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Otto Lara Resende

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Otto Lara Resende
Otto Lara Resende
Em 1964.
Nome completo Otto de Oliveira Lara Resende
Nascimento 1 de maio de 1922
São João del-Rei, MG
Morte 28 de dezembro de 1992 (70 anos)
Rio de Janeiro, RJ
Nacionalidade brasileiro
Progenitores Mãe: Maria Julieta de Oliveira
Pai: Antônio de Lara Resende
Alma mater Universidade Federal de Minas Gerais
Ocupação jornalista e escritor
Prémios Prémio Jabuti 1994
Magnum opus O retrato na gaveta

Otto de Oliveira Lara Resende (São João del-Rei, 1 de maio de 1922Rio de Janeiro, 28 de dezembro de 1992) foi um jornalista e escritor brasileiro. Otto é pai do economista André Lara Resende. Seu pai, Antônio de Lara Resende, era professor, gramático e memorialista, e foi casado com Maria Julieta de Oliveira, com quem teve vinte filhos, dos quais Otto era o quarto.

Otto começou a lecionar francês aos quatorze anos e, aos dezoito, começou a trabalhar como jornalista no periódico O Diário, de Belo Horizonte. Daí por diante nunca mais deixou de ser jornalista, tendo chegado a editar o suplemento literário do Diário de Minas. No Rio de Janeiro, trabalhou no Diário de Notícias, em O Globo, Diário Carioca, Correio da Manhã, Última Hora, revista Manchete, Jornal do Brasil e TV Globo.

Formou-se em Direito pela Universidade Federal de Minas Gerais.[1]

Estabeleceu um grupo de intelectuais com os amigos Fernando Sabino, Paulo Mendes Campos e Hélio Pellegrino, que Otto batizou de "os quatro mineiros de um íntimo apocalipse".

Em 1957 a Editora José Olympio publicou seu segundo livro de contos, Boca do Inferno.

Fundou com Rubem Braga e Fernando Sabino, entre outros amigos, a Editora do Autor. Lá, publicou O retrato na gaveta (1962) e O braço direito (1963). Em 1964, escreveu A cilada, um conto sobre a avareza, no livro Os sete pecados capitais, publicado pela Editora Civilização Brasileira, e do qual participaram também Guimarães Rosa, Mário Donato e Carlos Heitor Cony, entre outros.

Em 3 de julho de 1979 foi eleito membro da Academia Brasileira de Letras, na cadeira 39, vaga com a morte de Elmano Cardim.

  • O lado humano (contos, 1952)
  • Boca do inferno (contos, 1957 e 1998)
  • O retrato na gaveta (contos, 1962)
  • O braço direito (romance, 1964)
  • A cilada (conto, 1965, publicado em "Os sete pecados capitais)
  • As pompas do mundo (contos, 1975)
  • O elo partido e outras histórias (contos, 1991)
  • Bom dia para nascer (Crônicas na Folha de S. Paulo, 1993)
  • O príncipe e o sabiá e outros perfis (História, 1994)
  • A testemunha silenciosa (novelas, 1995).
Referências

Ligações externas

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Precedido por
Elmano Cardim
ABL - sexto acadêmico da cadeira 39
1979 — 1992
Sucedido por
Roberto Marinho