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Ipomoea tricolor

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Ipomea tricolor
Ipomea tricolor
Classificação científica
Reino: Plantae
Clado: angiospérmicas
Clado: eudicotiledóneas
Clado: asterídeas
Ordem: Solanales
Família: Convolvulaceae
Género: Ipomoea
Espécie: I. tricolor
Nome binomial
Ipomoea tricolor
Cav.

A Ipomoea tricolor popularmente conhecida como Gloria da Manhã (Morning Glory) um nome com o qual são conhecidas muitas espécies de Ipomoeas, em especial as variedades da Ipomoea purpurea. É uma trepadeira anual da família das Convolvulaceas, uma planta bela e ornamental para sacadas, cercas e suportes em geral. De flores azuis rajadas com cinco pontas formando uma estrela de centro amarelo em cada flor, uma única planta pode crescer bastante e produzir muitas flores e sementes.

Composição bioquímica

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Atualmente esta planta bastante difundida como ornamental, mais recentemente vem sido alvo de várias pesquisas científicas a respeito de seus componentes farmacológicos, dentre os descobertos estão vários alcaloides ergolínicos e Tricolorina A, um agente de alto potencial de aproveitamento na agricultura no campo da Alelopatia, já empregadas com sucesso em culturas de plantas C4.

É bastante difundida a informação que sementes desta planta possuem Ergina e que são utilizadas da mesma maneira da Argyreia nervosa. Supõem-se ainda que a presença de ergina em suas sementes é resultado da sintetização feita por um fungo. [carece de fontes?] Segundo Meira et al. desde eu tricolor foram isoladas vários alcalóides ergolinicos além do dihydrolysegol, isolysergol mas somente da Ipomoea violacea L. (para os citados autores, uma outra espécie) a egine, erginine [1]

Uso tradicional

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A Ipomoea tricolor (Convolvulus tricolor) óriginária da Europa contém os mesmos alcalóides psicoativos que a Ipomoea violacea [2], e possivelmente era a planta utilizada na medicina Asteca, denominada como "Tlitliltzin", a palavra Nahuatl para "Negro", com um sufixo "reverencial", empregada em rituais de cura xamânica. Como dito alguns autores consideram a I. violácea e I. tricolor uma mesma planta [3]

O "Tlitliltzin" ou "Badoh Negro" (Ipomoea violacea), entre outras espécies, era também designado como "Ololiuqui" conforme relato de Shultes e Hofmann (o.c.) contudo o "Cóatl-xoxouhqui" (serpente verde) a principal planta cujas sementes são o "Ololiuqui" corresponde segundo esses autores à Turbina corymbosa.

Galeria variedades da Ipomoea tricolor

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Turbina ou Rivea corymbosa
Referências
  1. MEIRA, Marilena; SILVA, Eliezer Pereira da; DAVID, Jorge M and DAVID, Juceni P.. Review of the genus Ipomoea: traditional uses, chemistry and biological activities. Rev. bras. farmacogn. [online]. 2012, vol.22, n.3 [cited 2013-10-10], pp. 682-713 . Available from: PDF access on 10 Oct. 2013.
  2. Shultes, Richard E.; Hofmann, Albert. Plantas de los Dioses: orígenes del uso de los alucinógenos. México, Fundo de Cultura Económica, 2010
  3. Edley, J.P. Ipomoea violacea – Morning Glory Entheology Acesso out. 2013

Ligações externas

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