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Jundiá (Alagoas)

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
 Nota: Não confundir com Jundiá (Rio Grande do Norte).

Jundiá
  Município do Brasil  
Hino
Gentílico jundiáense
Localização
Localização de Jundiá em Alagoas
Localização de Jundiá em Alagoas
Localização de Jundiá em Alagoas
Jundiá está localizado em: Brasil
Jundiá
Localização de Jundiá no Brasil
Mapa
Mapa de Jundiá
Coordenadas 8° 56′ 06″ S, 35° 34′ 26″ O
País Brasil
Unidade federativa Alagoas
Região metropolitana Zona da Mata
Municípios limítrofes Jacuípe, Campestre, Novo Lino, Matriz de Camaragibe e Porto Calvo
Distância até a capital aprox. 120 km
História
Fundação 1960 (64 anos)
Administração
Prefeito(a) Jorge Silvio Luengo Galvão[1] (PSD, 2021–2024)
Características geográficas
Área total [2] 119,713 km²
População total (IBGE/2010[3]) 4 202 hab.
Densidade 35,1 hab./km²
Clima Temperado
Altitude 112 m
Fuso horário Hora de Brasília (UTC−3)
Indicadores
IDH (PNUD/2000[4]) 0,56 baixo
PIB (IBGE/2008[5]) R$ 19 367,319 mil
PIB per capita (IBGE/2008[5]) R$ 4 120,71
Sítio http://jundia.al.gov.br/ (Prefeitura)

Jundiá (antigamente Vila de Jundiá) é um município brasileiro do estado de Alagoas. De acordo com o censo realizado pelo IBGE em 2010, sua população é de 4.202 habitantes.[3]

Jundiá tem suas primeiras escrituras registradas em Olinda, Pernambuco. O nome do município foi escolhido em razão da grande quantidade de peixes da espécie jundiá encontrados no Rio Manguaba.

A ocupação começou de uma propriedade de Gregório e Vituriana Alves e, mesmo com poucas casas, garantiu progresso pela estrada de Palmares, em Pernambuco e da lavoura canavieira.

Em 1860, quando Dom Pedro II viajou à Colônia Leopoldina também passou por Jundiá, doando terras da Coroa a moradores da região. Os pioneiros do desenvolvimento da cidade são: João Alves de Lima, Francisco Carlos de Oliveira, Joaquim Carlos e Pedro Alves, além de Antônio Buarque, que formou o comércio para Jundiá.

Em 1926 foi construída a primeira igreja pelo padre Francisco Gerardi em louvor à padroeira do município, Nossa Senhora da Conceição.

O movimento da emancipação política de Jundiá começou perto de 1954. Tertuliano Turíbio de Araújo e João Batista de Moraes foram os líderes. Em agosto de 1960, Jundiá foi emancipado de Porto Calvo, ganhando autonomia política.

Em 28 de abril de 2011, foi registrada a maior enchente que a cidade sofreu, chegando a ficar 1 m acima da ponte de acesso aos conjuntos.

Jundiá tem na tradição folclórica seu maior acervo, num resgate permanente a folguedos como guerreiro, que manifestam a cultura popular. Também fazem parte do nosso folclore: quadrilhas, pastoril e o coco de roda. A crença na fé em Nossa Senhora da Conceição também atrai muitos visitantes à festa de sua padroeira. O clima festivo do município e de sua população, chega ao auge do mais novo evento da cidade, o Jundiá Fest, um carnaval fora de época (realizado no início de março), que já faz parte do circuito estadual de micaretas.[6]

O povo jundiaense destaca-se em: poesia, bordado, pintura, costura, culinária, crochê, artesanatos variados, etc.

O município apresenta relevo algo acidentado, estando localizado na região da mata existindo característica montanhosa.

Na agricultura predomina a cana-de-açúcar e a mandioca. Atualmente a floresta encontra-se devastada, pois as árvores foram cortadas para dar lugar à cana-de-açúcar e à plantação de outras lavouras como inhame, batata-doce, pimenta e milho.

O rio Manguaba banha o município de Jundiá, sua nascente na Serra Teixeira passa por alguns municípios desaguando na cidade de Porto de Pedras. Segue-se em importância os riachos: Brejinho, Manguabinha, Lava Pé e o açude Promontório que abastece a cidade.

Referências
  1. «Candidatos a vereador Jundiá-AL». Estadão. Consultado em 7 de junho de 2021 
  2. IBGE (10 de outubro de 2002). «Área territorial oficial». Resolução da Presidência do IBGE de n° 5 (R.PR-5/02). Consultado em 5 de dezembro de 2010 
  3. a b «Censo Populacional 2010». Censo Populacional 2010. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 29 de novembro de 2010. Consultado em 11 de dezembro de 2010 
  4. «Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil». Atlas do Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). 2000. Consultado em 11 de outubro de 2008 
  5. a b «Produto Interno Bruto dos Municípios 2004-2008». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 11 de dezembro de 2010 
  6. «Alagoas 24 horas - Jundiá Fest». Consultado em 26 de dezembro de 2010 
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