Marcelo Castro
Marcelo Castro | |
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Marcelo Castro | |
Senador pelo Piauí | |
No cargo | |
Período | 1º de fevereiro de 2019 até atualidade |
Ministro da Saúde do Brasil | |
Período | 18 de fevereiro de 2016 até 27 de abril de 2016 |
Presidente | Dilma Rousseff |
Antecessor(a) | Agenor Álvares |
Sucessor(a) | Agenor Álvares |
Ministro da Saúde do Brasil | |
Período | 1º de outubro de 2015 até 17 de fevereiro de 2016 |
Presidente | Dilma Rousseff |
Antecessor(a) | Arthur Chioro |
Sucessor(a) | Agenor Álvares |
Deputado Federal pelo Piauí | |
Período | 1.º de fevereiro de 1999 até 31 de janeiro de 2019 [a] |
Deputado Estadual pelo Piauí | |
Período | 1983-1995 |
Dados pessoais | |
Nascimento | 9 de junho de 1950 (74 anos) São Raimundo Nonato, Piauí |
Nacionalidade | brasileiro |
Alma mater | Universidade Federal do Piauí |
Prêmio(s) |
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Cônjuge | Savina Castro |
Partido | ARENA (1978-1979) MDB (1980-presente) |
Profissão | Médico |
Marcelo Costa e Castro (São Raimundo Nonato, 9 de junho de 1950) é um médico e político brasileiro filiado ao MDB, com atuação política no Piauí desde o final da década de 1970. Foi ministro da Saúde no governo Dilma Rousseff.[2] Em 17 de fevereiro de 2016 Castro pediu saída temporária do Ministério, no qual foi atendido prontamente,[3] entretanto retornou ao cargo no dia seguinte.[4] Em 17 de abril de 2016, Marcelo Castro votou contra a abertura do processo de impeachment de Dilma Rousseff.[5] Entregou sua carta de demissão definitiva em 27 de abril de 2016.[6]
Em 2016, com o apoio de boa parte do PT, PCdoB, PDT e PSB, se candidatou a presidente da Câmara dos Deputados, contudo, após fracassar no pleito passou a tomar decisões alinhado com o Governo Temer, votando a favor da reforma trabalhista.[7][8][9]
Trajetória política
[editar | editar código-fonte]Filho de José Dias de Castro e Clotildes Costa e Castro, é formado em Medicina pela Universidade Federal do Piauí (UFPI) e Doutor em Psiquiatria pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).[10] Sua estreia política ocorreu pela ARENA como candidato a uma vaga na Assembleia Legislativa do Piauí em 1978 figurando em penúltimo lugar naquele pleito com 129 votos. Extinto o bipartidarismo ingressou no PMDB e foi eleito deputado estadual em 1982, 1986 e 1990, abstendo-se de disputar mais um mandato na eleição seguinte quando já estava filiado ao PPR após uma passagem pelo PSDB.[11][nota 1]
No primeiro governo Mão Santa presidiu o Instituto de Assistência e Previdência do Estado do Piauí (IAPEP) voltando ao PMDB e sendo eleito deputado federal em 1998, sendo o primeiro piauiense a romper a marca dos cem mil votos numa eleição para a Câmara dos Deputados. No segundo governo Mão Santa foi secretário de Agricultura[nota 2] reelegendo-se deputado federal em 2002, 2006, 2010 e 2014.[12] É o presidente da executiva estadual do MDB.[nota 1]
Entre maio e outubro de 2007 foi titular da comissão parlamentar de inquérito do Sistema de Tráfego Aéreo.[13]
Votou contra do Processo de impeachment de Dilma Rousseff.[14] Já durante o Governo Michel Temer, votou a favor da PEC do Teto dos Gastos Públicos.[14] Em abril de 2017 foi favorável à Reforma Trabalhista.[14][15] Em agosto de 2017 se ausentou da votação do processo em que se pedia abertura de investigação do presidente Michel Temer, ajudando a arquivar a denúncia do Ministério Público Federal.[14][16]
Seu pai foi eleito deputado estadual pela ARENA em 1970 e 1974. Primo de João Batista de Castro Dias, sobrinho de Manoel da Silva Dias e neto de José Dias de Souza, membros de uma família influente na política do estado que tem origem no município de São Raimundo Nonato.
Eleição ao senado
[editar | editar código-fonte]Em 2018 foi eleito senador pelo Piauí com mais de 800 mil votos.[17]
Em junho de 2019, votou contra o Decreto das Armas do governo, que flexibilizava porte e posse para o cidadão.[18]
- ↑ a b Foi o deputado estadual mais votado do Piauí em 1986 (com 26.708 votos) e 1990 (com 21.567 votos) e o deputado federal mais votado em 1998 (116.262 votos), 2006 (160.310 votos) e 2010 (171.697 votos), sendo que a marca de 2010 é um recorde ainda vigente no estado.
- ↑ Segundo o banco de dados da Câmara dos Deputados ocupou o cargo entre 18 de agosto de 1999 e 15 de janeiro de 2000.
- ↑ Licenciado entre 1º de outubro de 2015 e 17 de fevereiro de 2016 para assumir o Ministério da Saúde.
- ↑ «DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO - Seção 1 | Edição extra | Nº 225-A , quinta-feira, 1 de dezembro de 2022». Imprensa Nacional. 1 de dezembro de 2022. p. 1. Consultado em 4 de fevereiro de 2024
- ↑ «Deputado Marcelo Castro, do PMDB, será o novo ministro da Saúde». Folha de S.Paulo. 1 Outubro de 2015. Consultado em 2 de Outubro de 2015
- ↑ Carolina Oms (17 de fevereiro de 2016). «Diário Oficial informa saída temporária de Marcelo Castro da Saúde». Valor. Consultado em 17 de fevereiro de 2016
- ↑ «Dilma renomeia Marcelo Castro para o cargo de ministro da Saúde». G1. 18 de Fevereiro de 2016. Consultado em 18 de fevereiro de 2016
- ↑ «Deputados autorizam impeachment de Dilma, saiba quem votou a favor e contra». EBC. 17 de abril de 2016. Consultado em 5 de maio de 2016
- ↑ "Entrego hoje minha carta de demissão", confirma ministro da Saúde
- ↑ http://ultimosegundo.ig.com.br/politica/2016-07-12/marcelo-castro-e-escolhido-candidato-unico-do-pmdb-para-presidencia-da-camara.html
- ↑ http://congressoemfoco.uol.com.br/noticias/sucessao-na-camara-pt-pdt-e-pcdob-preparam-apoio-a-marcelo-castro-ex-ministro-de-dilma/
- ↑ http://g1.globo.com/politica/noticia/saiba-como-votou-cada-deputado-no-texto-base-da-reforma-trabalhista.ghtml
- ↑ BRASIL. Câmara dos Deputados. «Biografia do deputado Marcelo Castro». Consultado em 27 de junho de 2019
- ↑ BRASIL. Tribunal Regional Eleitoral do Piauí. «Eleições 1945 a 1992». Consultado em 25 de janeiro de 2024
- ↑ «Banco de dados do Tribunal Superior Eleitoral». Consultado em 27 de junho de 2019
- ↑ «Membros da Comissão — Portal da Câmara dos Deputados». camara.gov.br. Consultado em 30 de junho de 2009
- ↑ a b c d G1 (2 de agosto de 2017). «Veja como deputados votaram no impeachment de Dilma, na PEC 241, na reforma trabalhista e na denúncia contra Temer». Consultado em 11 de outubro de 2017
- ↑ Redação (27 de abril de 2017). «Reforma trabalhista: como votaram os deputados». Consultado em 18 de setembro de 2017
- ↑ Carta Capital (3 de agosto de 2017). «Como votou cada deputado sobre a denúncia contra Temer». Consultado em 18 de setembro de 2017
- ↑ «Senado Federal do Brasil: senador Marcelo Castro». Consultado em 27 de junho de 2019
- ↑ TEMPO, O. (18 de junho de 2019). «Veja como votou cada senador sobre decretos de porte e posse de armas». Politica. Consultado em 6 de janeiro de 2021
Ligações externas
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Precedido por Arthur Chioro |
Ministro da Saúde do Brasil 2015 - 2016 |
Sucedido por Agenor Álvares |
Precedido por Agenor Álvares |
Ministro da Saúde do Brasil 2016 - |
Sucedido por - |
- Nascidos em 1950
- Homens
- Naturais de São Raimundo Nonato
- Alunos da Universidade Federal do Piauí
- Alunos da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio de Janeiro
- Médicos do Piauí
- Psiquiatras do Brasil
- Ministros da Saúde do Brasil
- Deputados federais do Brasil pelo Piauí
- Deputados estaduais do Piauí
- Senadores do Brasil pelo Piauí
- Membros do Movimento Democrático Brasileiro (1980)
- Parlamentares do Mercosul pelo Brasil
- Secretários estaduais do Piauí
- Grandes-Oficiais da Ordem de Rio Branco