Jacob Gorender
Jacob Gorender | |
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Nascimento | 20 de janeiro de 1923 Salvador |
Morte | 11 de junho de 2013 (90 anos) São Paulo |
Nacionalidade | Brasileiro |
Ocupação | Historiador |
Prémios | Prêmio Juca Pato (1999) |
Jacob Gorender (Salvador, 20 de janeiro de 1923 — São Paulo, 11 de junho de 2013) foi um historiador, escritor e cientista social brasileiro.[1][2]
Biografia
[editar | editar código-fonte]Primeiros anos
[editar | editar código-fonte]Filho de um judeu ucraniano chamado Nathan Gorender, socialista e antissionista, e uma bessarábia, Anna Groender.[3] Gorender nasceu em Salvador, capital da Bahia em 1923.[4][5]
Faculdade de Direito e Segunda Guerra Mundial
[editar | editar código-fonte]Jacob Gorender viveu sua infância nos cortiços de Salvador.[3] Estudou o ginásio e o preparatório no Ginásio da Bahia, entre 1933 e 1940, ingressando na graduação em Direito na Faculdade de Direito de Salvador (FDUFBA) vinculada a Universidade Federal da Bahia (UFBA) em 1941.[6][7] Na faculdade, juntamente com Mário Alves e Ariston de Salvador, entrou numa célula do Partido Comunista Brasileiro (PCB), liderada por Giocondo Dias.[6]
Aos 18 anos abandonou a escola de Direito para ir lutar na Segunda Guerra Mundial, na Itália, como integrante voluntário da Força Expedicionária Brasileira (FEB).[7][8]
Retorno ao Brasil
[editar | editar código-fonte]De volta ao Brasil, retomou sua militância no PCB, do qual tornou-se destacado dirigente, integrando seu Comitê Central.[9]
Após o Golpe militar brasileiro de 1964, foi expulso pela direção do PCB em 1967, de orientação prestista e que defendia a resistência dentro da legalidade, à qual se opunha, para participar da fundação do Partido Comunista Brasileiro Revolucionário (PCBR),[10] com diversos outros dirigentes comunistas de esquerda, como Mario Álves e Apolônio de Carvalho.[11][12]
Foi preso e barbaramente torturado, quando do Regime Militar, cumprindo prisão por sua militância.[13] Destacado intelectual marxista quando de sua militância no PCB, após sair da prisão, dedicou-se a investigação da formação social brasileira.[14] Entre seus trabalhos se destacam A burguesia brasileira, de 1981, e Combates nas trevas, de 1987.[15][16] Sua principal obra foi a tese "O Escravismo Colonial", de 1978, de caráter revolucionário, na medida em que supera o debate sobre o caráter do passado do Brasil - feudalismo versus capitalismo.[17][18] Naquela obra, apresenta teoria para a compreensão da história colonial e imperial brasileira baseado na apresentação de modo de produção historicamente novo, a saber, o escravismo colonial.[18] Foi surpreendentemente escrita em grande parte dentro das celas do Presídio Tiradentes, característica da abnegação intelectual de Jacob Gorender.[19]
Em Marxismo sem utopia, de 1999, Jacob Gorender apresentou uma síntese de sua visão teórica recente, que seria também a última, tendo em vista não ter feito nenhuma retificação até seu falecimento.[20][21] Marxismo sem utopia versa sobre temas como a natureza da classe operária, o princípio do determinismo histórico, a diferença entre a transição ao capitalismo e a transição ao socialismo, e as características da sociedade socialista.[22]
Jacob Gorender propõe que a classe operária é possuidora de uma "ontologia reformista" e não "revolucionária", critica o determinismo histórico, afirma a importância dos intelectuais para a formação da consciência revolucionária, apoiando se em Lênin, e discorre sobre a necessidade do Estado na sociedade socialista.[23][24]
Armando Boito e Caio Navarro de Toledo, em Resenha sobre Marxismo sem utopia de Jacob Gorender, analisam a obra do autor e apresentam sua crítica do conceito de "ontologia reformista" com argumentos que tornam a discussão ainda mais rica e complexa.[24] Segundo os autores, o uso do conceito "ontologia" implica numa abordagem essencialista, lembram que, na teoria marxista, uma classe é definida tanto por sua inserção nas relações de produção, quanto por fatores relativos às suas lutas políticas concretas.[24] Os termos "reformista" ou "revolucionário", adjetivando a referida "ontologia", geram o mesmo equívoco teórico. Somente em uma formação social concreta, historicamente determinada, se pode falar em classe "reformista" ou "revolucionária". Eles verificam, também, uma incongruência na tese da "ontologia reformista" com a ideia de processo histórico aberto, pois, ao mesmo tempo em que Gorender faz uma crítica da teleologia, fala de uma natureza da classe operária. Se a classe possui uma natureza tal, haveria, sim, uma teleologia, ou seja, o processo histórico se direcionando fortemente para um fim específico. Não haveria razão para falar de fatores atuais, como diferenciação ou heterogeneidade da classe operária, que a fariam perder seu caráter revolucionário, se sua ontologia é definitivamente reformista. Resenha sobre Marxismo sem utopia, página 174.[24]
Mantendo-se à esquerda política, filiou-se ao Partido dos Trabalhadores (PT), no ano de 1990.[25]
Vida pessoal
[editar | editar código-fonte]Gorender foi casado com Idealina da Silva Fernandes,[26] filha de Hermogênio da Silva Fernandes, um dos fundadores do Partido Comunista, tendo uma filha deste casamento, chamada Ethel.[27][28]
Morte
[editar | editar código-fonte]Morreu após um mês de internação na Unidade de terapia intensiva (UTI) do Hospital São Camilo, de infecção, em 11 de junho de 2013.[29][30] A então presidenta Dilma Rousseff (PT), lamentou pesar pela perda de Jacob por uma nota em que o chamou de “amigo e companheiro”.[31] Outros nomes petistas como José Genoino e Emiliano José além do movimento social Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) publicaram notas em homenagem a Jacob.[32]
Produção bibliográfica
[editar | editar código-fonte]Artigos e Ensaios
[editar | editar código-fonte]- 1958 - “Correntes sociológicas no Brasil”. ESTUDOS SOCIAIS, n.º 3-4, Rio de Janeiro, set./dez. de 1958, pp. 335–352;[33]
- 1958 - “Política exterior em crise”. ESTUDOS SOCIAIS, Rio de Janeiro, 1958, nº 2, pp. 129–36;[34]
- 1958 - “Revista Brasiliense. ESTUDOS SOCIAIS, Rio de Janeiro, maio/junho de 1958, nº 1, pp. 125-7;[34]
- 1959 - “A espoliação do povo brasileiro pela finança internacional”. ESTUDOS SOCIAIS, nº 6, Rio de Janeiro, maio/setembro de 1959, pp. 131–48;[33]
- 1960 - “A questão Hegel”. ESTUDOS SOCIAIS, Rio de Janeiro, nº 8, julho. de 1960, pp. 436–58;[34]
- 1960 - “O V Congresso dos comunistas brasileiros”. ESTUDOS SOCIAIS, n. 9, Rio de Janeiro, outubro de 1960, pp. 3–11;[34]
- 1960 - “Perspective de l’homme/Roger Garaudy”. ESTUDOS SOCIAIS, Rio de Janeiro, nº 9, outubro de 1960, pp. 113–16.[34]
- 1963 - “Direções da luta pela democracia em nosso tempo”. ESTUDOS SOCIAIS, Rio de Janeiro, nº 18, novembro de 1963, pp. 189–93.[34]
- 1980 - O conceito de modo de produção e a pesquisa histórica. In: Lapa, J.R. do Amaral (org.). Modos de produção e realidade brasileira.Petrópolis, Editora Vozes, 1980.[35]
- 1982 - Introdução. In: Marx, Karl. Para a crítica da economia política. São Paulo, Abril Cultural, 1982. Coleção Os Economistas.[34]
- 1983 - Apresentação. In: Marx, Karl. O capital. vol. 1. São Paulo, Abril Cultural, 1983. Coleção Os Economistas.[34]
- 1983 - Questionamentos sobre a teoria econômica do escravismo colonial. Estudos Econômicos. São Paulo, IPE-USP, 1983. 1(13).[33]
- 1984 - Nota sobre uma questão de ética intelectual. Estudos Econômicos. São Paulo, IPE-USP, 1984. 2 (14).[33]
- 1986 - A participação do Brasil na II Guerra Mundial e suas conseqüências. SZMRECSANYI, T. & GRANZIERA, R.B. [Org.] Getúlio Vargas e a economia contemporânea. Campinas: UNICAMP, 1986.[36]
- 1987 - A revolução burguesa e os comunistas. In: D’Incao, Maria Angela (org.). O saber militante. Ensaios sobre Florestan Fernandes. Rio de Janeiro, UNESP/Paz e Terra, 1987.[37]
- 1988 - Coerção e consenso na política. Estudos Avançados. São Paulo, IEA-USP, 1988. 3 (2).[38]
- 1989 - Crise mortal ou reconstrução? Teoria e Debate. São Paulo, 1989, (n.8).[39]
- 1989 - Do pecado original ao desastre de 1964. In: D’Incao, Maria Angela (org.). História e ideal. Ensaios sobre Caio Prado Júnior. São Paulo, UNESP/Brasiliense, 1989.[40]
- 1989 - Introdução. O nascimento do materialismo histórico. In: Marx, Karl e Engels, Friedrich. A ideologia alemã. São Paulo, Martins Fontes, 1989.[41]
- 1990 - Introdução. Teoria econômica e política revolucionária no marxismo russo. In:. Bukharin. São Paulo, Ática, 1990. Coleção Grandes Cientistas Sociais. Fernandes, Florestan, (coord.)[34]
- 1990 - Teoria econômica e política revolucionária no marxismo russo. BUKHARIN. Economia. São Paulo: Ática, 1990. [Coord. Fl. Fernandes.][34]
- 1991 - A escravidão reabilitada. LPH - REVISTA DE HISTÓRIA. Seminário sobre “Tendências contemporâneas da historiografia brasileira”. Universidade Federal de Ouro Preto, dezembro, 1991. Mariana, MG, LPH-UFOP, 1992. 1 (3).[34]
- 1991 - Fim do milênio ou fim da História? LPH - Revista de História. Anais do VII Encontro Regional da ANPUH-MG. Mariana, MG, 1991. 1(2).[34]
- 1992 - La América portuguesa y el esclavismo colonial. In: Bonilla, Heraclio (org.). Los conquistados. 1492 y la población indígena de las Américas. Bogotá, Tercer Mundo/ FLACSO/ Libri Mundi, 1992.[42]
- 1993 - Liberalismo e capitalismo real. In: NÓVOA, Jorge (org.). A História à deriva. Um balanço de fim de século. Salvador: Universidade Federal da Bahia, 1993.[43]
- 1994 - A revolução de outubro: revolução ou golpe de Estado? In: Coggiola, Osvaldo (org.). Trotsky/ Hoje. São Paulo, Ensaio, 1994.[34]
- 1994 - A vigência de O Capital nos dias de hoje. In: Coggiola, Osvaldo (org.). Marxismo Hoje. São Paulo, Xamã/ Depto de História da FFLCH-USP, 1994.[34]
- 1994 - Sobre a dissolução da União Soviética. Crítica marxista. São Paulo, Brasiliense, 1994. 1(1)[44]
- 1994 - Teses em confronto: do catastrofismo de Kurz ao social-democratismo de Chico de Oliveira. Universidade e Sociedade. São Paulo, ANDES, 1994. (n.6).[45]
- 1995 - Confluências e contradições da construção sociológica. Revista Adusp. São Paulo, Associação dos Docentes da USP, 1995. (n. 4).[34]
- 1995 - Conhecimento social e militância política em Florestan Fernandes. Praxis. Belo Horizonte, 1995. (n.5).[46]
- 1995 - Estratégias dos Estados nacionais diante do processo de globalização. Estudos Avançados. São Paulo, Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo, 1995. 9 (25).[47]
- 1995 - Graciliano Ramos: lembranças tangenciais. Estudos Avançados. São Paulo, Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo, 1995. 9 (23).[48]
- 1995 - Hegemonia burguesa - reforçada pela prova eleitoral de 1994. Crítica marxista. São Paulo, Brasiliense, 1995. 1(2).[49]
- 1995 - L’Hegemonie bourgeoise renforcé par l’épreuve electorale bresilienne. Cahiers marxistes. Bruxelas, julho-agosto de 1995.[50]
- 1996 - Globalização, realidade e sofismas. Brasil revolucionário. São Paulo, 1996. (n. 25), maio-julho.[34]
- 1996 - O pior já passou. Folha de S.Paulo. 20 de outubro de 1996.[34]
- 1997 - Globalização, tecnologia e relações de trabalho. Estudos Avançados. São Paulo, Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo, 1996. 11 (29).[51]
- 1997 - Entrevista a Alípio Freire e Paulo de Tarso Venceslau. In Rememória — Entrevistas sobre o Brasil do século XX. Ricardo Azevedo e Flamarion Maués (orgs.). São Paulo, Fundação Perseu Abramo, 1997.[52]
- 1997 - Marighella, o indômito. In Tiradentes, um presídio da ditadura. Memórias de presos políticos. In Alípio Freire, Izaías Almada, J. A de Granville Ponce (orgs.). São Paulo, Scipione, 1997.[53]
- 1997 - Uma vida de militância. Folha de S.Paulo (Jornal de resenhas). 13 de setembro de 1997.[54]
- 1998 - A prova da história. Estudos Avançados. São Paulo, Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo, 1998. 12 (34).[55]
- 1998 - O marxismo no final do século XX. In Contributions. Paris, Rencontre Intenationale, 1998. 8º dossié.[56]
- 1998 - O proletariado e sua missão histórica. ALMEIDA, J. & CANCELLI, V. [Org.] 150 anos de Manifesto Comunista. São Paulo: Xamã: SNFPPT, 1998. pp. 19–28.[34]
- 1998 - Onde falham os esquematismos e as simplificações?. Prefácio ao livro de Arlene Clemesha intitulado Marxismo e judaísmo. História de uma relação difícil. São Paulo, Boitempo, 1998.[57]
- 2000 - Desafios para uma força social emergente. Estudos Avançados. São Paulo, Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo, 2000. 14 (39).[58]
- 2000 - Gilberto Freyre — o talentoso reacionário. In Brasil revolucionário. São Paulo, Instituto Mário Alves, 2000 (n. 27).[34]
- 2001 - Challenges for an emerging social force. In Brazil — dillemas and challenges. São Paulo, Editora da Universidade de São Paulo, 2002.[59]
- 2001 - Era o golpe de 1964 inevitável? In: Caio Navarro Toledo (org.). 1964: visões críticas do do golpe. Democracia e reformas do populismo. Campinas, Editora da Unicamp, 1997. Reimpressão 2001.[60]
- 2001 - Fleury — torturador e assassino em nome da lei. In Reportagem. São Paulo, Ed. Manifesto, 2001 (n. 18).[61]
- 2001 - Marx, um homem comum. In Reportagem. São Paulo, Ed. Manifesto, 2001 (n. 19).[34]
- 2001 - Prefácio. Carlos Fico. Como eles agiam. Rio de Janeiro, Record, 2001.[62]
- 2001 - Somos todos afro-brasileiros. In Almanaque Brasil de cultura popular. São Paulo, Elifas Andreato Comunicação, 2001 (n. 26).[34]
- 2001 - Tortura no Brasil denunciada na ONU. In Reportagem. São Paulo, Ed. Manifesto, 2001 (n. 20).[34]
- 2002 - Liberalismo e escravidão. Entrevista. In Estudos Avançados. São Paulo, Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo, 2002, n. 46.[63]
- 2003 - Capitalismo pós-capitalista. In Folha de S.Paulo (Jornal de Resenhas). São Paulo, 8 de fevereiro de 2003.[64]
- 2004 - O épico e o trágico na história do Haiti. In Estudos avançados, 18 (50), 2004.[65]
Livros
[editar | editar código-fonte]- A burguesia brasileira, Brasiliense, 1990.[66]
- O escravismo colonial, Editora Ática, 1985.[67]
- Combate nas Trevas: a esquerda brasileira: das ilusões perdidas à luta armada, Editora Ática, 1987.[68]
- A escravidão reabilitada, Editora Ática, 1990.[69]
- Marcino e Liberatore, Editora Ática, 1992.[70]
- Marxismo sem utopia, Editora Ática, 1999.[71]
- Brasil em preto & branco: o passado escravista que não passou, Editora Senac, 2000.[72]
- Direitos Humanos - o Que São (ou Devem Ser), Editora Senac, 2003.[73]
- Escravos brasileiros do século XIX na fotografia de Cristiano Jr., (Org. Paulo Cesar de Azevedo e Mauricio Lissovsky), Editora Ex Libris, 1988.[74]
Bibliografia
[editar | editar código-fonte]- GORENDER, Jacob. "Uma vida de teoria e práxis: uma entrevista com Jacob Gorender". Revista Arrabaldes, ano I, no. 1-2, set.dez. 1988, p. 135-154.[75]
- GORENDER, Jacob (entrevista). “Jacob Gorender: o PCB, a FEB e o marxismo” In.: Teoria & Debate, São Paulo, no. 11, jul/ago/set; 1990.[76]
- MAESTRI, Mário. Jacob Gorender. In: Secco, Lincoln & Pericás, Luiz Bernardo (orgs.) Intérpretes do Brasil: Clássicos, rebeldes e renegados. São Paulo: Boitempo, 2014.[77]
- QUADROS, Carlos Fernando. Jacob Gorender, um militante comunista: estudo de uma trajetória política e intelectual no marxismo brasileiro (1923-1970). Dissertação (Mestrado em História Social). São Paulo: USP, 2015.[7]
Ver também
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- ↑ Entrevista Folha de S.Paulo
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- ↑ «Salvador». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 9 de maio de 2021
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Ligações externas
[editar | editar código-fonte]- O PCB, a FEB e o marxismo
- O Escravismo Colonial: A revolução Copernicana de Jacob Gorender
- Caio P Júnior, Jacob Gorender e a escravidão colonial brasileira, Andrés Ferrari e Pedro C Dutra Fonseca
- Jacob Gorender, um militante comunista: estudo de uma trajetória política e intelectual no marxismo brasileiro (1923-1970)
- Nascidos em 1923
- Mortos em 2013
- Naturais de Salvador
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- Judeus da Bahia
- Comunistas do Brasil
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- Escritores da Bahia
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- Teoria da história
- Brasileiros de ascendência ucraniana
- Opositores da ditadura militar no Brasil (1964–1985)
- Mortes por doenças infecciosas no estado de São Paulo
- Judeus asquenazes
- Historiadores do Brasil
- Historiadores brasileiros do século XX