John Stewart Bell
John Bell | |
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Teorema de Bell | |
Nascimento | 28 de junho de 1928 Belfast |
Morte | 1 de outubro de 1990 (62 anos) Belfast |
Residência | Belfast |
Sepultamento | Cemetery of Saint George |
Nacionalidade | norte Irlandês |
Cidadania | Reino Unido |
Cônjuge | Mary Ross Bell |
Alma mater | Queen's University of Belfast (B.S.), Universidade de Birmingham (Ph.D.) |
Ocupação | matemático, físico, tradutor |
Distinções | Medalha Dirac (1988), Prêmio Dannie Heineman de Física Matemática (1989), Medalha Hughes (1989) |
Empregador(a) | Queen's University de Belfast, Estabelecimento de Pesquisa em Energia Atômica, Organização Europeia para a Investigação Nuclear |
Instituições | CERN |
Campo(s) | física |
Obras destacadas | teorema de Bell, Bell's spaceship paradox, chiral anomaly, estado de Bell, Experiências dos testes de Bell |
Religião | ateísmo |
Causa da morte | hemorragia intracerebral |
John S. Bell (Belfast, 28 de junho de 1928 — Belfast, 1 de outubro de 1990) foi um físico, conhecido pelo teorema de Bell, apontado por alguns na comunidade da física quântica como uns dos teoremas mais importantes do século XX.[1]
Nasceu em Belfast, Irlanda do Norte, e graduou-se em física experimental pela Queen's University of Belfast em 1948. Obteve o grau de PhD em Birmingham, especializando-se em física nuclear e teoria quântica. Sua carreira iniciou-se na em Malvern, Inglaterra. Após vários anos ele transferiu-se para a Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear (CERN), onde trabalhou quase exclusivamente na teoria de partículas físicas e em projetos de aceleradores, mas encontrava tempo para empregar em seu maior "hobby", investigar os fundamentos da teoria quântica.
Em 1964, um ano após ter deixado o CERN (o qual passou na Universidade de Stanford, Universidade de Wisconsin e Universidade Brandeis), deduziu o seu famoso Teorema de Bell, concluindo que nenhuma teoria de variáveis locais ocultas pode ser válida no contexto da mecânica quântica. Ele foi o primeiro a mostrar que a prova de John von Neumann contra o determinismo da mecânica quântica possuía falhas e que o trabalho de David Bohm contorna as objeções de von Neumann pelo uso de sinais superluminais. (Interessante que a falha na prova de von Neumann's foi primeiramente descoberta por Grete Hermann em 1935, mas não tornou-se conhecida até ser redescoberta por Bell.)
Em 1972 a primeira de muitas experiências que mostrariam a violação da Desigualdade de Bell foi realizada. Este fato mostrou que o destino de teorias envolvendo variáveis locais ocultas estava selado. O teorema de Bell pode ser considerado como uma prova de que uma teoria universal deve envolver mecânica quântica, embora o objetivo original de Bell fosse justamente o oposto.
Bell tornou-se um suporte para a interpretação de Bohm, uma teoria de variáveis ocultas não locais envolvendo sinais superlumiais, e começou a defender o seu trabalho contra aqueles que favoreciam o indeterminismo da mecânica quântica tais como a Interpretação de Copenhague e a Interpretação de muitos-mundos.
Os resultados das experiências, mostrando que eles violavam suas desigualdades, não fizeram John Bell particularmente feliz: ele esperava que eles pudessem sempre ser satisfeitos na natureza, e que as experiências eventualmente negar a mecânica quântica. Apesar de observar as violações, ele manteve alguma esperança que as experiências futuras deveriam mudar a situação. Não obstante, ele estava pronto para aceitar a validade da mecânica quântica ortodoxa. Referindo-se aos teste dos experimentos de Bell, um comentário seu é freqüentemente citado:
- "É difícil para eu acreditar que a mecânica quântica, funcionado muito bem para actuais parâmetros práticos, não obstante venham a falhar completamente com a melhoria da eficiência dos experimentos..." (Ref 1, page 109)
Algumas pessoas continuam a acreditar que a mecânica quântica probabilística deva estar errada. Eles argumentam que no futuro, experiências muito mais precisas poderão revelar o que eles conhecem como loopholes, por exemplo, o conhecido "fair sampling loophole", tenham mudado de opiniões. Este ultimo loophole, primeiramente publicado por Philip Pearle em 1970 (referência abaixo), é tal que tem aumentado a counter efficiency decrease na mensuração da correlação quântica. A maioria do físicos mais importantes são profundamente céticos a respeito de todos estes "loopholes". Admitem sua existência mas continuam a acreditar que a mecânica quântica está correta Reivindica-se, apesar de tudo, nunca ter falhado todo o outro teste.
Bell morreu inesperadamente de hemorragia cerebral em Belfast em 1990. Seguidores do realismo local e teoria quântica continuam igualmente a procuram por soluções que expliquem as aparentes falhas da realidade local nos experimentos do teste de Bell.
Os seus restos mortais foram cremados. A urna que continha as suas cinzas foi sepultada no Columbário do Cimetière de Saint-Georges, em Genebra.
Ver também
[editar | editar código-fonte]- ↑ Leite Vieira, Cásio. «Há 50 anos, o físico norte-irlandês John Bell (1928-90) chegou a um resultado que demonstra a natureza "fantasmagórica" da realidade no mundo atômico e subatômico.». Site Folha de S.Paulo. Consultado em 1 de dezembro de 2014
Bibliografia
[editar | editar código-fonte]- Bell, John S, The Speakable and Unspeakable in Quantum Mechanics, Cambridge University Press 1987
- Pearle, P, Hidden-Variable Example Based upon Data Rejection, Physical Review D, 2, 1418-25 (1970)
- Aczel, Amir D, Entanglement: The greatest mystery in physics, Four Walls Eight Windows, New York, 2001
Precedido por Julius Wess e Bruno Zumino |
Prêmio Dannie Heineman de Física Matemática 1989 |
Sucedido por Yakov Sinai |
Precedido por Archibald Howie e Michael John Whelan |
Medalha Hughes 1989 |
Sucedido por Thomas George Cowling |
- Nascidos em 1928
- Mortos em 1990
- Homens
- Membros da Royal Society
- Membros da Academia de Artes e Ciências dos Estados Unidos
- Físicos de partículas
- Físicos quânticos
- Físicos da Irlanda do Norte
- Alunos da Queen's University of Belfast
- Alunos da Universidade de Birmingham
- Naturais de Belfast
- Pessoas associadas à Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear