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Jejes

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
 Nota: "Daomeano" redireciona para este artigo. Para outros significados, veja Daomé. Para a língua falada em Gana e Togo, veja Língua jeje. Para a nação de candomblé, veja Candomblé jeje.
Jejes
Eʋeawó
Dançarinas jejes no Togo (2015)
Distribuição das línguas bês, a Língua jeje está identificada em amarelo.
População total

est. 6 522 50 (2023)[1]

Regiões com população significativa
Gana 4 378 000 [1]
Togo 1 885 000 [1]
 Benim 172 000 [1]
 Burquina Fasso 43 000 [1]
Costa do Marfim 19 000 [1]
Níger 12 000 [1]
 Itália 4 5000 [1]
 Líbia 3 600 [1]
 Estados Unidos 3 400 [1]
 Canadá 2 000 [1]
Línguas
Jeje
Religiões
Cristianismo
  
93%
Islão
  
6%
vodum
  
1%
Em Gana[2]
Grupos étnicos relacionados
Fons, minas e ajas

Jejes[3][4], daomeanos[5] ou evés (com as variantes gráficas eués[6] e euês[7]) são um povo africano que habita o Togo, Gana, Benim (antigo Daomé)[8] e regiões vizinhas, representado, no contingente de escravizados trazidos para o Brasil, pelos povos denominados fons, minas, fantes e axantes.

O apogeu desse tráfico foi durante o século XVIII, durando até 1815, no chamado "Ciclo da Costa da Mina" ou "Ciclo de Benim e Daomé".[5]

O substantivo «jeje» provém do étimo ioruba ajeji e significa «estrangeiro».[4]

Os substantivos «evés», «eués» e «euês» resultam de aportuguesamentos do étimo ingles ewes. [9]

Referências
  1. a b c d e f g h i j k «Ewe people group in all countries | Joshua Project». joshuaproject.net. Consultado em 17 de fevereiro de 2023 
  2. Project, Joshua. «Ewe in Ghana». joshuaproject.net (em inglês). Consultado em 17 de fevereiro de 2023 
  3. S.A, Priberam Informática. «jeje». Dicionário Priberam. Consultado em 9 de dezembro de 2022 
  4. a b Infopédia. «jeje | Dicionário Infopédia da Língua Portuguesa». infopedia.pt - Porto Editora. Consultado em 9 de dezembro de 2022 
  5. a b BUENO, E. Brasil: uma história. 2ª edição. São Paulo. Ática. 2003. p. 115.
  6. *Alves, Henrique L. (1977). «Taunay e o Levantamento Histórico do Negro do Brasil». Divisão do Arquivo Histórico. Revista do Arquivo Municipal de São Paulo. 40 (189): 55 
  7. Lopes, Nei (2006). Bantos, malês e identidade negra. São Paulo: Forense Universitária. p. 47 
  8. FERREIRA, A. B. H. Novo dicionário da língua portuguesa. 2ª edição. Rio de Janeiro. Nova Fronteira. 1986. p. 986.
  9. Arquivado em 2012-09-17 no Wayback Machine
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