Minimoog
Minimoog | |
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Informações |
O Minimoog é um sintetizador monofônico analógico inventado por Bill Hemsath e Robert Moog. Foi lançado em 1970 pela R.A. Moog Inc. (Moog Music após 1972), tendo sido produzido até 1981.[1] Em 2002, foi redesenhado pelo próprio Robert Moog, tendo sido relançado como Minimoog Voyager.
O Minimoog foi projetado tendo em vista o uso de sintetizadores no rock e no pop. Os grandes sintetizadores modulares eram caros, desajeitados e delicados, o que fazia deles instrumentos inadequados para apresentação ao vivo. Assim, o Minimoog foi pensado para incluir as partes mais importantes de um sintetizador modular em um móvel compacto, sem necessidade de cabos para conectar os elementos. O instrumento, no entanto, superou muito seu objetivo original e se tornou um extremamente popular por sua sonoridade característica.
O Minimoog permanece muito utilizado até hoje, mais de quatro décadas após sua invenção, por seu design intuitivo e pela riqueza de seus sons em todos os registros.
Desenho
[editar | editar código-fonte]Basicamente, o painel de controle do Minimoog pode ser dividido em três secções:
- Os geradores de sinal (três osciladores e um gerador de ruído branco ou rosa);
- O filtro;
- O amplificador.
Todos os controles são feitos pela variação da tensão, nos sistema popularmente conhecido como "controle de voltagem".
O Minimoog é monofônico (apenas uma nota pode ser tocada de cada vez) e seu projeto com três osciladores rendeu-lhe o seu famoso som "gordo". Quatro protótipos foram feitos até chegar ao desenho final que foi comercializado. O Minimoog modelo D adaptou parte dos circuitos de instrumentos modulares anteriores, mas muitos dos componentes foram inteiramente desenhados para ele. Para fazer um som, o músico deveria primeiro escolher um formato de onda a ser gerado pelo(s) oscilador(es) e/ou o tipo de ruído (branco ou rosa). Os osciladores permitem a escolha entre várias formas de onda:
- Onda triangular;
- Onda dente de serra invertida / rampa
- Mista Dente de serra/triangular (nos osciladores 1 e 2), onda dente de serra (no oscilador 3);
- Onda quadrada;
- Dois tipos de onda pulse.
Os sinais são roteados no misturador para o filtro, onde é possível controlar a filtragem e adicionar ressonância.
O sinal filtrado então é enviado para o amplificador, onde passa por um gerador de envelope do tipo ADS ou ADSD (Attack, Decay, Sustain, Decay), versão mais simples do mais utilizado ADSR (Attack, Decay, Sustain, Release). No ADSD, o valor do decaimento (decay) é replicado no repouso (release), de modo que há três botões para controlar qutaro parâmetros do som. Parte do diferencial desse instrumento sobre os antigos Moogs modulares é que o Minimoog não precisava de cabos externos de conexão entre os componentes (os chamados patch cables). O sinal e os controles são transmitidos via cabeamento interno ("hard-wired"). Essa configuração, embora mais prática em termos de palco, limita o fluxo do sinal ao percurso descrito acima (oscilador(es) → filtro → amplificador). Contudo, há formas de tentar contornar essa limitação.
Podemos considerar que o Minimoog pode ter, ao todo, seis fontes sonoras, sendo que cinco delas passam pelo misturador com controles de intensidade independentes:
- 3 osciladores (ver acima);
- Um gerador de ruído;
- Uma entrada de linha externa.
Além disso, o filtro pode ser induzido a uma auto-oscilação, provendo assim uma sexta fonte sonora.
O filtro e o amplificador possuem cada um seu próprio gerador de envelope ADS.
- ↑ «Chronology 1953-1993». Moog history. MoogArchives.com
Ver também
[editar | editar código-fonte]Ligações externas
[editar | editar código-fonte]- Minimoog no Synthmuseum.com (em inglês)
- Minimoog em Vintage Synth Explorer (em inglês)
- Minimoog Resource
- Protótipos do Minimoog em Audities.org (em inglês)
- Informaçõs, fotos e arquivos de áudio do Minimoog D (em inglês)