Black Uhuru
Black Uhuru | |
---|---|
Informação geral | |
País | Jamaica |
Gênero(s) | Reggae |
Período em atividade | 1977 - presente |
Gravadora(s) | Island |
Integrantes | Derrick "Duckie" Simpson Michael Rose |
Ex-integrantes | Andrew Bees Don Carlos Garth Dennis Puma Jones Errol "Tarzan" Nelson Jenifah Nyah Junior Reid Frank Stepanek |
Página oficial | Página da banda no MySpace |
Black Uhuru é uma banda jamaicana de reggae, que se destacou por sucessos como "Shine Eye Girl", "Guess Who's Coming to Dinner", "Sinsemilla", "Solidarity", e "What Is Life?", vencedora de um Grammy na categoria reggae quando esta foi introduzida na premiação, em 1985.
História
[editar | editar código-fonte]O nome original da banda era Black Sounds Uhuru (uhuru significa "liberdade" em suaílie, idioma africano[1]), e havia sido dado por Stan "Roy Scientist" Palmer. A primeira formação da banda era composta por Garth Dennis, Don Carlos e Derrick "Duckie" Simpson. O grupo passou por diversas mudanças em sua formação deste então; Carlos saiu, e foi substituído por Michael Rose; Dennis então abandonou, para tocar com a banda Wailing Souls, e em seu lugar entrou Errol Nelson.
Durante este período inicial a gravação mais famosa da banda foi o álbum chamado Love Crisis, que posteriormente foi relançado com o nome de Black Sounds Of Freedom. Em 1979 Sandra "Puma" Jones, uma assistente social da Carolina do Sul, Estados Unidos, juntou-se à banda. Esta formação - Rose, Simpson e Jones - juntou-se aos produtores Sly & Robbie (que também passaram a ser baixista e baterista da banda), e lançaram os álbuns mais populares da história da banda: Sinsemilla, Red, Chill Out e Anthem, que venceu o Grammy,[2] bem como outras. Durante este período a banda se tornou um dos grupos mais populares de reggae do mundo, fazendo turnês constantes com bandas como The Clash, The Police e The Rolling Stones. Live 1984, registro de um show realizado no Rockpalast, na Alemanha, em 18 de outubro de 1981, capturou a banda no auge de sua força. Em 1989 o álbum Red atingiu o 23º lugar na lista de 100 maiores álbuns da década de 1980 feita pela revista Rolling Stone.
Discografia
[editar | editar código-fonte]Formação: Derek "Duckie" Simpson, Michael Rose, Errol "Tarzan" Nelson, Don Carlos
- 1977 - Love Crisis'
- 1981 - Black Sounds of Freedom (reedição de "Love Crisis")
Formação: Derek "Duckie" Simpson, Michael Rose, Sandra "Puma" Jones
- 1979 - Showcase
- 1980 - Black Uhuru (reedição "Showcase")
- 1980 - Sinsemilla
- 1981 - Red
- 1982 - Chill Out
- 1983 - Guess Who's Coming to Dinner ("Black Uhuru" reedition)
- 1983 - Anthem
- 1985 - Reggae Greats (compilação)
Formação: Derek Simpson, Delroy "Junior" Reid, Sandra "Puma" Jones
- 1986 - Brutal
Formação: Derek Simpson, Delroy "Junior" Reid, Olafunke
- 1987 - Positive
Formação: Derek "Duckie" Simpson, Garth Dennis, Don Carlos
- 1990 - Now
- 1991 - Iron Storm
- 1993 - Mystical truth
- 1994 - Strongg
Formação: Derek "Duckie" Simpson, Jenifah Nyah, Andrew Bees
- 1998 - Unification
- 2001 - Dynasty
Álbuns ao vivo / dub:
- 1982 - Uhuru in Dub
- 1982 - Tear It Up - Live (álbum e vídeo)
- 1983 - The Dub Factor'
- 1986 - Brutal Dub
- 1987 - The Positive Dub
- 1988 - Live
- 1988 - Live In New York City
- 1990 - Now Dub
- 1990 - Love Dub (reedição de "Uhuru In Dub")
- 1992 - Iron Storm Dub
- 1993 - Mystical Truth Dub
- 1994 - Strongg Dubb
- 2000 - Live 1984
- 2001 - In Dub
- 2001 – Dubbin'It Live (verão de 2001, no Paléo Festival)
- ↑ Roots Archives - Artist : Black Uhuru
- ↑ O álbum foi, na realidade, lançado em três versões diferentes - a mixagem jamaicana foi lançada em novembro de 1983, seguida pelas versões remixadas do Reino Unido e Estados Unidos, que também tinham capas diferentes. O DJ por trás dos remixes era Paul "Groucho" Smykle, famoso já por seu trabalho inovador em The Dub Factor. Em 2004 uma versão limitada, em quatro CDs, foi lançada pela gravadora Hip-O-Select, intitulada Complete Anthem Sessions; esta edição inclui as três versões, além de faixas bônus e material até então inédito da mixagem jamaicana original.
- Este artigo foi inicialmente traduzido, total ou parcialmente, do artigo da Wikipédia em inglês cujo título é «Black Uhuru», especificamente desta versão.