Ixodes ricinus
carrapato Ixodes ricinus, | |||||||||||||||||
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
Classificação científica | |||||||||||||||||
| |||||||||||||||||
Nome binomial | |||||||||||||||||
Ixodes ricinus (Linnaeus, 1758) | |||||||||||||||||
Distribuição geográfica | |||||||||||||||||
Distribuição natural de I. ricinus.
|
Ixodes ricinus (Linnaeus, 1758) é uma espécie de carrapato da família Ixodidae, de corpo endurecido. Tem distribuição natural centrada na Europa. Sendo hematófaga (alimenta-se exclusivamente de sangue), parasita mamíferos cuja pele perfura com as suas peças bucais. A espécie serve de vector para vários microorganismos patogénicos, entre os quais os que causam a anaplasmose granulocítica, a meningoencefalite do carrapato (ou TBE) e a doença de Lyme.
Descrição
[editar | editar código-fonte]Os machos medem cerca de 2,5 mm de comprimento corporal, enquanto as fêmeas alcançam entre 3 e 4 mm, mas quando totalmente distendidos após se alimentarem podem chegar aos 10 mm de comprimento.[1] Os machos apresentam o corpo recoberto por uma caparaça maciça, a qual nas fêmeas só se encontra na parte anterior do corpo, o que lhes garante grande flexibilidade na zona posterior do abdómen.[1]
Os animais desta espécie são desprovidos de olhos, tendo como principal sistema sensorial o órgão de Haller, um conjunto de quimiorreceptores e termorreceptores localizado numa pequena cavidade na extremidade posterior (tarso) das primeiras pernas (patas dianteiras). Este órgão, característico dos Ixodidae, é essencial na detecção do hospedeiro.[2]
- ↑ a b Bellmann, H. (1994). Arácnidos, Crustáceos y Miriápodos (em espanhol). Madrid, España: Ediciones Blume. 322 páginas. ISBN 84-8076-065-6
- ↑ Carrapatos - Introdução.
Referências
[editar | editar código-fonte]- Anne Baker. «Taxonomy». Ixodes ricinus. Natural History Museum. Consultado em 10 de outubro de 2011
- G. H. F. Nuttall, W. F. Cooper & L. E. Robinson (1908). «On the structure of "Haller's organ" in the Ixodoidea». Parasitology. 1 (3): 238–242. doi:10.1017/S0031182000003486