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Douglas C-47 Skytrain

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Douglas C-47 Skytrain
C-47 da Real Força Aérea (Reino Unido)
Descrição
Fabricante Dougla Aircraft Co/USA
Missão Missões de transporte aéreo comercial e militar
Tripulação 2 pilotos
Dimensões
Comprimento 19,60 m
Envergadura 28,95 m
Altura 4,90 m
Área (asas) 90,80 m²
Peso
Peso total 7700 kg
Peso bruto máximo 14980 kg
Propulsão
Motores 2xPratt & Whitney R-1830-92 Twin Wasp, de 14 cilindros radias dupla estrela. arrefecidos a ar.
Força (por motor) 1200 hp kN
Performance
Velocidade máxima 370 km/h
Alcance 3420 km
Tecto máximo 7000 m
Armamento
Mísseis/Bombas Sem armamento

o Douglas C-47 Skytrain a versão militar do Douglas DC-3, foi largamente utilizado durante a Segunda Guerra Mundial, tornando-se um dos principais fatores da vitória aliada.

Mais de 10.000 unidades foram fabricadas em suas várias versões, tanto para transporte de tropas ou para-quedistas como para o transporte de cargas.

Foram produzidas numerosas variantes do C-47 utilizando diferentes motores, equipamentos ou disposição das cabinas.

Uma variante para o lançamento de pára-quedistas foi sujeita a tantas alterações especificas que passou a ser designado por C-53 Skytrooper.

A Royal Air Force (RAF - Força Aérea do Reino Unido) utilizou cerca de 2000 aviões C-47, passando-os a designar como Dakota.

Variações

Visão do interior de um C-47

Abaixo estão descritas as variações do C-47 Skytrain. Entre parênteses, estão as denominações utilizadas pela Royal Air Force (Dakota).

  • C-47 (Dakota I): Versão militar inicial do DC-3
  • C-47A (Dakota III): Sistema elétrico de 24v substituindo o original de 12v.
  • C-47B (Dakota IV): Motores R-1830-90 e capacidade extra de combustível, permitindo vôo de rotas China-Burma-India
  • C-47D
  • C-48 a C-52: Inúmeras variações militares do DC-3 que entraram em serviço
  • C-53 (Dakota II): Versão para passageiros e para-quedistas.

Emprego na Força Aérea Portuguesa

Em 1944, resultante de uma aterragem de emergência em Lisboa, um avião americano deste tipo foi apreendido. Durante a Segunda Guerra Mundial, o estatuto de Portugal como País não beligerante proibia a utilização do espaço aéreo por aviões envolvidos no conflito. Antecipando-se à apreensão, o embaixador americano ofereceu a aeronave a Portugal. A partir de 1958, a Força Aérea Portuguesa adquiriu 29 aviões Dakota provenientes de diversas origens e de vários modelos.

Operaram em missões de carga e transporte de passageiros. Durante a Guerra do Ultramar nas três frentes executaram missões de reconhecimento aéreo, lançamento de pára-quedistas, transporte de feridos, busca e salvamento e até de bombardeamento na Guiné-Bissau.

Com o fim da Guerra do Ultramar foram abatidos ao serviço. Muitos deles foram oferecidos aos novos países africanos, antigas colónias portuguesas.

Emprego na Força Aérea Brasileira

Versões anteriores da série DC da Douglas já vinham sendo empregadas pelo Exército Brasileiro desde 1936, com a compra de 2 DC-2, que voavam com designação C-32, a seguir foram encomendados outros 18 DC-2, na configuração C-33.

Quando o antigo Corpo Aéreo deu origem à Força Aérea do Exercito em 1941 o C-47 Skytrain veio a consolidar-se como o avião de transporte padrão. Essa extraordinária aeronave operou em todos os continentes, particiou de todas as batalhas mais importantes e permaneceu em operação muito tempo depois de terminada a 2ª Grande Guerra. No Brasil haviam remanescentes da frota desse avião até ao final da década de 1960.

Dakota em exposição no Museu do Ar (Polo de Sintra)
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