Eduardo de Sá
Eduardo de Sá | |
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Retrato por Artur Timóteo da Costa | |
Nascimento | 1 de abril de 1866 Rio de Janeiro, RJ |
Morte | 17 de dezembro de 1940 (74 anos) Rio de Janeiro, RJ |
Nacionalidade | brasileiro |
Ocupação | pintor, escultor |
Eduardo de Sá (Rio de Janeiro, 1 de abril de 1866 - Rio de Janeiro, 17 de dezembro de 1940) foi um pintor e escultor brasileiro.
Iniciou a sua formação artística particularmente sob a direção de Vítor Meireles, matriculando-se em 1883 na Academia Imperial de Belas Artes, onde também foi discípulo de Zeferino da Costa, José Maria de Medeiros e Pedro Américo. Estudou em Paris, na Academia Julien, tendo sido aluno de Gustave Boulanger e Jules Joseph Lefebvre.[1] Logo em seguida este em Florença. Frequentou aulas particulares de escultura com Rodolfo Bernardelli[2]
Raramente concorreu nas exposições oficiais, mas fazia exposições particulares, tendo feito quatro entre 1888 e 1898, esta intitulada Exposição da Arte Republicana. Sua produção inspira-se no sentimento de amor às coisas pátrias, ou no culto do bem.[1]
Mais tarde na sua carreira passou a escultor, sua primeira obra foi o Monumento ao Marechal Floriano Peixoto, localizado na Praça da República, no Rio de Janeiro.[2] Outros monumentos de destaque são a Tiradentes, Benjamin Constant e São Francisco de Assis. Um de seus trabalhos mais conhecidos é o restauro do escudo do teto da entrada da capela da Santa Casa de Misericórdia, no Rio de Janeiro.[2]
Era adepto das doutrinas filosóficas de Augusto Comte.[1] Participou da decoração da Biblioteca Pública do Rio Grande do Sul, no final da década de 1910.
Obras
[editar | editar código-fonte]- José Bonifácio, a fundação da Pátria;
- Tiradentes, a confirmação da sentença, pertencente ao Palácio da Presidência da República
- Morte de Gonçalves Dias, no Ministério da Agricultura, na seção de proteção aos índios;
- Retrato de Benjamin Constant, na municipalidade de Assunção;
- Heloísa;
- Humanidade;
- Rosália, no altar-mor do templo positivista em Paris;
- Rosália oferecendo um filho à regeneração humana;
- Morte de Augusto Conte, na Capela Positivista do Rio de Janeiro;
- Viúvez eterna