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Questoes P1

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Renata Levalessi
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Levamos muito a sério os direitos de conteúdo. Se você suspeita que este conteúdo é seu, reivindique-o aqui.
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1

Guilherme, delegado de polícia, deflagrou inquérito policial para apurar um


suposto delito de roubo, persequível mediante ação penal pública
incondicionada. Contudo, dois meses após o início das investigações, não se
logrou obter qualquer informação sobre a autoria delitiva. Inexistindo elementos
mínimos quanto à autoria, o inquérito policial foi arquivado, na forma prevista
na legislação processual. Seis meses após o arquivamento, surgem novos
elementos quanto à autoria do delito.

Nesse cenário, considerando as disposições do Código de Processo Penal e a


jurisprudência dominante dos Tribunais Superiores, é correto afirmar que o
inquérito policial:

Alternativas
A
poderá ser desarquivado, mesmo que inexista notícia de outras provas ou
prova nova, enquanto não operada a prescrição;
B
não poderá ser desarquivado, salvo se existir requisição do Ministério Público;
C
não poderá ser desarquivado, salvo se existir determinação judicial;
D
poderá ser desarquivado, desde que exista notícia de outras provas;
E
poderá ser desarquivado, desde que existam novas provas.

Art. 18, CPP. Depois de ordenado o arquivamento do inquérito pela


autoridade judiciária, por falta de base para a denúncia, a autoridade
policial poderá proceder a novas pesquisas, se de outras provas tiver
notícia.

Avaliando as estatísticas dessa questão, é possível identificar uma grande


quantidade de marcação no item E. Veja, o item D, que diz exatamente o
que expressa o fundamento legal acima, parece com o item E, mas o que
os difere, por mais simples que pareça, é de diferença significativa. O art.
18 menciona que "apenas a notícia" é suficiente, enquanto o item E se
refere à necessidade de ter prova em si; mais exigente.

Gabarito da professora: alternativa D.

XXXXXXXXXXXXXXXXXX
POR NA P1 E REVISÃO

Ano: 2022 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: PC-PB Prova: CESPE / CEBRASPE - 2022 - PC-PB - Agente
de Investigação

O inquérito policial tem por finalidade

Alternativas
2

apurar elemento de autoria e materialidade de um crime.

definir qual é o juízo competente para processar e julgar a ação penal.

impedir a prática de novos crimes.

averiguar a necessidade de prisão do autor do crime.

apreender objetos pertencentes a vítimas ou utilizados na prática de crimes.

RESP A

Art. 4º A polícia judiciária será exercida pelas autoridades policiais no território de suas
respectivas circunscrições e terá por fim a apuração das infrações penais e da sua
autoria.

Por na prova p1 e na revisão para prova não igual a pergunta

Ano: 2023 Banca: VUNESP Órgão: PC-SP Prova: VUNESP - 2023 - PC-SP -
Delegado de Polícia

A lei processual penal aplicar-se-á prontamente,

Alternativas

desde que favoreça o acusado.

a menos que o magistrado verifique situação de exclusão de direito de recurso


do acusado.

sem prejuízo da validade dos atos realizados sob a vigência da lei anterior.

desde que haja concordância da defesa e do órgão de acusação.


3

desde que ratificados expressamente os atos praticados na vigência da lei


anterior.

Gabarito: C.

Art. 2º do CPP. A lei processual penal aplicar-se-á desde logo, sem prejuízo da
validade dos atos realizados sob a vigência da lei anterior.

Gostei(147)Respostas(0)

Gab. C

CPP. Art. 2 A lei processual penal aplicar-se-á desde logo, sem prejuízo da
validade dos atos realizados sob a vigência da lei anterior.

Princípio da imediatidade. A lei processual penal aplicar-se-á desde logo, sem


prejuízo da validade dos atos realizados sob a vigência da lei anterior (art. 2º do
CPP). Quanto à aplicação da lei processual no tempo, aplica-se o princípio da
imediatidade, com incidência sobre os processos em andamento, não tendo
efeitos retroativos, ainda que norma posterior possa ser mais benéfica ao réu.
Trata-se da incidência da máxima “tempus regit actum”. Em se tratando de lei
processual mista ou heterotópica, ou seja, que traz efeitos materiais (v.g.,
relativa ao direito de punir do Estado), observa-se a lógica de retroatividade
própria do Direito Penal.

Pode ser para p1

Ano: 2023 Banca: VUNESP Órgão: PC-SP Prova: VUNESP - 2023 - PC-SP - Delegado de Polícia

O sistema processual penal acusatório antagoniza o sistema inquisitivo, entre outras


razões, por

Alternativas

determinar a participação do magistrado na discussão do acordo de não persecução


penal.

possibilitar a decretação da prisão de ofício.

adotar a prevalência das regras constitucionais sobre as regras legais.


4

vedar a substituição probatória do órgão de acusação pelo juiz.

prever a necessidade de reexame necessário em caso de absolvição.

Gabarito Letra D

Complementando:

Sistema Inquisitivo:

 Julgador acumula funções de julgar e acusar


 Predomina o sigilo no processo
 Processo é escrito
 Não há contraditório nem ampla defesa

Sistema Misto:

 Mescla entre o sistema inquisitivo e acusatório


 Investigação tem caráter inquisitivo
 Processo judicial é acusatório

Sistema Acusatório (ADOTADO NO BRASIL):

 Há separação entre Julgador e Acusador


 Há contraditório, ampla defesa e isonomia entre as partes
 Processo é predominantemente publico
 Há possibilidade de suspeição/recusa do Juiz
 Há restrição do Juiz na fase investigatória
 Processo é normalmente oral
 No Brasil, o pacote anticrime criou a figura do Juiz de garantias, estabelecendo
inegavelmente sistema acusatório.

No que diz respeito à norma processual penal, aos sistemas processuais penais e à
investigação criminal, julgue o item subsequente.

Consoante a jurisprudência do STF, a CF optou pelo sistema penal acusatório, razão


pela qual, ordinariamente, as tarefas de investigar e acusar são separadas da função
propriamente jurisdicional.
Alternativas
Certo
Errado

Inicialmente, a Constituição Federal de 1988 adotou, sim, o sistema penal acusatório,


de forma que as funções de investigar e acusar são separadas das funções
propriamente jurisdicionais, havendo o Ministério Público assegurado a promoção,
privativa, da ação penal:
5

Art. 129, CF. São funções institucionais do Ministério Público:


I - Promover, privativamente, a ação penal pública, na forma da lei;

Com o Pacote Anticrime, o Código de Processo Penal foi alterado para consagrar,
expressamente, a adoção do modelo acusatório:

Art. 3º-A, CPP. O processo penal terá estrutura acusatória, vedadas a iniciativa do
juiz na fase de investigação e a substituição da atuação probatória do órgão de
acusação.

Em conclusão, o Supremo Tribunal Federal chancelou o referido entendimento,


dispondo que há separação rígida entre as funções de investigar, acusar e julgar:

O Juízo a quo ao iniciar e questionar detalhadamente a testemunha de acusação, além


de subverter a norma processual do artigo 212 do CPP, violando a diretiva legal,
exerceu papel que não lhe cabia na dinâmica instrutória da ação penal,
comprometendo o actum trium personarum, já que a separação rígida entre, de um
lado, as tarefas de investigar e acusar e, de outro, a função propriamente
jurisdicional é consectário lógico e inafastável do sistema penal acusatório. STF -
HC: 202557 SP 0054793-62.2021.1.00.0000, relator: EDSON FACHIN, Data de
Julgamento: 03/08/2021, Segunda Turma, Data de Publicação: 12/08/2021.

Gabarito da professora: CERTO

P1 UMA QUESTÃO MISTURANDO AS DUAS (TEMPO E ESPAÇO)ESSA E UMA ACIMA P.


DA IMEDIATILIDADEI

Considere o seguinte caso hipotético: Um cidadão brasileiro é acusado de cometer um


crime de tráfico de drogas no Brasil. Durante o processo penal, ele alega que deve ser
submetido à jurisdição de um tribunal internacional, citando um tratado de
cooperação internacional que dispõe sobre o julgamento de crimes transnacionais.
Com base no disposto no art. 1º, inciso, do Código de Processo Penal, que trata da
aplicação do processo penal em território brasileiro, e dispondo unicamente das
informações apresentadas no caso hipotético, assinale a alternativa CORRETA:
Alternativas
A
Ao acusado assiste razão, uma vez que o tratado de cooperação internacional
prevalece sobre as normas do Código de Processo Penal.
B
Ao acusado não assiste razão, pois o Código de Processo Penal é aplicável de forma
absoluta e não pode ser afastado por tratados internacionais.
C
6

Ao acusado assiste razão, uma vez que as normas do tratado de cooperação


internacional têm primazia sobre as regras do Código de Processo Penal.
D
Ao acusado não assiste razão, pois os tratados de cooperação internacional não
podem afastar a aplicação das normas processuais penais nacionais.
E
Ao acusado assiste razão, pois os tratados de cooperação internacional possuem
natureza de lei ordinária e, portanto, prevalecem sobre o Código de Processo Penal.

ALTERNATIVA D

Segundo o Art. 1°: O processo penal reger-se-á, em todo o território brasileiro, por este
Código, ressalvados:

I - os tratados, as convenções e regras de direito internacional;

II - as prerrogativas constitucionais do Presidente da República, dos ministros de


Estado, nos crimes conexos com os do Presidente da República, e dos ministros do
Supremo Tribunal Federal, nos crimes de responsabilidade;

III - os processos da competência da Justiça Militar;

IV - os processos da competência do tribunal especial;

V - os processos por crimes de imprensa.

TRABALHO 04:

Relativamente ao inquérito policial, assinale a opção correta.

A O Ministério Público não poderá requerer a devolução do inquérito à autoridade


policial, senão para novas diligências, imprescindíveis ao oferecimento da denúncia.

B É vedada a requisição de diligências pelo indiciado em inquérito policial, por ser


providência a cargo exclusivo dos órgãos de persecução penal.

C A autoridade policial poderá mandar arquivar autos de inquérito.

D Depois de ordenado o arquivamento do inquérito, por falta de base para a denúncia, a


autoridade policial não poderá proceder a novas pesquisas se de outras provas tiver
notícia.

Relativamente ao inquérito policial, assinale a opção correta.


Alternativas
A
7

O Ministério Público não poderá requerer a devolução do inquérito à autoridade


policial, senão para novas diligências, imprescindíveis ao oferecimento da denúncia.
B
É vedada a requisição de diligências pelo indiciado em inquérito policial, por ser
providência a cargo exclusivo dos órgãos de persecução penal.
C
A autoridade policial poderá mandar arquivar autos de inquérito.
D
Depois de ordenado o arquivamento do inquérito, por falta de base para a denúncia, a
autoridade policial não poderá proceder a novas pesquisas se de outras provas tiver
notícia.

A) Correta, pois se alinha diretamente à previsão legal:

Art. 16 do CPP. O Ministério Público não poderá requerer a devolução


do inquérito à autoridade policial, senão para novas diligências,
imprescindíveis ao oferecimento da denúncia.

B) Incorreta, pois não é vedado requerer diligências. Fundamento legal:

Art. 14 do CPP. O ofendido, ou seu representante legal, e o


indiciado poderão requerer qualquer diligência, que será realizada,
ou não, a juízo da autoridade.

C) Incorreta, pois não é a ela que compete. O fundamento legal que


refuta é um dos mais exigidos nos mais diversos certames:

Art. 17 do CPP. A autoridade policial não poderá mandar


arquivar autos de inquérito.

D) Incorreta, pois, se tiver notícias de novas provas, pode sim proceder a


novas pesquisas. Fundamento legal:

Art. 18 do CPP. Depois de ordenado o arquivamento do inquérito pela


autoridade judiciária, por falta de base para a denúncia, a autoridade
policial poderá proceder a novas pesquisas, se de outras provas
tiver notícia.

Gabarito da professora: alternativa A.

AQUI COLOCAR TODOS COMENTARIOS DAS QUESTÕES DA PROVA MESMO


VER SE NÃO ESQUECI DE FALAR SOBRE AS QUESTÕES DA PROVA NA
REVISÃO

FAZER UMA QUESTÃO V/F PARA P1 QUE ENGLOBE E UMA PARA REVISÃO
TBM
a) Princípio da Busca da Verdade Real. VER TRABALHO
8

b) Princípio da Oralidade.

c) PRINCÍPIO DA VEDAÇÃO PROVAS ILÍCITAS

d) PRINCÍPIO DO CONTRADITÓRIO

e) PRINCÍPIO DA AMPLA DEFESA

f) PRINCÍPIO DO DEVIDO PROCESSO LEGAL

g) Referente ao princípio processual penal pelo qual ninguém será obrigado a produzir prova
contra si mesmo,

h) princípio do tempus regit actum.

V/F

II. No ordenamento jurídico brasileiro, em regra, a aplicação da lei processual penal rege-se
pelo princípio do tempus regit actum.
VERDADE
II) Correta. De fato, em regra, o princípio que rege a aplicação da lei processual penal será
o tempus regit actum, que significa "o tempo rege o ato", uma vez que a lei não retroage,
nem para beneficiar o réu.

Art. 2º, CPP. A lei processual penal aplicar-se-á desde logo, sem prejuízo da validade dos
atos realizados sob a vigência da lei anterior.

No que diz respeito à norma processual penal, aos sistemas processuais penais e à
investigação criminal, julgue o item subsequente.

No ordenamento jurídico brasileiro, em regra, a lei processual penal será aplicada com
fulcro no princípio do tempus delicti.
Alternativas
Certo
Errado

ERRADO
Trata-se de questão que demanda o conhecimento de fundamento necessário para a
compreensão de toda a matéria em si. Ela peca ao enunciar que "No ordenamento jurídico
brasileiro, em regra, a lei processual penal será aplicada com fulcro no princípio do tempus
delicti".

Isso porque o que rege o processo penal é o princípio do tempus regit actum (que
significa: o tempo rege a forma como o ato deve ser praticado). Sua tradução ideal consta
no fundamento legal do art. 2º do CPP:
9

Art. 2º. A lei processual penal aplicar-se-á desde logo, sem prejuízo da validade dos atos
realizados sob a vigência da lei anterior.

A jurisprudência caminha no mesmo sentido: STJ: “I – A norma de natureza processual


possui aplicação imediata, consoante determina o art. 2.º do CPP, sem prejuízo da
validade dos atos realizados sob a vigência da lei anterior, consagrando o princípio
do tempus regit actum. (Precedentes. (RHC 56.487-SP, 5.ª T., rel. FELIX FISCHER, 11-10-2016).

Por último, a doutrina: "A norma processual, ao entrar em vigor, abrange todos os
processos em andamento. Assim, os atos processuais ainda não realizados já serão
feitos de acordo com a lei nova. Os que já foram praticados são preservados, sem
anulação, seguindo o procedimento adaptado à nova legislação a partir da vigência
de novel lei. Exemplo disso ocorreu quando, em 2008, entrou em vigor uma lei processual
que inseriu o interrogatório do réu como último ato da instrução. Entrando em vigência,
nos processos onde o interrogatório já tinha sido realizado, não foi refeito. Naqueles em
que o ato não tinha sido praticado, deixou-se para o final". (NUCCI, Guilherme de Souza.
Curso de direito processual penal / Guilherme de Souza Nucci. – 17. ed. – Rio de Janeiro:
Forense, 2020.)

Gabarito da professora: ERRADO.

O princípio da oralidade orienta no sentido de que as provas devem ser produzidas e


apresentadas oralmente durante a audiência, permitindo o confronto entre as partes e a
produção de um debate oral e contraditório. Na audiência, portanto, testemunhas e partes
são ouvidas e as perguntas são feitas oralmente pelo juiz, pelos advogados e pelo
Ministério Público.

Art. 212/CPP: "As perguntas serão formuladas pelas partes diretamente à testemunha, não
admitindo o juiz aquelas que puderem induzir a resposta, não tiverem relação com a causa
ou importarem na repetição de outra já respondida".
VERDADE

O princípio da não autoincriminação (vedação à autoincriminação ou nemo tenetur se


detegere) estabelece que ninguém pode ser obrigado a produzir prova contra si mesmo.

Art. 5º, LXIII, CRFB/88: "o preso será informado de seus direitos, entre os quais o de
permanecer calado, sendo-lhe assegurada a assistência da família e de advogado".
VERDADE

Quanto ao Poder Judiciário, julgue o item.

No processo penal, se a publicidade prevalecer no procedimento acusatório, na fase


inquisitória, o sigilo dos atos deverá ser preservado, em prol da própria eficácia das
10

investigações que visem à elucidação dos fatos que, posteriormente, poderão ser
objeto de eventual tipificação penal.

Alternativas
Certo
Errado

Gabarito: CERTO.

SIGILO do inquérito policial:

CPP. Art. 20. A autoridade assegurará no inquérito o sigilo necessário à elucidação do


fato ou exigido pelo interesse da sociedade.

Parágrafo único. Nos atestados de antecedentes que lhe forem solicitados, a


autoridade policial não poderá mencionar quaisquer anotações referentes a
instauração de inquérito contra os requerentes. (Redação dada pela Lei nº
12.681, de 2012)

PUBLICIDADE do processo judicial:

CF. Art. 93. (...) IX – todos os julgamentos dos órgãos do Poder Judiciário
serão públicos, e fundamentadas todas as decisões, sob pena de nulidade, podendo a
lei limitar a presença, em determinados atos, às próprias partes e a seus advogados,
ou somente a estes, em casos nos quais a preservação do direito à intimidade do
interessado no sigilo não prejudique o interesse público à informação;

CF. Art. 5º (...) LX – a lei só poderá restringir a publicidade dos atos


processuais quando a defesa da intimidade ou o interesse social o exigirem;

Na fase inquisitória = IP = sigilo.

Na fase acusatória = Ação Penal = publicidade.

Referente ao princípio processual penal pelo qual ninguém será obrigado a produzir
prova contra si mesmo,
Apenas o preso poderá valer-se do direito ao silêncio, não se estendendo tal proteção aos
investigados em inquérito policial.
ERRADO
O STF no HC nº 80.949/ RJ, DJ 14.12.2001, assentou que o interrogatório realizado sem as
formalidades legais, o que inclui a ausência de advertência da autoridade competente ao
agente delitivo do seu direito ao silêncio, podendo ocorrer tanto na fase policial como em
juízo, caracteriza interrogatório sub-reptício, e provoca a nulidade do feito.
O direito ao silêncio é uma garantia constitucional, estendida a todos os envolvidos em
processos e/ou procedimentos administrativos, como é o caso do IP, por exemplo.
11

Contudo, há casos de relativização, na qual o investigado "abre mão" de tal direto, como no
caso de investigados em CPI's e testemunhas em ação penal, sem justificativa cabível.

verdade real: Relaciona-se ao esforço em descobrir o fato como realmente ocorreu.


VERDADE

B Oficiosidade é o princípio em que a pretensão punitiva do Estado deve se fazer valer


por órgãos públicos.
C
O princípio que diz que durante a persecução penal não é necessário que haja
autorização ou provocação para a atuação oficial é a oficialidade.

B E C ERRADAS
B) Princípio da Oficialidade: CPP, art. 4º A polícia judiciária será exercida pelas
autoridades policiais no território de suas respectivas circunscrições e terá por fim a
apuração das infrações penais e da sua autoria. C/C Art. 257. Ao Ministério
Público cabe: I - promover, privativamente, a ação penal pública, na forma
estabelecida neste Código.

C) Princípio da Oficiosidade: CPP, Art. 5° Nos crimes de ação pública o inquérito


policial será iniciado: I - de ofício. C/C LC 75/93, Art. 8º Para o exercício de suas
atribuições, o Ministério Público da União poderá, nos procedimentos de sua
competência: (...) V - realizar inspeções e diligências investigatórias; (...) VII - expedir
notificações e intimações necessárias aos procedimentos e inquéritos que instaurar;

OFICIAL - Conduzido por um órgão oficial do estado.

OFICIOSO -Pode ser instaurado " ex officio " (sem provocação, sem que ninguém peça).

O princípio do devido processo legal


Alternativas
A
tem suas raízes no princípio da legalidade e garante que o indivíduo somente seja
processado e punido se houver lei penal anterior definindo determinada conduta
como crime, cominando-lhe pena.

VERDADE
Princípio do devido processo legal

CF/88, art. 5º- LIV - ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem o devido
processo legal;

Superprincípio, sendo a síntese do modelo constitucional de processo e a fonte de


todos os demais princípios do processo legal.

 Para G. Badaró: “o modelo constitucional do devido processo legal no sistema


brasileiro é de um processo que se desenvolva perante o juiz natural, em
12

contraditório, assegurada a ampla defesa, com atos públicos e decisões


motivadas, em que ao acusado seja assegurada a presunção de inocência,
devendo o processo se desenvolver em um prazo razoável. Sem isso, não
haverá due process ou um processo équo.”

GABARITO: A

"O devido processo legal deita suas raízes no princípio da legalidade, garantindo ao
indivíduo que somente seja processado e punido se houver lei penal anterior
definindo determinada conduta como crime, cominando-lhe pena".

NUCCI, Guilherme de Souza. Manual de direito processual penal. Rio de janeiro,


Saraiva, 2016.

Vige no sistema inquisitório o princípio da busca da verdade REAL.


verdade ??? VER SE COLOCO
ABAIXO POR COM CERTEZA
O princípio do contraditório e da ampla defesa não se aplicam à fase de investigação
preliminar, na qual vigora a inquisitividade e o sigilo absoluto, imposto, inclusive, ao
advogado do indiciado.
C) Incorreta em razão da forma radical de apresentar a ideia. Sigilo absoluto?
Embora o IP, de fato, seja procedimento inquisitório e sigiloso, jamais alcançaria o
advogado. Este pode acessar às provas já documentadas que dizem respeito à defesa de
seu cliente. Ademais, mitiga-se esse sigilo, também, em relação ao juiz e ao MP.

ELABORAR UMA QUESTÃO DESSA PODE SER V/F VER

Por na prova p1 e na revisão para prova não igual a pergunta

Ano: 2023 Banca: VUNESP Órgão: PC-SP Prova: VUNESP - 2023 - PC-SP -
Delegado de Polícia

A lei processual penal aplicar-se-á prontamente,

Alternativas

desde que favoreça o acusado.

a menos que o magistrado verifique situação de exclusão de direito de recurso


do acusado.

A lei processual penal aplicar-se-á prontamente,


13

sem prejuízo da validade dos atos realizados sob a vigência da lei anterior.

desde que haja concordância da defesa e do órgão de acusação.

desde que ratificados expressamente os atos praticados na vigência da lei


anterior.

Gabarito: C.

Art. 2º do CPP. A lei processual penal aplicar-se-á desde logo, sem prejuízo da
validade dos atos realizados sob a vigência da lei anterior.

Gostei(147)Respostas(0)

Gab. C

CPP. Art. 2 A lei processual penal aplicar-se-á desde logo, sem prejuízo da
validade dos atos realizados sob a vigência da lei anterior.

Princípio da imediatidade. A lei processual penal aplicar-se-á desde logo, sem


prejuízo da validade dos atos realizados sob a vigência da lei anterior (art. 2º do
CPP). Quanto à aplicação da lei processual no tempo, aplica-se o princípio da
imediatidade, com incidência sobre os processos em andamento, não tendo
efeitos retroativos, ainda que norma posterior possa ser mais benéfica ao réu.
Trata-se da incidência da máxima “tempus regit actum”. Em se tratando de lei
processual mista ou heterotópica, ou seja, que traz efeitos materiais (v.g.,
relativa ao direito de punir do Estado), observa-se a lógica de retroatividade
própria do Direito Penal.

P1 UMA QUESTÃO MISTURANDO AS DUAS (TEMPO E ESPAÇO)ESSA E UMA ACIMA P.


DA IMEDIATILIDADEI

Considere o seguinte caso hipotético: Um cidadão brasileiro é acusado de cometer um


crime de tráfico de drogas no Brasil. Durante o processo penal, ele alega que deve ser
submetido à jurisdição de um tribunal internacional, citando um tratado de
cooperação internacional que dispõe sobre o julgamento de crimes transnacionais.
Com base no disposto no art. 1º, inciso, do Código de Processo Penal, que trata da
aplicação do processo penal em território brasileiro, e dispondo unicamente das
informações apresentadas no caso hipotético, assinale a alternativa CORRETA:
Alternativas
A
Ao acusado assiste razão, uma vez que o tratado de cooperação internacional
prevalece sobre as normas do Código de Processo Penal.
B
14

Ao acusado não assiste razão, pois o Código de Processo Penal é aplicável de forma
absoluta e não pode ser afastado por tratados internacionais.
C
Ao acusado assiste razão, uma vez que as normas do tratado de cooperação
internacional têm primazia sobre as regras do Código de Processo Penal.
D
Ao acusado não assiste razão, pois os tratados de cooperação internacional não
podem afastar a aplicação das normas processuais penais nacionais.
E
Ao acusado assiste razão, pois os tratados de cooperação internacional possuem
natureza de lei ordinária e, portanto, prevalecem sobre o Código de Processo Penal.

ALTERNATIVA D

Segundo o Art. 1°: O processo penal reger-se-á, em todo o território brasileiro, por este
Código, ressalvados:

I - os tratados, as convenções e regras de direito internacional;

II - as prerrogativas constitucionais do Presidente da República, dos ministros de


Estado, nos crimes conexos com os do Presidente da República, e dos ministros do
Supremo Tribunal Federal, nos crimes de responsabilidade;

III - os processos da competência da Justiça Militar;

IV - os processos da competência do tribunal especial;

V - os processos por crimes de imprensa.

Tendo em vista as doutrinas e os entendimentos dos Tribunais Superiores, bem


como as jurisprudências que norteiam o Processo Penal brasileiro, julgue o item
a seguir.

No Direito Processual Penal incide o princípio da aplicabilidade imediata das normas,


ou seja, a norma processual aplica-se tão logo entre em vigor, sem prejuízo da validade
dos atos já praticados anteriormente. A aplicação imediata leva em consideração não o
momento da prática do crime, mas do ato processual.

Alternativas
Certo
Errado

Alternativa verdadeira.
15

Art. 2º A lei processual penal aplicar-se-á desde logo, sem prejuízo da validade dos
atos realizados sob a vigência da lei anterior.

No processo penal vige o princípio tempus regit actum (o tempo rege o ato), ou seja, o
“fundamento da aplicação imediata da lei processual é que se presume seja ela mais
perfeita do que a anterior, por atentar mais aos interesses da Justiça, salvaguardar
melhor o direito das partes, garantir defesa mais ampla ao acusado, etc. Portanto, ao
contrário da lei penal, que leva em conta o momento da prática delituosa
(tempus delicti), a aplicação imediata da lei processual leva em consideração o
momento da prática do ato processual (tempus regit actum)”. RENATO BRASILEIRO
DE LIMA (Manual de processo penal: volume único, 9ª ed., Salvador: JusPodivm, 2021).

UMA DESSA TBM VE SE POE COM A DE CIMA


Pode ser para p1

"Sistema inquisitivo. É caracterizado pela concentração de poder nas mãos do julgador,


que exerce,
também, a função de acusador; a confissão do réu é considerada a rainha das provas;
não há debates orais, predominando procedimentos exclusivamente escritos; os
julgadores não estão sujeitos à recusa; o procedimento é sigiloso; há ausência de
contraditório e a defesa é meramente decorativa". NUCCI, Guilherme de Souza. Curso
de direito processual penal / Guilherme de Souza Nucci. – 17. ed. – Rio de Janeiro:
Forense, 2020, p. 110.

VERDADE

Segundo a doutrina majoritária, o sistema inquisitório é caracterizado pela presença de


partes distintas (actum trium personarum), contrapondo-se acusação e defesa em
igualdade de condições, sobrepondo-se a ambas um juiz equidistante e imparcial.

FALSA ESSE SISTEMA ACUSATORIO

É compatível com o sistema acusatório adotado no Brasil a requisição, pelo


Magistrado, de indiciamento do acusado, desde que realizada após o recebimento da
denúncia.

E) Incorreta. O indiciamento é ato privativo do delegado de polícia, à vista disso não


cabe ao Magistrado requerer o indiciamento do acusado. Com fulcro na Lei nº
12.830/2013:

Art. 2º. (...) § 6º O indiciamento, privativo do delegado de polícia, dar-se-á por ato
fundamentado, mediante análise técnico-jurídica do fato, que deverá indicar a autoria,
materialidade e suas circunstâncias.
16

A Constituição Federal de 1988 adota, em regra, o modelo acusatório, caracterizado


pela separação das funções de acusação, defesa e julgamento.
Alternativas
Certo
Errado

Em suma, pode-se conceituar esse sistema pela existência da separação entre quem
julga, quem acusa e quem defende.

Gabarito da professora: CERTO.

Ano: 2023 Banca: VUNESP Órgão: PC-SP Prova: VUNESP - 2023 - PC-SP - Delegado de Polícia

O sistema processual penal acusatório antagoniza o sistema inquisitivo, entre outras


razões, por

Alternativas

determinar a participação do magistrado na discussão do acordo de não persecução


penal.

possibilitar a decretação da prisão de ofício.

adotar a prevalência das regras constitucionais sobre as regras legais.

vedar a substituição probatória do órgão de acusação pelo juiz.

prever a necessidade de reexame necessário em caso de absolvição.

Gabarito Letra D

Complementando:

Sistema Inquisitivo:

 Julgador acumula funções de julgar e acusar


 Predomina o sigilo no processo
 Processo é escrito
 Não há contraditório nem ampla defesa
17

Sistema Misto:

 Mescla entre o sistema inquisitivo e acusatório


 Investigação tem caráter inquisitivo
 Processo judicial é acusatório

Sistema Acusatório (ADOTADO NO BRASIL):

 Há separação entre Julgador e Acusador


 Há contraditório, ampla defesa e isonomia entre as partes
 Processo é predominantemente publico
 Há possibilidade de suspeição/recusa do Juiz
 Há restrição do Juiz na fase investigatória
 Processo é normalmente oral
 No Brasil, o pacote anticrime criou a figura do Juiz de garantias, estabelecendo
inegavelmente sistema acusatório.

No sistema misto, o processo se divide em


Alternativas
A
duas grandes fases: na fase de instrução preliminar, com elementos do sistema
acusatório, predomina o procedimento público, escrito e sujeito ao contraditório,
enquanto, na fase de julgamento, com a predominância do sistema inquisitivo, a
oralidade, o sigilo e a intervenção de juízes togados conduzem a valoração das provas.
B
três fases distintas: na primeira, há predominância do viés inquisitorial, com
formalismo excessivo e pouco espaço para a ampla defesa e o contraditório; na
segunda fase, predomina a argumentação e o contraditório; na terceira fase, há a
participação popular efetivada pela atuação dos tribunos e dos juízes leigos.
C
três fases distintas e interligadas: na primeira, há predominância do viés inquisitorial,
com formalismo nas reduções a termo e pouco espaço para a ampla defesa e o
contraditório; na segunda fase, predomina a consulta popular com a participação dos
jurisconsultos que mediam os debates; na terceira, há o envio dos autos para o oficial
da ouvidoria real para a chancela do soberano.
D
duas grandes fases: na fase de instrução preliminar, com os elementos do sistema
inquisitivo, predomina a procedimento secreto, escrito e sem contraditório; enquanto,
na fase de julgamento, com a predominância do sistema acusatório, presentes se
fazem a oralidade, a publicidade, o contraditório, a concentração dos atos processuais,
a intervenção de juízes populares e a livre apreciação das provas.
E
duas fases: na primeira fase há predominância da oralidade, o libelo acusatório é lido e
a pronúncia é formalizada; e, na segunda fase, ocorre o debate entre defesa e
acusação.

Sistema Misto, Francês ou acusatório formal: em um entendimento Minoritário


sobre o tema, Nucci entende que o Brasil adotou esse sistema.
18

 Predominaria o sistema inquisitório na fase pré-processual e o


sistema acusatório na fase processual.
 GABARITO: D.
 Conforme Aury Lopes Jr.: “O chamado “Sistema Misto” nasce com o Código
Napoleônico de 1808 e a divisão do processo em duas fases: fase pré-
processual e fase processual, sendo a primeira de caráter inquisitório e a
segunda acusatória. É a definição geralmente feita do sistema brasileiro (misto),
pois muitos entendem que o inquérito é inquisitório e a fase processual
acusatória (pois o MP acusa).” (LOPES JR, Aury, Direito Processual Penal, Saraiva
17ª edição, 2020).

QUESTAO Julgue os itens a seguir, no que se refere ao sistema inquisitivo.

I O sistema inquisitivo é caracterizado pela concentração de poder nas mãos do


julgador, que exerce, também, a função de acusador.

II No sistema inquisitivo, a confissão do réu é considerada a rainha das provas.

III O sistema inquisitivo privilegia os debates orais, com procedimentos escritos


formalizados.

IV No sistema inquisitivo, o procedimento é público, pautado pelo princípio do


contraditório, e a defesa do réu é atuante.

Estão certos apenas os itens

Alternativas

I e II.

I e IV.

II e III.

I, III e IV.

II, III e IV.


19

GABARITO: A.

O item I está CORRETO, pois de fato no sistema inquisitivo cabe a um só órgão acusar
e julgar; o juiz dá início à ação penal e, ao final, ele mesmo profere a sentença.

O item II também se mostra CORRETO, tendo em vista que o sistema inquisitório se


pautava pelo princípio da verdade real, em que se buscava a verdade absoluta do que
ocorreu no momento do crime e, por isso, a confissão dispunha de maior valor
probatório que as demais provas, obtida, muitas vezes, através de tortura e outros
métodos coativos.

O item III se encontra INCORRETO, posto que no sistema inquisitivo não há debates
orais, predominando os procedimentos escritos.

O item IV está INCORRETO, uma vez que no sistema inquisitivo não há o que se falar
em contraditório, o qual nem sequer seria concebível em virtude da falta de
contraposição entre acusação e defesa.

SISTEMAS PROCESSUAIS PENAIS

Inquisitivo

Sistema Inquisitório tem por características:

 O juiz concentra as funções de julgar, acusar e defender.;


 Ausência de contraditório
 Processo sigiloso;
 Processo instaurado pelo juiz e provas produzidas por ele;
 NÃO respeita as garantias fundamentais do investigado.

Acusatório

O sistema processual penal acusatório apresenta como características:

1. as funções de acusar, julgar e defender em mãos distintas;


2. a publicidade dos atos processuais como regra;
3. a presença do contraditório e da ampla defesa durante todo o processo;
4. o réu como sujeito de direitos;
5. a iniciativa probatória nas mãos das partes;
6. a possibilidade de impugnar decisões com o duplo grau de jurisdição;
7. o sistema de provas de livre convencimento motivado
8. normalmente público e oral

FAZER UMA QUESTÃO V/F PARA P1 QUE ENGLOBE CONCEITO,


FINALIDADE, E CARACTERÍSTICAS DO INQ POLICIAL (FAZER ENUNCIADO
GRANDE) POR FORMAS INSTAURAÇÃO INQUERITO DILIGENCIA
POR NA P1 E REVISÃO
20

O inquérito deverá terminar no prazo de dez dias, se o indiciado tiver sido preso em
flagrante, ou estiver preso preventivamente, contado o prazo, nesta hipótese, a partir
do primeiro dia útil seguinte a execução da ordem de prisão, ou no prazo de trinta
dias, quando estiver solto, mediante fiança ou sem ela POR PROVA

I. O inquérito deverá terminar no prazo de dez dias, se o indiciado tiver sido preso em
flagrante, ou estiver preso preventivamente, contado o prazo, nesta hipótese, a partir
do primeiro dia útil seguinte a execução da ordem de prisão, ou no prazo de trinta
dias, quando estiver solto, mediante fiança ou sem ela.

Incorreto, em razão do marco inicial da contagem de prazo: art. 10, CPP. O inquérito
deverá terminar no prazo de 10 dias, se o indiciado tiver sido preso em flagrante, ou
estiver preso preventivamente, contado o prazo, nesta hipótese, a partir do dia em
que se executar a ordem de prisão, ou no prazo de 30 dias, quando estiver solto,
mediante fiança ou sem ela.

POR NA REVISÃO O ABAIXO E VER SE APROVEITA ALGUMA PARA PROVA V/F

No que se refere ao inquérito policial, assinale a opção correta.


Alternativas
A
O inquérito policial é nulo se não observar os princípios do contraditório e da ampla
defesa. OK PROVA
B
A característica pública das investigações auxilia na apuração dos fatos e na
identificação dos culpados.
C
O delegado pode arquivar o inquérito quando verificar que o fato criminoso não
ocorreu.
D
O inquérito policial é um processo administrativo com valor probatório pleno.
E
O inquérito é procedimento dispensável quando o titular da ação penal tiver
informações suficientes para propor a ação.

O inquérito policial é um procedimento administrativo conduzido pela autoridade


policial, que visa a coletar informações e evidências para esclarecer a ocorrência de um
delito e suas circunstâncias. Ele não é um fim em si mesmo, mas uma ferramenta
preparatória que subsidia o Ministério Público para decidir se há motivo para
promover a ação penal.

Com isso em mente, vamos focar na alternativa correta:

Alternativa E: O inquérito é procedimento dispensável quando o titular da ação


penal tiver informações suficientes para propor a ação.

Esta afirmação é precisa, pois o inquérito, embora comum, não é uma condição sine
qua non para que a denúncia ou a queixa seja apresentada. Se o promotor de justiça
ou o ofendido, em caso de ação penal privada, já tiver os elementos necessários para
21

sustentar a acusação, pode seguir diretamente para a denúncia ou queixa, omitindo o


inquérito policial.

Vamos entender por que as outras opções não são válidas:

 Alternativa A: Indica incorretamente que o inquérito seria inválido sem os


princípios do contraditório e da ampla defesa, que são aplicados plenamente
no processo judicial, e não durante a investigação policial.
 Alternativa B: A sugestão de que a publicidade auxilia na investigação não
considera que o sigilo pode ser fundamental para o sucesso de algumas
apurações.
 Alternativa C: A afirmação de que o delegado pode arquivar o inquérito é
inverídica, pois somente o juiz, a pedido do Ministério Público, detém essa
prerrogativa.
 Alternativa D: Dizer que o inquérito tem valor probatório pleno é um
equívoco, visto que as provas coletadas podem ser reexaminadas e
questionadas durante o processo penal.

É essencial distinguir o caráter inquisitivo do inquérito da natureza acusatória do


processo penal, onde os princípios do contraditório e da ampla defesa são
integralmente aplicáveis. O inquérito policial é uma etapa preliminar, cuja função é
auxiliar na ação penal, mas sem vincular a atuação do Ministério Público ou do
ofendido.

A compreensão da natureza do inquérito policial e sua função é vital para uma correta
interpretação de seu papel no processo penal. Assim, a resposta correta é
a Alternativa E, que reconhece a possibilidade de dispensa do inquérito quando já se
possui informação suficiente para a propositura da ação penal.

GABARITO E

A - O inquérito policial é nulo se não observar os princípios do contraditório e da ampla


defesa.

 Não tem contráditorio nem ampla defesa no IP

B - A característica pública das investigações auxilia na apuração dos fatos e na


identificação dos culpados.

 O IP é procedimento sigiloso.

C - O delegado pode arquivar o inquérito quando verificar que o fato criminoso não
ocorreu.

 Delta não arquiva nada

D - O inquérito policial é um processo administrativo com valor probatório pleno.


22

E - O inquérito é procedimento dispensável quando o titular da ação penal tiver


informações suficientes para propor a ação.

 CPP - art. 39 - § 5o O órgão do Ministério Público dispensará o inquérito, se


com a representação forem oferecidos elementos que o habilitem a promover
a ação penal, e, neste caso, oferecerá a denúncia no prazo de quinze dias.

INQUÉRITO POLICIAL > É um procedimento administrativo informativo, destinado a


apurar a existência de infração penal e sua autoria, a fim de que o titular da ação penal
disponha de elementos suficientes para promove-la.

NATUREZA > Trata-se de uma instrução provisória, preparatória e informativa.

FINALIDADE > Seu destinatário imediato é o ministério público (nos crimes de ação
penal pública), ou o ofendido (nos casos de ação penal privada).

CARACTERÍSTICAS > É IDOSO

Escrito

Inquisitivo

Dispensável

Oficial

Sigiloso

Oficioso

Art. 12. O inquérito policial acompanhará a denúncia ou queixa, sempre que servir de
base a uma ou outra.

O inquérito policial NÃO pode ser arquivado pela autoridade policial.

GAB: E

A respeito do inquérito policial, assinale a opção correta.


Alternativas
A
Trata-se de peça imprescindível ao ajuizamento da ação penal, uma vez que tem por
objetivo a apuração da autoria e materialidade do crime.
B
A natureza sigilosa do inquérito policial pode ser estendida até mesmo ao Ministério
Público, em virtude do princípio da isonomia.
C
23

Eventuais vícios dele constantes têm o condão de contaminar o processo penal a que
der origem.
D
Diante do arquivamento do inquérito policial por falta de provas, a autoridade policial
poderá proceder a novas pesquisas e diligências, desde que haja pedido do Ministério
Público.
E
A oficiosidade constitui uma das principais características do inquérito policial.

O inquérito policial é um procedimento administrativo conduzido pela polícia judiciária


com o objetivo de coletar informações sobre a autoria e materialidade de uma infração
penal. Este procedimento é essencial para formar a base de conhecimento que
permitirá ao Ministério Público, ou ao querelante em casos de ação penal privada,
decidir sobre a instauração da ação penal.

Algumas características fundamentais do inquérito policial incluem:

 Oficiosidade: A autoridade policial pode iniciar as investigações de forma


independente, sem a necessidade de ordem judicial ou solicitação de outra
autoridade, embora possa ser acionada por requisição do Ministério Público,
representação da vítima ou notícia-crime.
 Indisponibilidade: Após ser instaurado, o inquérito policial prossegue sem que
a autoridade policial possa abdicar de sua condução. Somente o Ministério
Público tem a prerrogativa de requerer o seu arquivamento, o que ainda
depende de aprovação judicial.
 Sigilo: Para proteger a eficácia da investigação, o inquérito é sigiloso, mas este
sigilo não é absoluto. O defensor tem o direito de acessar os elementos de
prova que sejam pertinentes à defesa.
 Escrito: Todos os procedimentos e descobertas durante o inquérito devem ser
documentados por escrito, não se admitindo inquéritos baseados
exclusivamente em informações orais.

A resposta correta é a alternativa E, que destaca a oficiosidade como uma das


principais características do inquérito policial. Isso reflete a capacidade de a autoridade
policial dar início às investigações por conta própria, o que confere agilidade e eficácia
ao processo de apuração dos delitos.

É importante não confundir o inquérito policial com o processo judicial, nem supor que
ele seja indispensável para o oferecimento de uma denúncia pelo Ministério Público,
que pode utilizar outros elementos de prova. Além disso, eventuais vícios no inquérito
não contaminam automaticamente o processo penal, que é pautado pelas provas
coletadas durante a sua própria tramitação.

Portanto, o gabarito da questão é a alternativa E.

Gabarito: E

A) Trata-se de peça imprescindível ao ajuizamento da ação penal, uma vez que tem por
objetivo a apuração da autoria e materialidade do crime. (Incorreta). dispensável...
24

B) A natureza sigilosa do inquérito policial pode ser estendida até mesmo ao


Ministério Público, em virtude do princípio da isonomia. (Incorreta). MP é titular da
ação penal, portanto, tem acesso...

C) Eventuais vícios dele constantes têm o condão de contaminar o processo penal a que
der origem. (Incorreta). não contamina, o inquérito é dispensável...

D) Diante do arquivamento do inquérito policial por falta de provas, a autoridade policial


poderá proceder a novas pesquisas e diligências, desde que haja pedido do Ministério
Público. (Incorreta). "se de outras provas tiver notícia"....(CPP, art. 18)

E) A oficiosidade constitui uma das principais características do inquérito policial.


(Correta)

TENÇÃÃÃAÃÕ >>>>>>>>> OFICIOSIDADE NÃO se confunde com OFICIALIDADE:

OFICIOSIDADE: O inquérito pode começar de OFÍCIO, ou seja, sem ser provocado.


Sendo assim, a autoridade policial tem total autonomia para instaurar inquérito policial
em crimes de ação penal pública incondicionada.

OFICIALIDADE: O inquérito policial é uma atividade investigatória feita por órgãos


oficiais, não podendo ficar a cargo de particulares.

A respeito do Inquérito Policial, é CORRETO afirmar:


Alternativas
A
A autoridade policial não possui o dever de fornecer às autoridades judiciárias as
informações necessárias à instrução e julgamento dos processos, uma vez que o
Inquérito Policial é um procedimento pré-processual sigiloso.
B
Antes de elaborar o relatório, deverá a autoridade indicar testemunhas que não
tiverem sido inquiridas, sem a necessidade de mencionar o lugar onde possam ser
encontradas.
C
O inquérito deverá terminar no prazo de 10 dias, se o indiciado tiver sido preso em
flagrante, ou estiver preso preventivamente, contado o prazo, nesta hipótese, a partir
do dia em que se executar a ordem de prisão, ou no prazo de 30 dias, quando estiver
solto, mediante fiança ou sem ela.
D
O ofendido, ou seu representante legal, e o indiciado poderão requerer qualquer
diligência, que deverá ser realizada pela autoridade policial.

GABARITO: C

Assertiva A. Incorreta. Art. 13, CPP. Incumbirá ainda à autoridade policial:


I - fornecer às autoridades judiciárias as informações necessárias à instrução e
julgamento dos processos; II - realizar as diligências requisitadas pelo juiz ou pelo
Ministério Público; III - cumprir os mandados de prisão expedidos pelas autoridades
judiciárias; IV - representar acerca da prisão preventiva.
25

Assertiva B. Incorreta. Art. 10, § 2º, CPP. No relatório poderá a autoridade indicar
testemunhas que não tiverem sido inquiridas, mencionando o lugar onde possam
ser encontradas.

Assertiva C. Correta. Art. 10, CPP. O inquérito deverá terminar no prazo de 10 dias, se
o indiciado tiver sido preso em flagrante, ou estiver preso preventivamente, contado o
prazo, nesta hipótese, a partir do dia em que se executar a ordem de prisão, ou no
prazo de 30 dias, quando estiver solto, mediante fiança ou sem ela.

Assertiva D. Incorreta. Art. 14, CPP. O ofendido, ou seu representante legal, e o


indiciado poderão requerer qualquer diligência, que será realizada, ou não, a juízo
da autoridade.

Assim que a Autoridade Policial tomar conhecimento da prática de uma infração penal,
ela, de ofício, deverá tomar algumas medidas com vistas à instrução do Inquérito
Policial.
Considerando o expressamente disposto no Código de Processo Penal, assinale a
medida que NÃO pertence a tal rol:
Alternativas
A
Apreender os instrumentos e todos os objetos que tiverem relação com o fato.
B
Averiguar a vida pregressa do indiciado, sob o ponto de vista individual, familiar e
social, sua condição econômica, sua atitude e estado de ânimo antes e depois do crime
e durante ele, e quaisquer outros elementos que contribuírem para a apreciação do
seu temperamento e caráter.
C
Colher todas as provas que servirem para o esclarecimento do fato e de suas
circunstâncias.
D
Proceder a reconhecimento de pessoas e coisas e a acareações.

GABARITO: A

Art. 6º, CPP. Logo que tiver conhecimento da prática da infração penal, a autoridade
policial deverá:

I - dirigir-se ao local, providenciando para que não se alterem o estado e conservação


das coisas, até a chegada dos peritos criminais;

II - apreender os objetos que tiverem relação com o fato, após liberados pelos
peritos criminais;

III - colher todas as provas que servirem para o esclarecimento do fato e suas
circunstâncias;

IV - ouvir o ofendido;
26

V - ouvir o indiciado, com observância, no que for aplicável, do disposto no Capítulo III
do Título Vll, deste Livro, devendo o respectivo termo ser assinado por duas
testemunhas que Ihe tenham ouvido a leitura;

VI - proceder a reconhecimento de pessoas e coisas e a acareações;

VII - determinar, se for caso, que se proceda a exame de corpo de delito e a quaisquer
outras perícias;

VIII - ordenar a identificação do indiciado pelo processo datiloscópico, se possível, e


fazer juntar aos autos sua folha de antecedentes;

IX - averiguar a vida pregressa do indiciado, sob o ponto de vista individual,


familiar e social, sua condição econômica, sua atitude e estado de ânimo antes e
depois do crime e durante ele, e quaisquer outros elementos que contribuírem
para a apreciação do seu temperamento e caráter.

X - colher informações sobre a existência de filhos, respectivas idades e se possuem


alguma deficiência e o nome e o contato de eventual responsável pelos cuidados dos
filhos, indicado pela pessoa presa.

De acordo com o Código de Processo Penal, em relação ao Inquérito Policial, assinale a


alternativa CORRETA.
Alternativas
A
O Ministério Público poderá requerer a devolução do inquérito à autoridade policial,
mesmo que não seja para novas diligências, imprescindíveis ao oferecimento da
denúncia.
B
Os instrumentos do crime, bem como os objetos que interessarem à prova, não
deverão acompanhar os autos do inquérito.
C
A autoridade policial poderá mandar arquivar autos de inquérito.
D
Depois de ordenado o arquivamento do inquérito pela autoridade judiciária, por falta
de base para a denúncia, a autoridade policial poderá proceder a novas pesquisas, se
de outras provas tiver notícia.
E
O inquérito policial acompanhará a denúncia ou queixa, mesmo que não sirva de base
a uma ou outra.

Art. 11. Os instrumentos do crime, bem como os objetos que interessarem à


prova, acompanharão os autos do inquérito

Art. 12. O inquérito policial acompanhará a denúncia ou queixa, sempre que servir de
base a uma ou outra.

Art. 16. O Ministério Público não poderá requerer a devolução do inquérito à


autoridade policial, senão para novas diligências, imprescindíveis ao oferecimento da
denúncia

Art. 17. A autoridade policial não poderá mandar arquivar autos de inquérito
27

Art. 18. Depois de ordenado o arquivamento do inquérito pela autoridade


judiciária, por falta de base para a denúncia, a autoridade policial poderá
proceder a novas pesquisas, se de outras provas tiver notícia. GABRITO

De acordo com o Código de Processo Penal, em relação ao Inquérito Policial, assinale a


alternativa CORRETA.
Alternativas
A
O inquérito, nos crimes em que a ação pública depender de representação, poderá
sem ela ser iniciado.
B
A autoridade fará relatório genérico do que tiver sido apurado e enviará autos ao juiz
competente.
C
A polícia judiciária será exercida pelas autoridades policiais no território de suas
respectivas circunscrições e terá, por fim, a apuração das infrações penais e da sua
autoria.
D
Para verificar a possibilidade de haver a infração sido praticada de determinado modo,
a autoridade policial poderá proceder à reprodução simulada dos fatos, mesmo que
esta contrarie a moralidade ou a ordem pública.
E
Qualquer pessoa do povo que tiver conhecimento da existência de infração penal em
que caiba ação pública não poderá comunicá-la à autoridade policial, pois é função
exclusiva da polícia.

Gabarito Letra C:

A) Art. 5º, § 4º,CPP - O inquérito, nos crimes em que a ação pública depender de
representação, não poderá sem ela ser iniciado.

B) Art. 10, § 1º A autoridade fará minucioso relatório do que tiver sido apurado e
enviará autos ao juiz competente.

C) Art. 4º, CPP - A polícia judiciária será exercida pelas autoridades policiais no território
de suas respectivas circunscrições e terá por fim a apuração das infrações penais e da
sua autoria.

D) Parte final: desde que esta não contrarie a moralidade ou a ordem pública.

E) Qualquer pessoa poderá, verbalmente ou por escrito, comunicar à autoridade


policial.

A) INCORRETA - O inquérito, nos crimes em que a ação pública depender de


representação, poderá sem ela ser iniciado.

 Depende de representação? Não poderá sem ela ser iniciado.

B) INCORRETA - A autoridade fará relatório genérico do que tiver sido apurado e


enviará autos ao juiz competente.

 Relatório minucioso.
28

C) A polícia judiciária será exercida pelas autoridades policiais no território de suas


respectivas circunscrições e terá, por fim, a apuração das infrações penais e da sua
autoria. Correta!

D) INCORRETA - Para verificar a possibilidade de haver a infração sido praticada de


determinado modo, a autoridade policial poderá proceder à reprodução simulada dos
fatos, mesmo que esta contrarie a moralidade ou a ordem pública.

 Desde que esta não contrarie a moralidade ou a ordem pública.

E) Qualquer pessoa do povo que tiver conhecimento da existência de infração penal


em que caiba ação pública não poderá comunicá-la à autoridade policial, pois é função
exclusiva da polícia.

 Poderá, verbalmente ou por escrito. E esta, verificada a procedência das


informações, mandará instaurar inquérito.

GABARITO: C

Michael responde, preso preventivamente, a inquérito policial conduzido pela Polícia


Civil, que investiga a prática do crime de extorsão simples, previsto no Art. 158 do
Código Penal.

Quanto ao prazo de duração, é correto dizer que o inquérito em questão deve ser
concluído no prazo de (POR ESSA REVISÃO)

Alternativas
A
15 dias, contados do dia em que foi executada a ordem de prisão.
B
30 dias, contados do dia em que foi executada a ordem de prisão, podendo ser
prorrogado uma vez por igual período.
C
90 dias, contados do dia em que foi executada a ordem de prisão.
D
10 dias, contados do dia em que foi executada a ordem de prisão.
E
15 dias, contados do dia em que foi executada a ordem de prisão, podendo ser
prorrogado uma vez por igual período.

O inquérito policial é um procedimento preliminar essencial no âmbito do Direito


Processual Penal, cujo propósito é reunir informações sobre a ocorrência de uma
infração penal e a identificação de seu autor. Essas informações são vitais para a
instauração de uma futura ação penal.

Principais Pontos a Observar:

 Existe um prazo específico para a conclusão do inquérito quando o investigado


está sob prisão preventiva.
 Esse prazo é diferenciado do aplicado aos investigados que não estão detidos.
29

 O prazo determinado pelo Código de Processo Penal (CPP) é de 10 dias,


iniciando-se a contagem a partir do momento em que a ordem de prisão é
executada.

Para evitar equívocos, é crucial distinguir os prazos aplicáveis aos inquéritos policiais
em função do status de liberdade do investigado. Além disso, é importante recordar
que o prazo inicia com a execução da ordem de prisão e não em outros momentos do
processo.

Uma revisão cuidadosa do art. 10 do CPP e de seus parágrafos contribuirá para uma
compreensão acurada dos prazos inerentes ao inquérito policial, bem como a
importância da prisão preventiva na aceleração do processo investigativo.

Gabarito Correto: D - 10 dias, contados do dia em que foi executada a ordem de


prisão.

Odete filmou Januário, empresário famoso, em conversa com um político. Segundo


Odete, no encontro filmado, Januário estaria oferecendo dinheiro ao político local em
troca de vantagens indevidas em determinado processo licitatório. Sete dias após o
ocorrido, ela veiculou o vídeo em suas mídias sociais. O vídeo alcançou alta projeção
nos noticiários. Diante da repercussão, o político negou a propina e Januário
apresentou-se espontaneamente em uma delegacia, acompanhado de seu advogado,
para prestar esclarecimentos.
A partir da situação hipotética precedente, julgue o item a seguir, a respeito do tema
de inquérito policial.
Durante o inquérito policial, dada sua natureza administrativa e inquisitorial, não se
garantem o contraditório e a ampla defesa, razão por que o advogado de Januário não
poderá requisitar diligências ou propor perguntas ao delegado.
Alternativas
Certo
Errado

A questão cobrou conhecimentos acerca do inquérito policial.

O inquérito policial é um procedimento administrativo que visa a esclarecer a autoria,


materialidade e circunstâncias do crime. O IP tem como uma de suas características a sua
inquisitorialidade, ou seja, não é guiado pelos princípios do contraditório e nem da ampla
defesa.

Outra característica do inquérito policial é a discricionariedade (não confundir com


arbitrariedade) que a Autoridade Policial tem para investigar os fatos de acordo com a
conveniência e oportunidade do caso. Assim, a Autoridade Policial é quem vai decidir qual
o melhor momento para ouvir uma testemunha, o investigado, a vítima ou qual dessas
pessoas ouvirá primeiro.

Durante a investigação é permitido ao ofendido, ou seu representante legal, e o


indiciado requerer qualquer diligência, que será realizada, ou não, a juízo da
autoridade, conforme o art. 14 do Código de Processo Penal.

Gabarito, errado.
30

O inquérito policial é atividade investigatória realizada por órgãos oficiais, não


podendo ficar a cargo do particular, ainda que a titularidade do exercício da ação penal
pelo crime investigado seja atribuída ao ofendido.
Considerando-se as características do inquérito policial, é correto afirmar que o texto
anterior discorre sobre
Alternativas
A
o procedimento escrito do inquérito policial.
B
a indisponibilidade do inquérito policial.
C
a oficiosidade do inquérito policial.
D
a oficialidade do inquérito policial.
E
a dispensabilidade do inquérito policial.

A questão cobrou conhecimentos acerca do inquérito policial.

O inquérito policial tem como características ser:

- Escrito: todas as peças do inquérito policial serão, num só processado,


reduzidas a escrito ou datilografadas e, neste caso, rubricadas pela autoridade
(art. 9º, do Código de Processo Penal);

- Indisponível: a autoridade policial não poderá mandar arquivar autos de


inquérito (art. 17, CPP).

Oficioso: nos crimes de ação pública o inquérito policial será iniciado de ofício (art. 5°, inc.
I, CPP).

Oficial: a investigatória realizada por órgãos oficiais, não podendo ficar a cargo
do particular, ainda que a titularidade do exercício da ação penal pelo crime
investigado seja atribuída ao ofendido.

Dispensável: se houver outros elementos de informações que sirvam de base


para a denúncia está poderá ser oferecida sem o inquérito policial.

Importante:

Há doutrina (minoritária) que sustenta que o inquérito policial é indispensável.

Assim, todas as alternativas apresentam características do inquérito policial,


entretanto, o texto do enunciado se refere a característica da oficialidade.

Gabarito, letra D.

Segundo as prescrições do Código de Processo Penal (Decreto-Lei nº 3.689/1941 e


alterações) acerca do inquérito policial, a autoridade policial NÃO poderá
Alternativas
A
31

apreender os objetos que tiverem relação com o fato delituoso, após liberados pelos
peritos criminais.
B
representar acerca da prisão preventiva.
C
cumprir os mandados de prisão expedidos pelas autoridades judiciárias.
D
realizar as diligências requisitadas por membro do Ministério Público.
E
mandar arquivar autos de inquérito, por falta de base para a denúncia.

A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que o Código de Processo


Penal dispõe sobre inquérito policial.

A- Incorreta. Logo que tiver conhecimento da prática da infração penal, a autoridade


policial deverá apreender os objetos que tiverem relação com o fato, após liberados
pelos peritos criminais. É o que dispõe o CPP, em seu art. 6º, II: “Art. 6o Logo que tiver
conhecimento da prática da infração penal, a autoridade policial deverá: (...) II -
apreender os objetos que tiverem relação com o fato, após liberados pelos peritos
criminais; (...)”.

B- Incorreta. A autoridade policial pode sim representar acerca da prisão preventiva. É


o que dispõe o CPP, em seu art. 13, IV: “Art. 13. Incumbirá ainda à autoridade policial:
(...) IV - representar acerca da prisão preventiva”.

C- Incorreta. Incumbe à autoridade policial cumprir os mandados de prisão expedidos


pelas autoridades judiciárias. É o que dispõe o CPP, em seu art. 13, III: “Art.
13. Incumbirá ainda à autoridade policial: (...) III - cumprir os mandados de prisão
expedidos pelas autoridades judiciárias; (...)”.

D- Incorreta. Incumbe à autoridade policial realizar as diligências requisitadas pelo juiz


ou pelo Ministério Público. É o que dispõe o CPP, em seu art. 13, II: “Art. 13. Incumbirá
ainda à autoridade policial: (...) II - realizar as diligências requisitadas pelo juiz ou pelo
Ministério Público; (...)”.

E- Correta. É o que dispõe o CPP, em seu art. 17: “Art. 17. A autoridade policial não
poderá mandar arquivar autos de inquérito”.

O gabarito da questão, portanto, é a alternativa E.

O inquérito policial é procedimento administrativo, preparatório e inquisitivo, presidido


pela autoridade policial, que tem por objetivo investigar a prática de delito para reunir
provas acerca de sua materialidade e indícios suficientes da autoria, a fim de viabilizar
uma ação penal. Nesse sentido, assinale a alternativa correta.
Alternativas
A
O advogado devidamente constituído poderá ter acesso aos autos do inquérito policial,
sendo certo que tal acesso apenas se refere aos elementos já documentados.
B
Como o inquérito policial é presidido pela autoridade policial, cabe a ela, também,
decidir pelo seu arquivamento.
C
32

Tratando-se de prisão em flagrante, no delito de estelionato, o delegado de polícia está


obrigado a instaurar inquérito policial mesmo que a vítima do delito não compareça
nem faça tal solicitação.
D
O inquérito policial é capaz de produzir provas que poderão fundamentar de modo
exclusivo o entendimento do juiz em eventual sentença condenatória.
E
Eventuais nulidades ou irregularidades ocorridas no inquérito policial contaminarão o
processo penal e poderão culminar no trancamento da ação penal.

Responder

O Inquérito Policial é um procedimento administrativo, preparatório da ação penal e


presidido pelo Delegado de Polícia, que visa apurar as infrações penais e sua
autoria, conforme previsto no artigo 4º e seguintes do Código de Processo Penal
Brasileiro.

O Inquérito Policial possui características, como: 1) OFICIOSIDADE: a autoridade


policial deverá atuar de ofício; 2) DISCRICIONARIEDADE: diz respeito as condução da
investigação e as diligências determinadas pelo Delegado de Policia; 3) ESCRITO: as
peças do Inquérito Policial serão reduzidas a termo e juntadas no caderno
investigatório; 4) SIGILOSO: com atenção ao acesso do advogado as peças já
produzidas e documentadas, conforme súmula vinculante 14 do STF;
5) AUTORITARIEDADE: presidido pelo Delegado de Polícia que é Autoridade Pública;
6) INDISPONIBILIDADE: a Autoridade Policial não poderá mandar arquivar os autos do
Inquérito Policial; 7) INQUISITIVO: não há neste momento o contraditório;
8) OFICIALIDADE: o inquérito policial é um procedimento oficial.

Com relação aos prazos para o término do inquérito policial, este tem como regra geral
o disposto no artigo 10 do Código de Processo Penal, ou seja, 10 (dez) dias se o
indiciado estiver preso e 30 (trinta) dias quando estiver solto.

É preciso ter atenção com relação aos prazos para término do inquérito
policial previstos na legislação extravagente, como exemplos a lei 11.343/2006
(lei de Drogas) que prevê o prazo de 30 (trinta) dias para o indiciado preso e 90
(noventa) dias para o indiciado solto ,
e os inquéritos policiais militares, que
deverão terminar no prazo de 20 (vinte) dias se o indiciado estiver
preso e de 40 (quarenta) dias quando estiver solto.

Outro ponto desta matéria que é preciso ter atenção é com relação a
contagem dos prazos, no caso de indiciado preso a regra a ser seguida é a
do artigo 10 do Código Penal: “O dia do começo inclui-se no cômputo do prazo.
Contam-se os dias, os meses e os anos pelo calendário comum", ou seja, começa a
contar do dia da prisão. Já no caso do indiciado solto o prazo será contado na forma
do artigo 798, §1º, do Código de Processo Penal, vejamos: “Não se computará no prazo
o dia do começo, incluindo-se, porém, o do vencimento".
33

A) CORRETA: A presente afirmativa está correta e o Supremo Tribunal Federal já editou


a súmula vinculante 14 sobre o tema. Atenção que o acesso do advogado é referente
aos elementos de informação já documentados e não abrange as diligências em
andamento.

“É direito do defensor, no interesse do representado, ter acesso amplo aos elementos


de prova que, já documentados em procedimento investigatório realizado por órgão
com competência de polícia judiciária, digam respeito ao exercício do direito de
defesa."

B) INCORRETA: uma das características do inquérito policial é


a indisponibilidade, ou seja, a Autoridade Policial não poderá mandar arquivar os
autos do inquérito policial, artigo 17 do Código de Processo Penal, vejamos:

“Art.
17. A autoridade policial não poderá mandar arquivar autos de
inquérito."

C) INCORRETA: Com o advento da lei 13.964/2019 o crime de estelionato passou a ser,


em regra, de ação penal pública condicionada a representação, artigo 171, §5º, do
Código de Processo Penal:

“Art. 171 - Obter, para si ou para outrem, vantagem ilícita, em prejuízo alheio,
induzindo ou mantendo alguém em erro, mediante artifício, ardil, ou qualquer outro
meio fraudulento:
(...)
§ 5º Somente se procede mediante representação, salvo se a vítima for:
I - a Administração Pública, direta ou indireta;
II - criança ou adolescente;
III - pessoa com deficiência mental; ou
IV - maior de 70 (setenta) anos de idade ou incapaz."

D) INCORRETA: O artigo 155 do Código de Processo Penal traz de forma expressa que o
juiz não pode fundamentar sua decisão exclusivamente nos elementos de informação
colhidos na fase de investigação, com ressalva das provas cautelares; não repetíveis e
antecipadas.

“Art. 155. O juiz formará sua convicção pela livre apreciação da prova produzida em
contraditório judicial, não podendo fundamentar sua decisão exclusivamente nos
elementos informativos colhidos na investigação, ressalvadas as provas cautelares, não
repetíveis e antecipadas."

E) INCORRETA: as nulidades ou irregularidades ocorridas no inquérito


policial, em regra, não contaminam a ação penal, vejamos o julgamento
do AgRg no RHC 130654 / SP do Superior Tribunal de Justiça (STJ):

“AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS. QUEBRA DE


SIGILO BANCÁRIO. DECISÃO JUDICIAL. PROVAS DA MATERIALIDADE. INDÍCIOS DA
34

AUTORIA. ESSENCIALIDADE DA MEDIDA. VÍCIOS DO INQUÉRITO NÃO MACULAM A


AÇÃO PENAL. AGRAVO CONHECIDO E PROVIDO EM PARTE.
I - Não demonstrada minimamente a imprescindibilidade da medida, os indícios de
autoria e as provas da materialidade na primeira decisão de quebra de sigilo bancário,
proferida em sede de inquérito policial, deve ser anulada e as provas decorrentes
afastadas dos autos principais.
II - Presentes demais provas aptas ao oferecimento e recebimento da denúncia,
eventuais nulidades decorrentes do inquérito policial não maculam a ação penal.
III - Assente nesta eg. Corte que, verbis: "A jurisprudência deste Tribunal Superior
firmou-se no sentido de que eventual irregularidade ocorrida na fase do
inquérito policial não contamina a ação penal dele decorrente, quando as provas
serão renovadas sob o crivo do contraditório e da ampla defesa" (HC n.
393.172/RS, Quinta Turma, de minha relatoria, DJe de 6/12/2017).
IV - Quanto à segunda decisão judicial objurgada e aqui considerada válida, além da
imprescindibilidade da medida, que se extrai do modus operandi integralmente
narrado, ou seja, o suposto uso de sites fraudulentos que sempre redirecionavam os
valores arrecadados para as mesmas contas bancárias, todas em nome exclusivo
do recorrente, os indícios de autoria e as provas da materialidade também foram
demonstrados à exaustão.
Agravo conhecido e provido em parte para anular a primeira decisão de quebra de
sigilo bancário, de 06/05/2016, afastando as provas dela decorrentes."

Resposta: A

DICA: Atenção com relação a leitura dos julgados, informativos e súmulas do STF e STJ.

Sobre as disposições do Código de Processo Penal, assinale a alternativa correta.


Alternativas
A
Nos crimes de ação privada, a autoridade policial poderá instaurar inquérito policial,
independente do requerimento de quem tenha qualidade para intentá-la.
B
Logo que tiver conhecimento da prática da infração penal, a autoridade policial não
deverá colher informações sobre a existência de filhos indicada pela pessoa presa.
C
O inquérito policial, nos crimes em que a ação penal pública depender de
representação, poderá sem ela ser iniciado.
D
Qualquer pessoa do povo que tiver conhecimento da existência de infração penal em
que caiba ação pública poderá, verbalmente ou por escrito, comunicá-la à autoridade
policial, e esta, verificada a procedência das informações, mandará instaurar inquérito.
E
Para verificar a possibilidade de haver a infração sido praticada de determinado modo,
a autoridade policial poderá proceder à reprodução simulada dos fatos, ainda que esta
contrarie a moralidade ou a ordem pública.

Responder

A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que o Código de Processo


Penal dispõe sobre inquérito policial.
35

A- Incorreta. Nos crimes de ação privada, a autoridade policial somente poderá


proceder a inquérito a requerimento de quem tenha qualidade para intentá-la. Art. 5º,
§ 5º/CPP: "Nos crimes de ação privada, a autoridade policial somente poderá proceder
a inquérito a requerimento de quem tenha qualidade para intentá-la.”.

B- Incorreta. Logo que tiver conhecimento da prática da infração penal, a autoridade


policial deverá sim colher informações sobre a existência de filhos indicada pela
pessoa presa. Art. 6º/CPP: "Logo que tiver conhecimento da prática da infração penal, a
autoridade policial deverá: (...) X - colher informações sobre a existência de filhos,
respectivas idades e se possuem alguma deficiência e o nome e o contato de eventual
responsável pelos cuidados dos filhos, indicado pela pessoa presa”.

C- Incorreta. O inquérito, nos crimes em que a ação pública depender de


representação, não poderá sem ela ser iniciado. Art. 5º, § 4º/CPP: "O inquérito, nos
crimes em que a ação pública depender de representação, não poderá sem ela ser
iniciado”.

D- Correta. É o que dispõe o CPP em seu art. 5º, §3º: “Qualquer pessoa do povo que
tiver conhecimento da existência de infração penal em que caiba ação pública poderá,
verbalmente ou por escrito, comunicá-la à autoridade policial, e esta, verificada a
procedência das informações, mandará instaurar inquérito”.

E- Incorreta. Para verificar a possibilidade de haver a infração sido praticada de


determinado modo, a autoridade policial poderá proceder à reprodução simulada dos
fatos, desde que esta não contrarie a moralidade ou a ordem pública. Art. 7/CPP: "Para
verificar a possibilidade de haver a infração sido praticada de determinado modo, a
autoridade policial poderá proceder à reprodução simulada dos fatos, desde que esta
não contrarie a moralidade ou a ordem pública”.

O gabarito da questão, portanto, é a alternativa D.

Margarida foi indiciada pela prática de crime hediondo. Ao comparecer na delegacia de


polícia, ela apresentou a certidão de nascimento, tendo alegado ter apenas esse
documento. Durante a oitiva, espontaneamente confessou a autoria do fato. Com
fundamento na confissão, o delegado determinou algumas diligências.

Considerando a situação hipotética apresentada, julgue o item seguinte.

O inquérito policial deverá ser concluído em até 30 dias, podendo o delegado, uma vez
que Margarida está em liberdade, solicitar a prorrogação do prazo ao juiz para concluir
as diligências.

Alternativas
Certo
Errado
36

Para resolver a presente questão é demandado conhecimento sobre inquérito policial,


especificamente sobre o prazo para conclusão quando o autuado está gozando de liberdade.

Nos termos do artigo 10 do Código de Processo Penal, “O inquérito deverá terminar no prazo
de 10 dias, se o indiciado tiver sido preso em flagrante, ou estiver preso preventivamente,
contado o prazo, nesta hipótese, a partir do dia em que se executar a ordem de prisão, ou
no prazo de 30 dias, quando estiver solto, mediante fiança ou sem ela".

Portanto a afirmativa está correta, pois o prazo de conclusão é de 30 (trinta) dias, podendo ser
prorrogado por igual período em caso de crime hediondo.

Quanto ao inquérito policial e à ação penal, julgue o item a seguir.

O arquivamento do inquérito policial por atipicidade da conduta faz coisa julgada


formal, o que permite a reabertura de investigações pela autoridade policial em
determinadas situações.

Alternativas
Certo
Para não confundir:

Justiça Estadual = Preso 10 + 15 (PACOTE ANTICRIME * EFICÁCIA SUSPENSA STF *) - Solto 30 +


30

Justiça Federal = Preso 15 + 15 - Solto 30 + 30

Lei 11.343 (Lei de Drogas) = Preso 30 + 30 - Solto 90 + 90

IPM = Preso 20 - Solto 40 + 20

Economia popular = 10 dias improrrogáveis

Prisão Temp. Cri Hediondos = 30 + 30

Gabarito do professor: CERTO.

O inquérito policial é procedimento administrativo que possui características próprias


destacadas pela doutrina e pela jurisprudência.
Com relação ao tema, analise as afirmativas a seguir.
I. Pode ser instaurado de ofício ou a requerimento, tanto nos crimes de ação pública
quanto nos de ação privada, mas o oferecimento da ação penal dependerá da vontade
da vítima nesse último caso.

A solução da questão exige o conhecimento acerca das características do inquérito


policial, o inquérito é um conjunto de atos investigatórios realizados pela polícia
judiciária com o objetivo de colher indícios de autoria e materialidade para que
possa haver a ação penal. Analisemos os itens:
37

I – INCORRETO. Pode ser instaurado o inquérito de ofício ou a requerimento nos


crimes de ação pública, caso em que nas ações públicas incondicionadas não
necessitará do requerimento do ofendido, já nas ações condicionadas a representação,
o inquérito pode ser iniciado mediante requisição da autoridade judiciária ou do
Ministério Público, ou a requerimento do ofendido ou de quem tiver qualidade para
representá-lo, de acordo com o art. 5º, II do CPP.
No entanto, nos crimes de ação privada, a autoridade policial somente poderá
proceder a inquérito a requerimento de quem tenha qualidade para intentá-la, ou seja,
o ofendido ou o seu representante legal, de acordo com o art. 5º, §5º do CPP.

II. Contra a decisão que indefere o seu requerimento de abertura, cabe recurso ao
Poder Judiciário.

II- INCORRETO. Do despacho que indeferir o requerimento de abertura de inquérito


caberá recurso para o chefe de Polícia, de acordo com o art. 5º, §2º do CPP
Ou seja, há a possibilidade de recurso inominado, que poderá ser endereçado para o
delegado da policial civil ou o Secretário de segurança pública, ou para
o Superintendente da Polícia Federal (quando se tratar de atribuições da polícia
federal).

III. Pode ser requerida sua abertura, ainda que não seja possível identificar o autor do
fato naquele momento.

III- CORRETO. O inquérito policial e um procedimento administrativo em que se visa


justamente apurar indícios de autoria e materialidade, não é necessário obviamente
que se tenha que identificar o autor do fato no momento da abertura do inquérito
policial.

Um delegado de polícia recebeu uma carta anônima na qual se comunicava a


ocorrência de um crime praticado por uma pessoa cuja identificação era feita apenas
pela respectiva alcunha, não sendo especificadas as características dessa pessoa,
autora do crime.

No que se refere a essa situação hipotética, assinale a opção correta.


Alternativas
A
A autoridade policial não poderá instaurar inquérito policial em decorrência da origem
anônima da notitia criminis.
B
A autoridade policial não poderá mandar instaurar inquérito policial em decorrência da
falta de identificação do autor do crime.
C
Independentemente da origem da delação criminal, da falta de identificação do autor
do crime, e da natureza do crime, a autoridade policial tem o dever de instaurar
inquérito policial, sob pena de prevaricação.
D
Verificada a procedência das informações, a autoridade policial poderá mandar
instaurar inquérito policial caso se trate de crime cuja natureza da ação penal seja
pública incondicionada.
E
A autoridade policial não poderá mandar instaurar inquérito policial sem a existência
de prova material da ocorrência do ato criminoso.
38

GAB: D

Procedimento a ser adotado pela autoridade policial em caso de “denúncia anônima”:

1) Realizar investigações preliminares para confirmar a credibilidade da “denúncia”


(VPI);

2) Sendo confirmado que a “denúncia anônima” possui aparência mínima de


procedência, instaura-se inquérito policial; STF. 1ª Turma. HC 106152/MS, Rel. Min.
Rosa Weber, j. 29/3/2016 (Info 819).

VPI (verificação de procedência das informações):

→ Trata-se de um instrumento investigatório simplificado para verificar a credibilidade


da notitia criminis e a viabilidade da investigação, e servir de impeditivo de instauração
de inquéritos policiais infundados.

Certa noite, uma pessoa não identificada, dizendo ser morador de uma pequena
cidade do interior de Goiás, ligou para a delegacia local, denunciando um esquema de
tráfico de drogas que estaria acontecendo em uma casa abandonada no bairro
próximo. Ela relatou que havia observado um intenso movimento de pessoas
estranhas entrando e saindo do imóvel e que isso estava deixando os moradores da
região preocupados.

Seguindo o procedimento investigativo legalmente estabelecido a respeito da


instauração de inquérito policial, o cauteloso delegado deve
Alternativas
A
instaurar imediatamente um inquérito policial, em respeito ao princípio da
oficiosidade.
B
instaurar imediatamente um inquérito policial, em respeito ao princípio da oficialidade.
C
iniciar uma verificação preliminar com a sua equipe, considerando o fato de a notitia
criminis ser inqualificada, para checar as informações antes de instaurar o inquérito
policial.
D
iniciar uma verificação preliminar com a sua equipe, considerando o fato de a notitia
criminis ser de cognição forçada, para checar as informações antes de instaurar o
inquérito policial.
E
discricionariamente desqualificar a notitia criminis, uma vez que a Constituição Federal
de 1988 veda o anonimato, além de que o inquérito policial, por sua natureza
inquisitorial, não se sujeita ao princípio da oficiosidade.

A e B) Incorretas. É possível resolvê-las em conjunto, uma vez que ambas giram em


torno do mesmo ponto, alterando apenas o princípio em questão.

Princípio da oficiosidade é o poder-dever de instaurar, de ofício, quando se tratar de


crime de ação pública penal incondicionada. Já o princípio da oficialidade quer dizer a
persecução penal como uma função primordial e obrigatória do Estado, as "tarefas de
39

investigar, processar e punir o agente do crime cabem aos órgãos constituídos do


Estado, através da polícia judiciária, do Ministério Público e do Poder Judiciário.
Igualmente, relaciona-se à legalidade, no âmbito penal. NUCCI, Guilherme de Souza.
Curso de direito processual penal / Guilherme de Souza Nucci. – 17. ed. – Rio de
Janeiro: Forense, 2020, p. 188

E, na verdade, se trata de denúncia anônima, ou delatio criminis inqualificada, que,


em resumo, expressa que a autoridade policial, quando toma ciência de fato definido
como crime por meio de denúncia anônima, não deverá instaurar inquérito
imediatamente, mas verificar a procedência da denúncia para, só depois, instaurar o
inquérito. Ou seja, as duas assertivas pecam por afirmar que deve-se instaurar
imediatamente.

"A polícia pode utilizar as informações prestadas anonimamente para buscar, com
legitimidade, a prova adequada para sustentar a abertura oficial do inquérito e
eventual indiciamento do suspeito". NUCCI, Guilherme de Souza. Curso de direito
processual penal / Guilherme de Souza Nucci. – 17. ed. – Rio de Janeiro: Forense, 2020,
p. 342

C) Correta. É exatamente a razoabilidade que se espera, e que se enunciou acima.


Ademais, há amparo legal:

Art. 5º, § 3º, CPP. Qualquer pessoa do povo que tiver conhecimento da existência de
infração penal em que caiba ação pública poderá, verbalmente ou por escrito,
comunicá-la à autoridade policial, e esta, verificada a procedência das informações,
mandará instaurar inquérito.

D) Incorreta, pois notitia criminis de cognição forçada é quando a autoridade policial


toma ciência do delito por meio de apresentação de agente preso em flagrante.

E) Incorreta, pois a notitia criminis anônima não é vedada pela CF/88. É apenas
definido, pela lei, que o delegado, antes de iniciar o inquérito nos casos de informações
anônimas, verifica seus fatos. Ademais, o inquérito se sujeita, sim, ao princípio da
oficiosidade.
A vedação ao anonimato (art. 5º, IV da CF/88) não afasta a possibilidade de prestar
informações de forma anônima, uma vez que a delatio criminis inqualificada é
considerada como fonte de informação acerca de casos que merecem ser investigados
e deve ser avaliada com parcimônia.

Por último, importa conhecer a seguinte jurisprudência: "As notícias anônimas ou


denúncias anônimas não autorizam, por si sós, a propositura de ação penal ou mesmo,
na fase de investigação preliminar, o emprego de métodos invasivos de investigação,
como interceptação telefônica ou busca e apreensão". STF. 1a Turma. HC 106152/MS,
Rel. Min. Rosa Weber, julgado em 29/3/2016 (Info 819).

Gabarito da professora: alternativa C.


Ao sair do trabalho e a caminho de casa, Paulo deparou-se com um cadáver, que
parecia ter sido baleado. De pronto, entrou em contato com a autoridade policial e
informou o ocorrido.
Nesse caso, estamos diante de
Alternativas
A
40

Notitia criminis espontânea de cognição imediata.


B
Notitia criminis espontânea de cognição mediata.
C
Notitia criminis provocada.
D
Delatio criminis.
E
Notitia criminis de cognição coercitiva.

GAB.: D

Notitia Criminis: É quando a autoridade policial toma conhecimento de fato


criminoso, por qualquer meio.

 IMEDIATA; (Atividades Rotineiras - quando a própria polícia, por qualquer meio,


descobre o fato criminoso.)
 MEDIATA; (Expediente Formal, ex.: requisição(manda fazer) do MP ou
requerimento(pede) do ofendido)
 COERCITIVA. (Prisão em Flagrante)

DELATIO CRIMINIS: (espécie de notitia criminis) Quando esta notícia de crime surge
através de uma delação formalizada por qualquer pessoa do povo

 SIMPLES; (Comunicação feita à polícia por qualquer do povo)


 POSTULATÓRIA; (Comunicação feita à polícia pela vítima e pede a instauração
do inquérito) -
 INQUALIFICADA; (Comunicação anônima feita à polícia)

NOTITIA CRIMINIS DE COGNIÇÃO IMEDIATA (DIRETA OU ESPONTÂNEA) →


autoridade toma conhecimento de determinado delito por meio de suas atividades
rotineiras.

NOTITIA CRIMINIS DE COGNIÇÃO MEDIATA (INDIRETA OU PROVOCADA) →


autoridade toma conhecimento de determinado delito por meio de expediente escrito.

NOTITIA CRIMINIS DE COGNIÇÃO COERCITIVA → autoridade toma conhecimento de


determinado delito por meio de situação flagrancial.

NOTITIA CRIMINIS INQUALIFICADA → é a chamada denúncia anônima.

 1°) Recebimento da notitia criminis inqualificada


 2°) Verificação da procedência de informações (VPI)
 3°) Instauração de IP
 4°) Representação por medidas cautelares

DELATIO CRIMINIS → espécie de notitia criminis.

 Consiste na comunicação de qualquer pessoa do povo acerca de determinado


delito.
 Pode ser simples (qualquer pessoa do povo comunica) ou postulatória (a vítima
oferece a representação criminal).
41

Sobre o inquérito policial, assinale a alternativa correta

Alternativas

Nos crimes de ação pública, o inquérito policial será iniciado exclusivamente de


ofício.

Não cabe recurso do despacho que indeferir o requerimento de abertura de


inquérito.

O inquérito, nos crimes em que a ação pública depender de representação, poderá


sem ela ser iniciado.

Nos crimes de ação privada, a autoridade policial somente poderá proceder a


inquérito a requerimento de quem tenha qualidade para intentá-la.

Nos atestados de antecedentes que lhe forem solicitados, a autoridade policial


poderá mencionar anotações referentes à instauração de inquérito contra os
requerentes.

Gabarito: D

CPP:

Nos crimes de ação pública, o inquérito policial será iniciado exclusivamente de


ofício.

ERRADA

A) Art. 5° Nos crimes de ação pública o inquérito policial será iniciado: I - de ofício; II
- mediante requisição da autoridade judiciária ou do Ministério Público, ou
a requerimento do ofendido ou de quem tiver qualidade para representá-lo.

O inquérito, nos crimes em que a ação pública depender de representação, poderá


sem ela ser iniciado.
42

ERRADA

C) Art. 5°, § 4° O inquérito, nos crimes em que a ação pública depender de


representação, não poderá sem ela ser iniciado.

D) Art. 5°, § 5° Nos crimes de ação privada, a autoridade policial somente


poderá proceder a inquérito a requerimento de quem tenha qualidade para
intentá-la.

E) Art. 20, Parágrafo único. Nos atestados de antecedentes que lhe forem
solicitados, a autoridade policial não poderá mencionar quaisquer anotações
referentes a instauração de inquérito contra os requerentes.

Denomina-se notitia criminis de cognição imediata quando a autoridade policia


Alternativas
A
fica sabendo da infração penal mediante requisição do juiz.
B
efetua a prisão em flagrante.
C
toma conhecimento da infração penal por requerimento do ofendido.
D
fica sabendo da infração penal em razão do desempenho de suas atividades
regulares.
E
toma conhecimento da infração penal em razão de requisição do Ministério Público.

A notitia criminis de cognição imediata é um conceito importante no Direito


Processual Penal e refere-se ao momento em que a autoridade policial toma
conhecimento de uma infração penal diretamente, durante o cumprimento de suas
funções habituais, sem qualquer comunicação por parte de terceiros.

Existem diferentes categorias de notitia criminis, que são:

 Cognição imediata: O conhecimento do crime advém do próprio exercício das


atividades da autoridade policial.
 Cognição mediata ou indireta: O conhecimento do crime é obtido por meio
de terceiros, como denúncias ou relatos da vítima.
 Coercitiva: O conhecimento ocorre durante a ação de prisão em flagrante.

Para o correto entendimento da questão, é essencial diferenciar as formas como a


autoridade policial pode tomar conhecimento de um delito. A alternativa que
corresponde à cognição imediata é aquela que descreve a situação onde a autoridade
policial identifica o crime no decorrer de suas operações rotineiras.

É fundamental que o aluno não misture as categorias de notitia criminis. Focar na


maneira como a autoridade policial descobre o crime ajudará a compreender se o
conhecimento foi adquirido diretamente, indiretamente ou por meio de uma ação
coercitiva.
43

Assim, o gabarito correto é a alternativa D, que indica que a notitia criminis de


cognição imediata ocorre quando a autoridade policial detecta a infração penal por
meio de suas atividades regulares, sem intermediação ou solicitação de outras partes.

Ainda no que diz respeito ao Inquérito Policial, assinale a alternativa incorreta.


Alternativas
A
A instauração de inquérito policial não é imprescindível à propositura da ação penal
pública, podendo o Ministério Público valer-se de outros elementos de prova para
formar sua convicção
B
A unilateralidade das investigações preparatórias da ação penal não autoriza a Polícia
Judiciária a desrespeitar as garantias jurídicas que assistem ao indiciado, que não mais
pode ser considerado mero objeto de investigações
C
O indiciado é sujeito de direitos e dispõe de garantias, legais e constitucionais, cuja
inobservância, pelos agentes do Estado, além de eventualmente induzir-lhes a
responsabilidade penal por abuso de poder, pode gerar a absoluta desvalia das provas
ilicitamente obtidas no curso da investigação policial
D
Embora ausentes a amplitude de defesa e o contraditório pleno, nos moldes e com a
intensidade incidentes no processo jurisdicional, não é correto dizer que não há defesa
na fase de inquérito, uma vez que pode o investigado requerer diligências no curso das
investigações, bem como possui o direito de não produzir prova contra si mesmo
E
Considerando os documentos que podem interessar aos rumos da investigação, as
diligências que podem ser realizadas e a finalidade do inquérito, torna-se concebível a
forma oral, e prescindível seja ele materializado na forma escrita

Para facilitar a compreensão da questão do Inquérito Policial, é crucial entender o que


ele representa dentro do contexto do Direito Processual Penal. O Inquérito Policial é
caracterizado como um procedimento administrativo, de caráter inquisitivo e que
serve como uma etapa preparatória. Este procedimento é conduzido pela polícia
judiciária e tem o propósito de reunir elementos que permitam ao Ministério Público
formar seu entendimento sobre a ocorrência de um delito e identificar o autor, com o
intuito de decidir se promove ou não a ação penal.

Agora, vamos examinar as alternativas apresentadas, destacando a correta e as


incorretas:

 Afirmativas Incorretas (A, B, C e D):

- A Afirmativa A é verdadeira, pois indica que não é mandatório instaurar um


inquérito policial para a ação penal pública ser iniciada, já que o Ministério
Público pode se apoiar em outras evidências.

- A Afirmativa B é acertada ao destacar que, mesmo com a natureza unilateral


do Inquérito Policial, as garantias do indiciado não devem ser ignoradas.

- A Afirmativa C está correta ao enfatizar que o indiciado tem direitos e


garantias, e que a violação destes pode invalidar provas adquiridas de forma
ilícita.
44

- A Afirmativa D está correta ao reconhecer que, ainda que o inquérito não


conte com a plenitude do contraditório e da defesa, como em um processo
judicial, o investigado mantém direitos, incluindo o de não produzir provas
contra si mesmo.

 Afirmativa Correta (E):

- A Afirmativa E é a incorreta e sugere que seria aceitável o inquérito policial se


desenvolver de maneira oral, dispensando a forma escrita. Isso é equivocado,
pois a legislação exige que o inquérito seja documentado de forma escrita,
garantindo assim a formalidade das provas e das investigações. A
documentação escrita é essencial para assegurar a rastreabilidade e a
responsabilização dos atos investigativos. A formalização escrita é um pilar para
a legitimidade do inquérito como instrumento legal, viabilizando o uso das
provas coletadas em um eventual processo penal.

Um equívoco comum é não reconhecer a importância jurídica do inquérito e a


necessidade de formalização dos procedimentos e provas. Para evitar tais enganos, é
imprescindível estudar a legislação aplicável, especialmente o Código de Processo
Penal, além da jurisprudência que orienta as práticas e princípios do inquérito policial.

Gabarito: Letra E.

Acerca dos atos do delegado de polícia durante o inquérito policial, assinale a opção
correta.
Alternativas
A
O delegado de polícia poderá instaurar inquérito policial para apurar delitos
específicos e complexos que chegarem ao seu conhecimento, sendo-lhe autorizada,
ainda, a realização de fishing expedition, por ser um procedimento investigatório
especial em razão da artimanha do modus operandi.
B
Em caso de crime que deixar vestígios, se houver a confissão do indiciado, a autoridade
policial poderá dispensar o encaminhamento da vítima para a realização do exame de
corpo de delito.
C
Diante de notitia criminis inqualificada, antes de determinar a abertura do inquérito
policial, o delegado de polícia deve promover a diligência de verificação de procedência
das informações, a fim de evitar delação inescrupulosa.
D
O delegado de polícia poderá interrogar pessoa inimputável presa em flagrante, não
sendo possível a nomeação de curador para acompanhar o ato.
E
O delegado de polícia poderá realizar o interrogatório, sem a participação de
advogado, ainda que o indiciado informe que deseja a presença de seu advogado no
ato.

Na esfera do inquérito policial, o delegado de polícia possui prerrogativas e limitações


legais que devem ser respeitadas para garantir um processo justo e eficiente. É
fundamental que o delegado verifique a procedência das informações antes de dar
início a um inquérito policial, principalmente quando estas são vagas ou não
qualificadas.
45

Diligência Preliminar: A investigação começa com uma diligência preliminar, que é


essencial para assegurar a credibilidade da notícia de crime recebida. Isso evita
investigações sem base ou motivadas por má-fé, protegendo indivíduos de acusações
infundadas e poupando recursos do Estado.

Garantias Constitucionais: Durante todo o processo, as garantias constitucionais dos


indivíduos devem ser observadas. Em especial, o direito a um advogado durante o
interrogatório é inalienável, rechaçando a possibilidade de conduzir interrogatórios
sem a presença de defesa técnica.

Procedimentos Corretos: Ao seguir o procedimento adequado, o delegado de polícia


atua de acordo com o devido processo legal e a eficiência administrativa, evitando a
instauração de inquéritos policiais sem fundamentação.

Para evitar equívocos comuns na interpretação dos atos do delegado de polícia, é


importante compreender a distinção entre diferentes tipos de notícia de crime, o fluxo
do inquérito policial e as garantias processuais do investigado.

Diante de notitia criminis inqualificada, antes de determinar a abertura do inquérito


policial, o delegado de polícia deve promover a diligência de verificação de procedência
das informações, a fim de evitar delação inescrupulosa.

Concluindo: O gabarito correto é a alternativa C, que destaca a importância das


diligências preliminares pelo delegado de polícia em face de uma notitia criminis
inqualificada, respeitando-se assim os princípios legais e constitucionais.

No que diz respeito às formas de instauração do inquérito policial, assinale a


alternativa incorreta.
Alternativas
A
O inquérito policial pode ser iniciado por ato voluntário da autoridade policial, sem que
tenha havido pedido expresso de qualquer pessoa nesse sentido; isso porque a lei
determina que a autoridade é obrigada a instaurar o inquérito sempre que tomar
conhecimento da ocorrência de crime de ação pública em sua área de atuação
B
O Código de Processo Penal estabelece que qualquer pessoa pode levar ao
conhecimento da autoridade policial a ocorrência de uma infração penal. Essa
comunicação, todavia, é facultativa, exceto na hipótese da Lei das Contravenções
Penais, em que funcionários públicos ou da área de saúde têm a obrigação de
informar a ocorrência de crimes de ação pública incondicionada de que venham a
tomar conhecimento no desempenho das funções
C
Faz parte das atribuições funcionais da Autoridade Policial instaurar inquérito policial
de imediato quando receber notícia anônima da prática de um crime, ainda que
desacompanhada de elementos de prova; nessa hipótese o inquérito policial deve
mencionar em sua portaria a anotação: “autoria a esclarecer”
D
Quando se trata de infração de menor potencial ofensivo não deve ser instaurado
inquérito policial, salvo em hipóteses excepcionais, mas meramente lavrado termo
circunstanciado; ademais, para que este seja lavrado é desnecessária a prévia
existência da representação, que poderá ser colhida posteriormente
46

E
O promotor de justiça da comarca, caso receba documentos dando conta da prática de
crime pelo prefeito municipal, não pode requisitar inquérito, e sim encaminhar os
documentos ao Procurador-Geral de Justiça, que é quem tem atribuição para
processar prefeitos, uma vez que estes gozam de foro especial junto ao Tribunal de
Justiça

O inquérito policial é um conjunto de diligências realizadas pela polícia judiciária para


apuração de uma infração penal e de sua autoria. Ele pode ser instaurado de várias
maneiras, incluindo de ofício pela autoridade policial, por requisição da autoridade
judiciária ou do Ministério Público, ou por requerimento do ofendido ou de seu
representante legal.

É crucial entender que a notícia de crime recebida anonimamente não obriga


automaticamente a autoridade policial a instaurar um inquérito. A jurisprudência atual
exige que, além da denúncia anônima, haja elementos concretos que indiquem a
ocorrência de um crime. A alternativa C está incorreta porque sugere que a autoridade
policial deve abrir um inquérito imediatamente com base apenas em uma notícia
anônima, sem a necessidade de elementos probatórios que a acompanhem.

Para assegurar um entendimento apropriado do processo de inquérito policial, é


importante a leitura detalhada do Código de Processo Penal e estar atualizado com a
jurisprudência vigente, evitando confusões com informações desatualizadas ou
interpretações genéricas.

As outras alternativas apresentam informações precisas sobre o inquérito policial,


como a instauração de ofício pela autoridade policial (A), a comunicação facultativa de
crime pelo cidadão (B), a não exigência de inquérito para infrações de menor potencial
ofensivo (D), e a competência para processar autoridades com foro por prerrogativa de
função (E).

O gabarito da questão é a alternativa C.

ABAIXO BOA QUESTÃO PROVA SE SOBRAR OU USR V/F

Mirtes, com 19 anos de idade, foi forçada a praticar ato sexual com seu patrão, Carlos.
Por ter a vítima demorado alguns dias para ir até a delegacia de polícia registrar a
ocorrência, não foi possível realizar a perícia. Carlos foi ouvido no inquérito policial e
indiciado.
Em relação a essa situação hipotética, assinale a opção correta.

A Durante o indiciamento, é indispensável a presença de advogado, assegurados ao


indiciado o contraditório e a ampla defesa.

ERRADO. Amigos, lembrem-se que uma das características do inquérito é a


inquisitoriedade, não existindo contraditório e ampla defesa.

B Dada a falta do exame de corpo de delito, eventual confissão de Carlos pode suprir a
ausência da perícia.
47

ERRRADO. A confissão não é mais a rainha das provas. Inclusive, ela não supre o
exame de corpo de delito. Veja: Art. 158. Quando a infração deixar vestígios, será
indispensável o exame de corpo de delito, direto ou indireto, não podendo supri-lo a
confissão do acusado.

Durante o inquérito policial, Bernardo, advogado de Júlia, indiciada pela suposta


prática do crime de roubo, foi impedido pelo delegado de polícia de ter acesso às
provas já produzidas e documentadas nos autos do inquérito.
Nesse caso, é correto afirmar que
Alternativas
A
agiu bem o delegado, porque o inquérito é sigiloso.
B
agiu mal o delegado. De acordo com enunciado de súmula vinculante, o delegado de
polícia é obrigado a permitir o acesso a todos elementos já documentados nos autos
do inquérito ao advogado. Contudo, o delegado pode deixar de exibir diligência em
curso ainda não documentada.
C
agiu bem o delegado, visto que somente Júlia poderia ter acesso aos autos do
inquérito, inclusive aos elementos decorrentes de diligências em curso, ainda não
documentadas.
D
cabe à autoridade policial decidir fundamentadamente se permitirá ao advogado o
acesso a todos elementos já documentados nos autos do inquérito. Portanto, agiu bem
o delegado de polícia.
E
agiu mal o delegado, visto que ao advogado é sempre permitido o acesso aos
elementos já documentados nos autos do inquérito e a todos os elementos
decorrentes de diligências em curso, ainda que não documentadas.

A questão exige do candidato o conhecimento acerca do que o Código de Processo


Penal dispõe e os Tribunais Superiores entendem sobre inquérito policial.

A- Incorreta. Não obstante ser o inquérito sigiloso, é permitido ao defensor do


investigado ter acesso amplo aos elementos de prova já documentados que dizem
respeito ao exercício do direito de defesa. Vide alternativa B.

B- Correta. É o que dispõe a Súmula Vinculante 14: “É direito do defensor, no interesse


do representado, ter acesso amplo aos elementos de prova que, já documentados em
procedimento investigatório realizado por órgão com competência de polícia judiciária,
digam respeito ao exercício do direito de defesa".

C- Incorreta. O defensor do investigado tem direito de ter acesso amplo aos elementos
de prova já documentados que dizem respeito ao exercício do direito de defesa. Vide
alternativa B.

D- Incorreta. É direito do defensor do investigado ter acesso amplo aos elementos de


prova já documentados que dizem respeito ao exercício do direito de defesa, não
estando, portanto, subordinado à qualquer decisão da autoridade policial nesse
sentido. Vide alternativa B.
48

E- Incorreta. De fato, é direito do defensor do investigado ter acesso amplo aos


elementos de prova já documentados que dizem respeito ao exercício do direito de
defesa; no entanto, quanto aos elementos decorrentes de diligências em curso,
competirá à autoridade policial decidir pela possibilidade ou não de seu acesso. Vide
alternativa B.

O gabarito da questão, portanto, é a alternativa B.


Gabarito: B

Durante as investigações, o delegado de polícia responsável pelo inquérito no qual se


investiga Júlio por prática de crime de furto, impediu o advogado desse investigado de
ter acesso aos autos.
Nesse caso, pode-se afirmar que
Alternativas
A
ao advogado é sempre permitido o acesso aos elementos já documentados nos autos
do inquérito e a todos os elementos decorrentes de diligências em curso ainda não
documentadas.
B
o inquérito é sigiloso e, por isso, ninguém tem acesso aos respectivos autos.
C
somente Júlio pode ter acesso aos autos do inquérito, inclusive aos elementos
decorrentes de diligências em curso ainda não documentadas.
D
o Delegado de Polícia é obrigado a permitir ao advogado o acesso a todos elementos já
documentados nos autos do inquérito. No entanto, o delegado pode deixar de exibir
diligência em curso ainda não documentada.
E
o Delegado de Polícia decidirá fundamentadamente se permitirá ao advogado o acesso
a todos elementos já documentados nos autos do inquérito.

Na análise do direito de acesso aos autos de inquérito policial por parte do advogado,
é imprescindível que se entenda o equilíbrio entre a transparência e o sigilo das
investigações. A legislação aplicável a essa situação inclui o Estatuto da Advocacia e o
Código de Processo Penal.

O Estatuto da Advocacia, em seu artigo 7º, inciso XIV, assegura ao advogado o direito
de examinar os autos de flagrante e de inquérito policial, mesmo que ainda estejam
em andamento. Isso permite ao profissional copiar peças e tomar notas, garantindo a
defesa adequada de seu cliente. Contudo, o Código de Processo Penal, através do
artigo 20, estabelece que a autoridade pode restringir o acesso aos autos do inquérito
para proteger diligências em andamento ou a necessária confidencialidade.

Considerando o cenário proposto, onde o advogado foi impedido de acessar os autos


do inquérito, a resposta correta é que o delegado pode, de fato, permitir o acesso aos
elementos já documentados nos autos do inquérito. No entanto, tem a prerrogativa
de não exibir diligências em curso que ainda não foram documentadas, com o
objetivo de não prejudicar o andamento da investigação.

É um erro interpretar que o inquérito policial é completamente sigiloso e de acesso


exclusivo às autoridades policiais. O advogado tem, por lei, o direito de acessar as
49

informações já formalizadas nos autos, enquanto o sigilo se aplica a situações pontuais


e justificadas para a preservação da eficácia da investigação.

Portanto, é fundamental que o estudante se mantenha atualizado com as leis e as


interpretações jurisprudenciais para compreender plenamente os direitos dos
advogados no contexto dos inquéritos policiais.

Gabarito: Letra D

GABARITO - D

Pessoal, este tópico sempre aparece em prova de concurso!

Quando se trata do Inquérito policial, uma de suas características é ser SIGILOSO.

Esse sigilo é externo. Como assim? Abrange o público externo, mas não alcança o MP,
JUIZ, Delegado envolvido no caso…

Quanto ao Advogado?

Ele tem acesso aos autos que JÁ ESTEJAM DOCUMENTADOS.

Como assim?

Em um IP existem informações que já estão documentadas exemplo: Um laudo pericial


de uma arma de fogo que ateste sua capacidade lesiva .. um advogado do caso pode
visualizar esses autos.

Existem informações que ainda não foram documentas exemplo: O delegado de


polícia está formalizando um mandado de busca e apreensão em desfavor do
investigado.. é natural que o advogado queira saber do fato para precaver seu cliente,
mas essas informações podem lhe ser denegadas para o bom andamento do caso.

Nesses termos:

Súmula vinculante 14

É direito do defensor, no interesse do representado, ter acesso amplo aos


elementos de prova que, já documentados em procedimento investigatório
realizado por órgão com competência de polícia judiciária, digam respeito ao
exercício do direito de defesa.

Ano: 2022 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: PC-PB Prova: CESPE / CEBRASPE - 2022 - PC-PB - Agente
de Investigação
50

O inquérito policial tem por finalidade

Alternativas

apurar elemento de autoria e materialidade de um crime.

definir qual é o juízo competente para processar e julgar a ação penal.

impedir a prática de novos crimes.

averiguar a necessidade de prisão do autor do crime.

apreender objetos pertencentes a vítimas ou utilizados na prática de crimes.

RESP A

Art. 4º A polícia judiciária será exercida pelas autoridades policiais no território de suas
respectivas circunscrições e terá por fim a apuração das infrações penais e da sua
autoria.

Ano: 2024 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: PC-PE Prova: CESPE / CEBRASPE - 2024 - PC-PE - Agente
de Polícia

José está sendo investigado pela prática do crime de roubo contra Maria. Tanto José
quanto Maria têm mais de 18 anos de idade.

No curso do inquérito nessa situação hipotética,

Alternativas

José e Maria poderão requerer qualquer diligência, ficando a autoridade policial


vinculada ao pedido.

apenas José poderá requerer qualquer diligência, ficando a autoridade policial


vinculada ao pedido.

C
51

apenas Maria poderá requerer qualquer diligência, cuja realização ficará a juízo da
autoridade policial.

José e Maria poderão requerer qualquer diligência, cuja realização ficará a juízo da
autoridade policial.

apenas José poderá requerer qualquer diligência, cuja realização ficará a juízo da
autoridade judicial.

GABARITO: D

CPP Art. 14. O ofendido, ou seu representante legal, e o indiciado poderão requerer
qualquer diligência, que será realizada, ou não, a juízo da autoridade.

Ano: 2024 Banca: IBFC Órgão: TRF - 5ª REGIÃO Prova: IBFC - 2024 - TRF - 5ª REGIÃO - Residência
Judicial

O inquérito policial é um procedimento administrativo, presidido pela autoridade


policial, com o objetivo de colher elementos de informação quanto à autoria e a
materialidade da infração penal. Acerca das características do inquérito policial,
assinale a alternativa correta.

Alternativas

Oral

Público

Inquisitório

Indispensável

(A) Oral - ERRADO, pois o inquérito policial se dá por meio escrito, nos termos do Art. 9,
CPP ("Todas as peças do inquérito policial serão, num só processado, reduzidas a
escrito ou datilografadas e, neste caso, rubricadas pela autoridade").

(B) Público - ERRADO, pois, no inquérito, prepondera o sigilo, nos termos do art. 20,
CPP ( "A autoridade assegurará no inquérito o sigilo necessário à elucidação do fato ou
exigido pelo interesse da sociedade")
52

(C) Inquisitório - CORRETO, pois o inquérito observa modelo inquisitorial, ou seja, sem
o contraditório e a ampla defesa. Daí o porquê de, no inquérito, não se produzir prova,
mas apenas elementos de informação, que, vale lembrar, não podem fundamentar,
sozinhos, futura convicção do juiz, nos termos do art. 155, caput, do CPP (" O juiz
formará sua convicção pela livre apreciação da prova produzida em contraditório
judicial, não podendo fundamentar sua decisão exclusivamente nos elementos
informativos colhidos na investigação, ressalvadas as provas cautelares, não repetíveis
e antecipadas").

(D) Indispensável - ERRADO, pois o inquérito policial é assessório, auxiliar, à


apresentação de denúncia ou queixa, podendo ser dispensando se existirem
elementos diversos que autorizem a inauguração da ação penal, nos termos dos
artigos 12 (" O inquérito policial acompanhará a denúncia ou queixa, sempre que servir
de base a uma ou outra") e 39, §5º ("O órgão do Ministério Público dispensará o
inquérito, se com a representação forem oferecidos elementos que o habilitem a
promover a ação penal, e, neste caso, oferecerá a denúncia no prazo de quinze dias."),
do CPP

Gab C)

Bizu :

Ação penal = Sistema acusatório

Inquérito Policial = Sistema inquisitório

POR ESSA ABAIXO LETRA E DA QUESTÃO DE V/F INQ POLICIAL

O inquérito policial tem natureza inquisitiva, razão pela qual não se admite a
intervenção ou acompanhamento pelo suspeito/investigado/indiciado, considerado
mero objeto da investigação e eventual fonte de prova.

LETRA A ERRADA

IP tem natureza administrativa e inquisitiva, mas isso não impede a intervenção ou


acompanhamento pelo suspeito/investigado/indiciado. Sujeito esse considerado como
sujeito de direitos.

ESSAS POR REVISÃO V/F

O inquérito policial é instrumento indispensável para a dedução da ação penal, sendo


a investigação prerrogativa exclusiva da polícia judiciária. (POR PROVA)

Incorreta. A dispensabilidade é uma das características do IP. Não é fundamental para


que haja o oferecimento da peça acusatória.

Art. 12, CPP. O inquérito policial acompanhará a denúncia ou queixa, sempre que
servir de base a uma ou outra.

Art. 39, §5º, CPP. O órgão do Ministério Público dispensará o inquérito, se com a
53

representação forem oferecidos elementos que o habilitem a promover a ação penal,


e, neste caso, oferecerá a denúncia no prazo de quinze dias.

Em razão da natureza inquisitória do procedimento investigatório criminal, o ofendido


não poderá requerer a realização de diligências durante o inquérito.

FALSA

Art. 14. O ofendido, ou seu representante legal, e o indiciado poderão requerer


qualquer diligência, que será realizada, ou não, a juízo da autoridade.

Depois de ordenado o arquivamento do inquérito policial pela autoridade judiciária


por falta de base para a denúncia, a autoridade policial não poderá proceder a novas
pesquisas se de outras provas tiver notícia.

FALSA

Art. 18. Depois de ordenado o arquivamento do inquérito pela autoridade judiciária,


por falta de base para a denúncia, a autoridade policial poderá proceder a novas
pesquisas, se de outras provas tiver notícia.

Ordenado o arquivamento do inquérito policial, o Ministério Público comunicará esse


fato à vítima e encaminhará os autos à instância de revisão ministerial, para
homologação.

VERDADEIRA

Art. 28. Ordenado o arquivamento do inquérito policial ou de quaisquer elementos


informativos da mesma natureza, o órgão do Ministério Público comunicará à vítima,
ao investigado e à autoridade policial e encaminhará os autos para a instância de
revisão ministerial para fins de homologação, na forma da lei

Todo investigado tem direito de receber da autoridade policial informações


relacionadas a investigações policiais em curso contra si. (POR PROVA)

. (ERRADA). Em se tratando de diligências que ainda não foram realizadas ou que estão
em andamento, não há falar em prévia comunicação ao advogado, nem tampouco ao
investigado, na medida em que o sigilo é inerente à própria eficácia da medida
investigatória.

É o que se denomina de sigilo interno, que visa assegurar a eficiência da investigação,


que poderia ser seriamente prejudicada com a ciência prévia de determinadas
diligências pelo investigado e por seu advogado.

Súmula Vinculante 14, STF: É direito do defensor, no interesse do representado, ter


acesso amplo aos elementos de prova que, já documentados em procedimento
investigatório realizado por órgão com competência de polícia judiciária, digam
respeito ao exercício do direito de defesa.

!!!!!

FAZER UMA QUESTÃO SOBRE INSTAURAÇÃO IP


54

O inquérito policial é um conjunto de diligências realizadas pela polícia judiciária para


apuração de uma infração penal e de sua autoria. Ele pode ser instaurado de várias
maneiras, incluindo de ofício pela autoridade policial, por requisição da autoridade
judiciária ou do Ministério Público, ou por requerimento do ofendido ou de seu
representante legal.

Nos crimes de ação pública, o inquérito policial será iniciado exclusivamente de


ofício.

ERRADA

A) Art. 5° Nos crimes de ação pública o inquérito policial será iniciado: I - de ofício; II
- mediante requisição da autoridade judiciária ou do Ministério Público, ou
a requerimento do ofendido ou de quem tiver qualidade para representá-lo.

O inquérito, nos crimes em que a ação pública depender de representação, poderá


sem ela ser iniciado.

ERRADA

C) Art. 5°, § 4° O inquérito, nos crimes em que a ação pública depender de


representação, não poderá sem ela ser iniciado.

O inquérito policial pode ser iniciado por ato voluntário da autoridade policial, sem que
tenha havido pedido expresso de qualquer pessoa nesse sentido; isso porque a lei
determina que a autoridade é obrigada a instaurar o inquérito sempre que tomar
conhecimento da ocorrência de crime de ação pública em sua área de atuação
B
O Código de Processo Penal estabelece que qualquer pessoa pode levar ao
conhecimento da autoridade policial a ocorrência de uma infração penal. Essa
comunicação, todavia, é facultativa, exceto na hipótese da Lei das Contravenções
Penais, em que funcionários públicos ou da área de saúde têm a obrigação de
informar a ocorrência de crimes de ação pública incondicionada de que venham a
tomar conhecimento no desempenho das funções
C
Faz parte das atribuições funcionais da Autoridade Policial instaurar inquérito policial
de imediato quando receber notícia anônima da prática de um crime, ainda que
desacompanhada de elementos de prova; nessa hipótese o inquérito policial deve
mencionar em sua portaria a anotação: “autoria a esclarecer”
D
Quando se trata de infração de menor potencial ofensivo não deve ser instaurado
inquérito policial, salvo em hipóteses excepcionais, mas meramente lavrado termo
circunstanciado; ademais, para que este seja lavrado é desnecessária a prévia
existência da representação, que poderá ser colhida posteriormente
E
O promotor de justiça da comarca, caso receba documentos dando conta da prática de
crime pelo prefeito municipal, não pode requisitar inquérito, e sim encaminhar os
55

documentos ao Procurador-Geral de Justiça, que é quem tem atribuição para


processar prefeitos, uma vez que estes gozam de foro especial junto ao Tribunal de
Justiça

O inquérito policial é um conjunto de diligências realizadas pela polícia judiciária para


apuração de uma infração penal e de sua autoria. Ele pode ser instaurado de várias
maneiras, incluindo de ofício pela autoridade policial, por requisição da autoridade
judiciária ou do Ministério Público, ou por requerimento do ofendido ou de seu
representante legal.

É crucial entender que a notícia de crime recebida anonimamente não obriga


automaticamente a autoridade policial a instaurar um inquérito. A jurisprudência atual
exige que, além da denúncia anônima, haja elementos concretos que indiquem a
ocorrência de um crime. A alternativa C está incorreta porque sugere que a autoridade
policial deve abrir um inquérito imediatamente com base apenas em uma notícia
anônima, sem a necessidade de elementos probatórios que a acompanhem.

Para assegurar um entendimento apropriado do processo de inquérito policial, é


importante a leitura detalhada do Código de Processo Penal e estar atualizado com a
jurisprudência vigente, evitando confusões com informações desatualizadas ou
interpretações genéricas.

As outras alternativas apresentam informações precisas sobre o inquérito policial,


como a instauração de ofício pela autoridade policial (A), a comunicação facultativa de
crime pelo cidadão (B), a não exigência de inquérito para infrações de menor potencial
ofensivo (D), e a competência para processar autoridades com foro por prerrogativa de
função (E).

O gabarito da questão é a alternativa C.

v/f

O inquérito não poderá ser iniciado sem representação nos casos de crimes em que a
cabível ação pública depender de representação.

Código de processo penal. Art. 5º, § 4. O inquérito, nos crimes em que a ação pública
depender de representação, não poderá sem ela ser iniciado.

Nos casos de crimes processados mediante ação penal privada, a autoridade policial
somente poderá proceder ao inquérito por requerimento de quem tenha qualidade
para intentá-la ou do Ministério Público.

Falso

a) Art. 50º Nos crimes de ação penal privada, a autoridade policial somente poderá
proceder a inquérito a requerimento de quem tenha a qualidade para intentá-la.
56

A denúncia anônima, por si só, não pode autorizar a abertura de inquérito policial ou a
tomada de medidas cautelares invasivas. (POR PROVA)

Correta. De fato, STJ e STF são unânimes em não aceitar notícia-crime veiculada tão
somente por meio de denúncia anônima A receber a notícia de um crime, por meio da
"denúncia anônima", ou apócrifa, a autoridade policial deve proceder a diligências
preliminares para aferir a credibilidade da notícia recebida. Acaso seja verossímil, é
possível instaurar o inquérito policial com base nela, pois, desse modo, a instauração
do inquérito estará amparada na denúncia e nas diligências de verificação da sua
procedência.

Nos crimes de ação penal pública incondicionada, os autos do inquérito serão


remetidos ao juízo competente, onde aguardarão a iniciativa do ofendido ou de seu
representante legal para o início da ação penal. POR PROVA OKOK ??????

FALSO - Art. 19. Nos crimes em que não couber ação pública, os autos do inquérito
serão remetidos ao juízo competente, onde aguardarão a iniciativa do ofendido ou de
seu representante legal, ou serão entregues ao requerente, se o pedir, mediante
traslado.

II. Nos crimes de ação pública, o inquérito policial será iniciado de ofício ou mediante
requisição da autoridade judiciária ou do Ministério Público, ou a requerimento do
ofendido ou de quem tiver qualidade para representá-lo. POR PROVA

II. Nos crimes de ação pública, o inquérito policial será iniciado de ofício ou mediante
requisição da autoridade judiciária ou do Ministério Público, ou a requerimento do
ofendido ou de quem tiver qualidade para representá-lo.

Correto, pois é o que prevê o CPP:


Art. 5º. Nos crimes de ação pública o inquérito policial será iniciado:
I - de ofício;
II - mediante requisição da autoridade judiciária ou do Ministério Público, ou a
requerimento do ofendido ou de quem tiver qualidade para representá-lo.

III. Nos crimes em que não couber ação pública, os autos do inquérito serão remetidos
ao juízo competente, onde aguardarão a iniciativa do ofendido ou de seu
representante legal, ou serão entregues ao requerente, se o pedir, mediante traslado.
POR REVISÃO

III. Nos crimes em que não couber ação pública, os autos do inquérito serão remetidos
ao juízo competente, onde aguardarão a iniciativa do ofendido ou de seu
representante legal, ou serão entregues ao requerente, se o pedir, mediante traslado.

Correto, pois é a exata explanação do seguinte fundamento:


Art. 19, CPP. Nos crimes em que não couber ação pública, os autos do inquérito serão
57

remetidos ao juízo competente, onde aguardarão a iniciativa do ofendido ou de seu


representante legal, ou serão entregues ao requerente, se o pedir, mediante traslado.

AQUI PARA BAIXO OK 31/03

Após tomar conhecimento de denúncia anônima, João, delegado de polícia, instaurou


inquérito para apurar a prática de crimes de estupro praticados em local de sua
atribuição.
Sobre esse tema, é correto afirmar que
Alternativas
A
a denúncia anônima é uma espécie de notitia criminis mediata. PROVA
B
a denúncia anônima é uma espécie de delatio criminis, sendo suficiente para a
instauração de inquérito policial, a depender da convicção do delegado de polícia.
PROVA
C
a denúncia anônima é uma espécie de notitia criminis imediata.
D
a denúncia anônima não tem valor jurídico a embasar a instauração de inquérito
policial.
E
embora não seja suficiente para instaurar a ação penal, a denúncia anônima tem
eficácia jurídica para a instauração do inquérito policial.

ADENDO

Gabarito questionável

R. Sanches: "A notitia criminis é espontânea (cognição imediata ou informal) quando a


autoridade policial tem ciência da ocorrência da infração penal em virtude de sua atividade
funcional. Assim, por exemplo, quando se sabe da ocorrência do fato em razão do
noticiário da imprensa, ou quando um investigador de polícia leva o fato ao Delegado ou
mesmo através de uma denúncia anônima. "

 Em outra perspectiva, a denúncia anônima tem sim valor jurídico para embasar
um inquérito policial, tanto que é classificada como afirma a letra C, por boa
parte da doutrina. Ela não tem valor é por si só, o que não é afirmado na
assertiva.

GABARITO: D

 Delatio criminis inqualificada (denúncia anônima)


58

É a chamada “denúncia anônima”, ou seja, a comunicação do fato feita à autoridade


policial por qualquer do povo, mas sem a identificação do comunicante.

 O mandado de busca e apreensão expedido exclusivamente com apoio em


denúncia anônima é abusivo. STF. 2ª T. HC 180709/SP, Rel. Min. Gilmar Mendes,
j. 5/5/20 (Info 976).

 Não é permitido o ingresso na residência do indivíduo pelo simples fato de


haver denúncias anônimas e ele ter fugido da polícia: A existência de denúncia
anônima da prática de tráfico de drogas somada à fuga do acusado ao avistar a
polícia, por si sós, não configuram fundadas razões a autorizar o ingresso
policial no domicílio do acusado sem o seu consentimento ou sem
determinação judicial. STJ. 5ª T. RHC 89853-SP, Rel. Min. Ribeiro Dantas, j.
18/02/20 (Info 666). STJ. 6ª T. RHC 83501-SP, Rel. Min. Nefi Cordeiro, j.
06/03/18 (Info 623).

 A denúncia anônima, por si só, não serve para fundamentar a instauração de


inquérito policial, mas, a partir dela, pode a polícia realizar diligências
preliminares para apurar a veracidade/procedência das informações obtidas
anonimamente e, então, instaurar o procedimento investigatório propriamente
dito. STF

 As notícias anônimas ("denúncias anônimas") não autorizam, por si sós, a


propositura de ação penal ou mesmo, na fase de investigação preliminar,
o emprego de métodos invasivos de investigação, como interceptação
telefônica ou busca e apreensão. Entretanto, elas podem constituir fonte de
informação e de provas que não podem ser simplesmente descartadas pelos
órgãos do Poder Judiciário.

Para acrescentar: STJ: É ILÍCITA a prova obtida por meio de REVISTA ÍNTIMA REALIZADA
COM BASE UNICAMENTE EM DENÚNCIA ANÔNIMA. STJ. 6ª Turma. REsp 1.695.349-RS,
Rel. Min. Rogerio Schietti Cruz, julgado em 08/10/2019 (Info 659).

Notitia Criminis: É quando a autoridade policial toma conhecimento de fato


criminoso, por qualquer meio.

 IMEDIATA; (a autoridade policial toma conhecimento do fato delituoso por meio


de suas atividades rotineiras)
 MEDIATA; (Expediente Formal, a autoridade policial toma conhecimento da
infração penal através de um expediente escrito ex.: requisição (manda fazer)
do MP ou requerimento (pede) do ofendido)
 COERCITIVA. (Prisão em Flagrante)

DELATIO CRIMINIS: Quando esta notícia de crime surge através de uma delação
formalizada por qualquer pessoa do povo

 SIMPLES; (Comunicação feita à polícia por qualquer do povo)


 POSTULATÓRIA; (Comunicação feita à polícia pela vítima) -
59

 INQUALIFICADA; (Comunicação anônima feita à polícia)

xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

Túlio, promotor de justiça, ofereceu denúncia imputando a Fábio o crime de


estelionato. Ocorre que não foi realizada a apuração da autoria e do delito em
inquérito policial.
Nesse aspecto, é correto afirmar que
Alternativas
A
Túlio não poderia ter oferecido denúncia sem inquérito policial anterior.
B
é possível o oferecimento da denúncia com base em peças de informação remetidas
ao MP, sendo inquérito policial anterior imprescindível.
C
é possível o oferecimento da denúncia com base em peças de informação remetidas
ao MP, sendo inquérito policial anterior prescindível.
D
a indispensabilidade é característica do inquérito policial.
E
o inquérito policial somente é dispensável para apurar a prática e a autoria de crimes
de ação penal privada.

É importante esclarecer que, no contexto jurídico, existe a possibilidade de o Ministério


Público oferecer uma denúncia sem a necessidade prévia de um inquérito policial. Isso
ocorre porque a lei prevê que outras formas de coleta de informações podem embasar
a acusação formal. Essas informações podem vir de relatórios, documentos,
depoimentos, ou até mesmo de notícias do crime.

Aspectos fundamentais a se considerar:

 A ação penal pública, como no caso do estelionato, não exige queixa da vítima
para ser iniciada.
 O inquérito policial é um meio de investigação, mas não o único.
 O Código de Processo Penal permite que o Ministério Público inicie a ação
penal com base em elementos que indiquem a justa causa, mesmo sem
inquérito policial.

Um equívoco comum é pensar que a denúncia sempre depende de um inquérito


policial ou que este é o único meio de trazer ao conhecimento do Ministério Público a
notícia de um crime. Contudo, o sistema jurídico brasileiro é mais flexível e admite
várias maneiras de iniciar a ação penal.

A resposta correta para a questão é a Alternativa C: é possível o oferecimento da


denúncia com base em peças de informação remetidas ao MP, sendo inquérito policial
anterior prescindível.

PREscindivel = NÃO PREcisa

IMPREcindivel = Ih PREcisa

 Imprescindível = necessário
60

 Prescindível = desnecessário

FAZER UMA QUESTÃO ACORDO NÃO PERSECÇÃO PENAL

Aproveitar esse modelo se eu for fazer v/f pegar enunciado grande que ta numa
questão abaixod

Com relação ao acordo de não persecução penal, analise as afirmativas abaixo e


dê valores Verdadeiro (V) ou Falso (F):

( ) Para a homologação do acordo de não persecução penal, será realizada audiência


na qual o juiz deverá verificar a sua voluntariedade, por meio da oitiva do investigado
na presença do seu defensor, e sua legalidade.

( ) Não sendo caso de arquivamento e tendo o investigado confessado formal e


circunstancialmente a prática de infração penal sem violência ou grave ameaça e com
pena mínima superior a 4 (quatro) anos, o Ministério Público poderá propor acordo de
não persecução penal, desde que necessário e suficiente para reprovação e prevenção
do crime.

( ) Cumprido integralmente o acordo de não persecução penal, o juízo competente


decretará a extinção de punibilidade.

Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta de cima para baixo.


Alternativas
A
V-V-V
B
V-V-F
C
V-F-V
D
F-F-V

O acordo de não persecução penal é um mecanismo que permite ao Ministério Público


propor ao investigado a aplicação de medidas alternativas, ao invés de prosseguir com
a ação penal, desde que cumpridos certos critérios. Este instituto foi adicionado ao
Código de Processo Penal brasileiro pela Lei nº 13.964/2019, conhecida como Pacote
Anticrime.

Confirmação da voluntariedade e legalidade: É verdade que o juiz deve realizar uma


audiência para assegurar que o acordo de não persecução penal foi voluntariamente
aceito pelo investigado e que é legal. A presença do investigado e de seu defensor é
essencial nesse momento. Essa etapa é crucial para validar o acordo.
61

Requisitos para a proposição do acordo: Há um equívoco comum sobre a pena


mínima exigida para que o Ministério Público possa propor o acordo de não
persecução penal. A pena mínima para a infração penal em questão deve ser inferior a
4 anos, e não superior, como algumas vezes é mal interpretado. Além disso, a infração
não pode envolver violência ou grave ameaça à pessoa, e o investigado deve admitir a
prática do delito de forma formal e circunstancial. Esses detalhes são fundamentais
para a compreensão correta da norma.

Extinção da punibilidade: Se o acordo de não persecução penal for integralmente


cumprido, o juiz está obrigado a declarar a extinção da punibilidade do investigado.
Isso conclui o processo, desde que todas as condições acordadas tenham sido
satisfeitas. Este é o resultado final desejado do acordo.

É importante evitar confusões entre o acordo de não persecução penal e outras figuras
jurídicas, como a transação penal ou a suspensão condicional do processo. Cada uma
dessas medidas possui requisitos e implicações distintas. Para estudar este tema
adequadamente, é essencial ler o Código de Processo Penal cuidadosamente,
especialmente as partes que tratam do acordo de não persecução penal, e manter-se
atualizado sobre mudanças na lei e decisões judiciais importantes.

Gabarito: A resposta correta é a Alternativa C - V - F - V.

A Lei nº 13.964/19, também chamada de Pacote Anticrime, trouxe ao


ordenamento jurídico brasileiro a previsão expressa do Acordo de Não
Persecução Penal (ANPP). De acordo com as disposições do Código de Processo
Penal sobre o ANPP, assinale a alternativa correta.
Alternativas
A
Se o juiz considerar inadequadas, insuficientes ou abusivas as condições dispostas no
acordo de não persecução penal, o julgará inadequado e irá proferir a sentença
B
A vítima será intimada da homologação do acordo de não persecução penal, mas não
será intimada de seu descumprimento
C
Para a homologação do acordo de não persecução penal não será realizada audiência
D
O acordo de não persecução penal será formalizado por escrito e será firmado pelo
membro do Ministério Público, pelo investigado e por seu defensor

A) Se o juiz considerar inadequadas, insuficientes ou abusivas as condições dispostas


no acordo de não persecução penal, o julgará inadequado e irá proferir a sentença.

Art. 28-A. § 5º Se o juiz considerar inadequadas, insuficientes ou abusivas as condições


dispostas no acordo de não persecução penal, devolverá os autos ao Ministério Público
para que seja reformulada a proposta de acordo, com concordância do investigado e
seu defensor.
62

B ) A vítima será intimada da homologação do acordo de não persecução penal, mas


não será intimada de seu descumprimento.

Art. 28-A. § 9º A vítima será intimada da homologação do acordo de não persecução


penal e de seu descumprimento.

C )Para a homologação do acordo de não persecução penal não será realizada


audiência.

Art. 28-A. § 4º Para a homologação do acordo de não persecução penal, será realizada
audiência na qual o juiz deverá verificar a sua voluntariedade, por meio da oitiva do
investigado na presença do seu defensor, e sua legalidade.

D) O acordo de não persecução penal será formalizado por escrito e será firmado
pelo membro do Ministério Público, pelo investigado e por seu defensor.
( GABARITO)

Art. 28-A. § 3º O acordo de não persecução penal será formalizado por escrito e será
firmado pelo membro do Ministério Público, pelo investigado e por seu defensor.

Gab D)

O acordo de não persecução penal será formalizado por escrito e será firmado pelo : D
IM

D efensor

I nvestigado

M inistério Público

Tratando-se da investigação de infrações de menor potencial ofensivo, o cabimento da


proposta de transação penal não impede que a acusação opte pelo acordo de não
persecução penal.

FALSA

Incorreta, pois uma coisa elimina a outra. A transação é, sim, causa impeditiva do
ANPP.

Art. 28-A, CPP. Não sendo caso de arquivamento e tendo o investigado confessado
formal e circunstancialmente a prática de infração penal sem violência ou grave
ameaça e com pena mínima inferior a 4 (quatro) anos, o Ministério Público poderá
propor acordo de não persecução penal, desde que necessário e suficiente para
reprovação e prevenção do crime, mediante as seguintes condições ajustadas
cumulativa e alternativamente:
63

§ 2º. O disposto no caput deste artigo não se aplica nas seguintes hipóteses:

I - se for cabível transação penal de competência dos Juizados Especiais Criminais,


nos termos da lei;

Não se admite a oferta de acordo de não persecução penal ao investigado reincidente,


ainda que insignificante a infração penal pretérita.

FALSA

(A) Art.28 § 2º II - se o investigado for reincidente ou se houver elementos probatórios


que indiquem conduta criminal habitual, reiterada ou profissional, exceto se
insignificantes as infrações penais pretéritas;

Assinale a opção que retrata uma hipótese de cabimento, em tese, de oferta de Acordo
de Não Persecução Penal.
Alternativas
A
Augusto, primário e sem antecedentes, é acusado de delito de injúria racial, e confessa,
formal e circunstancialmente, o cometimento do crime, comprometendo-se a indenizar
a vítima.
B
Alexandre, primário e sem antecedentes, é acusado de injuriar e difamar sua ex
companheira, por meio de redes sociais, compromete-se com a retratação integral e
pública.
C
Silvio, servidor público, acusado de corrupção passiva, confessa, formal e
materialmente a prática do ilícito, porém, não se compromete com o ressarcimento do
dano.
D
Marcos, primário, foi acusado de praticar um crime de menor potencial ofensivo sem
violência ou grave ameaça à pessoa.
E
Luciano, acusado de furto qualificado, tem outras passagens por delitos patrimoniais
insignificantes e, em sede policial, exerceu seu direito ao silêncio.

A) Augusto, primário e sem antecedentes, é acusado de delito de injúria racial, e


confessa, formal e circunstancialmente, o cometimento do crime,
comprometendo-se a indenizar a vítima. - ERRADO

-> Habeas Corpus (RHC) 222.599: Não é cabível ANPP para o crime de racismo.

B) Alexandre, primário e sem antecedentes, é acusado de injuriar e difamar sua


ex companheira, por meio de redes sociais, compromete-se com a retratação
integral e pública. - ERRADO

-> art. 28-A (ANPP - CPP)

§ 2º O disposto no caput deste artigo não se aplica nas seguintes hipóteses:

[...]
64

IV – nos crimes praticados no âmbito de violência doméstica ou familiar, ou praticados


contra a mulher por razões da condição de sexo feminino, em favor do agressor.

C) Silvio, servidor público, acusado de corrupção passiva, confessa, formal e


materialmente a prática do ilícito, porém, não se compromete com o
ressarcimento do dano. - ERRADO

Codições para o ANPP:

I – reparar o dano ou restituir a coisa à vítima, exceto na impossibilidade de fazê-lo;

D) Marcos, primário, foi acusado de praticar um crime de menor potencial


ofensivo sem violência ou grave ameaça à pessoa. - ERRADO

-> art. 28-A (ANPP - CPP)

§ 2º O disposto no caput deste artigo não se aplica nas seguintes hipóteses:

[...]

I – se for cabível transação penal de competência dos Juizados Especiais Criminais, nos
termos da lei;

E) Luciano, acusado de furto qualificado, tem outras passagens por delitos


patrimoniais insignificantes e, em sede policial, exerceu seu direito ao silêncio -
CORRETO.

Furto (pressuposta a não violência) qualificado -> Pena mínima: 2 anos.

ANPP -> Pena mínima: Inferior a 4 anos.

§ 2º O disposto no caput deste artigo não se aplica nas seguintes hipóteses:

[...]

II – se o investigado for reincidente ou se houver elementos probatórios que indiquem


conduta criminal habitual, reiterada ou profissional, exceto se insignificantes as infrações
penais pretéritas;

Thiago agrediu verbal e fisicamente sua esposa Nicole, após crise de ciúmes. Ato
contínuo, Nicole comunicou o fato à autoridade policial, que instaurou inquérito
policial.
Finda a investigação, entendendo presentes a autoria e materialidade do fato típico, o
delegado de polícia indiciou Thiago pelo crime de lesão corporal decorrente da
condição do sexo feminino, o qual, segundo o art. 129, § 13, do Código Penal, é punido
com pena de reclusão, de um ano a quatro anos.
Recebidos os autos no Ministério Público, tanto Thiago quanto Nicole informaram ao
promotor de justiça com atribuição para o caso que o ocorrido havia sido uma situação
pontual. Outrossim, Nicole disse que não desejava ver Thiago sendo processado
65

criminalmente.

Em tal contexto, caberá ao promotor de justiça propor

V/F USAR ESSA NA PROVA ????

A acordo de não persecução penal, desde que necessário e suficiente à reprovação e


prevenção do crime, cumpridas as condições estabelecidas no acordo.

ERRADO:

Art. 28-A. § 2º O disposto no caput deste artigo não se aplica nas seguintes
hipóteses: (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019) (Vigência)

IV - nos crimes praticados no âmbito de violência doméstica ou familiar, ou praticados


contra a mulher por razões da condição de sexo feminino, em favor do
agressor. (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019) (Vigência)

C ação penal, pois incabível a celebração de acordo de não persecução penal,


exclusivamente em razão da pena aplicável em abstrato à infração penal.

ERRADO:

Art. 28-A. § 2º O disposto no caput deste artigo não se aplica nas seguintes
hipóteses: (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019) (Vigência)

IV - nos crimes praticados no âmbito de violência doméstica ou familiar, ou praticados


contra a mulher por razões da condição de sexo feminino, em favor do
agressor. (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019) (Vigência)

D a ação penal, pois incabível o acordo de não persecução penal na situação narrada,
diante da natureza da infração penal

CERTO:

ANPP

Art. 28-A. § 2º O disposto no caput deste artigo não se aplica nas seguintes
hipóteses: (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019) (Vigência)

IV - nos crimes praticados no âmbito de violência doméstica ou familiar, ou praticados


contra a mulher por razões da condição de sexo feminino, em favor do
agressor. (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019) (Vigência)

E acordo de não persecução penal, independentemente das condições que vierem a


ser estabelecidas no acordo, bem como de sua efetividade para a reprovação da
infração penal.
66

ERRADO:

Art. 28-A. Não sendo caso de arquivamento e tendo o investigado confessado formal e
circunstancialmente a prática de infração penal sem violência ou grave ameaça e com
pena mínima inferior a 4 (quatro) anos, o Ministério Público poderá propor acordo de
não persecução penal, desde que necessário e suficiente para reprovação e prevenção
do crime, mediante as seguintes condições ajustadas cumulativa e alternativamente:

Nos termos do Art. 28- A do Código de processo Penal, não sendo caso de
arquivamento e tendo o investigado confessado formal e circunstancialmente a prática
de infração penal SEM VIOLÊNCIA OU GRAVE AMEAÇA e com pena MÍNIMA INFERIOR a
4 (quatro) anos, o Ministério Público PODERÁ propor acordo de não persecução penal,
desde que necessário e suficiente para reprovação e prevenção do crime, mediante as
seguintes condições ajustadas cumulativa e alternativamente:

I - reparar o dano ou restituir a coisa à vítima, exceto na impossibilidade de fazê-lo;

II - renunciar voluntariamente a bens e direitos indicados pelo Ministério Público como


instrumentos, produto ou

proveito do crime;

III - prestar serviço à comunidade ou a entidades públicas por período correspondente


à pena mínima cominada

ao delito DIMINUÍDA DE UM A DOIS TERÇOS em local a ser indicado pelo juízo da


execução, na forma do art. 46 do Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940
(Código Penal);

IV - pagar prestação pecuniária, a ser estipulada nos termos do art. 45 do Decreto-Lei


nº 2.848, de 7 de

dezembro de 1940 (Código Penal), a entidade pública ou de interesse social, a ser


indicada pelo juízo da execução, que tenha, PREFERENCIALMENTE como função
proteger bens jurídicos iguais ou semelhantes aos aparentemente lesados pelo delito;
ou

V - cumprir, por prazo determinado, outra condição indicada pelo Ministério Público,
desde que proporcional e compatível com a infração penal imputada.

§ 1º Para aferição da pena mínima cominada ao delito a que se refere o caput deste
artigo, SERÃO CONSIDERADAS AS CAUSAS DE AUMENTO E DIMINUIÇÃO aplicáveis ao
caso concreto.
67

§ 2º O disposto no caput deste artigo NÃO SE APLICA nas seguintes hipóteses:

I -SE FOR CABÍVEL TRANSAÇÃO PENAL DE COMPETÊNCIA DOS JUIZADOS ESPECIAIS


CRIMINAIS, nos termos da lei;

II - se o investigado for reincidente ou se houver elementos probatórios que indiquem


conduta criminal habitual,

reiterada ou profissional, exceto se insignificantes as infrações penais pretéritas;

III - ter sido o agente beneficiado nos 5 (cinco) anos anteriores ao cometimento da
infração, em acordo de não

persecução penal, transação penal ou suspensão condicional do processo; e

IV - NOS CRIMES PRATICADOS NO ÂMBITO DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA OU


FAMILIAR, OU PRATICADOS CONTRA MULHER POR RAZÕES QUE DA CONDIÇÃO DO
SEXO FEMININO,em favor do agressor.

Sobre o acordo de não persecução penal, é correto afirmar que


Alternativas
A
pode ser celebrado mesmo sendo caso de arquivamento do inquérito policial.
B
pode ser proposto pelo juiz.
C
exige a confissão do investigado.
D
independe do cumprimento de condições.
E
é cabível nos crimes praticados no âmbito de violência doméstica.

GAB C - CORRETO

CPP Art. 28-A. Não sendo caso de arquivamento e tendo o investigado confessado
formal e circunstancialmente a prática de infração penal sem violência ou grave
ameaça e com pena mínima inferior a 4 (quatro) anos, o Ministério Público poderá
propor acordo de não persecução penal, desde que necessário e suficiente para
reprovação e prevenção do crime, mediante as seguintes condições
ajustadas cumulativa e alternativamente

A NÃO sendo caso de arquivamento do inquérito policial.

B NÃO pode ser proposto pelo juiz.

D DEPENDE do cumprimento de condições.

E NÃO é cabível nos crimes praticados no âmbito de violência doméstica.


68

A Lei nº 13.964/19, também chamada de Pacote Anticrime, trouxe ao


ordenamento jurídico brasileiro a previsão expressa do Acordo de Não
Persecução Penal (ANPP). De acordo com as disposições do Código de
Processo Penal sobre o ANPP, assinale a alternativa correta.
O acordo de não persecução penal constitui mecanismo de resolução de
conflitos penais e se insere na estrutura da Justiça Penal Negociada. Em
relação aos requisitos para a propositura do acordo de não persecução penal
exigidos pelo artigo 28-A, do Código de Processo Penal
Alternativas
A
não sendo o caso de arquivamento, havendo confissão formal e circunstancial de
prática de infração sem violência ou grave ameaça, com pena mínima inferior a 4 anos,
o juiz poderá propor o acordo ao investigado.
B
negada a confissão formal e circunstancial, o acordo de não persecução penal fica
prejudicado.
C
descumprida qualquer condição estipulada no acordo, o juiz declarará extinta a
punibilidade.
D
nada poderá ser feito pelo Ministério Público no caso de cumprimento parcial das
condições fixadas no acordo, constituindo direito subjetivo do investigado em ter
declarada a extinção da punibilidade.

RESPOSTA: LETRA B

A) Não sendo o caso de arquivamento, havendo confissão formal e circunstancial de


prática de infração sem violência ou grave ameaça, com pena mínima inferior a 4 anos,
o Ministério Público poderá propor o acordo ao investigado. Artigo 28-Aº

B) negada a confissão formal e circunstancial, o acordo de não persecução penal


fica prejudicado.

Um dos requisitos para o MP propor o ANPP é que o investigado tenha confessado


formalmente a infração.

C) Descumpridas quaisquer das condições estipuladas no ANPP, o Ministério


Público deverá comunicar ao juízo, para fins de sua rescisão e posterior
oferecimento de denúncia. Artigo 28-Aº § 10º

Cumprido integralmente o acordo de não persecução penal, o juiz declarará extinta


a punibilidade. Artigo 28-Aº § 13º

D) O oferecimento de acordo de não persecução penal é decisão


de competência exclusiva do Ministério Público e não constitui direito subjetivo do
investigado.

O Código de Processo Penal Brasileiro vem definir expressamente que, não sendo caso
de arquivamento e tendo o investigado confessado formal e circunstancialmente a
prática de infração penal sem violência ou grave ameaça e com pena mínima inferior a
4 (quatro) anos, o Ministério Público poderá propor acordo de não persecução penal,
desde que necessário e suficiente para reprovação e prevenção do crime. Em
69

consonância com o referido código, é CORRETO afirmar que a hipótese descrita não
poderá ser aplicada se ter sido o agente beneficiado, em acordo de não persecução
penal, transação penal ou suspensão condicional do processo, anteriores ao
cometimento da infração, nos últimos:
Alternativas
A
2 anos.
B
5 anos.
C
7 anos.
D
8 anos.
E
4 anos.

B correta

§ 2º O disposto no caput deste artigo não se aplica nas seguintes hipóteses:

Ø se for cabível transação penal de competência dos Juizados Especiais Criminais,


nos termos da lei;

Ø reincidente

Ø conduta criminal habitual, reiterada ou profissional, exceto se insignificantes as


infrações penais pretéritas;

Ø beneficiado nos 5 (cinco) anos anteriores ao cometimento da infração, em acordo


de:

 não persecução penal,


 transação penal
 ou suspensão condicional do processo;

1) Discorra sobre seu entendimento referente ao artigo 18 do Código de Processo Penal.

2) O que diz a Súmula 524 STF?

3) O arquivamento do inquérito policial faz coisa julgada. Explique:


TRABALHO 04:

Relativamente ao inquérito policial, assinale a opção correta.

A O Ministério Público não poderá requerer a devolução do inquérito à autoridade


policial, senão para novas diligências, imprescindíveis ao oferecimento da denúncia.

B É vedada a requisição de diligências pelo indiciado em inquérito policial, por ser


providência a cargo exclusivo dos órgãos de persecução penal.
70

C A autoridade policial poderá mandar arquivar autos de inquérito.

D Depois de ordenado o arquivamento do inquérito, por falta de base para a denúncia, a


autoridade policial não poderá proceder a novas pesquisas se de outras provas tiver
notícia.

Relativamente ao inquérito policial, assinale a opção correta. PERFEITA REVISÃO


Alternativas
A
O Ministério Público não poderá requerer a devolução do inquérito à autoridade
policial, senão para novas diligências, imprescindíveis ao oferecimento da denúncia.
B
É vedada a requisição de diligências pelo indiciado em inquérito policial, por ser
providência a cargo exclusivo dos órgãos de persecução penal.
C
A autoridade policial poderá mandar arquivar autos de inquérito.
D
Depois de ordenado o arquivamento do inquérito, por falta de base para a denúncia, a
autoridade policial não poderá proceder a novas pesquisas se de outras provas tiver
notícia.

A) Correta, pois se alinha diretamente à previsão legal:

Art. 16 do CPP. O Ministério Público não poderá requerer a devolução


do inquérito à autoridade policial, senão para novas diligências,
imprescindíveis ao oferecimento da denúncia.

B) Incorreta, pois não é vedado requerer diligências. Fundamento legal:

Art. 14 do CPP. O ofendido, ou seu representante legal, e o


indiciado poderão requerer qualquer diligência, que será realizada,
ou não, a juízo da autoridade.

C) Incorreta, pois não é a ela que compete. O fundamento legal que


refuta é um dos mais exigidos nos mais diversos certames:

Art. 17 do CPP. A autoridade policial não poderá mandar


arquivar autos de inquérito.

D) Incorreta, pois, se tiver notícias de novas provas, pode sim proceder a


novas pesquisas. Fundamento legal:

Art. 18 do CPP. Depois de ordenado o arquivamento do inquérito pela


autoridade judiciária, por falta de base para a denúncia, a autoridade
policial poderá proceder a novas pesquisas, se de outras provas
tiver notícia.
71

Gabarito da professora: alternativa A.

QUESTÕES ABAIXO ENVOLVENDO AS ACIMA DO TRABALHO

Guilherme, delegado de polícia, deflagrou inquérito policial para apurar um suposto


delito de roubo, persequível mediante ação penal pública incondicionada. Contudo,
dois meses após o início das investigações, não se logrou obter qualquer informação
sobre a autoria delitiva. Inexistindo elementos mínimos quanto à autoria, o inquérito
policial foi arquivado, na forma prevista na legislação processual. Seis meses após o
arquivamento, surgem novos elementos quanto à autoria do delito.

Nesse cenário, considerando as disposições do Código de Processo Penal e a


jurisprudência dominante dos Tribunais Superiores, é correto afirmar que o inquérito
policial:
Alternativas
A
poderá ser desarquivado, mesmo que inexista notícia de outras provas ou prova nova,
enquanto não operada a prescrição;
B
não poderá ser desarquivado, salvo se existir requisição do Ministério Público;
C
não poderá ser desarquivado, salvo se existir determinação judicial;
D
poderá ser desarquivado, desde que exista notícia de outras provas;
E
poderá ser desarquivado, desde que existam novas provas.

presente questão tem um tema central, e todas as assertivas dizem "o mesmo",
com alguma variação. O fundamento legal que nos responde é o seguinte:

Art. 18, CPP. Depois de ordenado o arquivamento do inquérito pela autoridade


judiciária, por falta de base para a denúncia, a autoridade policial poderá proceder
a novas pesquisas, se de outras provas tiver notícia.

Avaliando as estatísticas dessa questão, é possível identificar uma grande


quantidade de marcação no item E. Veja, o item D, que diz exatamente o que
expressa o fundamento legal acima, parece com o item E, mas o que os difere, por
mais simples que pareça, é de diferença significativa. O art. 18 menciona que
"apenas a notícia" é suficiente, enquanto o item E se refere à necessidade de ter
prova em si; mais exigente, portanto.

Gabarito da professora: alternativa D.

01 QUESTÃO ACORDO
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01)DÊ O CONCEITO DO ACORDO DE NÃO PERSECUÇÃO PENAL

02) QUAIS REQUESITOS PARA A CELEBRAÇÃO DO ACORDO DE NÃO PERSECUÇÃO


PENAL

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