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BAC 1-11

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BAC 1-11 (BAC One-Eleven)
Avião
BAC 1-11
BAC One Eleven da British Island Airways
Descrição
Tipo / Missão Jato de curto alcance
País de origem  Reino Unido
Fabricante British Aircraft Corporation
Período de produção 1963-1982 Reino Unido
1982-1989 Romênia
Quantidade produzida 244
Primeiro voo em 20 de agosto de 1963 (61 anos)
Introduzido em 1965
Aposentado em Década de 1990
Tripulação 2 - piloto e co-piloto
Passageiros 79/119
Carga útil 8 023 kg (17 700 lb)
Especificações (Modelo: 1-11-500)
Dimensões
Comprimento 32,61 m (107 ft)
Envergadura 28,50 m (93,5 ft)
Altura 7,47 m (24,5 ft)
Área das asas 95,8  (1 030 ft²)
Alongamento 8.5
Peso(s)
Peso vazio 24 758 kg (54 600 lb)
Peso máx. de decolagem 47 400 kg (104 000 lb)
Propulsão
Motor(es) 2x Rolls-Royce Spey RB.163 Mk 506-14
Performance
Velocidade máxima 871 km/h (470 kn)
Alcance (MTOW) 2 744 km (1 710 mi)
Razão de subida 11.6 m/s
Notas
Dados da Wikipédia anglófona - One-Eleven
Um BAC 1-11 particular no aeroporto de Stuttgart

O BAC 1-11, também conhecido como BAC One-Eleven, é um avião a jato de curto alcance desenvolvido pela Hunting Aircraft e produzido pela British Aircraft Corporation (BAC) após a Hunting ter se fundido com outras empresas britânicas em 1960. Foi um dos mais bem sucedidos modelos produzidos no Reino Unido, tendo sido largamente utilizado desde o início da década de 1960 até sua aposentadoria na década de 1990 devido a problemas de restrições de ruído.

O 1-11 foi desenvolvido para substituir o modelo com motor turboélice Vickers Viscount nas rotas da British European Airways (BEA) e outras operadoras. Foi o segundo avião bimotor de carreira a jato a entrar em serviço, sendo o primeiro o avião francês Sud Aviation Caravelle. Por este motivo, foi possível obter vantagens de um motor com maior economia de combustível e menores custos para operar. Isto tornou o 1-11 popular, com metade das vendas iniciais para clientes dos Estados Unidos (ele é confundido com o McDonnell Douglas DC-9 por ele ser narrowbody e com cauda em "T").

BAC 1-11-500 da Transbrasil, prefixo PP-SDR.

No Brasil, a aeronave foi introduzida para operação comercial pela companhia aérea paulista VASP, em seu modelo 400 (1968 a 1974). A VASP selecionou essa aeronave para a promoção da transição de sua frota-base, de aeronaves turboélice (Vickers Viscount), para uma frota de propulsão a jato puro. Posteriormente, os BAC 1-11 foram substituídos por unidades do Boeing 737.

Uma versão maior (modelo 500) foi utilizada pela Sadia/Transbrasil (1970 a 1978) com 10 unidades do avião. Estas aeronaves foram apelidadas de Jatão, pintadas em diferentes cores, seguindo o padrão semelhante ao usado pela norte-americana Braniff.

O BAC 1-11 também foi utilizado na Força Aérea Brasileira (FAB) como avião presidencial do país.

Em 4 de maio de 2002, o voo 4226 da empresa EAS Airlines operado por um BAC-111, caiu sobre várias casas alguns minutos depois de decolar do Aeroporto Internacional de Kano, na Nigéria. 74 passageiros que estavam no avião morreram, junto com mais 75 em solo, totalizando 149 mortes.

Em 10 de junho de 1990, um BAC 1-11 da British Airways que fazia o voo 5390 entre Birmingham, na Inglaterra e Málaga, na Espanha, sofreu uma descompressão após uma janela mal-instalada no pára-brisas do avião se soltar. No incidente, o piloto Tim Lancaster foi sugado parcialmente para fora da aeronave. O copiloto Alastair Atchison fez um pouso de emergência em Southampton, na Inglaterra e nenhum passageiro saiu ferido, o piloto Tim Lancaster ficou gravemente ferido, mas não morreu.

Ligações externas

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