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32 a.C.

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
SÉCULOS: Século II a.C.Século I a.C.Século I
DÉCADAS: 80 a.C.70 a.C.60 a.C.50 a.C.40 a.C.
30 a.C.20 a.C.10 a.C.0 a.C.010
ANOS: 37 a.C.36 a.C.35 a.C.34 a.C.33 a.C.
32 a.C.31 a.C.30 a.C.29 a.C.28 a.C.27 a.C.

32 a.C. foi um ano bissexto do século I a.C. que durou 366 dias. De acordo com o Calendário Juliano, o ano teve início num domingo e terminou a uma segunda-feira. as suas letras dominicais foram A e G.

  • 187a olimpíada: Aristo de Túrio, vencedor do estádio. Ele também havia vencido na 185a olimpíada.[1]
  • Cneu Domício Enobarbo e Caio Sósio Nepos, cônsules romanos.[2][3][Nota 1]
  • Após acusações recíprocas feitas no senado romano, Marco Antônio rompe com Otaviano, e se divorcia de Otávia, irmã de Otaviano.[4]
  • Otávia, expulsa de casa, leva todos filhos que Antônio teve com Fúlvia, exceto o mais velho, que ficou com o pai.[4]
  • Cleópatra influencia Antônio, para que este ordene a Herodes que ataque a Arábia. Os planos de Cleópatra eram que, se Herodes fosse vitorioso, ela ganharia a Arábia, e se Herodes fosse derrotado, ela ganharia a Judeia.[4]
  • Herodes derrota os árabes em Dióspolis.[4]
  • Os dois cônsules, Domício e Sósio, se mostram a favor de Antônio, com Sósio fazendo declarações a favor de Antônio, porém depois eles mudam de lado e passam a apoiar Otaviano.[5]
  • O testamento de Marco Antônio, que havia sido confiado à guarda das virgens vestais, é tomado à força por Otaviano. Ele lê o testamento em público, que fica ciente de que Cesarião era filho de Júlio César e Cleópatra. Pelo testamento, os filhos de Antônio com Cleópatra são incluídos entre seus herdeiros. O público fica indignado, e acredita que, se Antônio tivesse o poder, entregaria Roma a Cleópatra e moveria o império para o Egito.[4][Nota 2]
  • Otaviano declara guerra a Cleópatra, e retira o consulado do ano seguinte de Antônio. A estratégia de Otaviano, ao não declarar Antônio como inimigo, tinha o objetivo de não tornar também inimigos os aliados de Antônio. Otaviano vai ao templo de Belona e faz todos rituais que precedem uma guerra.[4][Nota 3]
  • Otaviano e Antônio se preparam para a guerra[4] Antônio e Cleópatra se retiram para Éfeso, onde reúnem 800 navios, 200 dos quais fornecidos por Cleópatra.[5]
  • Herodes derrota os árabes em Cana, na Celessíria, mas depois que Atênio, general de Cleópatra que detestava Herodes se une aos árabes, Herodes sofre uma derrota. Herodes passa a lutar contra os árabes a partir das montanhas.[4]
  • Antônio planejava atacar a Itália, mas retorna ao Peloponeso, e passa o inverno em Patara.[4]
Notas e referênciasNotas
  1. Dufresnoy cita o segundo cônsul apenas como Caio Sósio.
  2. No texto de Dufresnoy, incorretamente, consta que Otaviano lê o testamento de Pompeio para o Senado.
  3. Pelo texto de Dufresnoy, o Senado declara guerra contra Antônio e Cleópatra.
Referências
  1. Eusébio de Cesareia, Crônica, As Olimpíadas Gregas, Uma lista desde a primeira olimpíada até a 247a quando Antonino, filho de Severo, era imperador dos romanos [em linha]
  2. Louis Moréri, Le grand Dictionaire historique, ou le mélange curieux de l'histoire sacrée et profane, Suite chronologique des consuls romains, p.88 [google books]
  3. Nicolas Lenglet Dufresnoy, Chronological Tables of Universal History (1762), Fasti Romani Consulares, p.207 [google books]
  4. a b c d e f g h i James Ussher, The Annals of the World [em linha]
  5. a b Nicolas Lenglet Dufresnoy, Chronological Tables of Universal History (1762), The Seventh Epocha, p.108