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Monte Olimpo (Marte)

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
 Nota: Para outros significados de Monte Olimpo, veja Monte Olimpo (desambiguação).
Monte Olimpo.

O Monte Olimpo, também conhecido por seu nome em latim, Olympus Mons, é um vulcão extinto [carece de fontes?] do planeta Marte, localizado em sua região equatorial, mais especificamente no planalto de Tharsis. Ele é o mais alto vulcão do Sistema Solar, onde cálculos estimam que ele erga-se a 25 km acima do nível médio da superfície marciana,[1] sendo quase três vezes mais alto que o Monte Everest, a segunda mais alta montanha do Sistema Solar, atrás apenas da cratera Rheasilvia no Asteróide 4 Vesta, que estima-se possuir 22 km de altura a partir de sua base,[2][3] e o segundo maior vulcão em extensão do Sistema Solar (sua base estende-se 625 km de diâmetro, e perde apenas para o Tamu Massif, que está escondido nas águas ao noroeste do oceano Pacífico, próximo ao Japão, e que tem 650 km de diâmetro).[4]

Sua caldeira tem dimensões de 85 km por 60 km, é possível observar nela a formações de vários círculos menores, evidências de antigas atividades vulcânicas.[5]

O Monte Olimpo foi descoberto pela sonda espacial Mariner 9 da NASA em 1971, embora já fosse do conhecimento de astrônomos desde o século XIX. Tem um declive suave, o que faz sua base ser vinte vezes maior que a altura.

Não se sabe ao certo a origem desse vulcão. Uma das explicações aceitas é que ele foi formado ainda no início da formação do planeta, quando as atividades tectônicas eram mais intensas. Mas alguns astrônomos acreditam que a sua formação está relacionada à Bacia de Hellas, que acabara causando a fusão de rochas, dando origem não só ao monte Olimpo, como também aos Tharsis Montes e aos Valles Marineris.

Segundo uma pesquisa, publicada em 2017 no periódico Science Advances, que fez uma análise de um meteorito de 2,4 bilhões de anos de idade que caiu na Argélia em 2012, e que foi nomeado de Northwest Africa (NWA) 7635, este vulcão permaneceu dois bilhões de anos em erupção ininterrupta.[6]

Referências
  1. Plescia, J. B. (2004). «Morphometric properties of Martian volcanoes». Journal of Geophysical Research. 109 (E3). Bibcode:2004JGRE..109.3003P. ISSN 0148-0227. doi:10.1029/2002JE002031 
  2. Vega, P. (11 de outubro de 2011). «New View of Vesta Mountain From NASA's Dawn Mission». Jet Propulsion Lab's Dawn mission web site. NASA. Consultado em 29 de março de 2012. Arquivado do original em 22 de outubro de 2011 
  3. Schenk, P.; Marchi, S.; O'Brien, D. P.; Buczkowski, D.; Jaumann, R.; Yingst, A.; McCord, T.; Gaskell, R.; Roatsch, T.; Keller, H. E.; Raymond, C.A.; Russell, C. T. (1 de março de 2012), Mega-Impacts into Planetary Bodies: Global Effects of the Giant Rheasilvia Impact Basin on Vesta, The Woodlands, Texas: LPI, contribution 1659, id.2757, consultado em 6 de setembro de 2012 
  4. noticias.uol.com.br/ Maior vulcão do Sistema Solar é descoberto submerso no Pacífico
  5. Felipe Araújo (2006–2014). «Monte Olimpo (Marte)». Infoescola®. Consultado em 20 de julho de 2014 
  6. revistagalileu.globo.com/ Vulcão em Marte permaneceu em erupção por 2 bilhões de anos.

Ligações externas

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