Karol Bobko
Karol Bobko | |
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Nome completo | Karol Joseph Bobko |
Nascimento | 23 de dezembro de 1937 Nova Iorque, Nova Iorque, Estados Unidos |
Morte | 17 de agosto de 2023 (85 anos) {{{local_morte}}} |
Cônjuge | F. Dianne Welsh |
Alma mater | Academia da Força Aérea dos Estados Unidos Universidade do Sul da Califórnia |
Ocupação | |
Serviço militar | |
Serviço | Força Aérea dos Estados Unidos |
Anos de serviço | 1959–1988 |
Patente | Coronel |
Condecorações | Cruz de Voo Distinto |
Carreira espacial | |
Astronauta da Força Aérea/NASA | |
Tempo no espaço | 16 dias, 2 horas, 3 minutos[1] |
Seleção | Grupo 2 da Força Aérea 1966 Grupo 7 da NASA 1969 |
Missões | |
Aposentadoria | 1º de janeiro de 1989[1] |
Prêmios | Medalha de Serviço Excepcional da NASA (2) |
Karol Joseph "Bo" Bobko (Nova Iorque, 23 de dezembro de 1937 – 17 de agosto de 2023) foi um astronauta norte-americano, veterano de três missões no espaço.
Integrante da primeira turma de formandos da Academia da Força Aérea dos Estados Unidos, em 1959, recebeu suas asas de piloto em 1960. Entre 1961 e 1965, ele serviu em esquadrões de caça baseados no Novo México e na Califórnia. Em 1966, como astronauta, passou a integrar o programa da força aérea destinado a colocar um laboratório tripulado em órbita, o Laboratório Orbital Tripulado (MOL). Em seu período como piloto militar, acumulou seis mil horas de vôo em aeronaves diversas como F-104 e T-33.[2]
NASA
[editar | editar código-fonte]Em setembro de 1969, com o cancelamento do programa MOL pelos militares, Bobko entrou para o corpo de astronautas da NASA, passando 56 dias em experiências no solo, em simulações para o futuro programa Skylab, que permitia às tripulações coletarem dados médicos e fazerem a avaliação de equipamentos, operações e procedimentos a serem usados nas missões. Como astronauta-reserva, fez parte do histórico programa conjunto Apollo–Soyuz, realizado entre soviéticos e norte-americanos durante a Guerra Fria, levado à cabo em julho de 1975, com o encontro em órbita de espaçonaves dos dois países. Com estas experiências, ele foi designado membro das tripulações escaladas para o programa do ônibus espacial, participando do apoio técnico aos primeiros testes de aproximação e aterrissagem da nave protótipo Enterprise. Durante os preparativos para o primeiro vôo do ônibus espacial Columbia, a missão STS-1, Bobko atuou como astronauta-chefe do grupo de checagem e teste de equipamentos no Centro Espacial Kennedy.[2]
Em 4 de abril de 1983 ele foi ao espaço pela primeira vez na missão STS-6, a viagem inaugural da nave Challenger, onde a tripulação realizou a primeira atividade extraveicular da era dos ônibus espaciais, fez diversas experiências em microgravidade e lançou um satélite de comunicações no espaço.[2]
Bobko foi mais duas vezes ao espaço, como comandante da Discovery, na STS-51-D, em abril de 1985, que colocou dois satélites em órbita geocêntrica da Terra, e da Atlantis, em sua viagem inaugural de 3 de outubro de 1985, na missão operacional STS-51-J.[2]
Em 1988 ele deixou a NASA e juntou-se a uma empresa privada, ligada à tecnologia espacial, ficando responsável pela área de experimentos e testes relativos a vôos espaciais tripulados e envolvido com a criação de novos hardwares e softwares do programa espacial norte-americano desenvolvidos pela iniciativa privada.
Morte
[editar | editar código-fonte]Bobko faleceu no dia 17 de agosto de 2023, tendo sua morte anunciada pela Association of Space Explorers,[3] vitimado por uma doença degenerativa do sistema nervoso não especificada.[4]
Ver também
[editar | editar código-fonte]- ↑ a b «Astronaut Biography: Karol Bobko». 29 de agosto de 2023. Consultado em 19 de agosto de 2023
- ↑ a b c d «Bio» (PDF). NASA. Consultado em 21 maio 2019
- ↑ «Karol 'Bo' Bobko, former NASA astronaut who flew three shuttle missions, dies at 85». collectSPACE.com (em inglês). Consultado em 19 de agosto de 2023
- ↑ «Karol Bobko, First to Pilot the Challenger Into Space, Dies at 85» (em inglês)