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Aula Paisagismo e Arborizao Urbana Compressed

O documento aborda a floricultura e o paisagismo, destacando a importância do planejamento de espaços para o bem-estar humano e a conservação de recursos naturais. Apresenta exemplos de jardins e parques famosos, além de dados sobre arborização em cidades brasileiras, enfatizando a necessidade de aumentar áreas verdes para melhorar a qualidade de vida. Também discute a regulamentação da profissão de paisagista e os critérios para a escolha de vegetação em projetos paisagísticos.

Enviado por

Janilson Santos
Direitos autorais
© © All Rights Reserved
Levamos muito a sério os direitos de conteúdo. Se você suspeita que este conteúdo é seu, reivindique-o aqui.
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Aula Paisagismo e Arborizao Urbana Compressed

O documento aborda a floricultura e o paisagismo, destacando a importância do planejamento de espaços para o bem-estar humano e a conservação de recursos naturais. Apresenta exemplos de jardins e parques famosos, além de dados sobre arborização em cidades brasileiras, enfatizando a necessidade de aumentar áreas verdes para melhorar a qualidade de vida. Também discute a regulamentação da profissão de paisagista e os critérios para a escolha de vegetação em projetos paisagísticos.

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FLORICULTURA

✓ Atividade especializada em cultivo de flores e plantas


ornamentais

PAISAGISMO – ARQUITERURA PAISAGÍSTICA

✓ É uma atividade que organiza os espaços com o


objetivo de proporcionar bem-estar aos seres
humanos e de atender às suas necessidades,
conservando os recursos desses espaços.

Paisagismo não é sobre plantas, é com plantas. É sobre


paisagem e as percepções das pessoas:

- É sobre Intervenções na paisagem


- Planejamento da modificação da paisagem
- Planejamento dos espaços não edificáveis
- Projeção de lugares e não lugares
- É sobre os cheios e vazios
PAISAGISMO

Roberto Burle Marx


1909-1994
• 3,5 mil espécies de plantas, entre
Sítio Roberto as quais exemplares únicos das
Burle Marx (RJ) famílias Araceae, Arecaceae, Bromeli
aceae, Cycadaceae, Heliconiaceae, M
arantaceae e Velloziaceae
• Instituto Inhotim, no Brasil (MG): Instituto
Inhotim é um museu de arte contemporânea e
jardim botânico, conhecido por ser um dos
maiores museus a céu aberto do mundo -
140 hectares

• Paisagistas Pedro Nehring e Luiz Carlos Orsini


• Jardins de Versailles, na
França (patrimônio mundial-
XVII): caracterizado por suas
formas geométricas e simetrias
perfeitas - 700 hectares de
parque.

• Paisagista André Le Nôtre


• Kew Gardens, na Inglaterra: possui uma
das maiores e mais diversificadas coleções
de plantas vivas do mundo com 30 mil tipos
diferentes de plantas.
Keukenhof, na Holanda (1959): é o maior jardim de
flores e parque de tulipas do mundo – 32 hectares
Giverny, na França: pequena cidade
conhecida mundialmente por suas
belezas naturais, rodeada por jardins
impressionantes.
Central Park, em NY (1858): O plano evitou a
simetria, optando por um design mais pitoresco
que compreendia gramados extensos, bosques,
riachos sinuosos e lagos amplos – todos
Experiência de campo
conectados por uma série de caminhos sinuosos e 800 m
um passeio de carruagem.

25 mil árvores

3,4 km2

Central Park, NY (1858)


Capital Goiânia – A mais
arborizada do mundo

Capital goiana tem mais de 1 milhão de árvores.


Título é dado às cidades que mais investem em áreas
verdes. Com mais de 1 milhão de árvores em seus 32
bosques e parques, Goiânia ganhou o título de
Cidade mais Arborizada do Mundo, concedido pela
Organização das Nações Unidas (ONU).
1. Goiânia
2. Campinas
3. Belo Horizonte
4. Porto Alegre
5. Curitiba
IBGE, 2010

Belém possui apenas 22% de áreas verdes, sendo a capital menos


arborizada do país

https://globoplay.globo.com/v/12390424/
• Museu Paraense Emílio Goeldi
(1866)

É o primeiro parque zoobotânico do


Brasil, a mais antiga instituição
científica da Amazônia
• Bosque Rodrigues Alves (1883)

Idealizado por José Coelho da Gama Abreu, o


Barão de Marajó

Em 2008, foi elevado a categoria de Jardim


Botânico.
Por Paulo Chaves
Parque Estadual do Utinga CAMILLO VIANNA (1993)
1.393,088 hectares (13,93 Km²)
Por Rosa Kliass

Parque Mangal das Garças (2000)


• Parque Mangal das Garças
Era um aterro urbano abandonado desvinculado do tecido urbano.

Aningal - último resquício de aninga em área urbana. Nenhuma cidade mais


as haviam preservado.

Porte de 7 m de altura com folhas de 1,5 m.


Dados IBGE, 2012
Segundo o IBGE, Belém registrou o menor percentual entre os 15
municípios citados, com 22,4% do entorno dos domicílios com alguma
árvore ao redor, em área pública. Em segundo, aparece Manaus, com
25,1%. O estudo não contou as árvores dentro das residências ou áreas
particulares.

Goiânia é 89,5% arborizada no entorno dos domicílios. Campinas e


Belo Horizonte ocupam o segundo e terceiro lugar no ranking, com
88,4% e 83%, respectivamente, em proporção de árvores em locais
públicos.

https://g1.globo.com/am/amazonas/noticia/2012/05/manaus-e-belem-sao-capitais-menos-arborizadas-indica-ibge.html
Dados IBGE, 2018
Segundo o IBGE, as capitais com a maior ausência da cobertura verde
são Rio Branco (AC) com 13,78% seguido de Belém (PA) com 22,3%, e
Manaus. Entre as mais arborizadas estão Campo Grande (MS) com
96,30%, Goiânia (GO) com 89,31% e Porto Alegre (RS) com 82,73%.

https://g1.globo.com/am/amazonas/noticia/2019/07/30/uma-das-capitais-com-piores-indices-de-arborizacao-em-todo-o-pais-manaus-busca-reacao-com-campanhas-de-plantio-de-
especies.ghtml
Áreas mais e menos arborizadas em Belém,
2024.
Mais arborização
• O maior quantitativo de área verde pública foi registrado no Distrito Administrativo de Mosqueiro (Damos),
que abrange 19 bairros e totaliza uma área de 5.427,59 hectares, dos quais 90% correspondem a áreas
verdes como praças, canteiros e bosques. Em segundo lugar, com 88% de área verde, está o Distrito
Administrativo de Outeiro (Daout), que compreende quatro bairros em uma área de 1.328,89 hectares.
• No Distrito Administrativo do Entroncamento (Daent), formado por dez bairros, dos 6.422,46 hectares 83%
correspondem a áreas verde e ficou em terceiro lugar. Enquanto que no Distrito Administrativo de Icoaraci
(Daico), a área verde representa 69% dos 3.341,67 hectares dos nove bairros que o formam e ficou em
quarto lugar. Em quinto lugar na classificação por áreas verdes, com 39%, está o Distrito Administrativo do
Bengui (Daben), formado por oito bairros divididos em 3.092,68 hectares.
Menos arborização
• Os Distritos Administrativos da Sacramenta (Dasac), de Belém (Dabel) e do Guamá (Dagua), formados por
sete, oito e seis bairros respectivamente, possuem menos de 20% de seus territórios compostos por áreas
verdes. O Dasac contabiliza 19% de seus 1.344,66 hectares; O Dabel tem 12% de 1.529,64 hectares e o
Dagua finaliza a lista com 8% de seus 1.281,33 hectares correspondentes a praças, canteiros e bosques.

https://diariodopara.dol.com.br/belem/mapa-mostra-areas-mais-e-menos-arborizadas-em-belem-confira-102298/
Sede da COP em 2025, Belém
precisa de arborização urgente, diz
especialista da Ufra

No bairro de Fátima, por exemplo, a temperatura média


pode ficar entre 40ºC e 44ºC. Já no Marco, fica em 29ºC.

➢ Mais árvores
- Diminuição de temperatura
- Maior interação social
- Geração de renda

COP (Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças


Climáticas)

https://g1.globo.com/pa/para/noticia/2023/09/21/dia-da-arvore-sede-da-cop-em-2025-belem-precisa-de-
arborizacao-o-mais-rapido-possivel-diz-especialista.ghtml
Poluição do ar e ocupação
do solo urbano

• Asfalto Área verde mais rara • Estresse


• Prédios • Problemas de saúde

Paisagismo → Necessidade vital

Espaços construídos Urbanização


Centros X
urbanos Espaços abertos Recomposição
do equilíbrio
Surgimento
das cidades

Transformação
do ambiente
natural

Necessidade de
reaproximar o
homem da
natureza
Grande objetivo do paisagista

Unir o bem-estar do ambiente (preservado,


confortável, lúdico, estético, funcional) ao ser
humano (físico e psicológico).

Biofilia
Paisagismo
➢ Bem estar
➢ Conforto térmico
➢ Ar puro
➢ Eliminação do ruído
Princípios da composição

desfrutada
Criação artística 5 sentidos
Geralmente, somente as
O Paisagismo (ta) empresas e pessoas de classe
é elitizado. social mais elevada solicitam os
serviços desse profissional.
O paisagismo é
elitizado
A profissão de paisagista
• Curso de GRADUAÇÃO de Composição Paisagística da Escola de Belas Artes da UFRJ (1972)
• Curso de graduação em Paisagismo da UFRJ (2020): https://paisagismo.eba.ufrj.br/curso/curr%C3%ADculo

• Curso de Arquitetura da Paisagem (SENAC-SP);

• Curso técnico em Paisagismo (SENAC-SP);

• Curso de Especialização em Arquitetura Paisagística (FUPAM; UFRA; PUC Minas; entre outras);

• Curso de Especialização em Arquitetura da Paisagem (Ufra-Projeto Amapá)


Profissão não
regulamentada
• Paisagista
• Arquitetos e urbanistas;
• Engenheiros agrônomos;
• Engenheiros florestais;
• Biólogos;
• Geógrafos;
• Ecólogos;
• Artistas plásticos;
• Outros.
1.Arquitetos Paisagistas: Profissionais formados em Arquitetura e Urbanismo com especialização ou atuação na área de paisagismo.
2.Biólogos: Profissionais que trabalham com o estudo de ecossistemas, plantas e ambientes naturais, muitas vezes aplicando esse
conhecimento ao paisagismo.
3.Engenheiros Agrônomos: Profissionais especializados em áreas agrícolas, que podem ter um foco na vegetação e no uso sustentável do
solo, atuando também em projetos paisagísticos.
4.Designer de Paisagem: Profissionais com formação voltada para o design de espaços externos e projetos paisagísticos, embora este
título possa variar de acordo com a formação acadêmica de cada indivíduo.

A ABAP busca reunir esses profissionais para fomentar a troca de conhecimento e defender as boas práticas no campo da arquitetura
paisagística. O objetivo da associação é fortalecer a profissão, incentivar a formação contínua e garantir a ética e a qualidade dos projetos
realizados.
PROJETO DE LEI N.º 2.043-C, DE 2011
(Do Sr. Ricardo Izar)
Regula o exercício da profissão de paisagista e dá outras providências.

❖ EMENDAS DO PROJETO DE LEI

Art. 3º O exercício da profissão de paisagista, em todo o território nacional, é privativo dos portadores de:

I – diploma de CURSO SUPERIOR EM PAISAGISMO OU ARQUITETURA DA PAISAGEM, OU COMPOSIÇÃO PAISAGÍSTICA, expedido por instituições regulares de

ensino;

III – DIPLOMA DE PÓS-GRADUAÇÃO, MESTRADO OU DOUTORADO EM PAISAGISMO OU ARQUITETURA DA PAISAGEM, expedido por instituições regulares de

ensino superior, ou por instituições estrangeiras e revalidadas no Brasil, de acordo com a legislação, desde que o profissional apresente conjuntamente diploma

de curso superior em uma das seguintes áreas: arquitetura, agronomia, engenharia florestal, biologia, biologia ou artes plásticas;

a) Aos egressos de cursos superiores das áreas de arquitetura, agronomia, engenharia florestal, biologia e artes plásticas, cuja data de graduação seja

de até cinco anos após a data da aprovação desta lei, não será exigida apresentação de diploma de pós – graduação;

b) Aos egressos de cursos superiores de outras áreas que não as citadas na alínea (a) desta seção, cuja data de conclusão do referido curso superior

seja até a data da aprovação desta lei, será obrigatória a apresentação de diploma de pós-graduação lato-sensu em Paisagismo ou Arquitetura da paisagem

expedido por instituições regulares de ensino superior ou por instituições estrangeiras, revalidado no Brasil de acordo com a legislação.

Art. 8º Fica assegurado o exercício do paisagismo aos profissionais que comprovarem, na data da publicação desta lei, o exercício profissional há pelo menos 2
anos 5 (cinco) anos.”
Como escolher da
vegetação?
DE ACORDO:
❖ EXIGÊNCIAS ESPECÍFICAS
• Solo
• Água
• Nutrientes
• Temperatura
• Luminosidade

❖ TAMANHO MÁXIMO
❖ VELOCIDADE DE DESENVOLVIMENTO
❖ ESPÉCIES NATIVAS
❖ ESPÉCIES AMEAÇADAS DE EXTINÇÃO
❖ MANUTENÇÃO: ESPÉCIES PERENES x ANUAIS; RÚSTICAS x SENSÍVEL
❖ ESPAÇO PÚBLICO: PLANTAS MAIS RESISTENTES → AUSENCIA DE AGROTÓXICOS
❖ DECLIVIDADE: GRAMAS E LEGUMINOSAS
❖ POEIRA E RUÍDOS: BARREIRAS DENSAS DE ARVORES E ARBUSTOS → FOLHAS GRANDES E MOLES (DISSIPA A ENERGIA SONORA)
❖ PERIGOS: PLANTAS VENENOSAS, ESPINHENTAS, FOLHAS CORTANTES
❖ TRADIÇÃO E PREFERÊNCIAS DA POPULAÇÃO LOCAL: INFÂNCIA, PASSADO → RESGATAR A IDENTIDADE E DAR EXPRESSÃO A SUAS EMOÇÕES
❖ EXPERIÊNCIA PESSOAL
ARBORIZAÇÃO DE RUAS E AVENIDAS

Diminui a
Melhora a
Sombra; intensidade dos
qualidade do ar;
ruídos;

Diminui a Proporciona
Embeleza a
amplitude de sensação de contato
paisagem;
variação térmica; com a natureza;

Oferece abrigo e
alimento a
pequenos animais.
Limitações ao plantio de árvores

Largura das ruas, calçadas;


Casas sem recuo adjacentes as calçadas;
Redes subterrâneas;
PROJETOS DE
Fios aéreos (encapamento dos fios); ARBORIZAÇÃ
Ruas com menos de 7 metros de largura;
O DE RUAS E
AVENIDAS
LEI Nº 8909, DE 29 DE MARÇO DE
2012

DISPÕE SOBRE O PLANO MUNICIPAL DE


ARBORIZAÇÃO URBANA DE BELÉM, E DÁ
OUTRAS PROVIDÊNCIAS.
LEI Nº 8909, DE 29 DE MARÇO DE
2012

DISPÕE SOBRE O PLANO MUNICIPAL DE


ARBORIZAÇÃO URBANA DE BELÉM, E DÁ
OUTRAS PROVIDÊNCIAS.
Passeios públicos

➢ Faixa de 1,20 m para o trânsito de pedestre, em


conformidade com o Decreto Lei nº 5.296, de
02 de dezembro de 2004, e a NBR 9050/2004,
independente da largura do passeio público.
Passeios públicos

Manual de Orientação Técnica da Arborização Urbana de Belém, 2013.


Área livre não pavimentada

Ajardinamento
complementar

Manual de Orientação Técnica da Arborização Urbana de Belém, 2013.


Calçada verde, alinhamento e distanciamento das árvores

Eixo do tronco

Manual de Orientação Técnica da Arborização Urbana de Belém, 2013.


Meio-fio

Manual de Orientação Técnica da Arborização Urbana de Belém, 2013.


Rede elétrica

➢ Podem causar Curtos-circuitos;


➢ Fios desencapados;
➢ Dificulta o trabalho de poda e manutenção da rede.

Alternativa: Fiação aérea com cabo multiflexados isolados (rede compacta), onde os ramos encostam sem perigo.
Rede elétrica subterrânea

Desvantagem: dificuldade de manutenção e mais vulneráveis danos pelas raízes das árvores.
Rede elétrica subterrânea

Manual de Orientação Técnica da Arborização Urbana de Belém, 2013.


Mobiliário urbano

Manual de Orientação Técnica da Arborização Urbana de Belém, 2013.


Mobiliário urbano

Manual de Orientação Técnica da Arborização Urbana de Belém, 2013.


Distância entre arvores e rede elétrica

Manual de Orientação Técnica da Arborização Urbana de Belém, 2013.


Canteiros centrais

Não devem ser impermeabilizados

➢ Cercas-vivas de plantas arbustivas ou trepadeiras ou, ➢ Plantio de árvores de pequeno e médio porte.
ainda, apenas recobertos por vegetação rasteira.

Manual de Orientação Técnica da Arborização Urbana de Belém, 2013.


Canteiros centrais com redes subterrâneas

➢ Espécies de grande porte ou de raízes superficiais.

➢ Palmeiras nativas

Manual de Orientação Técnica da Arborização Urbana de Belém, 2013.


Parques lineares

➢ Largura > 6m;


➢ Espécies nativas de grande porte;
➢ Sombreia calçadas e veículos, sem impedir o tráfego de veículos altos.
Manual de Orientação Técnica da Arborização Urbana de Belém, 2013.
Praças

➢ A arborização externa das


praças seguirá as mesmas
orientações para o plantio em
passeio público;

➢ Internamente as árvores
serão dispostas num
espaçamento igual ou
superior ao diâmetro da copa
para que não ocorra
concorrência por luz, exceto
quando se tratar de
composição entre espécies de
dosséis diferentes;

➢ A área coberta pelo dossel


será de, no mínimo, 60% da
área total da praça.

Manual de Orientação Técnica da Arborização Urbana de Belém, 2013.


Vias de Pedestres

Em vias de pedestres com largura


inferior a 4,00 m e sem
infraestrutura, será incentivado o
plantio de fruteiras nos jardins ou
quintais.

Manual de Orientação Técnica da Arborização Urbana de Belém, 2013.


Os estacionamentos públicos e privados descobertos

➢ Devem ter 20% da área total permeável, à qual será


destinada a arborização e ajardinamento, considerando os
parâmetros estabelecidos para o passeio público;

➢ Preferência a árvores de folhagem permanente para


sombreamento dos veículos.

?????
Manual de Orientação Técnica da Arborização Urbana de Belém, 2013.
Porte e distanciamento das árvores_RESUMO

➢ Relação de espécies botânicas

Consultar manual

Manual de Orientação Técnica da Arborização Urbana de Belém, 2013.


Escolha das árvores para arborização urbana

➢ Tronco mais retilíneo possível → ramificações laterais


acima de 2 m de altura;

➢ Rusticidade;

➢ Sistema radicular profundo;

➢ Altura e diâmetro máximos compatíveis com o espaço


disponíveis;

➢ Taxa média de crescimento (nem muito rápido e nem


lento)

➢ Clima quente: as de copa densa e folhagens persistentes;

➢ Clima frio: as de copa rala ou folhagem caduca;

➢ Troncos e ramos sem espinhos;

➢ Galhos que não se quebram facilmente;

2m
➢ Aceitar, porem não exigir poda frequente
Manual de Orientação Técnica da Arborização Urbana de Belém, 2013.
Escolha das árvores para arborização urbana

➢ Beleza conferida pelo porte, forma, folhagem, floração, aparência do tronco.

➢ Épocas de floração variadas e variações de cor;

➢ Evitar espécies que:


• Provocam problemas de detritos (grande quantidade de folhas decíduas ou folíolos miúdos - entopem bueiros, ralos, calhas;
flores e frutos escorregadios; frutos carnosos que atraem moscas);

• Exalam aromas fortes;

• Contenham princípios ativos tóxicos ou que provoquem alergias;

• São de interesse comercial (optar pelas silvestres, mas com ressalvas a evitar a atração de morcegos frugívoros);
Escolha das árvores para arborização urbana

Importante

Em solos contaminados com metais pesados não devem


ser plantadas quaisquer espécies que possam servir de
alimento!
Escolha das árvores para arborização urbana

➢ Arborização deve destacar:

• As formas arquitetônicas;

• Os monumentos, as vias de circulação de veículos e pedestres e as áreas verdes.

➢ A arborização deve considerar:

• Características do local e seu entorno;

• Direção e o sentido dos ventos predominantes;

• O percurso da insolação.
Distribuição das espécies na arborização

➢ Diversidade

• Desejável em ruas diferentes;

• Indesejáveis na mesma rua → mistura


exagerada de espécies pode causa
efeito visual de desorganização;

• Repetição de uma mesma espécie em


uma quadra, rua curta → amplia seu
efeito estético;

• A muda deve ser plantada a 0,5 m de


distancia da guia da sarjeta.

maciço linear suspenso


Meio-fio

Sarjeta
Produção e plantio de mudas

➢ Produção de mudas
1. Viveiro de mudas

Os canteiros para receber mudas embaladas devem ter no máximo 1,00 m de largura e ficar afastados de 1,50 m a 2,00 m uns dos outros. Devem
estar dispostos perpendicularmente à trajetória do sol. Essa mesma disposição deve ser usada nas linhas de mudas transplantadas para serem
desenvolvidas diretamente no solo.

2. Padrão das Mudas

• sistema radicular bem formado e consolidado em embalagens com capacidade para 15 a 20 litros;
• isenção de pragas e doenças.

Obs.: No caso de mudas produzidas em viveiro de chão, convém que sejam transplantadas para embalagens individuais, capazes de conter o torrão, e
passem por um período de consolidação e aclimatação de aproximadamente seis meses antes do plantio no logradouro público.
Manual de Orientação Técnica da Arborização Urbana de Belém, 2013.
Produção e plantio de mudas

3. Procedimentos para a Produção de Mudas

• A boa muda se faz a partir da escolha das árvores matrizes e dos melhores frutos e sementes;

• Recomenda-se que as sementes sejam colhidas de diferentes árvores matrizes, distanciadas, no mínimo, 50,00 m para garantir
boa variabilidade genética no lote;

• As sementes devem ser obtidas de frutos colhidos diretamente na copa da árvore, isentas de fungos;

• Sementeiras para germinação de sementes;

• Repicagem após elas atingirem 7cm. Nesse momento é feito uma seleção das mais vigorosas e sadias;

• Deve estar em embalagens grandes para evitar o enovelamento das raízes;

• Podas são necessárias quando mudas são retiradas do chão para o plantio em outro local definitivo;
Manual de Orientação Técnica da Arborização Urbana de Belém, 2013.
Plantio e manutenção pós-plantio

1. Preparo da cova

➢ 0,50 x 0,50 x 0,50 m a 1,0 x 1,0 x 1,0 m


• Condições físico-químicas do solo;
• Tamanho do torrão e muda.

➢ No fundo da cova devem ser depositados 400g a


600g de um fertilizante fosfatado natural
misturado a pequena porção de terra orgânica →
estabelecimento vigoroso.

Manual de Orientação Técnica da Arborização Urbana de Belém, 2013.


Plantio e manutenção pós-plantio

2. Plantio

- Retirar a embalagem só no momento do


transplantio, sem destorroar;

- O coleto deve ficar no nível da superfície;

- Se a terra retirada da cova for de má qualidade,


deverá ser substituída por terra orgânica.

Por ultimo, o substrato deve ser pressionado e irrigado, para


favorecer a fixação do torrão, sem danificar a muda e sem
compactar a superfície. Completar com terra, caso ocorra
rebaixamento.
Manual de Orientação Técnica da Arborização Urbana de Belém, 2013.
Plantio e manutenção pós-plantio

3. Tutoramento e Proteção

Na amarração se usa fita plástica apropriada,


corda de sisal ou outros materiais degradáveis;
Largura x espessura
O tutor e amarrio podem ser substituídos no 1º
ano;

O tutor deverá ser fixado na mesma direção do


vento predominante.

Manual de Orientação Técnica da Arborização Urbana de Belém, 2013.


Plantio e manutenção pós-plantio

3. Tutoramento e Proteção

➢ Deve:
• Ser confeccionado em tela de arame galvanizado ou
outro material similar;
• Possui secção circular de 60 cm de diâmetro;
• Ter altura de 1,80 m acima do nível do solo.

O protetor deve permanecer, no mínimo, por dois anos, sendo


conservado em perfeitas condições.

Manual de Orientação Técnica da Arborização Urbana de Belém, 2013.


Plantio e manutenção pós-plantio

4. Manutenção Pós-plantio

- Irrigação complementar, caso não ocorra precipitação


pluviométrica suficiente;

- Até completar dois anos após o plantio, a muda,


dependendo da espécie, poderá receber fertilização
suplementar de seis em seis meses, com 100g a 200g de
NPK, com maior teor de nitrogênio;

Manual de Orientação Técnica da Arborização Urbana de Belém, 2013.


Plantio e manutenção pós-plantio

4. Manutenção Pós-plantio

Cobertura vegetal plantada deve ser mantida afastada


do coleto em um raio de 15 cm a 20 cm.

Manual de Orientação Técnica da Arborização Urbana de Belém, 2013.


Plantio e manutenção pós-plantio

4. Manutenção Pós-plantio

Deverão ser eliminadas brotações laterais,


principalmente basais (ramos ladrões), evitando-se a
formação da copa abaixo da altura mínima
recomendada.

Manual de Orientação Técnica da Arborização Urbana de Belém, 2013.


Manejo e conservação da arborização

➢ Deverá ser avaliada, preliminarmente, a possibilidade de readequação do mobiliário urbano, ao invés da adoção
precipitada de serviços de poda ou remoção de árvores;

➢ A caiação ou pintura das árvores não é permitida em nenhuma circunstância.

PODA

➢ A poda nas árvores plantadas em logradouros públicos será realizada pela SEMMA ou por outras instituições públicas
e particulares credenciadas ou conveniadas. Quando a poda for executada por outras instituições, a SEMMA poderá
autorizar e supervisionará o serviço.

Manual de Orientação Técnica da Arborização Urbana de Belém, 2013.


Manejo e conservação da arborização

PODA

➢ Poda de formação: realizada no viveiro, com a finalidade de se obter mudas com padrão ideal para plantio no meio urbano,
utilizando-se tesoura de poda para o corte de ramos de até 15 mm de diâmetro.

Manual de Orientação Técnica da Arborização Urbana de Belém, 2013.


Manejo e conservação da arborização

PODA

➢ Poda de condução e levantamento da copa: realizada sistematicamente durante a fase de desenvolvimento da árvore com o
objetivo de adequar a copa ao espaço disponível, eliminando-se ramos que dificultem a passagem de pedestres e veículos;

Manual de Orientação Técnica da Arborização Urbana de Belém, 2013.


Manejo e conservação da arborização

PODA

➢ Poda de limpeza: consiste na eliminação de ramos necrosados, defeituosos, lascados, quebrados ou atacados por pragas, entre
estas as ervas-de-passarinho;

Manual de Orientação Técnica da Arborização Urbana de Belém, 2013.


Manejo e conservação da arborização

PODA

➢ Poda de correção ou adequação (Figura 39): consiste na remoção de ramos que estejam em desarmonia com a forma
natural da copa ou eliminação de bifurcações (ramos co-dominantes ou em ângulo agudo);
Manejo e conservação da arborização

PODA

➢ Rebaixamento de copa: é aplicada para recompor o equilíbrio físico da árvore, alterado por interferências anteriores,
reduzindo-se a altura em toda a extensão de sua copa, de modo a reconstituir sua forma e estrutura, mesmo que
paulatinamente. Somente pode ser empregada em árvores de crescimento simpodial (Figura 40);

Manual de Orientação Técnica da Arborização Urbana de Belém, 2013.


Manejo e conservação da arborização

PODA

➢ Poda de regeneração (poda drástica): realizada com a finalidade de renovação integral da copa a
partir das principais ramificações;

➢ Poda de contenção de raízes: visa restringir o desenvolvimento da parte aérea, pelo princípio do
equilíbrio, e evitar danos ao calçamento e edificações;

➢ Poda emergencial: visa eliminar situações de risco à vida e a propriedade;

➢ Topiaria ou poda ornamental: visa transformar a copa em figuras geométricas ou representativas


de animais ou símbolos, alterando a forma específica ou original. Somente poderão ser
executadas mediante projetos paisagísticos e urbanísticos autorizados pela SEMMA;

➢ A poda drástica somente será executada mediante prévia avaliação técnica da SEMMA.

Poda drástica
Manual de Orientação Técnica da Arborização Urbana de Belém, 2013.
Manejo e conservação da arborização

PODA
➢ Aplicações
A poda de árvores em logradouros públicos será executada:
• para condução, visando eliminar ramos ladrões (epicórmicos), superpostos ou cruzados, e elevar a copa;

• sob fiação, quando representarem riscos de acidentes ou de interrupção dos sistemas elétrico, de telefonia ou de outros
serviços;

• para condução de espécies de grande porte, de modo que a ramificação ultrapasse as redes aéreas;

• para limpeza, visando somente à retirada de galhos secos, apodrecidos, quebrados ou com pragas;

• quando os galhos estiverem causando interferências prejudiciais em edificações, na iluminação ou na sinalização de


trânsito nos logradouros públicos;

• para manutenção da forma específica ou para correção de crescimento anormal;

• para a recuperação do vigor de árvores de rara beleza e de valor significativo


Manual de Orientação Técnica da Arborização Urbana de Belém, 2013.
Manejo e conservação da arborização

PODA

➢ Época de Realização

A época adequada para a realização do trato cultural depende do tipo de poda:

a) poda de formação, condução e limpeza: a qualquer tempo, mas preferencialmente na época menos chuvosa e/ou após
a floração ou frutificação, dependendo da fenologia da espécie;

b) poda de correção e regeneração: exclusivamente na época menos chuvosa, preferencialmente no período de desfolha
das espécies decíduas ou após a floração ou frutificação nas espécies perenifólias.

A poda deve ser feita, preferencialmente, quando a planta estiver com atividade
fisiológica menos intensa (época menos chuvosa)
Manejo e conservação da arborização

PODA

➢ Técnicas de Poda

Anualmente o volume da copa será reduzido em até 30%, salvo em casos específicos respaldados por laudo
técnico.

Manual de Orientação Técnica da Arborização Urbana de Belém, 2013.


Manejo e conservação da arborização

PODA

➢ Técnicas de Poda

Antes de efetuar o corte, o podador fará o reconhecimento da crista e do colar, que são estruturas de
defesa da árvore contra lesões e, também, responsáveis pelo derrame natural dos galhos (abscisão).

Corte ligeiramente oblíquo

Manual de Orientação Técnica da Arborização Urbana de Belém, 2013.


Manejo e conservação da arborização

PODA

➢ Técnicas de Poda

Antes da poda dos galhos, deve-se eliminar a ramagem primeiramente.

https://www.youtube.com/watch?v=x-bcS5QAsos
https://www.youtube.com/watch?v=bkuHGIhCktE
Manual de Orientação Técnica da Arborização Urbana de Belém, 2013.
Manejo e conservação da arborização

PODA

➢ Poda de Raízes

• O corte de raízes com diâmetro acima de 10 mm é contraindicado, pois quanto maior o diâmetro da raiz, mais demorada é a regeneração e maior
o comprometimento da estabilidade da árvore;

• Não pode ser feita em toda a circunferência do tronco;

• Deverão ser executadas obras para adequação ou ampliação da área livre não pavimentada, quando a árvore existente apresentar raízes aflorando
além do limite de 1,00 m²;

• Caso seja necessário podar a raiz, o primeiro procedimento consiste em abrir uma valeta para expor a parte da raiz que será podada;

• O corte deve ser realizado a uma distância mínima de 50 cm a partir do coleto da árvore, com serra manual ou mecânica, afiada.

Manual de Orientação Técnica da Arborização Urbana de Belém, 2013.


Outros tratos culturais

❖ CONTROLE DE PRAGAS → propiciar a longevidade dos espécimes.

➢ Fungos
➢ Bactérias
➢ Cupins
➢ Saúvas
➢ Brocas
➢ Lagartas
➢ Cochonilhas
➢ Pulgões
➢ ervas daninhas

Manual de Orientação Técnica da Arborização Urbana de Belém, 2013.


Outros tratos culturais

CONTROLE DE PRAGAS

➢ Fungos, bactérias

Os fungos e bactérias causam apodrecimento do tronco e das raízes, sendo de difícil controle, pelo que devem ser
evitados através da manutenção do arejamento e da drenagem na área livre. Também a realização da poda segundo
as técnicas descritas neste Manual permite a perfeita reconstituição dos tecidos impedindo o ataque desses
microorganismos.

Manual de Orientação Técnica da Arborização Urbana de Belém, 2013.


Outros tratos culturais

CONTROLE DE PRAGAS

➢ Cupins, saúvas

• Os cupins, que normalmente se instalam onde o lenho já está apodrecido, formam colônias que
proliferam rapidamente consumindo o tecido de sustentação de troncos e ramos;

• As saúvas, que também formam colônias, atacam a parte aérea do vegetal, consumindo folhas e ramos
tenros.

O primeiro passo para o controle das pragas é o monitoramento constante. Para insetos que formam colônias, este
controle será efetuado mediante a destruição do ninho e eliminação da rainha.

Manual de Orientação Técnica da Arborização Urbana de Belém, 2013.


Outros tratos culturais

CONTROLE DE PRAGAS

➢ Brocas, lagartas, cochonilhas e pulgões

• As brocas, que são larvas de besouros, cavam galerias em estipes e troncos;

• As lagartas, que são larvas de borboletas e mariposas, se alimentam das folhas e brotos novos;

• São comuns, também, os pulgões e as cochonilhas (lanuginosas ou de carapaça) que se instalam nas
folhas e nos ramos sugando a seiva da planta.

Para eliminar as brocas será possível injetar inseticidas voláteis, piretróides ou fosforados, e fechar o furo com barro
ou cera, de modo a criar uma câmara de gás, que atingirá a larva.

Contra as lagartas, o processo será mecânico, por meio de catação manual, e colocação de armadilhas para apanhar o
inseto adulto.
Manual de Orientação Técnica da Arborização Urbana de Belém, 2013.
Outros tratos culturais

CONTROLE DE PRAGAS

- Uso de óleos minerais e vegetais hidrossolúveis;

- Inseticidas biológicos, além de outros defensivos alternativos, que não apresentem toxidade para as pessoas, animais
domésticos e para as próprias árvores.

- O controle de pragas será de competência exclusiva da SEMMA ou empresa autorizada por esta.

Manual de Orientação Técnica da Arborização Urbana de Belém, 2013.


Outros tratos culturais

CONTROLE DE ERVAS PARASITAS E PLANTAS EPÍFITAS

✓ Ervas atacam os ramos situados na periferia da copa das árvores

• na poda de limpeza serão retirados tão somente esses ramos, de modo a não alterar o formato da copa.

✓ Mata-pau (Ficus sp) não são propriamente parasitas, mas afetam as árvores por “estrangular” o tronco e recobrir a
folhagem. Suas raízes alcançam o solo.

• a planta inteira deve ser eliminada.


Outros tratos culturais

CONTROLE DE ERVAS PARASITAS E PLANTAS EPÍFITAS

É comum as árvores abrigarem plantas epífitas como bromélias, cactáceas, aráceas e samambaias que, mesmo não
sendo parasitas, acumulam água da chuva em forquilhas e pesam sobre os ramos, de modo que, preventivamente,
poderão ser retiradas completa ou parcialmente.

Manual de Orientação Técnica da Arborização Urbana de Belém, 2013.


TRANSPLANTIO

➢ O transplantio é um processo que visa retirar uma árvore já estabelecida num determinado local e plantá-la em outro lugar;

➢ Realizado, preferencialmente, na época mais chuvosa;

➢ O início do processo é o que se denomina de DESMAME OU SANGRIA, que consiste em abrir um sulco profundo em torno da árvore a ser
transplantada numa circunferência cujo raio equivale a aproximadamente um terço da projeção da copa antes que esta seja podada;

➢ O passo seguinte consiste em revestir esse torrão com manta de aniagem ou plástica que será convenientemente amarrada. Dependendo da
espécie, procede-se imediatamente à poda da parte aérea, reduzindo-a em no máximo 30%;

➢ Para soltar a árvore do solo, a raiz pivotante deve ser cortada, usando-se ferro de cova ou outra ferramenta mais adequada;

➢ A árvore é, então, levantada, com equipamento apropriado, e o torrão completamente envolvido pela manta;

➢ A cova no novo local precisa ser de tamanho suficiente para conter o torrão, com folga;

➢ Assim, a árvore será acondicionada no caminhão que irá transportá-la ao novo local.

➢ O plantio se assemelha ao de uma muda comum; entretanto, é preciso garantir a estabilidade da árvore, reforçando o tutoramento.

➢ Árvores com altura superior a 4,00 m e as palmeiras devem ser amparadas por três tutores em forma de tripé.

https://www.youtube.com/watch?v=ay4lngh3a28
Manual de Orientação Técnica da Arborização Urbana de Belém, 2013.
TRANSPLANTIO

Munck
https://www.youtube.com/watch?v=1IV10M1RbEA&feature=emb_logo
PORTO, Luis Paulo Monteiro; BRASIL, Heliana Maria Silva. Manual de Orientação Técnica da
Arborização Urbana de Belém: guia para planejamento, implantação e manutenção da arborização
em logradouros públicos. Belém: Universidade Federal Rural da Amazônia, 2013. Disponível em:
<http://ww3.belem.pa.gov.br/www/wp-content/uploads/
Manual-de-Arboriza%C3%A7%C3%A3o-de-Bel%C3%A9m.pdf>. Acesso em: 23/02/2021.

REFERÊNCIAS
1. CAMINHOS 2. ADORNOS 3.•VEGETAÇÃO
CAMINHOS

• ELEMENTOS DE UM JARDIM
1. CAMINHOS

• De acordo com o jardim;


• Dimensões de acordo com
objetivo;
• Pavimentados ou não;
• Função ornamental valiosa;
• Traçados de acordo com o nível
do terreno;
• Em declives utilizar escadas
e/ou rampas.
Piso pouco
permeável
DECK
TIPO DE PISO
PERMEÁVEL
PISADAS
PISADAS
TIPO DE PISO
PERMEÁVEL
TIPO DE PISO
PERMEÁVEL

A ardósia é uma linda pedra


decorativa
PISADAS

PISADAS
Pisantes em concreto com porcelanato amadeirado
Acessibilidade
2.ADORNOS
• Elementos variados como: pedras, vasos, muretas,
escadas, caramanchões, pontes, esculturas, chafarizes,
lagos, etc
❖ PERGOLADOS/CARAMANCHÃO - jardins, hall de entrada, garagem e área externa com churrasqueira e piscina

Glicínia
❖ PERGOLADOS/CARAMANCHÃO - jardins, hall de entrada, garagem e área externa com churrasqueira e piscina
❖ PERGOLADOS/CARAMANCHÃO - jardins, hall de entrada, garagem e área externa com churrasqueira e piscina
❖ PERGOLADOS/CARAMANCHÃO - jardins, hall de entrada, garagem e área externa com churrasqueira e piscina
piscina
❖ PERGOLADOS/CARAMANCHÃO - jardins, hall de entrada, garagem e área externa com churrasqueira e piscina
piscina
❖ ESCULTURA
❖ ESCULTURA
❖ ESCULTURA
❖ ESCULTURA
❖ ESCULTURA
❖ ESCULTURA - TOPIARIA
❖ ESCULTURA

Topearia
❖ ILUMINAÇÃO
❖ ILUMINAÇÃO

Lâmpadas adequadas para área


externa
❖ ILUMINAÇÃO
❖ ILUMINAÇÃO
❖ ILUMINAÇÃO
❖ ILUMINAÇÃO
❖ ILUMINAÇÃO
❖ ILUMINAÇÃO

ANTES DEPOIS
❖ ILUMINAÇÃO
❖ ILUMINAÇÃO
❖ ILUMINAÇÃO
❖ ILUMINAÇÃO

http://photonled.com.br/excelencia-dos-itens-de-iluminacao/
❖ LANTERNA DE PEDRA
RODA D’ÁGUA
SINOS DOS VENTOS
BALANÇO
PARQUINHO
REDÁRIO
BANCOS
MURETAS – canteiros e floreiras

canteiro
s

floreir
as
MURETAS
GABIÃO
GABIÃO
LAREIRA
ESCADAS
ESCADAS
ESCADAS
ESCADA
PEDRAS
PEDRAS
PEDRAS
VASOS
VASOS
VASOS
PALETES
CHAFARIZ
CHAFARIZ

DUBAI
CASCATA
ESPELHOS D’ÁGUA
LAGO ORNAMENTAL
LAGO ORNAMENTAL
PISCINA
• Espécies com formas, cores e texturas variadas;
• Essência do jardim;
3. VEGETAÇÃO • Elementos maiores no fundo, decrescendo até o ponto de observação.
3. VEGETAÇÃO

❖Molde:

✔ Nível inferior – piso, gramados e forrações;

✔ Teto – elementos construídos, copas de árvores, trepadeiras;

✔ Laterais – maciços vegetais, arbustos, construções integradas;


Plantas aplicadas ao paisagismo

- Plantas arbóreas
Árvores
Palmeiras
Coníferas
- Trepadeiras
- Plantas arbustivas
- Herbáceas
Herbáceas
Forrações
Pisos vegetais
Plantas arbóreas - Árvores

Pau-ferro Flamboiam (Delonix regia)


Plantas arbóreas - Palmeiras

Palmeira azul

Palmeira Veitchia (palma-de-natal)


Trepadeiras

glicínias

Bougainville
Plantas arbustivas

Hibisco
Duranta
Plantas arbustivas

Buchinho
Ficus

Camarão amarelo

Agave
Agave azul Agave dragão
Plantas herbáceas - herbácea

Tajetes
Vinca
Lantan
Plantas herbáceas - herbácea

Shampoo

Bastão do imperador Comigo-ninguém-pode


Philodendros Alpinia
Plantas herbáceas – herbácea

Samambaia
colocacia

Avenca Alocacia Begônias


Plantas herbáceas - forrações

Abacaxi-roxo Grama amendoin


Plantas herbáceas - forrações

Grama
preta
Érica
Plantas herbáceas - forrações

Trapoeraba roxa

Zebrina - Lambari
Alternantera
Plantas herbáceas - forracões

Hera Hera
crespa roxa
Plantas herbáceas - forracões

Singônios
Fitônias
Plantas herbáceas - forracões

Coleus
Plantas herbáceas - forracões

SANSEVRIA

Dianela
Plantas herbáceas - forracões

Marantas Singônios e marantas


Plantas herbáceas – pisos (gramados)
SÃO CARLOS STO. AGOSTINHO

- Estalonífera; - Estalonífera;
- Sol e semi-sombreada; - Semi-sombreadas;
- Largas e lisas. - Largura e comprimento médios.
ESMERALDA BATATAIS/GRAMA DE PASTO

- Mais resiste ao pisoteio; - Resiste bem a seca, pisoteio e doenças;


- Estolões; - Pleno sol;
- Estreitas e médias; - Folhas duras e pilosas.
- Pleno sol.
BERMUDAS
COREANA OU ZOYSIA

- Alta resistência ao pisoteio; - Estalonífera;


- Alto poder de regeneração; - Estreita, curta e macia.
- Estreita e macia;
TOLERÂNCIA A ALTAS TEMPERATURAS

✓ BERMUDAS
✓ ESMERALDA
✓ SANTO-AGOSTINHO
✓ SÃO-CARLOS
TOLERÂNCIA A BAIXA TEMPERATURA

✓ SÃO-CARLOS
✓ SANTO-AGOSTINHO
✓ BERMUDAS
✓ ESMERALDA
TOLERÂNCIA À SECA

✓ BERMUDAS
✓ ESMERALDA
✓ SANTO-AGOSTINHO
✓ SÃO-CARLOS
TOLERÂNCIA AO SOMBREAMENTO

✓ SANTO-AGOSTINHO
✓ SÃO-CARLOS
✓ ESMERALDA
✓ BERMUDAS
TOLERÂNCIA AO PISOTEIO

✓ BERMUDAS
✓ ESMERALDA
✓ SÃO-CARLOS
✓ SANTO-AGOSTINHO
Principais espécies
ornamentais
Ixora
Ixora sp.
Mini ixora
Duranta
Duranta erecta
Ixora

duranta

duranta

Ixora
Lantana
Lantana sp.
MORÉIA
Dietes bicolor
Cordiline
Cordyline sp.
Hibisco
Hibiscus sp.
Croton
Codieum variegatum
Árvore do viajante
Ravenala madascariensis
ALAMANDA
Allamanda sp.
PRIMAVERA
Bougainvillea sp.
Viuvinha
Petrea volubilis
Tagete
Tagetes sp.
Sem topiaria

Com topiaria
Cravina
Dianthus chinensis
Erica
Cuphea gracilis
Periquito / Lutiela
Alternanthera sp.
Vinca ou lavadeira
Catharantus roseus
Torênia
Torenia fournieri
PERPÉTUA
Zinia
DIANELA
Dianella tasmanica
TINHORÃO, TAJÁ
Caladium sp.
Comigo-ninguém-pode
Dieffenbachia seguine
COLEUS
Coleus blumei
Begônia
Begonia sp.
Zamioculcas
Agave sp.
Bromélias
ALOCÁSIAS
Alocasia sp.
COLOCÁSIAS
Colocasia sp.
Jibóia
Epipremnum pinnatum
Rosa do deserto
Adenium obesum
Espada de São Jorge
Dracaena trifasciata
Alpinia
Bastão do
imperador
Shampoo, sorvetão, gengibre-magnífico
Helicônia
Funções da vegetação
✓ Beleza
✓ Modificar o microclima
✓ Controle da erosão
✓ Controle da poluição do ar
✓ Contra a poeira e o excesso de ruído
✓ Abrigo e alimento a fauna
✓ Dividir espaços
✓ Beleza
Árvores e arbustos - definem a forma predominante de um jardim
✓ Beleza

Palmeiras - conferem ritmo


✓ Beleza

Trepadeiras - graça e leveza


✓ Beleza

Flores - podem ser o ponto principal de interesse


✓ Beleza

Folhagens e forrações – elementos de acabamento


✓ Beleza

Folhagens e forrações – elementos de acabamento


✓ Beleza

Folhagens e forrações – elementos de acabamento


✓ Beleza

Gramado – unifica paisagem, tapete refrescante e aconchegante


✓ Modificar o microclima

- Sombra;
- Protege o solo e o ar do aquecimento excessivo;
- Reduz temperatura em ~3,5 ºc;
- Diminui temperatura pela transpiração foliar;
- Quebra vento.
✓ Controle da erosão

Taludes

Espécies arbóreas e
leguminosas
✓ Controle da poluição do ar, poeira e excesso de ruído

- Folhas retiram do ar partículas de poluição;


- Barreira contra entrada de poeira;
- Barreira para dissipação do som;
- Retiram dióxido de carbono da atm.
✓ Abrigo e alimento a fauna

Uso de espécies nativas de plantas


✓ Dividir espaços
Google Lens

APLICATIVOS PARA iNaturalist


IDENTIFICAÇÃO DE
PLANTAS PictureThis

PlantNet
Links DE PAISAGISTAS
https://www.archdaily.com.br/br/900702/16-paisagistas-brasileiros-contemporaneos

https://www.burlemarx.com.br/memoria/

https://www.archdaily.com.br/br/tag/rosa-kliass – Rosa Kliass

http://www.burlemarx.com.br/escritorio/ - Isabela Ono, Julio Ono e Gustavo Leivas

https://www.hanazaki.com.br/ - Alex Hanazaki

http://elkispaisagismo.com.br/ - Gilberto Elkis

https://www.renatatilli.com/ - Renata Tilli

http://www.beneditoabbud.com.br/index2.asp - Benedito Abbud

https://gabriellaornaghi.com.br/ - Gabriella Ornaghi

http://www.andrepaoliello.com.br/ - André Paoliello

https://www.marcelofaisal.com.br/ - Marcelo Faisal

https://www.instagram.com/danielnunes_paisagismo/ - Daniel Nunes

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VÁRIAS IDEIAS DE PAISAGISMO

https://www.surroundslandscaping.com/landscaping-design-ideas-for-small-yards/

https://www.surroundslandscaping.com/portfolio/
“Já decidi o lugar da minha sepultura: no sítio, debaixo de uma
árvore frondosa. Quero me transformar em árvore, na qual cada
dedo terá uma floração violenta e sentirei o vento, a tempestade e
os relâmpagos a me iluminar. Assim minha perpetuação se fará”.
ROBERTO BURLE MARX
PORTO, Luis Paulo Monteiro; BRASIL, Heliana Maria Silva. Manual de Orientação Técnica da Arborização
Urbana de Belém: guia para planejamento, implantação e manutenção da arborização em logradouros
públicos. Belém: Universidade Federal Rural da Amazônia, 2013. Disponível em:
<http://ww3.belem.pa.gov.br/www/wp-content/uploads/
Manual-de-Arboriza%C3%A7%C3%A3o-de-Bel%C3%A9m.pdf>. Acesso em: 23/02/2021.

ABUDD, Benedito. Criando paisagens: guia de trabalho em arquitetura paisagística. 4. ed. São Paulo: SENAC
São Paulo, 2010. 208 p. ISBN 978-85-7359-598-7.

DEMATTÊ, MESP. Princípios de Paisagismo. FUNEP: Jaboticabal. 2006, 144p.

REFERÊNCIAS

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