Littoraria flava
Littoraria flava | |||||||||||||||||||
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
Classificação científica | |||||||||||||||||||
| |||||||||||||||||||
Nome binomial | |||||||||||||||||||
Littoraria flava (P. P. King, 1832)[1] | |||||||||||||||||||
Sinónimos | |||||||||||||||||||
Littorina flava P. P. King, 1832 Melaraphe flava (P. P. King, 1832) Littorina columellaris d'Orbigny, 1840 Melaraphe columellaris (d'Orbigny, 1840) Littorina fusciventris Boettger, 1891 (WoRMS)[1] |
Littoraria flava é uma espécie de molusco gastrópode marinho litorâneo do oeste do oceano Atlântico, pertencente à família Littorinidae, no passado nomeada no gênero Littorina. Foi classificada por P. P. King, em 1832, no texto "Description of the Cirrhipeda, Conchifera and Mollusca, in a collection formed by the officers of H.M.S. Adventure and Beagle employed between the years 1826 and 1830 in surveying the southern coasts of South America, including the Straits of Magalhaens and the coast of Tierra del Fuego"; publicado no Zoological Journal, 5: páginas 332-349.[1][3][4] A sua denominação de espécie, flava, significa "amarelo".[5]
Descrição da concha e hábitos
[editar | editar código-fonte]Concha de espiral cônica e de coloração branco-cinzenta a amarelada; por vezes com as voltas iniciais mais escuras ou contendo um padrão mosqueado-listrado de manchas; com até 2 centímetros de comprimento, quando desenvolvida, com 7 a 9 voltas, esculpida com linhas espirais finas em sua última volta. Área da columela bastante deprimida e tingida de castanho. Por vezes sua coloração é esverdeada devido a presença de algas epibiontes.[3][4]
É encontrada em águas rasas, principalmente em áreas de costões rochosos e de algas marinhas, e também em árvores de manguezais, expostas às ondas da zona entremarés.[4][6] Os animais da família Littorinidae se alimentam de substâncias vegetais.[7]
Distribuição geográfica
[editar | editar código-fonte]Littoraria flava ocorre do golfo do México e mar do Caribe à Flórida e Bermudas até a região sul do Brasil (do Maranhão ao Rio Grande do Sul). Esta espécie pode ser encontrada nos sambaquis brasileiros, tendo importância arqueológica desconhecida.[8]
-
A região do golfo do México e mar do Caribe (no mapa) é o habitat da espécie L. flava (P. P. King, 1832),[1] em estuários de manguezais e costões, indo também da Flórida e Bermudas à região sul do Brasil.[4]
- ↑ a b c d e f g h «Littoraria flava (P. P. King, 1832)» (em inglês). World Register of Marine Species. 1 páginas. Consultado em 12 de abril de 2019
- ↑ a b c «Littorinidae Children, 1834» (em inglês). World Register of Marine Species. 1 páginas. Consultado em 12 de abril de 2019
- ↑ a b «Littoraria flava King & Broderip, 1832» (em inglês). Conquiliologistas do Brasil: CdB. 1 páginas. Consultado em 12 de abril de 2019
- ↑ a b c d RIOS, Eliézer (1994). Seashells of Brazil 2ª ed. Rio Grande, RS. Brazil: FURG. p. 49. 492 páginas. ISBN 85-85042-36-2
- ↑ ANDREANIDIS, Antonios (2016). Scientific Names of Southern African Birds Explained. Is It All Greek to You? (em inglês). [S.l.]: AuthorHouse - Google Books. 144 páginas. ISBN 978-1-5246-3613-5. Consultado em 14 de abril de 2019
- ↑ Moutinho, Paulo; Alves-Costa, C. P. (julho de 2000). «Shell size variation and aggregation behavior of Littoraria flava (Gastropoda: Littorinidae) on a Southeastern Brazilian shore» (em inglês). Veliger, 43(3). (ResearchGate). pp. 277–281. Consultado em 12 de abril de 2019.
Littoraria flava is a common snail on rocky shores and stems of mangrove trees along the southeastern coast of Brazil.
- ↑ LINDNER, Gert (1983). Moluscos y Caracoles de los Mares del Mundo (em espanhol). Barcelona, Espanha: Omega. p. 44. 256 páginas. ISBN 84-282-0308-3
- ↑ SOUZA, Rosa Cristina Corrêa Luz de; LIMA, Tania Andrade; SILVA, Edson Pereira da (2011). Conchas Marinhas de Sambaquis do Brasil 1ª ed. Rio de Janeiro, Brasil: Technical Books. p. 167. 252 páginas. ISBN 978-85-61368-20-3