Clathrus ruber
Clathrus ruber | |||||||||||||||
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Classificação científica | |||||||||||||||
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Nome binomial | |||||||||||||||
Clathrus ruber P.Micheli ex Pers., 1801 | |||||||||||||||
Sinónimos | |||||||||||||||
Clathrus flavescens Pers., 1801 Clathrus cancellatus Tourn. ex Fr., 1823 |
O Clathrus ruber, também comummente conhecido como clatro-vermelho[1], gaiola-de-bruxa[2] ou lanterna-das-bruxas[2], é um cogumelo com forma arredondada e aspeto rendilhado. Quando maduro, tem cor vermelha muito vistosa e exala um odor nauseabundo.
Junto de restos de materiais lenhosos, prados e pastagens.[3][1] É encontrado em regiões frias e húmidas, como no húmus de florestas e em matas fechada próximas a riachos ou lagos.
Portugal
[editar | editar código-fonte]É uma espécie pouco frequente, que frutifica na Primavera e no Outono.[1]
Descrição
[editar | editar código-fonte]Antes da abertura da volva, apresenta uma forma de ovo com um interior gelatinoso e uma cor esbranquiçada. Após a abertura, converte-se num recetáculo vermelho ou alaranjado em forma de malha poligonal esponjosa[1]. Observa-se uma significativa variabilidade da altura desta espécie, que atinge entre 8 e 20 cm. A gleba escura e com odor fétido recobre a superficie interior do recetáculo. A zona basal do recetáculo encontra-se rodeada de uma volva branca e cordões miceliares. A dispersão dos esporos, com dimensões de 5–6 x 1,7–2 µm, é feita pelo vento ou pelas moscas e outros insectos, atraídos pelo forte odor a carne putrefacta.
- ↑ a b c d «Clathrus ruber». Museu Virtual Biodiversidade. Consultado em 30 de maio de 2023
- ↑ a b Sequeira, Inês (29 de maio de 2019). «Que espécie é esta: gaiola-de-bruxa». Wilder.pt. Consultado em 30 de maio de 2023
- ↑ «Página de Espécie • Naturdata - Biodiversidade em Portugal». Naturdata - Biodiversidade em Portugal. Consultado em 30 de maio de 2023