Lisístrata
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Lisístrata | |
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Ilustração de Aubrey Beardsley, 1896. | |
Autoria | Aristófanes |
Coro | Homens idosos Mulheres idosas |
Enredo | |
Personagens |
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Mudo(s) |
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Cenário | Antes do Propileu, ou o portão de entrada para a Acrópole de Atenas, 411 a.C. |
Lisístrata (em grego ático: Λυσιστράτη "que dissolve o exército") é uma comédia famosa de Aristófanes. Escrita e encenada na Atenas clássica em 411 a.C., provavelmente nas Lenéias, um dos festivais anuais atenienses sagrados em homenagem ao deus Dioníso.[1] Nessas festas, além dos rituais de homenagem a Dioníso, havia também dias reservados para as competições de tragédias e comédias. As obras teatrais eram apresentadas ao público e havia uma votação para saber qual foi a preferida.[2]
A peça Lisístrata é um relato cômico sobre as mulheres gregas, lideradas por Lisístrata, uma personagem feminina de caráter forte. Essas mulheres fartas da guerra entre Atenas e Esparta trancam-se num templo e decidem por votação deflagrar uma greve sexual para forçar uma negociação de paz, uma estratégia ousada para acabar com a Guerra do Peloponeso, mas que, no entanto, provoca uma batalha entre os sexos. Segundo Aristófanes, em sua obra, Lisístrata.
A peça é considerada notável por fazer uma exposição extemporânea das relações sexuais numa sociedade dominada pelos homens. As comédias não eram apenas engraçadas, na Grécia antiga o teatro grego era uma forma de entretenimento extremamente popular, pois abordava questões políticas relevantes e fazia grandes críticas à sociedade.[1]
Foi produzida no mesmo ano que As Tesmoforiantes outra peça de Aristófanes focada nas críticas sociais e de gênero, mas a qual segundos grandes estudiosos da área do teatro grego como Gilbert Murray e Whitman Cedric, foi uma peça de menor valor literário, pois não parecia se aprofundar nas críticas pelas quais Aristófanes era conhecido.[3]
Trama
[editar | editar código-fonte]A peça se inicia com Lisístrata (Dissolvetropa), uma mulher ateniense, convocando outras mulheres Atenienses e de outras cidades, inclusive de Esparta para discutir uma questão importante. Devido a Guerra do Peloponeso os homens das cidades pólos estão completamente envolvidos no exército, não tendo mais tempo para suas famílias. Lisístrata tem uma possível solução para o problema, ou seja, o fim da guerra, ela propõe as outras mulheres que façam uma greve de sexo até que os homens desistam da guerra e façam um acordo de paz, podendo voltar assim para suas famílias. Inicialmente, há uma certa recusa, por parte das outras mulheres, entretanto, após Lampito, uma Spartana acatar a ideia de Lisístrata, as demais também concordam, fazendo um juramento o qual não poderá ser quebrado.[4]
Como continuidade do plano, as mulheres ocupam a Acrópole ateniense, a fim de privar os homens de meios financeiros para prosseguir com a guerra. Chega então, o Coro de Velhos atenienses, que por vingança, ameaçam colocar fogo na própria Acrópole, porém, são interrompidos por um Coro de Mulheres, onde ocorre um conflito entre eles. Os homens então enviam um delegado para lidar com as mulheres, acompanhado de 4 arqueiros, o delegado manda os arqueiros invadirem a Acrópole, porém, sem sucesso, pois são ameaçados pelas mulheres. Há em seguida uma discussão entre Lisístrata e o Delegado, onde ela explica-lhe sobre a situação, revelando bastante descontentamento, por parte das mulheres, em relação a vida que levam e como são tratada por seus maridos. Sentindo-se insultado pelas mulheres o Delegado se retira e vai ao Tribunal se queixar.[5]
Algumas mulheres têm muita dificuldade em manter a aliança para prosseguir com o plano, inventam desculpas para saírem da Acrópole e irem para casa com seus maridos. Lisístrata se esforça para convencê-las a ficar, concedendo apenas a Vulverina a oportunidade de encontrar seu marido Trepásio, com propósito de estimular os desejos do homem, mas para depois deixá-lo apenas “na vontade”. E ela o faz com perfeição, deixando seu marido pronto para o ato sexual, mas depois de várias desculpas, foge deixando-o insatisfeito.[6]
Enquanto isso, a abstinência também é sentida em outras cidades gregas. Vem um Arauto Espartano enviado a Atenas para trazer uma proposta de paz, mas com argumentos poucos convincentes. Conversa, então, com um Embaixador ateniense que o manda de volta à Esparta para que traga os Embaixadores e assinem de uma vez o acordo de paz. Após chegarem na Acrópole, chamam Lisístrata. Diante dela estão o Embaixador Ateniense e o Embaixador Lacedemônio que com toda a situação deprimente que se encontram os homens gregos, decidem então firmar o acordo. Após um grande discurso pacifista de Lisístrata, lembrando as raízes comuns entre os povos gregos, finalmente entram em um acordo, e ficam felizes pela reconciliação. No fim, um banquete é feito para celebrar a paz e o retorno das mulheres aos seus maridos.[7]
Personagens
[editar | editar código-fonte]Lisístrata – personagem principal da peça, é uma mulher ateniense que tenta junto com outras mulheres acabar com a guerra do Peloponeso através de uma greve de sexo.[8]
Cleonice – mulher ateniense, tem papel secundário e é vista como a humorista do grupo em alguns momentos, mora ao lado de Lisístrata.[8]
Mirrina – mulher ateniense, é como Cleonice, porém é apresentada como uma ludibriadora, aparecendo brevemente em situações humorísticas.[9]
Cinésias – Marido de Mirrina, é um guerreiro que tentar convencer a esposa ceder. (Márcio, p. 116) [19]
Lampito - é uma mulher espartana, faz o mesmo papel de Lisístrata, mas em Esparta, no intuito de acabar com a guerra por parte dos espartanos.[9]
Coro de Velhos – grupo de homens que se opõem a tomada da Acrópole e que querem invadi-la para retirar Lisístrata a força.[8]
Coro de Mulheres – grupo de mulheres mais velhas que irão ajudar Lisístrata a tomar a Acrópole. Limitam-se a papéis secundários e apoiam a causa de Lisístrata e Lampito.[8]
Um comissário – Tem a tarefa de tentar solucionar os problemas sociais que ocorrem naquele momento na polis. Acredita que as mulheres não possuem conhecimento algum para resolver estes problemas.[10]
Guerra do Peloponeso
[editar | editar código-fonte]Lisístrata foi encenada em 411 a.C., quando a Guerra do Peloponeso já durava 20 anos,[11] tendo como base este fato histórico. A Guerra do Peloponeso é um título que se aplica as várias batalhas ocorridas entre essas duas cidades, Atenas e Esparta, no período de 431 a 404 a.C.. A peça ocorre após o contexto da derrota da expedição grega à Sicília, dois anos mais tarde.[12]
A Guerra do Peloponeso foi um conflito entre várias cidades gregas, com foco maior nas rivalidades entre Esparta e Atenas, envolvendo também cidades aliadas às partes. Embora o povo helênico compartilhasse crenças, língua e os costumes físicos e espirituais, cada cidade atuava como um Estado autônomo com características próprias.[13] Atenas tinha o controle do mar, enquanto a Confederação Espartana dominava na terra. O envolvimento mais sério, que é o ponto de partida de Lisístrata, foi a falha na expedição à Sicília organizada por Atenas para a tomada de Siracusa. Devido à traição do general Alcibíades ao fornecer informações da inteligência ateniense para Esparta, tanto o exército naval quanto terrestre de Atenas foram aniquilados. Pressionados, os atenienses procuraram reconstruir seus exércitos com os fundos de reserva para guerra estocados na Acrópole, local ocupado por Lisístrata e as demais mulheres na peça.[1] Dentro deste cenário de batalha e corrupção, Aristófanes foi o maior relator deste período através de suas comédias, Lisístrata e As Tesmoforiantes.[13]
A comédia aristofânica e a Guerra do Peloponeso
[editar | editar código-fonte]A comédia retrata a revolta das mulheres como um problema comum a todos os gregos, independente se forem atenienses ou não, obrigando os homens a buscar a paz e cessar hostilidades. Além da personagem Lampito, suas aliadas da Beócia e Corinto em momento algum são tratadas de maneira rude pelas anfitriãs de Atenas.[14] O objetivo da revolta feminina é instalar um governo temporário liderado pelas mulheres com foco em reestabelecer a ordem, já que no cenário político cotidiano elas eram privadas de participação. A discussão da peça visa restaurar a vida doméstica das esposas com seus maridos como era antes da guerra ter início, garantindo o desenvolvimento da cidade de forma pacífica.[15]
A identidade grega poderia ser definida por três aspectos: rituais religiosos, terras em comum e a oposição dos helênicos contra os bárbaros. Dentro desta perspectiva, a comédia visava demonstrar o quanto se perdia nas guerras entre povos gregos, enquanto estrangeiros poderiam se organizar e massacrá-los a qualquer momento.[14] O ideal de paz transmitido pelo autor indica o temor pela desunião dos gregos, fazendo da paz um instrumento essencial na luta contra os bárbaros.[10]
Esta obra não foi a única concebida como uma crítica à guerra, tendo outros dramaturgos gregos também explorado o tema, de modo que pode ser analisada a perspectiva destes homens em relação ao conflito, levando a discussão para o teatro e criando uma relação de interlocução da política para com os cidadãos de Atenas no período.[10]
Papel político da mulher
[editar | editar código-fonte]Em Lisístrata, Aristófanes aproveita do papel inferior da mulher para gerar o efeito cômico da peça. É a união do cômico com o absurdo[16] – a mulher, fora de seus padrões e em uma posição superior ao homem é algo totalmente além do imaginário dos atenienses.
Ao contrário do que se parece, não se encontra em Lisístrata um discurso de liberação da mulher, pois Aristófanes dividia do mesmo pensamento comum da época: a mulher é um ser inferior e sua única função é garantir seus descendentes.[17] A mulher como núcleo da obra, foi utilizada de forma debochante e exagerada para garantir o riso. As mulheres que até então eram vistas como as causadoras de conflitos, propuseram um acordo de paz, invertendo completamente os conceitos da época.[18]
Discussão e Legado
[editar | editar código-fonte]No século XX, Lisístrata consolida-se como um símbolo feminista. Porém, esse nunca foi o objetivo de Aristófanes ao escrever a peça em 411 a.C. As mulheres não possuíam influência na política, limitadas ao ambiente familiar, seu único dever cívico era gerar cidadãos atenienses. O texto é afinal, uma comédia, feita para entreter homens atenienses.[19]
O fato das mulheres ocuparem a Acrópole e o Parthenon e discutirem sobre guerra e paz dá a falsa impressão que a peça defende a posição delas no meio público, mas a situação é longe de ser realista e serve para provocar o riso. O sentido revolucionário atribuído à peça também não é presente, Lisístrata não propõe mudanças da situação feminina na pólis, apenas o retorno dos maridos, mantendo as tradições de seus papéis como administradoras do lar, vivendo sobre as vontades e decisões do homem.[20]
O valor cômico está justamente em colocar a mulher em um papel considerado absurdo, dar a impressão de uma autonomia feminina. Portanto, originalmente não existe feminismo no texto, centenas de anos depois com as diversas reinterpretações o movimento passa a ser associado à Lisístrata.[20]
Contemporaneidade
[editar | editar código-fonte]Lisístrata é a comédia mais famosa de Aristófanes, e, portanto recebeu diversas adaptações para o cinema, como: The Second great sex, de George Marshall (EUA, 1955) o filme é um musical que se passa em um cenário western, onde os homens de duas cidades estão sempre brigando, até que um dia, um deles abandona sua esposa na cama depois de seu casamento para ir a outro ataque, a esposa indignada promove uma greve de sexo para alcançar a paz; Escuela de seductoras, de León Klimvosky (Espanha, 1962) baseado na peça, amigas matriculam-se em uma escola para aprender técnicas de sedução;[19] conta também com diversos filmes mudos, que são peças gregas que foram filmadas. O fato de ser um clássico dá a característica da inesgotabilidade, sempre tendo refilmagens, interpretado de outra maneira, servindo como inspiração e adaptado a discussões mais modernas.[21]
Em 1976, Chico Buarque e Augusto Boal (1931-2009) compõem a música “Mulheres de Atenas” para a peça “Lisa, a Mulher Libertadora”, de autoria de Boal, idealizador do Teatro do Oprimido, que alia o teatro à ação social. Assim, inserido no contexto da luta pela emancipação feminina, Boal fez uma adaptação de “Lisístrata”, escrita em 411 a.C. por Aristófanes (ca. 447 a.C. – ca. 385 a.C.), importante comediógrafo da Grécia Antiga. A peça tratava uma rebelião de mulheres atenienses, que, sob a liderança da personagem-título, resolvem fazer greve de sexo para forçar seus maridos a acabarem com a Guerra do Peloponeso (conflito armado entre Atenas e Esparta, ocorrido entre 431 e 404 a.C.).
Em 1980, o espanhol Manuel Martinez Mediero reescreve Lisístrata para ser apresentada no festival de teatro romano de Mérida. Misturando a comicidade com a tragédia, aqui a personagem é uma heroína feminista que no final torna-se vítima da violência doméstica.[19]
Em 1987, o alemão Ralf Kong, publica um quadrinho onde Lisístrata é uma lésbica punk no meio do contexto da revolução sexual.[19]
Também recebe uma interpretação pacifista, durante a guerra do Vietnã, diversas universidades americanas encenam a peça, opondo-se a intervenção no país asiático.[19]
Em 2003, Lisístrata torna-se um símbolo contra a guerra no Iraque, é criado o Lysistrata Project, uma leitura conjunta da peça como forma de protesto as políticas do presidente Bush.[19]
Quase 2000 anos depois de sua publicação, Lisístrata passa de uma comédia a um símbolo feminista e pacifista.[19]
Fontes das Mulheres
[editar | editar código-fonte]Fontes das Mulheres é um filme de 2011, dirigido pelo romeno Radu Mihaileanu e foi coproduzido pela França, Bélgica e Itália. Apesar de ser uma comédia, o filme possui um tom dramático; o enredo sendo escrito para abordar questões feministas.[22]
O cenário é um vilarejo muçulmano, desprovido de inovações tecnológicas, as mulheres tem que andar longas distancias, sob o sol, para pegar água, e devem fazê-lo independente de suas condições físicas ou de saúde. Costume esse que teria surgido quando os homens iam para a guerra. A greve de sexo surge como uma solução para mudar essa tradição, já que os homens não vão mais a guerra, que eles poderiam ajudar nas tarefas da casa.[23]
Apesar de a água aparecer brevemente no texto de Aristófanes, em uma passagem onde as mulheres mais velhas atrasam-se para ajudar as esposas que se reuniam na Acrópole, pois estavam ocupadas buscando água na fonte. No filme, porém esse é o ponto central, a razão da greve.[22]
Abordando questões delicadas como o silencio feminino em meio ao machismo, a violência do poder masculino, o abuso sexual, a rejeição da opressão, as melhorias que as mulheres querem em sua condição, são todas presentes no feminismo moderno.[22]
Questões essas que são representadas de maneira diferente no texto original, as mulheres gregas não queriam mudar sua condição, apenas que seus maridos voltassem para casa, é mostrado também que elas não suportariam a abstinência. O caráter revolucionário do filme surge justamente nessas diferenças, essas mulheres muçulmanas querem quebrar tradições.[22]
O filme tem sua base em Lisístrata, mas é adaptado a situação histórica do momento, abordando o movimento feminista.[22]
Destino de Mulher
[editar | editar código-fonte]Destino de Mulher é um filme francês de 1954, com três tramas diferentes, sendo que cada uma possui seu próprio diretor. Apresenta uma cronologia inversa, ou seja, a primeira história é contemporânea ao filme (década de 50), a segunda é situada no período da Idade Média (tem Joana D’arc como inspiração), e por fim temos Lisístrata, que ocorre na Grécia clássica, essa ordem causa uma queda no envolvimento emocional com o público (e também no realismo da guerra), indo do pós-segunda Guerra Mundial a quase ficção de Lisístrata.[21]
Contudo, as três histórias tem um tema em comum, que é mostrar a oposição de Eros (amor) e Polemos (guerra). Em Lisístrata, essa relação é apresentada de forma diferente aqui Eros (Lisístrata) é capaz de confrontar Polemos (incorporado pelo marido da protagonista, General Cálias). Essa sendo uma das grandes diferente com a peça, onde não temos a presença ou menção do marido, sendo que esse silêncio é na verdade a força de sua liderança, pois deixa Lisístrata resistente as fraquezas das outras mulheres (dispostas a furar a greve de sexo).[11]
As diferenças continuam em larga escala, afetando até mesmo a personagem principal que é descrita como “frívola e sábia”, e os lugares ocupados pelas mulheres. O diretor Christian-Jaque mantém uma ideologia burguesa na adaptação: mulheres superficiais, a busca das cortesãs pelos homens (que tem de aderir à greve, na peça são somente as esposas), a troca dos lugares ocupados, ao invés da Acrópole e do Parthenon, mostra a Assembleia e as casas.[21]
Troca essa que perde a estratégia de Lisístrata, pois ao se reunir em lugares públicos (ainda mais na Acrópole, onde as mulheres participavam de rituais desde a infância, celebrando Atena a fundadora da pólis) é afirmar o seu direito no debate público. No filme, porém dá um aspecto de privado.[21]
É esteticamente exagerado, com figurinos, adereços e cenário precários, e existe um excesso de símbolos gregos presente nas decorações, vasos, arquitetura, e até em relação aos deuses que sempre são invocados nos juramentos (até mesmo alguns romanos). A única parte que se manteve fiel ao texto é que as mulheres põe um fim à Guerra do Peloponeso através da greve de sexo.[21]
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- ↑ Aristófanes, Lisístrata, v.240-613
- ↑ Aristófanes, Lisístrata, v.708-979
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Bibliografia
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Traduções para o português
[editar | editar código-fonte]ARISTÓFANES. Lisístrata. In___. Lisístrata e As tesmoforiantes. Tradução de Trajano Vieira. São Paulo: Perspectiva, 2011.
ARISTÓFANES. Lisístrata. In___. Duas Comédias: Lisístrata e As tesmoforiantes. Tradução de Adriane da Silva Duarte. São Paulo: Martins Fontes, 2005, p. 1-100.
ARISTÓFANES. Lísistrata: a greve do sexo,. Tradução de Millôr Fernandes. Porto Alegre: L&PM Pocket, 2003.
ARISTÓFANES. Lisístrata ou a greve do sexo. Tradução de Antonio Medina Rodrigues. Adaptação de Anna Flora. São Paulo: Editora 34, 2002.
ARISTÓFANES. A Greve do Sexo (Lisístrata) / A Revolução das Mulheres. Tradução de Mário da Gama Kury. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1996.
ARISTÓFANES. Lisístrata / As Nuvens. Tradução de David Jardim Junior. São Paulo: Ediouro, 1988.
ARISTÓFANES. Lisístrata / As Nuvens. São Paulo: Abril Cultural, 1977. (Coleção Teatro Vivo)
Ligações externas
[editar | editar código-fonte]Peça completa em inglês, Projeto Gutemberg. Acessado em 11 de novembro de 2017.