Marcel van Hattem
Marcel van Hattem | |
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Deputado Federal pelo Rio Grande do Sul | |
No cargo | |
Período | 1º de fevereiro de 2019 até a atualidade |
Legislatura | 56ª (2019 - 2023) 57ª (2023 - 2027) |
Deputado Estadual do Rio Grande do Sul | |
Período | 10 de fevereiro de 2015 até 27 de fevereiro de 2018 |
Legislatura | 54ª (2015 - 2019) |
Vereador de Dois Irmãos | |
Período | 1º de janeiro de 2005 até 1º de janeiro de 2009 |
Legislatura | 11ª (2005 - 2009) |
Dados pessoais | |
Nascimento | 8 de novembro de 1985 (39 anos) Dois Irmãos, RS |
Nacionalidade | Brasileira |
Alma mater | Universidade Federal do Rio Grande do Sul Universidade de Leiden Universidade de Aarhus |
Partido | PP (2003-2018) NOVO (2018-presente) |
Religião | Igreja Luterana |
Profissão | Jornalista, jornaleiro, cientista político, desenhista, tradutor e escritor |
Website | marcelvanhattem |
Marcel van Hattem OOMM[1][2] • GORB[3] (Dois Irmãos, 8 de novembro de 1985) é um jornalista e político brasileiro filiado ao Partido Novo (NOVO). Atualmente exerce seu segundo mandato de deputado federal pelo Rio Grande do Sul.[4] Até junho de 2021, Marcel apresentou alinhamento de 86% com o governo Bolsonaro nas votações da câmara.[5]
Biografia
[editar | editar código-fonte]Marcel Van Hattem tem ascendência alemã e holandesa.[6] É graduado[7] em relações internacionais pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS),[8] mestre em ciência política pela Universidade de Leiden (Países Baixos) e também mestre em jornalismo, mídia e globalização, com especialização em mídia e política pela Universidade de Aarhus e pela Universidade de Amsterdã.[9] Tem também especialização (lato sensu) em direito, economia e democracia constitucional pela UFRGS. Como jornalista, iniciou sua carreira profissional como entregador de jornal e repórter no Jornal Dois Irmãos de 2003 a 2004. Também é colaborador convidado da Revista Voto.[10] Uma das reportagens realizadas pelo jornalista à mídia brasileira foi na entrega do Prêmio Nobel da Paz. Esteve como correspondente internacional dos jornais Zero Hora[11] e O Estado de S. Paulo, em Oslo, Noruega.[12]
Atualmente é filiado ao Partido Novo (Novo). Foi vereador do município de Dois Irmãos aos 18 anos, eleito com 697[13] votos, em 2004;[14] candidato a deputado estadual por três vezes (2006, 11 656[15] votos; 2010, 14 068 votos; 2014, 35 345[16] votos); presidente da Juventude Progressista Gaúcha (2007-2009); e Diretor Acadêmico da Fundação Tarso Dutra de Estudos Políticos e Administração Pública.[17]
É co-fundador e consultor da Argumento Consultoria para Líderes de Expressão,[18] no Brasil; e diretor de sua divisão internacional, Argumento – Leadership Expression Consultants for International Relations, com sede em Utrecht, Holanda.[17]
Trabalhou na Câmara dos Deputados, como assessor especial para relações internacionais, e economia, e em Haia, Holanda, na Diretoria de Empreendimentos Internacionais do Ministério dos Assuntos Econômicos, Agricultura e Inovação do governo holandês.[19]
Egresso do Programa de Liderança Política, Social e Empresarial da Georgetown University (Washington, D.C., Estados Unidos) e do Seminário Internacional de Administração e Prevenção de Conflitos Internacionais da Internationale Akademie für Führungskräfte Theodor-Heuss, vinculada ao Instituto Friedrich Naumann para a Liberdade (Gummersbach e Hamburgo, Alemanha).[19]
Deputado estadual
[editar | editar código-fonte]Marcel Van Hattem foi o parlamentar mais jovem[7] da Assembleia Legislativa, durante 54ª legislatura (2015–2018). Nas eleições de 2014, em 5 de outubro, recebeu 35 345[16] votos para deputado estadual, ficando como suplente. Assumiu o cargo em 10 de fevereiro de 2015 como substituto do secretário estadual de Transportes e Mobilidade, Pedro Westphalen e deixou o cargo em 20 de março de 2018. Já como deputado, atuou em favor das obras de melhoria no semáforo da Roselândia,[20] na BR-116, em Novo Hamburgo. Após diversas reuniões e uma audiência pública com lideranças e comunidade, as melhorias foram enfim realizadas.[21]
Marcel participou ativamente das manifestações pró impeachment da então presidente Dilma Rousseff.[22][23] Acompanhou de perto as votações na Câmara dos Deputados e no Senado Federal. O deputado fez ferrenha campanha pelo desembarque do seu partido da base de apoio do governo Dilma, e para que os deputados e senadores do PP votassem a favor do impeachment.[24][25] Também acompanhou de perto a posse do presidente interino Michel Temer.[26] Em entrevista à Rádio Gaúcha, o parlamentar discorreu sobre o acontecimento ressaltando que sua participação foi como deputado estadual, representando seus eleitores, acompanhando e fiscalizando o novo governo desde o primeiro dia.[27]
Na Assembleia, o deputado Marcel renunciou ao aumento salarial, aprovado em 2014. Durante seu mandato, o parlamentar devolveu mensalmente 3 827,93 reais[28][29] aos cofres públicos,[30][31] sendo o valor descontado automaticamente no contracheque e redirecionado diretamente ao Fundo de Reaparelhamento da Assembleia, usado para a manutenção das instalações.
Projeto Presos Pagam a Conta (PL 61/2016)
[editar | editar código-fonte]O projeto[32] dispõe sobre o custeio da estrutura carcerária pelos condenados reclusos em regime fechado e semiaberto. Segundo o Projeto de lei,[33] todo condenado deverá indenizar ao Rio Grande do Sul os valores correspondentes aos custos de sua estadia no sistema prisional. Segundo dados oficiais, no Estado, cada preso custa entre 1,6 e 2 mil reais por mês. No Brasil, o gasto com presos é ainda maior, em torno de 3,4 mil reais – é o dobro do que se gasta com cada aluno do ensino superior, segundo o MEC. A proposta[33] é de que o valor arrecadado seja destinado ao Fundo Penitenciário do Estado. Caso o recluso não tenha condições financeiras para arcar com os gastos, deverá trabalhar para cobrir seus custos.[34]
Projeto Transparência nos Anúncios Públicos (PL 335/2015)
[editar | editar código-fonte]A iniciativa[35][36] do parlamentar determina que a Administração direta, empresas públicas, estatais, autarquias, fundações, assembleias legislativas, Poder Judiciário, Ministério Público, Defensoria Pública e Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Sul, sempre que publicarem anúncios, informem o valor pago pela inserção. Ainda, propõe[36] que, sempre que destinados valores destes órgãos ao patrocínio de eventos, os anúncios do evento devem informar qual o valor destinado pelo órgão a título de patrocínio.
Projeto Escola sem Partido (PL 190/2015)
[editar | editar código-fonte]O Projeto de Lei Escola sem Partido foi protocolado em 2015 pelo deputado Marcel van Hattem na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul.[37] Institui, no âmbito do sistema estadual de ensino, o Programa Escola sem Partido federal, inspirado na ONG[38] de mesmo nome. O objetivo do PL 190/2015[39] é resguardar ao professor o direito essencial de ensinar todos os conteúdos inerentes à sua disciplina, oferecendo aos alunos todas as versões sobre os fatos que aborda em aula. O projeto[37] defende também o respeito ao direito dos pais de dar aos seus filhos a educação moral que esteja de acordo com suas próprias convicções – direito este expressamente previsto na Convenção Americana sobre Direitos Humanos.
Entretanto, não há um consenso no meio dos profissionais de educação a respeito da proposta. O Conselho Estadual de Educação do Rio Grande do Sul declarou uma nota em meados de 2016, na qual se posiciona contrário ao PL 190/2015 por considerar que as atuais legislações já garantem a liberdade de expressão e o pluralismo de idéias e concepções pedagógicas, sendo que o PL pode apresentar um risco de cerceamento à atividade docente.[39][37][40][41]
Proposta Menos Estatais (PEC 240/2015)
[editar | editar código-fonte]De acordo com o projeto,[42] a criação de qualquer empresa estatal, seja empresa pública ou sociedade de economia mista, dependerá de manifestação favorável da população, sob forma de plebiscito. O Projeto de lei[43][43] que propuser a criação de empresa estatal deverá vir acompanhado de estudo do impacto orçamentário-financeiro da criação da mesma, indicando o investimento do Estado e a origem do recurso a ser investido.
Deputado federal
[editar | editar código-fonte]Deixou o PP no início de 2018 para concorrer à Câmara dos Deputados pelo Partido Novo.[44] Nas eleições gerais de outubro de 2018 elegeu-se deputado federal pelo Rio Grande do Sul com o maior número de votos no estado (349.855 votos).[45][46]
Em 2019, foi escolhido líder da bancada do seu partido na Câmara.[47] Em 2021, era vice-líder do partido na casa legislativa.[48] Desde 2019, Marcel van Hattem é vice-presidente da Frente Parlamentar em Defesa da Prisão após Condenação em Segunda Instância.[49]
Em 2019, junto com o PSL, o Partido Novo era o que mais votava de acordo com as orientação do Governo Federal.[47] Marcel Van Hattem, à época, havia se aproximado da base do governo através de Eduardo Bolsonaro, filho do presidente e também deputado federal.[47] Depois de um churrasco com o colega, Van Hattem declarou ter "muito em comum" com Eduardo Bolsonaro e era encarado com um "líder informal" do governo.[50]
Em seu mandato na câmara, Marcel cronologicamente votou a favor da MP 867 (que segundo ambientalistas alteraria o Código Florestal anistiando desmatadores);[51] contra criminalizar responsáveis por rompimento de barragens;[52] a favor da PEC da Reforma da Previdência e contra excluir os professores nas regras da mesma;[52] a favor da MP da Liberdade Econômica;[52] contra Alteração no Fundo Eleitoral;[52] contra aumento do Fundo Partidário;[53] a favor de cobrança de bagagem por companhias aéreas;[52] a favor do PL 3723 que regulamenta a prática de atiradores e caçadores;[52] a favor do "Pacote Anti-crime" de Sergio Moro;[52] a favor do Novo Marco Legal do Saneamento;[52] contra redução do Fundo Eleitoral;[52] contra a ajuda financeira aos estados durante a pandemia de COVID-19 (primeiro texto);[52] contra o Contrato Verde e Amarelo;[52] a favor da MP 910 (conhecida como MP da Grilagem);[54] a favor da flexibilização de regras trabalhistas durante a pandemia;[52] a favor do congelamento do salário dos servidores;[52] contra a anistia da dívida das igrejas;[55] contra a convocação de uma Convenção Interamericana contra o Racismo;[52] duas vezes a favor de destinar verbas do novo Fundeb para escolas ligadas às igrejas;[56][57] a favor da autonomia do Banco Central;[52] contra a manutenção da prisão do deputado bolsonarista Daniel Silveira (PSL/RJ);[52] contra a validação da PEC da Imunidade Parlamentar;[58] a favor da PEC Emergencial (que trata do retorno do auxílio emergencial por mais três meses e com valor mais baixo);[52] a favor que empresas possam comprar vacinas da COVID-19 sem doar ao SUS;[52] a favor de classificar a educação como "serviço essencial" (possibilitando o retorno das aulas presenciais durante a pandemia);[59] a favor de acabar com o Licenciamento Ambiental para diversas atividades;[52] contra a suspensão de despejos durante a pandemia[52] e contra a privatização da Eletrobras (por divergir especificamente do texto).[52] Marcel esteve ausente na votação sobre suspensão do mandato do deputado Wilson Santiago (PTB/PB), acusado de corrupção.[52]
Controvérsias
[editar | editar código-fonte]Agressão verbal a Maria do Rosário
[editar | editar código-fonte]Em setembro de 2014, Van Hattem fazia campanha para deputado estadual no Parque da Redenção, em Porto Alegre, quando viu a candidata a deputada federal Maria do Rosário, também em campanha e, com um megafone, passou a atacá-la, aos gritos, acusando-a de "defender bandidos".[60] Maria se afastou, enquanto alguns apoiadores seus discutiram com Marcel, que depois registrou um boletim de ocorrência na Polícia Civil alegando ter sido chamado de "gurizote mimado", "fascista" e "filhote da ditadura".[61] O vídeo do incidente foi gravado por um assessor do candidato e depois compartilhado em redes sociais.[60]
O presidente do PP gaúcho, Celso Bernardi, telefonou para Van Hattem e classificou a provocação como "irresponsável, um incentivo ao tumulto".[60] A atitude do candidato também foi repudiada pela campanha de Maria do Rosário.[61] O episódio, no entanto, foi encarado dentro do PP como relevante para a votação de Van Hattem e a sua eleição naquele ano.[60]
Acidente de trânsito
[editar | editar código-fonte]Marcel van Hattem responde processo em virtude de ter sido autor de um atropelamento ocorrido em 9 de outubro de 2006, que resultou na morte do chapeador Adair Wiest sobre a BR 116, no município de Ivoti. A vítima não morreu no local, porém faleceu após sete meses em estado de coma no hospital em virtude do atropelamento. A ação em questão visa o recebimento de uma indenização por parte da família do falecido, e tramita sob o número 0023131-54.2008.8.21.0166 no site do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul. De acordo com o advogado da família, caso o processo seja julgado procedente o montante indenizatório poderia ser milionário.[62] Na ocasião do atropelamento, como não houve óbito imediato, o inquérito policial enquadrou o motorista por lesões corporais leves.[63] Antes da morte de Adair, o Ministério Público chegou a ingressar com uma ação criminal contra Van Hattem no Juizado Especial Criminal, entretanto a ação acabou prescrevendo após um prazo de 5 anos sem que houvesse julgamento de mérito e o caso foi arquivado.[62]
O tema voltou a público no ano de 2015, quando o deputado Marcel passou a integrar a Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul. Naquela oportunidade a família da vítima procurou aquela comissão para queixar-se de um suposto descaso policial que teria levado à prescrição do processo criminal. O advogado da família afirma que, diante do fato de Adair Wiest ter passado sete meses em coma antes do óbito, o inquérito enquadrou o motorista apenas por lesão corporal resultando em um prazo prescricional bastante reduzido, ao passo que se o enquadramento fosse por homicídio, a prescrição ocorreria somente após 20 anos.[63] Naquele mesmo ano, o apresentador Alexandre Mota, que apresentava a versão local do Balanço Geral chegou a acusar o deputado Van Hattem de assassinato, porém se retratou por suas declarações cerca de um ano depois, afirmando que teria sido levado a interpretar erroneamente os fatos, inclusive pedindo perdão ao parlamentar após sua equipe ter averiguado o caso. Mota também afirmou que além do chapeador que veio a óbito em virtude do atropelamento, o deputado Marcel e o próprio apresentador teriam sido vítimas, pois em sua avaliação os adversários do deputado teriam feito uso político da situação.[64]
Ainda em 2015, a 14 de abril, a Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul realizou uma sessão sobre o episódio a fim de apurar eventuais falhas na investigação do caso. A procuradoria da Assembleia entendeu que a ação cível aguarda decisão para encaminhar a ação criminal por homicídio culposo, e portanto sugeriu o arquivamento do caso por parte da comissão, argumentando que o caso deveria ser apurado pelo Poder Judiciário.[65][63] O deputado Marcel não compareceu à sessão, porém pronunciou-se sobre o episódio por meio de nota, acusando seus adversários de fazer uso político do acidente de trânsito para atacá-lo. Os parlamentares oposicionistas, por sua vez, afirmaram que o caso do óbito de Adair Wiest era semelhante àquele do menino Eduardo Fösch, que também fora apreciado pela Assembléia Lesgislativa em ocasião anterior.[65]
Desempenho eleitoral
[editar | editar código-fonte]Ano | Eleição | Cargo | Partido | Coligação | Suplentes/Vice | Votos | Resultado[66] |
---|---|---|---|---|---|---|---|
2004 | Municipal de Dois Irmãos | Vereador | PP | PP / PTB / PMDB | — | 697 (4,62%) |
Eleito (6ª pessoa mais votada, 4ª na coligação) |
2006 | Estadual do Rio Grande do Sul | Deputado Estadual | sem coligação proporcional | — | 11.656 (0,22%) |
Suplente (147ª pessoa mais votada, 21ª no partido) | |
2010 | Estadual do Rio Grande do Sul | sem coligação proporcional | — | 14.068 (0,25%) |
Suplente (127ª pessoa mais votada, 17ª no partido) | ||
2014 | Estadual do Rio Grande do Sul | sem coligação proporcional | — | 35.345 (0,63%) |
Suplente (45ª pessoa mais votada, 8ª no partido) | ||
2018 | Estadual do Rio Grande do Sul | Deputado Federal | NOVO | sem coligação proporcional | — | 349.855 (6,37%) |
Eleito (a pessoa mais votada) |
2022 | Estadual do Rio Grande do Sul | sem coligação proporcional | — | 256.913 (4,17%) |
Eleito (segunda pessoa mais votada) |
- ↑ Recebe as mais elevadas distinções do exército brasileiro, Marcel van Hatten[ligação inativa].
- ↑ Boletim (PDF) (13), Exército brasileiro, 29 de março de 2018.
- ↑ https://www.in.gov.br/web/dou/-/decretos-de-30-de-abril-de-2019-86041646
- ↑ Erro de citação: Etiqueta
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- ↑ «Radar do Congresso: perfil do deputado federal Marcel Van Hattem». Congresso em Foco. 4 de junho de 2021. Consultado em 20 de maio de 2021
- ↑ Marcel Van Hattem (21 de julho de 2015). «Marcel van Hattem recebe embaixador da Alemanha». Consultado em 25 de janeiro de 2018[ligação inativa]
- ↑ a b «Corte de gastos deve ser reavaliado, afirma Van Hattem». Consultado em 1 de julho de 2016
- ↑ «Hoje van Hattem assume a cadeira na Assembléia». O diário[ligação inativa]
- ↑ https://www.camara.leg.br/deputados/156190/biografia
- ↑ «110». Voto digital. Consultado em 4 de julho de 2016. Arquivado do original em 16 de agosto de 2016
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- ↑ «'Precisamos continuar sonhando', diz Jagland sobre União Europeia - Internacional». Estadão. Consultado em 4 de julho de 2016
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- ↑ «Candidaturas de Marcel van Hattem». Poder360. Consultado em 20 de maio de 2021
Ligações externas
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