Fran Teixeira
Francisco Raposo Teixeira | |
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No final da década de 1930. | |
Nascimento | 8 de dezembro de 1891 Mirador |
Morte | 26 de junho de 1960 (68 anos) Mirador |
Nacionalidade | brasileiro |
Cônjuge | Zelina Rufino Guimarães (1924-1960) |
Ocupação | poeta jornalista político |
Francisco Raposo Teixeira mais conhecido como Fran Teixeira (Mirador, 08 de dezembro de 1891 - Mirador, 26 de junho de 1960) foi um poeta, jornalista e político maranhense, sendo um destacado intelectual. [1]
Biografia
[editar | editar código-fonte]Era filho de Filomena Raposo e Severino Teixeira. Pelo lado materno pertencia a proeminente família Raposo e Pereira de Sá, destacadas famílias de influência no século XIX no sertão maranhense e piauiense. [1]
Seus pais faleceram ainda jovens e sem deixar patrimônio a Fran, razão pela qual mudara-se para Colinas com o intuito de dedicar-se aos estudos. Em 1910 parte para São Luís[1], onde participou ativamente da vida cultural e intelectual da cidade. Em 1917, integrara a comissão fiscal da Oficina dos Novos, ao lado de intelectuais como José Ribeiro do Amaral, Inácio Xavier de Carvalho, Astolfo Marques, Antônio da Costa Gomes, dentre outros.
Após anos ausentes retornara a Mirador, onde em 1924 casara-se com Zelina Rufino Guimarães. [1]
Por volta do início da década de 1930 é nomeado suplente de Juiz, tendo o sido por muitos anos, afastando-se no período em que fora Prefeito da cidade, sendo eleito em 15 de março de 1937 e exercendo o mandato até 1939. Na década de 1940 retorna a suplência de Juiz e também fora Tabelião[2].
Como jornalista integrou a redação d'O Estado, Diário Oficial e da Revista Maranhense[2].
Obras
[editar | editar código-fonte]“ Eu bem não a conhecia
Não lhe chamei: — Ela veio
E encheu de cor a vazia
Encosta azul do meu seio.
Julgando minh'alma unida
Ao Bem de quem não esqueço,
Foi-me esta dor em comêço
Toda a esperança da vida.
A tarde agita o sudário
Fugindo à noite que vem,
E o sino do campanário
Soluça não sei por quem.
Tu, sino, em minh'alma exortas
Com o teu funéreo alarde,
Canção de esperanças mortas
Boiando ao clarão da tarde.
[...] ”
— [2]
Ancestrais
[editar | editar código-fonte]Ancestrais de Fran Teixeira | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
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- ↑ a b c d Coelho Raposo, Alice (2004). Família Raposo - raízes e uniões. São Luís: Idependente. p. 226
- ↑ a b c d «Fran Teixeira - poeta». antoniomiranda.com.br. Consultado em 24 de outubro de 2023
- ↑ «Dados biorgáficos de Fran Teixeira». literaturabrasileira.ufsc.br. Consultado em 24 de outubro de 2023