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Relatório Saude Indígena

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Levamos muito a sério os direitos de conteúdo. Se você suspeita que este conteúdo é seu, reivindique-o aqui.
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CENTRO UNIVERSITÁRIO SANTA TEREZINHA – CEST

CURSO DE FISIOTERAPIA

Relatório: Saúde da população indígena

Artur Victor de Castro Sousa

São Luís

2024
CENTRO UNIVERSITÁRIO SANTA TEREZINHA – CEST

CURSO DE FISIOTERAPIA

Nome: Artur Victor de Castro Sousa

Número de Matricula: 22262067

Curso e Período: Fisioterapia 5° Período

Professor: Carlos Martins

“Saúde da população indígena”

São Luís

2024
SUMÁRIO

1. RESUMO DA APRESENTAÇÃO............................................................................ 4

2. COMENTÁRIOS, PERGUNTAS E RESPOSTAS................................................... 6

3. COMENTÁRIOS DO AUTOR E CONCLUSÃO ..................................................... 7


1. RESUMO DA APRESENTAÇÃO

O trabalho foi apresentado no dia 21 de outubro pelos alunos Amanda,


Thalisson, Williany, Suanna e Shirley. Eles destacaram a importância de abordar a
saúde coletiva com foco na saúde indígena, considerando as especificidades
culturais e os desafios enfrentados por essas comunidades, que vão além da
medicina tradicional e buscam respeitar também o patrimônio cultural indígena. A
apresentação iniciou abordando a importância de entender a saúde coletiva dentro
do contexto da saúde indígena, um tema que se destaca pela complexidade e
pelas especificidades culturais. O cuidado com a saúde das populações indígenas
é uma questão de equidade e respeito à diversidade, que visa não apenas atender
as necessidades biológicas, mas também respeitar e preservar o patrimônio
cultural.

O foco na saúde indígena é necessário porque essas populações enfrentam


condições de saúde peculiares, muitas vezes agravadas por contextos sociais e
históricos de marginalização. Além disso, a saúde indígena envolve práticas de
cura tradicionais e uma visão de saúde que vai além da medicina ocidental,
contemplando também elementos espirituais e comunitários.

A apresentação também explorou a epidemiologia da saúde indígena,


apontando que essas populações, historicamente, enfrentaram vulnerabilidades
específicas, como doenças infecciosas trazidas durante a colonização e que ainda
persistem em algumas regiões. A introdução de doenças novas no contato com o
colonizador resultou em epidemias devastadoras, diminuindo drasticamente a
população indígena. Essas doenças ainda impactam a saúde indígena, agora
somadas a condições crônicas e de saúde mental.

Foram destacados os determinantes sociais que afetam a saúde indígena,


como o acesso limitado à educação, saneamento básico precário, baixa renda e
isolamento geográfico. Todos esses fatores contribuem para condições de saúde
adversas e para um maior risco de doenças. As dificuldades de transporte e de
comunicação também impactam o atendimento médico, principalmente para
aqueles em áreas remotas.

Um ponto importante abordado foi o Subsistema de Atenção à Saúde Indígena


(SASI), que tem como objetivo garantir o direito constitucional à saúde dos povos
indígenas e levar assistência a locais de difícil acesso. O SASI busca adaptar o
Sistema Único de Saúde (SUS) às necessidades culturais e geográficas das
comunidades indígenas.

Entre as dificuldades relatadas, destacou-se a carência de profissionais de


saúde com formação específica em saúde indígena, além da falta de infraestrutura
em áreas remotas. Conflitos culturais e a desconfiança em relação aos métodos
ocidentais de medicina também são barreiras.

Durante a pandemia de COVID-19, as populações indígenas foram


particularmente vulneráveis devido ao acesso limitado a cuidados de saúde e à
presença de comorbidades que aumentaram os riscos. Houve uma resposta
emergencial do SASI, mas as limitações estruturais e a desinformação nas
comunidades dificultaram o controle da disseminação da doença.

Foi enfatizada a importância da atenção primária à saúde como um ponto-


chave para melhorar a saúde indígena. Ela permite a prevenção, a detecção
precoce de doenças e o tratamento contínuo, reduzindo as internações e os custos
para o sistema de saúde, além de promover uma assistência mais próxima e
integrada às necessidades locais.

A participação indígena no sistema de saúde foi apontada como essencial para


o sucesso das políticas de saúde. Essa inclusão garante que as práticas de saúde
respeitem as tradições e os saberes indígenas, promovendo uma maior aceitação
dos serviços oferecidos e uma melhor relação entre pacientes e profissionais.

As políticas públicas e intervenções voltadas para a saúde indígena incluem


programas específicos de vacinação, controle de doenças endêmicas, campanhas
de saneamento e proteção ambiental. Essas políticas buscam respeitar a
autonomia das comunidades e valorizar as práticas de medicina tradicional.

Por fim, foi mencionado o papel da fisioterapia na saúde indígena,


especialmente no tratamento de condições musculoesqueléticas, que são comuns
devido ao trabalho físico intenso e à falta de ergonomia em atividades tradicionais.
A fisioterapia tem ajudado a melhorar a qualidade de vida, promovendo reabilitação
e prevenindo incapacidades físicas que afetam o dia a dia dessas comunidades.
2. COMENTÁRIOS, PERGUNTAS E RESPOSTAS

No final da apresentação, outros grupos fizeram comentários e participaram


com perguntas e respostas. A discussão começou com Carla, que apontou que o
grupo focou muito nos slides e não detalhou tanto as informações apresentadas
neles. Em seguida, as alunas Aldianne e Ana destacaram pontos positivos,
elogiando a apresentação por conter informações importantes e dados gráficos
que enriqueceram o conteúdo. Logo após tivemos perguntas ao grupo. Evellyn
perguntou: “De que maneira as práticas de saúde tradicionais indígenas se
integram ou entram em conflito com o sistema de saúde oficial?”

O grupo respondeu que as práticas de saúde tradicionais indígenas às vezes


entram em conflito com o sistema de saúde oficial devido a diferenças culturais e
de abordagem, mas que em alguns lugares ocorre uma integração interessante.
Alguns profissionais de saúde buscam respeitar e até incorporar práticas
tradicionais no cuidado indígena, criando um ambiente de maior aceitação e
confiança. Depois, Artur perguntou: “Como garantir o acesso da população
indígena aos serviços de fisioterapia?”

O grupo respondeu que o acesso à fisioterapia para a população indígena pode


ser fortalecido por meio da presença de equipes multidisciplinares nas áreas
indígenas e da formação de profissionais preparados para atender nessas
comunidades. Além disso, políticas públicas podem incentivar a criação de
unidades móveis e garantir recursos para levar esses serviços a regiões mais
isoladas, atendendo as necessidades específicas de cada comunidade.

Perguntas do Professor

O professor questionou o grupo: “O que significa as políticas criadas na história?”


e “Houve mudanças significativas?”

O grupo explicou que as políticas criadas ao longo da história visam incluir e


adaptar o sistema de saúde às necessidades dos povos indígenas, respeitando
sua autonomia e tradições culturais. No entanto, concluíram que, apesar de
pequenas mudanças ao longo do tempo, as melhorias não foram significativas. A
inclusão ainda enfrenta desafios estruturais, e as limitações de recursos e
profissionais capacitados nas áreas indígenas seguem como obstáculos. O
professor concordou com essa análise, ressaltando que, de fato, as mudanças
foram limitadas.

3. COMENTÁRIOS DO AUTOR E CONCLUSÃO

Minha opinião sobre o trabalho é que, no geral, foi uma apresentação boa e
que conseguiu cobrir os tópicos principais propostos. Eles articularam bem as
respostas durante a sessão de perguntas, o que ajudou a esclarecer alguns pontos
e trouxe mais profundidade ao conteúdo. No entanto, senti que, na apresentação
em si, poderiam ter explorado melhor os detalhes das informações que estavam
nos slides. Isso teria enriquecido a compreensão de alguns pontos mais
complexos. Mas, de forma geral, os alunos fizeram um bom trabalho e
conseguiram concluir bem os tópicos empregados.

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