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Graça Mello

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Graça Mello
Nome completo Octávio Alves da Graça Mello
Outros nomes Graça mello
Otavio Graça Mello
Nascimento 7 de abril de 1914
Rio de Janeiro,  Rio de Janeiro
Nacionalidade Brasil brasileiro
Morte 5 de novembro de 1979 (65 anos)
Rio de Janeiro,  Rio de Janeiro
Ocupação ator
diretor
produtor
dramaturgo
radioator
autor
apresentado
produtor
cantor
professor de interpretação
Atividade 1933-1975
Parentesco Ricardo Graça Mello (neto)
Marinella Graça Mello (neta)
Cônjuge Stella Graça Mello (c. 1939–49)
Lidia Vani (c. 1949–79)
Filho(a)(s) Guto Graça Mello
Paulo Graça Mello

Octávio Alves da Graça Mello[1], mais conhecido como Graça Mello (Rio de Janeiro,7 de abril de 1914Rio de Janeiro, 5 de novembro de 1979), foi um ator, produtor, diretor e dramaturgo brasileiro.

Tenente da Marinha de Guerra do Brasil, abandona a carreira militar, em meados da década de 30 para se dedicar ao teatro, arte que entrou em contato ainda na caserna ao participar do espetáculo comemorativo ao Dia do Marinheiro, "O Juruna", escrito pelo Comandante Velho Sobrinho, com música de Ary Barroso, em 1934.

Em 1941, entra para a companhia Comediantes, onde atua em diversos espetáculos, como "A Verdade de Cada Um" (1941), de Luigi Pirandello, 1941; "Desejo", de Eugene O'Neill, com direção de Ziembinski; e "Terras do Sem Fim", uma adaptação feita por ele do romance de Jorge Amado, em 1946. Em 1948, participa dos elencos das companhias de Bibi Ferreira, Dulcina de Moraes e Os Artistas Unidos, de Henriette Morineau.

Em 1948, inicia-se na direção, dedicando-se inicialmente ao teatro infantil. Durante sua carreira, dirige quase 200 espetáculos, entre profissionais e amadores, como "Massacre", de Emmanuel Roblès, em 1951, seu grande sucesso como encenador, com 300 apresentações. Participa do Teatro de Equipe, onde exerce as funções de ator, produtor cenógrafo e figurinista.

Em 1963, escreve o texto "Pindura Saia" para Maria Della Costa, que é dirigido por Sandro Polloni. No mesmo ano, está no elenco de "César e Cleópatra", de Bernard Shaw, com direção de Ziembinski, produção do Teatro Cacilda Becker. Em 1967, participa de "Édipo Rei", ao lado de Paulo Autran, com direção de Flávio Rangel. E, em 1968, participa de "Marta Saré", de Gianfrancesco Guarnieri, direção de Fernando Torres.

Seu último trabalho em teatro é na montagem de "Ricardo III", de William Shakespeare, com direção de Antunes Filho, em 1975. Paralelamente ao trabalhos do palco, faz conferências sobre técnica e literatura teatral e leciona interpretação e direção, fundando o Curso de Teatro da Universidade do Recife, incorporado à graduação da Escola de Belas Artes de Pernambuco. Morreu em 1979, no Rio de Janeiro.

Ano Título Personagem
1971 O Pecado de Marta Olegário [2]
1965 Grande Sertão
1953 Destino em Apuros
1952 Brumas da Vida Alberto
João Gangorra Leonel
Almas Adversas Carlos
1951 Tocaia[3]
1949 A Escrava Isaura Leôncio
Terra Violenta Raimundo
1948 Inconfidência Mineira
1944 O Brasileiro João de Souza Sílvio
Romance de um Mordedor
Referências
  1. Teatropédia: Enciclopédia do Teatro Brasileiro.
  2. «O Pecado de Marta». Cinemateca Brasileira. Consultado em 13 de setembro de 2024 
  3. «Tocaia». Cinemateca Brasileira. Consultado em 12 de setembro de 2022 

Ligações externas

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