Cerco de Damasco (1148)
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Cerco de Damasco | |||
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Segunda Cruzada | |||
Iluminura do século XIII representando o cerco de Damasco | |||
Data | 24 de julho — 29 de julho de 1148 (876 anos) | ||
Local | Damasco | ||
Coordenadas | |||
Desfecho | Vitória dos muçulmanos; os cruzados retiraram e a Noradine tomou o controlo de facto da cidade | ||
Beligerantes | |||
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Comandantes | |||
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Forças | |||
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Baixas | |||
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O cerco de Damasco foi um confronto militar que ocorreu entre 24 e 29 de julho de 1148, durante a Segunda Cruzada. Os cruzados tentaram tomar a cidade de Damasco, então em poder dos búridas, uma dinastia turca nominalmente vassala dos califas abássidas. O cerco terminou com uma derrota decisiva dos atacantes, que levaria á desintegração da cruzada.
As duas principais forças cristãs que marcharam para a Terra Santa em resposta ao apelo do papa Eugénio III e Bernardo de Claraval para uma segunda cruzada era lideradas pelo rei Luís VII de França e Conrado III da Germânia. Ambos enfrentaram grandes dificuldades na marcha através da Anatólia nos meses que se seguiram, tendo perdido grande parte dos seus exércitos. O objetivo inicial dos cruzados era Edessa (atualmente Şanlıurfa, no sudeste da Turquia), mas para Balduíno III de Jerusalém e para os templários o alvo preferido era Damasco. No concílio de Acre, realizado a 24 de junho de 1148, os líderes franceses, alemães e do Reino de Jerusalém decidiram dirigir a cruzada para Damasco.
Os cruzados planearam atacar a cidade de oeste, onde havia pomares que os abasteceriam de comida. tendo chegado ao exterior das muralhas da cidade, montaram imediatamente um cerco, usando madeira dos pomares. A 27 de julho, os cruzados decidiram mudar-se para a planície do lado oriental da cidade, que era menos fortificado, mas que tinha muito menos comida e água. O emir de Alepo Noradine, genro de Muinadim Unur, emir de Damasco, foi em auxílio dos seus recentes aliados búridas e cortou a rota dos cruzados da sua posição anterior, vital para o seu abastecimento. Os comandantes cruzados locais recusaram-se a prosseguir com o cerco, pelo que os três reis não tiveram outra opção que não fosse abandonar a cidade. Todas as tropas cruzadas retiraram de volta para Jerusalém a 28 de julho.
Notas e referências
[editar | editar código-fonte]- Este artigo foi inicialmente traduzido, total ou parcialmente, do artigo da Wikipédia em inglês cujo título é «Siege of Damascus (1148)», especificamente desta versão.
Bibliografia
[editar | editar código-fonte]- Baldwin, M. W. (1969), The first hundred years, Madison, WI: University of Wisconsin Press
- Brundage, James (1962), The Crusades: A Documentary History, Milwaukee, WI: Marquette University Press
- Hoch, Martin & Jonathan Phillips – editors (2002), The Second Crusade: Scope and Consequences, Manchester: Manchester University Press
- Nicolle, David (2009), The Second Crusade 1148 Disaster outside Damascus, ISBN 978-1-84603-354-4, London: Osprey
- Riley-Smith, Jonathan (1991), Atlas of the Crusades, New York: Facts on File
- Runciman, Steven (1952), A History of the Crusades, vol. II: The Kingdom of Jerusalem and the Frankish East, 1100–1187, Cambridge University Press
- Smail, R. C. (1956), Crusading Warfare 1097–1193, Barnes & Noble Books
Leitura complementar
[editar | editar código-fonte]- The Damascus Chronicle of the Crusaders, extraído da Crónica de ibne Alcalanici. Editado e traduzido por H. A. R. Gibb. Londres, 1932.
- Guilherme de Tiro. A History of Deeds Done Beyond the Sea. Editado e traduzido por E. A. Babcock e A. C. Krey. Columbia University Press, 1943.
Ligações externas
[editar | editar código-fonte]- Kenneth Setton, ed. – A History of the Crusades, vol. I. University of Pennsylvania Press, 1958.
- William of Tyre – The Fiasco at Damascus (1148) em Internet Medieval Sourcebook.