castello Branco (1822-1900), entre 1870 e 1880. A construção, feita por mãos de escravos, impressiona pelo porte arrojado de suas belas colunas, totalizando 30 no total. Além disso, é admirável pela estrutura sólida de seus arcos de quinas abauladas, toda erguida em tijolo e barro, produzidos no local com argila escura e queimados em fogo artesanal. O Sítio São Luís, conforme relata o livro "Pacoti, História & Memória" de Levi Jucá, chegou a ser a maior propriedade de Pacoti, segundo o Serviço de Inspeção e Defesa Agrícolas do Brasil. Por essa razão, também era conhecido como "Fazenda São Luís", título mais comum às propriedades do sertão, devido à sua grande extensão. Até hoje, moradores de Santana, um povoado próximo, costumam se referir a ele como fazenda. Em 1911, o Sítio São Luís produziu 20 mil quilos de açúcar, duas mil arrobas de café (produzidas por 300.000 mil pés) e 3.000 quilos de borracha de maniçoba. Atualmente, a propriedade retomou a produção de café (café arábica típica) e faz parte da "Rota Verde do Café", um roteiro turístico criado em novembro de 2015 pelo Sebrae-CE.
Política
[editar | editar código-fonte]Ordem | Nome | Cargo | Período |
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1° | João Pacífico da Costa Caraca | Intendente | 1890 - 1892 |
2° | José Lobato da Silveira | Intendente | 1892 |
3° | José Coelho de Souza Catunda | Intendente | 1892 - 1893 |
4° | Manoel Veríssimo de Oliveira | Intendente | 1893 - 1896 |
5° | José Pereira Castelo Branco | Intendente | 1896 - 1899 |
6° | Francisco A. da Luz | Intendente | 1901 - 1904 |
7° | Raymundo Moreira Vianna | Intendente | 1904 - 1907 |
8° | Aderaldo Francisco Sampaio | Intendente | 1907 - 1909 |
9° | José Cícero Sampaio | Intendente | 1909 |
10° | Major Francisco Ribeiro Guimarães | Intendente | 1909 - 1911 |
11° | Luiz Gonzaga Sampaio | Intendente | 1911 - 1912 |
12° | Capitão José Gomes Pimenta | Intendente | 1912 - 1914 |
13° | Cel.José Francisco Sampaio | Intendente | 1914 |
14° | Luiz Gonzaga Sampaio | Intendente | 1914 - 1917 |
15° | José Cícero Sampaio | Intendente | 1917 - 1922 |
16° | Antonio Duarte de Holanda | Intendente | 1922 - 1923 |
17° | Dr.Luiz Cícero Sampaio | Intendente | 1923 - 1930 |
18° | Aristides Braga | Interventor Municipal | 1930 - 1931 |
19° | Júlio Ramos de Medeiros | Prefeito | 1934 |
20° | Josias Nepomuceno | Prefeito | 1934 - 1935 |
21° | Alarico Ribeiro Guimarães | Prefeito | 1935 - 1945 |
22° | João A. Lopes | Prefeito | 1945 - 1946 |
23° | Claudemiro Lopes Bezerra | Prefeito | 1946 - 1947 |
24° | Lauro A. Caracas | Prefeito | 1947 |
25° | João Farias Filho e Aberto Belo da Mota | Prefeito | 1947 - 1948 |
26° | Dr.Luiz Cícero Sampaio | Prefeito | 1948 - 1951 |
27° | Mozart Pinheiro Lucena | Prefeito | 1951 - 1954 |
28° | José Joacy Pereira | Prefeito | 1955 - 1959 |
29° | José A. de Sousa | Prefeito | 1959 - 1963 |
30° | Aloísio Menezes Jucá | Prefeito | 1963 - 1967 |
31° | José A. de Sousa | Prefeito | 1967 - 1971 |
32° | Fernando Moreira Sales | Prefeito | 1971 - 1973 |
33° | José Mota Pontes | Prefeito | 1973 - 1977 |
34° | Valdeci Nunes Gomes | Prefeito | 1977 - 1982 |
35° | José Mota Pontes | Prefeito | 1983 - 1988 |
36° | Francisco Rômulo da Cruz Gomes | Prefeito | 1989 - 1992 |
37° | Pedro A. Brito Filho | Prefeito | 1993 - 1996 |
38° | Edson Leite Araújo | Prefeito | 1997 - 2004 |
39° | Francisco Rômulo da Cruz Gomes | Prefeito | 2005 - 2012 |
40° | Valmir Saraiva Maciel | Prefeito | 2013 |
41° | Maria Orquídea Jacaúna Lima | Prefeita | 2013 |
42° | Valmir Saraiva Maciel | Prefeito | 2013 |
43° | Antônio Jorge de Oliveira | Prefeito | 2014 |
44° | José Leandro Sousa de Oliveira | Prefeito | 2015 |
45° | Edson Leite A. | Prefeito | 2016 |
46° | Paulo Sérgio Maia Sousa | Prefeito | 2016 |
47° | Francisco José Sampaio Leite | Prefeito | 2017 - 2020 |
48° | Marcos Venicios Norjosa Gonzaga | Prefeito | 2021 - 2024 |
Última alteração em 4 de agosto de 2021
- ↑ IBGE (10 de outubro de 2002). «Área territorial oficial». Resolução da Presidência do IBGE de n° 5 (R.PR-5/02). Consultado em 5 de dezembro de 2010
- ↑ «Cidades e estados». Cidades e estados. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Consultado em 4 de agosto de 2023
- ↑ «Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil». Atlas do Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). 2000. Consultado em 11 de outubro de 2008
- ↑ a b «Produto Interno Bruto dos Municípios 2010-2014». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 23 de dezembro de 2016
Ligações externas
[editar | editar código-fonte]Bibliografia
[editar | editar código-fonte]- JUCÁ, Levi. Pacoti: História & Memória. Fortaleza: Premius, 2014.