Fokker F27
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Fokker F27 Friendship | |
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Fokker F27 da Turkish Airlines | |
Descrição | |
Tipo / Missão | Avião comercial |
País de origem | Países Baixos |
Fabricante | Fokker |
Período de produção | 1955–1987 |
Quantidade produzida | 586 |
Desenvolvido em | Fokker 50 |
Primeiro voo em | 24 de novembro de 1955 (69 anos) |
Introduzido em | 19 de novembro de 1958 |
Variantes | Fairchild F-27 |
Tripulação | 2/3 |
Passageiros | 40/50 |
Especificações | |
Dimensões | |
Comprimento | 25,06 m (82,2 ft) |
Envergadura | 29 m (95,1 ft) |
Altura | 8,72 m (28,6 ft) |
Área das asas | 70 m² (753 ft²) |
Alongamento | 12 |
Peso(s) | |
Peso vazio | 11,204 kg (24,7 lb) |
Peso máx. de decolagem | 19,773 kg (43,6 lb) |
Propulsão | |
Motor(es) | 2 × turboélices Rolls-Royce Dart Mk.532-7 |
Potência (por motor) | 2 250 hp (1 680 kW) |
Performance | |
Velocidade máxima | 450 km/h (243 kn) |
Alcance (MTOW) | 2,600 km (1,62 mi) |
Razão de subida | 7.37 m/s |
O Fokker F27 é uma aeronave bimotor turboélice de médio porte, com capacidade para transportar entre 40 e 50 passageiros em viagens de curta e média distância. Foi projetada e desenvolvida na Holanda pela então fabricante Fokker Aircraft na década 1950 e fabricada a partir da década de 1960.[1]
Histórico
[editar | editar código-fonte]O projeto do Fokker F27 teve início na década de 1950, inicialmente como uma aeronave projetada para transportar 28 passageiros, denominada P275, impulsionada por dois motores turboélice Rolls-Royce Dart. Com a ajuda financeira do governo holandês, o projeto evoluiu para o F-27, cujo primeiro protótipo voou em 1955.
Em 1951, o segundo protótipo teve a fuselagem alongada, acomodando 32 passageiros, e recebeu motores Dart 511. Na época, o fabricante Fokker optou pela motorização Rolls Royce Dart[1] da série 500, com conceitos dos motores da linha Dart utilizada para impulsionar os antigos quadrimotores turboélice para uso em linhas aéreas domésticas Vickers Viscount.
O conceito de aeronaves projetadas especialmente para atender mercados de transporte aéreo regional foi aproveitado posteriormente por outros fabricantes como Aerospatiale (família ATR), Embraer (EMB-120 Brasília), Saab (340), De Havilland Canada (família Dash), etc.
Utilização
[editar | editar código-fonte]Uma versão americana do mesmo projeto F27 da Fokker, denominada FH 227, foi produzida nos Estados Unidos sob licença da Fokker pela Fairchild Aircraft.
No meio aeronáutico, é considerado o sucessor natural do Douglas DC-3, e foi um dos turboélices de médio porte para transporte regional de passageiros mais vendidos na história.[1] O projeto do Fokker F27 (conhecido também como Fokker F27 Friendship) tem uma importância histórica dentro do contexto de aviação regional pelo mérito de ter possibilitado a integração regional em diversos países de grandes dimensões, incluindo o Brasil, onde foi largamente utilizado para transporte de passageiros e carga (a serviço dos Correios, inclusive).
O F27 foi utilizado intensivamente nos Estados Unidos, na Europa e em muitos outros países da América Latina e do mundo no transporte regional de passageiros e de carga aérea. É um sucesso de vendas da extinta indústria aeronáutica holandesa Fokker, com quase 800 unidades vendidas, incluindo a versão do mesmo projeto licenciada para a indústria aeronáutica norte-americana Fairchild
Parceria com a Fairchild
[editar | editar código-fonte]Com a aeronave ainda em desenvolvimento, a Fokker assinou um acordo com a Fairchild, que autorizava sua fabricação sob licença nos Estados Unidos.
Os norte-americanos aumentaram a capacidade do projeto F27, dando-lhe capacidade para 40 passageiros, além de tanques de combustível maiores, o que resultou em maior autonomia. Estas mudanças foram incorporadas pelos holandeses.
Sucesso de vendas
[editar | editar código-fonte]A Fairchild entregou seu primeiro avião para a West Coast Airlines em setembro de 1958, e a Fokker o fez em dezembro do mesmo ano, para a conterrânea Aer Lingus.
Os F27 voaram em todos os continentes, com 794 unidades entregues (586 pela Fokker e 208 pela Fairchild). Ainda hoje, cerca de 170 unidades permanecem prestando serviços em países da América Latina, Africa e Asia.
No final da década de 1980, o feliz projeto do F27 foi utilizado como base para dar origem ao moderno Fokker 50, cujas vendas não tiveram o mesmo êxito do seu predecessor.
Operadoras no Brasil
[editar | editar código-fonte]Atualmente, o Fokker F27 não é mais utilizado para o transporte de passageiros no Brasil.
A falência da Fokker Aircraft
[editar | editar código-fonte]A falência ocorreu em 1996, após uma tentativa fracassada de salvamento por parte da corporação DASA / Daimler Chrysler européia.
Ficha técnica
[editar | editar código-fonte]- Pista de pouso: Aprox. 1.500 metros (lotado / dias quentes / tanques cheios);
- Teto de serviço: Aprox. 8.500 metros;
- Alcance: Aprox.
- Velocidade de cruzeiro: Aprox. 450 km / h;
- Capacidade: 40 a 50 passageiros;
- Comprimento: Aprox. 23 metros;
- Envergadura: Aprox. 29 metros;
- Altura: Aprox. 8,7 metros;
Ver também
[editar | editar código-fonte]Referências
[editar | editar código-fonte]- ↑ a b c Dean Robinson (Novembro de 2014). «F27 Fokker Friendship» (PDF). Significant Aircraft Profiles (em inglês). South Australian Aviation Museum. Consultado em 2 de novembro de 2019