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Cerco de Damasco (1148)

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
 Nota: Para outros significados, veja Cerco de Damasco.

Cerco de Damasco
Segunda Cruzada

Iluminura do século XIII representando o cerco de Damasco
Data 24 de julho29 de julho de 1148 (876 anos)
Local Damasco
Coordenadas 33° 30' 23" N 38° 18' 55" E
Desfecho Vitória dos muçulmanos; os cruzados retiraram e a Noradine tomou o controlo de facto da cidade
Beligerantes
Cruzados

Reino de Jerusalém

     Templários

     Hospitalários

Sacro Império

     Suábia

França

     Flandres
Búridas Zênguidas
Comandantes
Balduíno III

Conrado III

Luís VII

Teodorico
Muinadim Unur

Ceifadim Gazi I

Noradine
Forças
50 000 desconhecida
Baixas
desconhecidas desconhecidas

O cerco de Damasco foi um confronto militar que ocorreu entre 24 e 29 de julho de 1148, durante a Segunda Cruzada. Os cruzados tentaram tomar a cidade de Damasco, então em poder dos búridas, uma dinastia turca nominalmente vassala dos califas abássidas. O cerco terminou com uma derrota decisiva dos atacantes, que levaria á desintegração da cruzada.

As duas principais forças cristãs que marcharam para a Terra Santa em resposta ao apelo do papa Eugénio III e Bernardo de Claraval para uma segunda cruzada era lideradas pelo rei Luís VII de França e Conrado III da Germânia. Ambos enfrentaram grandes dificuldades na marcha através da Anatólia nos meses que se seguiram, tendo perdido grande parte dos seus exércitos. O objetivo inicial dos cruzados era Edessa (atualmente Şanlıurfa, no sudeste da Turquia), mas para Balduíno III de Jerusalém e para os templários o alvo preferido era Damasco. No concílio de Acre, realizado a 24 de junho de 1148, os líderes franceses, alemães e do Reino de Jerusalém decidiram dirigir a cruzada para Damasco.

Os cruzados planearam atacar a cidade de oeste, onde havia pomares que os abasteceriam de comida. tendo chegado ao exterior das muralhas da cidade, montaram imediatamente um cerco, usando madeira dos pomares. A 27 de julho, os cruzados decidiram mudar-se para a planície do lado oriental da cidade, que era menos fortificado, mas que tinha muito menos comida e água. O emir de Alepo Noradine, genro de Muinadim Unur, emir de Damasco, foi em auxílio dos seus recentes aliados búridas e cortou a rota dos cruzados da sua posição anterior, vital para o seu abastecimento. Os comandantes cruzados locais recusaram-se a prosseguir com o cerco, pelo que os três reis não tiveram outra opção que não fosse abandonar a cidade. Todas as tropas cruzadas retiraram de volta para Jerusalém a 28 de julho.

Notas e referências

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  • Baldwin, M. W. (1969), The first hundred years, Madison, WI: University of Wisconsin Press 
  • Brundage, James (1962), The Crusades: A Documentary History, Milwaukee, WI: Marquette University Press 
  • Hoch, Martin & Jonathan Phillips – editors (2002), The Second Crusade: Scope and Consequences, Manchester: Manchester University Press 
  • Nicolle, David (2009), The Second Crusade 1148 Disaster outside Damascus, ISBN 978-1-84603-354-4, London: Osprey 
  • Riley-Smith, Jonathan (1991), Atlas of the Crusades, New York: Facts on File 
  • Runciman, Steven (1952), A History of the Crusades, vol. II: The Kingdom of Jerusalem and the Frankish East, 1100–1187, Cambridge University Press 
  • Smail, R. C. (1956), Crusading Warfare 1097–1193, Barnes & Noble Books 

Leitura complementar

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  • The Damascus Chronicle of the Crusaders, extraído da Crónica de ibne Alcalanici. Editado e traduzido por H. A. R. Gibb. Londres, 1932.
  • Guilherme de Tiro. A History of Deeds Done Beyond the Sea. Editado e traduzido por E. A. Babcock e A. C. Krey. Columbia University Press, 1943.

Ligações externas

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