Metodologia Cetip de Marcação A Mercado
Metodologia Cetip de Marcação A Mercado
Metodologia Cetip de Marcação A Mercado
Índice
INTRODUÇÃO ................................................................................................................................ 4
Princípios do cálculo de Marcação a Mercado (MaM) ............................................................. 5
Visão do Processo...................................................................................................................... 6
Coleta de Dados de Mercado .................................................................................................... 7
Tratamento e Validação dos Preços Coletados......................................................................... 8
Controle e Supervisão da Metodologia..................................................................................... 8
CURVA DE JUROS........................................................................................................................... 9
Estrutura a termo da taxa de juros em Reais............................................................................ 9
Cupom Cambial ....................................................................................................................... 10
Curvas de Juros Indexadas em Outras Moedas ...................................................................... 11
Curva de IGPM......................................................................................................................... 11
Curva de IPCA .......................................................................................................................... 12
Curvas de INPC e IGP‐DI .......................................................................................................... 14
Curva de TR ............................................................................................................................. 14
Spread de Títulos Públicos ...................................................................................................... 15
Curvas de Crescimento de Commodities ................................................................................ 16
TÍTULOS PÚBLICOS ...................................................................................................................... 16
Títulos Públicos Pós‐Fixados (LFT, LFTA, LFTB)........................................................................ 17
Títulos Públicos Pré‐Fixados (LTN e NTN‐F) ............................................................................ 18
Títulos Públicos Corrigidos por IGP‐M (NTN‐C)....................................................................... 19
Títulos Públicos Corrigidos por IPC‐A (NTN‐B) ........................................................................ 20
Títulos Públicos Corrigidos por Dólar (NTN‐A, NTN‐D) ........................................................... 21
TÍTULOS PRIVADOS ..................................................................................................................... 24
Certificados de Depósito Bancário (CDB) ................................................................................ 24
Debêntures.............................................................................................................................. 28
2
Depósitos Interfinanceiros (DIs).............................................................................................. 32
DERIVATIVOS ............................................................................................................................... 32
Contratos a Termo (Forwards) ................................................................................................ 33
Termo de Índice .................................................................................................................. 33
Termo de Commodities....................................................................................................... 34
Termo de Moedas ............................................................................................................... 36
Swaps ...................................................................................................................................... 39
Swap Pagamento Final ........................................................................................................ 39
Swap com Fluxo................................................................................................................... 40
Opções Flexíveis ...................................................................................................................... 46
Opções Flexíveis de Índice .................................................................................................. 47
Opções Flexíveis de Moeda................................................................................................. 48
Box (Estratégia de Renda Fixa)............................................................................................ 49
Anexo ‐ MODELOS DE APREÇAMENTO DE OPÇÕES.................................................................... 50
BLACK ‐ SCHOLES..................................................................................................................... 50
BARONE‐ADESI e WHALEY ...................................................................................................... 51
TURNBULL e WAKEMAN ......................................................................................................... 52
REINER e RUBINSTEIN ............................................................................................................. 53
3
INTRODUÇÃO
O manual tem como objetivo descrever as metodologias de cálculo dos valores para
os contratos de derivativos e para as garantias que serão usados quando a CETIP for
indicada como Agente de Cálculo. Numa primeira fase, a CETIP está precificando os
contratos de derivativos com os indexadores mais usados pelo mercado financeiro.
Futuramente, outras modalidades de operações serão incorporadas de tal forma que se
tenha a maior cobertura possível. Também serão objetos de cálculo os títulos mais
comumente utilizados em garantia: títulos públicos federais, CDBs, DI e Debêntures.
4
Princípios do cálculo de Marcação a Mercado (MaM)
A marcação a mercado (MaM) tem como principal objetivo a identificação dos
verdadeiros valores dos ativos, ou seja, a obtenção do valor de um ativo pelo qual ele
poderia ser negociado no mercado, utilizando-se modelos matemáticos para esse fim.
VI. As informações de preços e/ou fatores a serem utilizados no processo serão obtidas
preferencialmente de fontes externas e independentes;
VIII. As metodologias adotadas pela CETIP estão detalhadas neste manual que está
disponível no website (www.cetip.com.br);
X. Aquele que eleger a CETIP como Agente de Cálculo deverá formalizar um Termo de
Adesão a este manual, concordando com a metodologia aplicada pela CETIP, e aqui
detalhada;
5
Visão do Processo
Para realização dos cálculos de marcação a mercado foram mapeados todos os
processos tanto do lado dos contratos registrados como do lado dos dados de
mercado.
RiskWatch
CETIP
Todos os dados de mercado são fornecidos pelo Market Server, que é o provedor de
dados de mercado. Esses dados são usados pelo sistema RiskWatch, onde são feitos
os cálculos para obtenção dos valores de marcação a mercado. Tanto o Market Server
como o RiskWatch, foram desenvolvidos pela Algorithmics.
6
Coleta de Dados de Mercado
O processo de apreçamento ocorre todos os dias úteis e se inicia após o fechamento
dos mercados locais.
• BM&FBOVESPA (Ações, futuros de DI, dólar spot, taxas de dólar futuro e de FRA
(Forward Rate Agreement), cotação do ouro etc);
• Reuters (preço a vista do alumínio e do cobre da LME, cotação dos NDFs (non-
deliverable forward) etc);
Os dados de mercado são armazenados em base de dados da CETIP para que seja
possível a manutenção de um histórico de preços e taxas bem como para eventuais
consultas e/ou conferências.
7
Tratamento e Validação dos Preços Coletados
O Market Server consolida os dados de mercado, para realizar as interpolações,
cálculos de curvas sem cupom (“bootstrapping”) e aplicações de modelos, necessários
para determinação dos preços de mercado. Após o cálculo dos preços e taxas, mas
antes de sua importação para o sistema de risco RiskWatch, acontece o processo de
validação das informações, de maneira a mitigar riscos operacionais.
Controle e Supervisão da Metodologia
As metodologias descritas neste documento são constantemente revisadas,
principalmente nos casos de utilização de procedimentos alternativos em função de
iliquidez ou da ausência de referência de mercado.
8
CURVA DE JUROS
Estrutura a termo da taxa de juros em Reais
O Market Server divulga e armazena diariamente a curva de juros em Reais, ou curva
de juros pré-fixada. Ela é usada como curva de desconto para obtenção do valor de
mercado de instrumentos denominados em reais.
São utilizados vértices em dias úteis, baseados no CDI CETIP e nos futuros de DI da
BM&FBOVESPA. A curva resultante é uma Zero Curve, padrão reserva, com taxas em
base 252 dias úteis. Cada termo da curva, identificado pela quantidade de dias corridos
desde a data base até o termo, corresponde a um instrumento usado no ““bootstrap””.
252
⎛ DU n − DU 1
⎞ DU n
⎜ ⎛( ⎞ ⎟
1 + tx 2 ) 252
DU 2 DU 2 − DU 1
tx i = ⎜ (1 + tx1 ) 252
DU 1
⎜
⋅⎜ ⎟ ⎟ −1
⎜ ⎜ (1 + tx ) 2521
DU ⎟⎟ ⎟
⎜ ⎝ 1 ⎠ ⎟
⎝ ⎠
Onde
9
DU1 = quantidade de dias úteis desde a data base até o vértice inicial
DU2 = quantidade de dias úteis desde a data base até o vértice final
DUn = quantidade de dias úteis desde a data base até a data em que se quer obter a taxa
interpolada.
Cupom Cambial
O mercado brasileiro apresenta instrumentos em reais cujos valores são corrigidos pela
variação da cotação de venda do PTAX do dia anterior. É necessária uma curva,
chamada de cupom cambial, para uso na projeção desse dólar no futuro.
Os vértices da curva de cupom limpo são calculados pelo Market Server como um
“bootstrap” a partir do dólar spot e das taxas de dólar futuro e de FRA (Forward Rate
Agreement), divulgados diariamente pela BM&FBOVESPA. A curva resultante é uma
Zero Curve, padrão reserva, com taxas em base 252 dias úteis.
⎛ ⎞
⎜ ⎟
⎜ (Taxa Pr et + 1) 252
DUt
⎟ 360
CupomCambialt = ⎜ − 1⎟ ⋅
⎛ Fowardt ⎞ dc
⎜ ⎜⎜ ⎟⎟ ⎟
⎜ ⎟
⎝ ⎝ spot ⎠ ⎠
10
Onde
t: vencimento do fluxo;
Taxa Pré: Taxa de juros em Reais;
DU: número de dias úteis;
dc: número de dias corridos;
Forward: Preço forward da moeda (exemplo: cotação do dólar futuro);
Spot: Preço à vista da moeda.
Curvas de Juros Indexadas em Outras Moedas
As curvas de juros dos países são obtidas diretamente da Reuters. Nos casos em que
isto não seja possível, o levantamento da curva de juros será obtido de papéis pré-
fixados lançados pelos governos destes países e que tenham liquidez no mercado,
utilizando-se a metodologia “bootstrap”.
Curva de IGPM
Dentre os principais indicadores de inflação utilizados como indexadores para contratos
financeiros, destacam-se quatro indicadores: IPCA, IGP-M, IGP-DI e INPC.
Para valorização futura desses papéis, é necessário definir curvas de inflação, que são
as curvas de projeção acumulada desses índices.
P(1 + IGPM )
t
P P
Spot Pr ice = ∑ =∑ =∑
(1 + bootstrap)t
(1 + IRBRL)t
(1 + IRBRL)t
(1 + IGPM )t
11
Onde
IRBRL = Curva de juros pré‐fixada.
O Spot Price (cotação Anbima) é igual à soma das parcelas futuras, projetadas pelo
IGPM até cada vencimento, e voltadas a valor presente pela IRBRL. Como o processo
de “bootstrap” recebeu as parcelas sem a projeção de IGPM, mas só com correção
histórica, então a taxa resultante do “bootstrap” é igual à IRBRL dividida pela projeção
de IGPM.
Sendo a taxa obtida pelo “bootstrap” igual a (1 + IGPM) / (1 + IRBRL) para cada
ponto do tempo, o RiskWatch recupera daí a taxa de IGPM, fazendo um pós
processamento para isolar a taxa de projeção do IGPM puro, fazendo para cada ponto:
(1 + IGPM ) t
=
(1 + IRBRL)t
(1 + bootstrap)t
Desse modo, a curva de IGPM possui um ponto para cada vencimento de NTNC. O
valor de cada ponto é a expectativa de IGPM acumulada desde a data base até o mês
em que se situa o termo. A curva de expectativa de IGPM assim montada, a partir de
NTNCs, inclui o spread de crédito inerente ao emissor do papel.
A interpolação é log-linear (exponencial por dias úteis). Após o último nó, as taxas são
consideradas constantes e iguais à taxa do último nó.
Curva de IPCA
O método de montagem da curva de expectativa de IPCA é semelhante ao do IGPM,
mas usa NTNB em seu lugar, ou seja:
12
P(1 + IPCA)
t
P P
Spot Pr ice = ∑ =∑ =∑
(1 + bootstrap)t
(1 + IRBRL)t
(1 + IRBRL)t
(1 + IPCA)t
Onde
2. O Spot Price (cotação Anbima) é igual à soma das parcelas futuras, projetadas
pelo IPCA até cada vencimento, e voltadas a valor presente pela IRBRL. Como
o processo de “bootstrap” recebeu as parcelas sem a projeção de IPCA mas só
com correção histórica, então a taxa resultante do “bootstrap” é igual à IRBRL
dividida pela projeção de IPCA.
(1 + IPCA) t
=
(1 + IRBRL)t
(1 + bootstrap)t
Quanto à interpolação, assim como para a curva de IGPM, utiliza-se o método
exponencial. Já a extrapolação é constante.
13
Curvas de INPC e IGPDI
Como o INPC e o IGP-DI não possuem papéis líquidos com os quais se possa fazer
“bootstrap”, suas curvas de expectativa são previstas com base no seu comportamento
passado em relação ao IPCA. Utiliza-se, portanto, uma regressão linear, baseada nas
variações mensais observadas num histórico de 24 meses entre os índices de preços
(INPC e IGP-DI) e IPCA.
Para essas curvas, a interpolação também é log-linear (exponencial por dias úteis).
Após o último nó, as taxas são consideradas constantes e iguais à taxa do último nó.
Curva de TR
A TR (Taxa Referencial do Banco Central) é utilizada para o apreçamento de títulos
indexados à TR, taxa essa que é utilizada para o cálculo da remuneração da poupança.
Em primeiro lugar, o Banco Central obtém a média das taxas de juros de 30 dias
praticadas na negociação de CDBs entre os maiores bancos participantes do mercado,
essa taxa é conhecida por TBF. Após isso, desconta-se essa média por redutores
estabelecidos pelo Banco Central, dando origem a uma taxa efetiva para o período
especificado, a TR.
Em nossa implementação, a TBF é uma função da IRBRL (taxa pré), ou seja, utiliza-se
o vértice de 30 dias da curva IRBRL (ou o primeiro dia útil após este prazo) como
sendo a taxa efetiva média de CDB/RDB apurada pelo Banco Central. Estudos feitos
demonstraram que a correlação linear entre o vértice de 30 dias da IRBRL e a TBF é
dada por:
Onde:
IRBRL30,base 252 = ponto da curva IRBRL, no formato %, expresso em base 252, no 30º dia a
partir da data base (se esse dia não for útil, usa-se a IRBRL do dia útil seguinte).
α = 0.915
β = 0.005
14
Onde:
a = 1,005
1 + TR =(1+ TBF)/redutor
Spread de Títulos Públicos
Os títulos públicos não podem ser descontados apenas pela curva de juros pré, pois
eles têm um fator de risco extra, que é o risco de crédito, que mede a capacidade do
Governo Federal de pagar os resgates em dia.
Os títulos públicos, portanto, possuem dois fatores de risco: a taxa pré e o spread de
crédito do Governo Federal.
15
Curvas de Crescimento de Commodities
O preço futuro de uma commodity é igual ao preço atual (spot) seguindo no tempo por
uma curva de crescimento (growth curve), montada a partir dos preços dos contratos
futuros e/ou a termo. A taxa da curva de crescimento é obtida através das cotações de
termos ou de futuros captados no provedor da Reuters. Essas curvas são importantes
para a marcação a mercado dos termos de commodities, conforme explicação do
modelo teórico de Termo de Commodities.
TÍTULOS PÚBLICOS
Os títulos públicos são emitidos pelo governo federal, estadual ou municipal para o
financiamento da dívida pública ou para fins de política monetária. No âmbito federal,
o órgão responsável pela emissão e controle dos títulos é a Secretaria do Tesouro
Nacional.
Atualmente, existem vários tipos de títulos públicos, que divergem quanto aos prazos,
fluxos de pagamento e indexadores, entretanto, a pouca liquidez do mercado
secundário desses títulos, acaba prejudicando a formação de um preço de negociação
justo. Conseqüentemente, a Anbima passou a buscar uma solução alternativa para
esse problema, divulgando taxas e preços referenciais dos títulos públicos através de
uma pesquisa diária realizada junto às instituições financeiras.
16
Títulos Públicos PósFixados (LFT, LFTA, LFTB)
As Letras Financeiras do Tesouro são títulos emitidos por 1000 reais. São três emissões
diferentes, descritas a seguir:
LFT – Letras Financeiras do Tesouro
São títulos valorizados por 100% da taxa Selic, com parcela única no final. O prazo é
definido pelo Ministro de Estado da Fazenda, quando da emissão do título. O preço de
mercado é calculado pela seguinte fórmula:
1
dtMTM
⎛ Selic i ⎞ 252
PUPAR = V E ⋅ ∏ ⎜1 + ⎟
i = dtEmissao ⎝ 100 ⎠
O preço de mercado (PU) da LFT obtém-se aplicando o deságio no PUPAR pela taxa
indicativa (i) divulgada pela ANBIMA.
PUPAR
PU =
(1 + i ) 252
du
Diferentemente das LFTs, as LFTAs são títulos valorizados por Taxa Selic acrescida de
0,0245% a.m. O prazo é de até 15 anos e o resgate se dá em até 180 parcelas
mensais consecutivas, vencendo a primeira no mês seguinte ao da emissão, sendo
cada uma delas de valor correspondente ao resultado obtido pela divisão do saldo
remanescente, atualizado e capitalizado, na data do vencimento de cada uma das
parcelas pelo número de parcelas vincendas, inclusive a que estiver sendo paga.
17
São títulos valorizados por 100% da taxa Selic, com parcela única no final, com prazo
de até 15 anos.
Títulos Públicos PréFixados (LTN e NTNF)
As LTNs são títulos com fluxo de caixa pré-fixado igual a 1000 reais, negociado por um
desconto, isto é, possuem rentabilidade definida no momento da compra (taxa pré-
fixada) e seus preços são obtidos por desconto do valor nominal.
1000
VM =
(1 + Y ) 252
du
Onde
VM = Valor de mercado;
Y = Taxa anual pré-fixada (exponencial para 252 dias úteis) para o vencimento do título em %;
DU = Dias úteis até o vencimento
As NTNFs são títulos pré-fixados emitidos por 1000 reais, com juros semestrais e
amortização final.
18
VM = VN ⋅∑
(
n ⎛
⎜ (1 + cupom ) − 1
1/ 2
)⎞⎟ + 1
⎜ ⎟
( ) (1 + i )252
DU t du
t =1 ⎜ 1 + Y ⎟
⎝ 252
⎠
Onde
VM = Valor de Mercado;
VN = Valor Nominal;
i = Taxa anual pré-fixada (exponencial para 252 dias úteis) para o vencimento do título
expresso em %;
Títulos Públicos Corrigidos por IGPM (NTNC)
São títulos pré-fixados emitidos por 1000 reais, com juros semestrais e amortização
final, corrigidos por IGPM. Para precificar as NTNCs, a fórmula utilizada é descrita a
seguir:
VM = VN ⋅
⎡
⋅ ∑
(
IGPM atual ⎢ n ⎛⎜ (1 + cupom ) − 1
1/ 2
)⎞⎟ + 1
⎤
⎥
IGPM emissão ⎢ t =1 ⎜ (1 + Y ) 252
DU t ⎟
(1 + i )252 ⎥⎦
du
⎣ ⎝ ⎠
19
Onde
VM = Valor de mercado;
VN = Valor Nominal;
i = Taxa de cupom IGP-M (exponencial para 252 dias úteis) para o vencimento do título,
expresso %;
Títulos Públicos Corrigidos por IPCA (NTNB)
São títulos pré-fixados emitidos por 1000 reais, com juros semestrais e amortização
final, corrigidos por IPCA. A fórmula utilizada para cálculo do preço das NTNBs é dada
por:
VM = V N ⋅
⎡
⋅ ∑
(
IPCAatual ⎢ n ⎛⎜ (1 + cupom ) − 1
1/ 2
)⎞⎟ + 1
⎤
⎥
IPCAemissão ⎢ t =1 ⎜ (1 + Y ) 252 ⎟ ⎥
⎠ (1 + i )252 ⎦
DU t du
⎣ ⎝
Onde
VM = Valor de mercado;
VN = Valor Nominal;
20
i = Taxa de cupom IPCA (exponencial para 252 dias úteis) para o vencimento do título em %;
Títulos Públicos Corrigidos por Dólar (NTNA, NTND)
As NTNAs são títulos emitidos por 1000 reais, corrigidos por dólar PTAX. Existem
subséries que divergem quanto aos prazos de vencimento e de pagamento de juros,
dentre as quais destacamos:
Título corrigido pelo dólar PTAX, com prazo de até 16 anos. Amortização constante
e juros semestrais, nos dias 15 de março e 15 de setembro de cada ano. O valor
de emissão é de 1000 reais e a taxa é 6% a.a., aplicada sobre o valor nominal
atualizado.
Mesma definição da NTN-A1, com prazo até 27 anos. A taxa de juros é aplicada
sobre o Valor nominal atualizado, da seguinte maneira:
21
O pagamento dos juros se dá todo dia quinze dos meses de abril e outubro.
⎡ ⎤
⎢ T 1000 ⋅ CF i 1000 ⎥ DOL
VM = ⎢∑ + ⎥⋅
⎢ i = 0 ⎛ 1 + (rcc + s ) ⋅ dc i ⎞ ⎛ 1 + (rcc + s ) ⋅ dc T ⎞ ⎥ `PTAX
⎢⎣ ⎜⎝ i ⎟ ⎜
360 ⎠ ⎝
T
360
⎟⎥
⎠⎦
Onde
VM = Valor de mercado;
CFi = Fluxo de caixa a ser pago no prazo i;
T = data de vencimento do título;
Mesma definição da NTN-A1, com prazo até 17 anos. A taxa de juros é aplicada sobre
o Valor nominal atualizado, da seguinte maneira:
22
O pagamento dos juros ocorre no dia quinze dos meses de abril e outubro.
As NTNDs são títulos emitidos por 1000 reais, corrigidos pelo dólar de venda dos
Estados Unidos (PTAX). A taxa de juros é definida pelo Ministro de Estado da Fazenda,
quando da emissão, em porcentagem ao ano, aplicada sobre o valor nominal
atualizado. O pagamento dos juros é semestral. O primeiro cupom de juros a ser pago
contemplará a taxa integral definida para seis meses, independentemente da data de
emissão do título. O resgate é realizado em parcela única, na data do vencimento.
⎡ ⎛ ⎞ ⎤
⎢ n ⎜ ⎟ ⎥
⎜ cupom / 2 ⎟
⋅ ⎢∑ ⎜ ⎥
PTAX atual 1
VM = VN ⋅ ⎟+
PTAX emissão ⎢ t =1 ⎛ y dci ⎞ i dct ⎥
⎢ ⎜⎜ ⎜ 1 + i ⋅ ⎟ 1+ ⋅
⎢⎣ ⎝ ⎝ 2 180 ⎠
⎟ ⎟
⎠ 2 180 ⎥⎥
⎦
Onde
VM = Valor de mercado;
Cupom: Taxa de cupom semestral do papel;
23
principal);
dci = Dias úteis até a data do i-ésimo fluxo.
dct = Dias úteis até o vencimento.
TÍTULOS PRIVADOS
Certificados de Depósito Bancário (CDB)
Os CDBs são negociados a partir de uma taxa bruta de juros anual, e não levam em
consideração a tributação ou a inflação. Além disso, podem ser negociados a qualquer
momento dentro do prazo contratado.
O cálculo de marcação a mercado pela CETIP será feito para os CDBs com as seguintes
características:
- CDBs indexados aos seguintes índices: IGP-M, IGP-DI, INPC, IPCA, DI, SELIC e
PREFIXADO.
24
CDB - Pré-fixado
Os CDBs pré-fixados são títulos que não têm prazo mínimo, não podendo ter o seu
vencimento em sábados, domingos, ou feriados. A rentabilidade destes títulos é
determinada na hora da aplicação e, portanto, sabe-se previamente o quanto será
recebido no vencimento.
(1 + i )
DU t
252
VM = VE ⋅ papel
(1 + Y ) 252
DU
Onde:
VM = Valor de mercado;
VE = Valor de emissão;
25
CDB - Pós-fixado
Os CDBs pós-fixados podem ser oferecidos pelos bancos com ou sem liquidez diária,
rendendo de acordo com o desempenho de indicadores como os Depósitos
Interfinanceiros (DIs) ou Índices de Inflação (IGPM, IPCA, entre outros).
VM'
VM =
(1+ Y )
DU
252
⎛ ⎛ 1 ⎞
⎜ ⎟⎞
⎜ ⎛ CDIt ⎞⎝ 252 ⎠ ⎟
tn −1
Fator−1 = ∏ ⎜ ⎜1 + ⎟ ⎟ ⋅ PC
t =t R ⎝ 100 ⎠
⎜ ⎟
⎝ ⎠
Onde
VM = valor de mercado;
VE = valor de emissão;
CDI t = taxa do CDI para a data t;
PC = percentual da taxa Selic ou DI contratado no início da operação;
Fator-1 = fator de correção (taxa contratada do CDI) entre a data de registro e a data de
avaliação;
26
(*) Para os CDBs indexados aos Índices de Inflação, o percentual da taxa (PC ) é igual a
100%.
VM'
VM =
(1+ Y ) 252
DU
⎛ ⎛ 1 ⎞
⎜ ⎟
1
⎞
⎜ ⎛ CDI t ⎞ ⎝ 252 ⎠ ⎛
t n −1
I ⎞ 252 ⎟
Fator−1 = ∏ ⎜ ⎜1 + ⎟ ⋅ ⎜1 + ⎟ ⎟
t =t R ⎝
⎜ 100 ⎠ ⎝ 100 ⎠ ⎟
⎝ ⎠
Onde
VM = Valor de Mercado;
VE = Valor de Emissão;
CDI t = taxa do CDI para a data t;
PC = percentual da taxa Selic ou DI contratado no início da operação;
Fator-1 = fator de correção (taxa contratada do CDI) entre a data de registro e a data de
avaliação;
FatorPr oj = fator de correção projetado do CDI entre a data de avaliação e a data de
vencimento;
Y = taxa de juros pré – fixada acrescida do spread do emissor;
I = percentual ao ano contratado.
27
Debêntures
A Debênture é um título de crédito representativo de empréstimo que uma companhia
faz junto a terceiros e que assegura a seus detentores direito contra a emissora, nas
condições constantes da escritura de emissão. Para emitir uma debênture, a empresa
tem que ter uma escritura de emissão, onde estão descritos todos os direitos
conferidos pelos títulos, suas garantias e demais cláusulas, bem como as condições da
emissão e suas características.
São títulos privados corrigidos pelo IGP-M, índice de preços divulgado mensalmente
pela Fundação Getúlio Vargas. A marcação a mercado deste tipo de debênture é
realizada descontando pela taxa de mercado o seu fluxo de pagamentos projetado, ou
seja:
Onde
fatori = (1 + i papel )
DUi − DUi −1
252
28
VM = Valor de Mercado;
n = número de pagamentos de juros e principal do título;
Y = taxa de mercado do papel mais spread de crédito do emissor;
percentual);
IGPM −1 = IGP-M acumulado do mês anterior à data de emissão do título até o último dado
divulgado;
IGPM proj = IGP-M projetado para o mês da valorização;
São títulos privados corrigidos pelo IPCA, índice de preços divulgado mensalmente pelo
IBGE. Assim como a debênture corrigida pelo IGPM, esse tipo debênture é marcado a
mercado descontando pela taxa de mercado o seu fluxo de pagamentos projetado.
⎝ ⎠
n
VM = ∑ k =1
(1 + Y )
DUi
i =1 252
Onde
fatori = (1 + i papel )
DUi − DUi −1
252
29
VM = Valor de Mercado;
n = número de pagamentos de juros e principal do título;
Y = taxa de mercado do papel mais spread de crédito do emissor;
percentual);
IPCA−1 = IPCA acumulado do mês anterior à data de emissão do título até o último dado
divulgado;
n
CPNi
VM = ∑
i =1 Zi
Onde
( DU i − DU i −1 )
⎧⎡ 1
⎤ ⎫
⎪⎪ ⎢⎛⎜ (1 + Y ) 2521
DU
⎞ DU i − DU i −1
⎥ ⎪⎪
⎟ ( DU i − DU i −1 )
fatori = ⎨ ⎢⎜ i
⎟⎟ − 1⎥ ⋅ % CDI + 1⎬ ⋅ (1 + S 0 )
⎪ ⎢⎜⎝ (1 + Yi −1 ) 252
DU 1−1
⎠ ⎥ ⎪
⎪⎩ ⎢⎣ ⎥⎦ ⎪⎭
30
⎛ m ⎞
m
⎧⎡ ⎤ ⎫ ⎜ ⎟
j =1 ⎩⎣ ⎦ ⎭
( DU1 ) DU1
⎧⎡ ⎤ ⎫
fator = fatora ⋅ ⎨⎢(1 + Y1 ) 252 − 1⎥ ⋅ %CDI + 1⎬ ⋅ (1 + S 0 )
1 252
⎩⎣ ⎦ ⎭
⎛ n −1 ⎞
CPN i = ( fatori − 1) ⋅ VN ⋅ ⎜1 − ∑ fatoramortizaçã oK ⎟ + fatoramortizaçã o ,i ⋅ VN
⎝ k =1 ⎠
DUi
⎧⎡ ⎤ ⎫
Zi = ⎨⎢(1 + Yi ) 252 −1⎥ ⋅ %MTM + 1⎬ ⋅ (1 + S1 ) 252
1 DUi
⎩⎣ ⎦ ⎭
Onde
VM = Valor de Mercado;
n = número de pagamentos de juros e principal do título;
Yi = taxa pré-fixada para o vencimento do pagamento i;
% MTM = spread de mercado em percentual do CDI;
S1 = spread de mercado em taxa pré-fixada (% a.a.);
percentual);
%CDI = spread de emissão (escritura) em percentual do CDI;
S 0 = spread de emissão (escritura) em taxa pré-fixada (% a.a.);
m = número de dias úteis entre o último pagamento de juros e a data base
31
Depósitos Interfinanceiros (DIs)
É um título de renda fixa que representa operações de crédito entre bancos. A maioria
das operações é negociada por um dia e sua média diária é usada como referencial
para o custo do dinheiro (juros). Pelo mesmo motivo, também é utilizada como
referencial para avaliar a rentabilidade das aplicações em fundos de investimento. A
taxa do CDI é divulgada diariamente, para operações de um dia ou por prazos maiores
(30, 60 ou mais dias), regra geral como taxa anualizada.
O modelo teórico utilizado na marcação a mercado dos DIs é o mesmo utilizado para
os CDBs, descrito anteriormente.
- DIs indexados aos seguintes índices: IGP-M, IGP-DI, INPC, IPCA, DI, SELIC e
PREFIXADO.
- DIs que pagam Juros somente expressos em meses e sem Amortização. Quanto ao
Fluxo de Pagamento de Juros, a periodicidade de juros não pode ser variável, só
poderá ser mensal e constante.
DERIVATIVOS
Derivativo é um contrato definido entre duas partes no qual se definem pagamentos
futuros baseados no comportamento dos preços de um ativo de mercado. Em resumo,
podemos dizer que um derivativo é um contrato cujo valor deriva de um outro ativo.
Uma operação com derivativos pode ter como finalidade a obtenção de um ganho
especulativo ou a proteção contra eventuais perdas no ativo de referência (“hedge”). O
que se denomina por derivativo pode ser negociado em uma série de mercados, quais
sejam: Mercado a termo (forwards), Mercado futuro, Mercado de opções e
Mercado de swaps.
32
Contratos a Termo (Forwards)
Um contrato a termo é o compromisso de comprar ou vender determinado ativo em
uma data específica, por um preço previamente estabelecido. Uma das partes assume
sua posição de compra no contrato a termo em data específica e por um preço certo e
ajustado. A contraparte assume sua posição de venda em iguais condições.
Termo de Índice
Permite que os Participantes realizem operações de compra e venda a termo de índice
a um preço acordado em uma data futura específica. A vantagem deste tipo de
registro é permitir que os Participantes registrem contratos referenciados em índices.
O Índice DI, cuja fonte de informação é a própria CETIP, foi o primeiro índice a ser
disponibilizado para registro no Módulo Termo. Possui apuração diária e é capturado
automaticamente pelo Módulo.
Além do Índice DI, também é possível registrar contratos com Índice Bovespa. Ambos
serão objetos de marcação a mercado pela CETIP, de acordo com a fórmula descrita a
seguir:
V
VP =
(1 + Y )
DU
252
VM = (Spot − VP ) ⋅ Tc
33
Onde
VM = Valor de Mercado
VP = Valor Presente;
V = cotação a termo do ativo subjacente;
Y = taxa de juros pré-fixada de mercado (% a.a.);
VM = Valor de Mercado;
Spot = Cotação do Índice a Vista;
T C = Tamanho do Contrato.
Termo de Commodities
O contrato permite que os Participantes realizem operações de compra e venda a
termo de mercadorias, sem previsão de entrega física, referenciadas em preços
praticados no mercado futuro em bolsas de mercadorias nacionais e internacionais. A
cotação utilizada é o preço de ajuste, definido conforme metodologia própria de cada
bolsa. Uma das vantagens estratégicas possíveis é permitir que as Instituições
Financeiras registrem, com seus clientes, operações locais que são contrapartida de
operações de hedge fechadas pelas próprias instituições no mercado externo.
Na CETIP, a Instituição Participante tem flexibilidade para optar por fechar um contrato
com previsão de ajustes diários, periódicos, final ou asiático (simples ou ponderado),
conforme as datas definidas no registro.
Cabe destacar que, nessa primeira etapa, serão marcados a mercado apenas os tipos
de contratos listados abaixo:
- Moedas: Dólar dos EUA, Dólar Australiano, Dólar Canadense, Franco Suíço, Iuan
Renmimbi, Coroa Dinamarquesa, Euro, Libra Esterlina, Rupia, Iene, Dólar/Nova
Zelândia, Coroa Sueca, Nova Lira/Turquia e Real;
34
VF
VPC = ⎛ M ⋅DCt ⎞
⎜ ⎟
⎝ 365 ⎠
e
A
VPT = ⎛ M ⋅DCt ⎞
⎜ ⎟
⎝ 365 ⎠
e
VM = VM' ⋅ Par
Onde
VF = Spot ⋅ FA
VPC = Valor Presente das Commodities
Spot = Cotação a Vista das Commodities
M = taxa de desconto da moeda cotada;
C = taxa de desconto da curva de commodities;
DCt = diferença de dias corridos entre a data de vencimento e a data de valorização;
35
VPT = Valor Presente da cotação a Termo do ativo subjacente;
A = Cotação a Termo do ativo subjacente;
T C = Tamanho do Contrato;
Par = Paridade da moeda cotada por Real;
VM = Valor de Mercado.
Termo de Moedas
Esse tipo de contrato permite que os participantes realizem operações de compra e
venda a termo de moeda estrangeira, sem entrega física, a um preço acordado em
uma data futura específica.
36
• Termo Simples: tem como ativo objeto a taxa de câmbio de Reais por outra
moeda.
• Termo de Paridade: permite o uso de outras moedas estrangeiras como
referência, sendo que os contratos podem ser referidos e referenciados em
uma relação de moedas distintas, incluindo o Real.
• Termo Asiático: a taxa de câmbio para liquidação do contrato é resultante da
média aritmética simples ou ponderada de várias cotações das taxas de câmbio
vigentes para datas definidas no Registro do Contrato.
V
VPM = F
⎛ M ⋅DCt ⎞
⎜ ⎟
⎝ 365 ⎠
e
A
VPT = ⎛ M ⋅DCt ⎞
⎜ ⎟
⎝ 365 ⎠
e
VM = VM' ⋅ Par
37
Onde
VF = Spot ⋅ FA
⎛ e( M ⋅DCt )/ 365 ⎞
FA = ⎜⎜ (C⋅DCt )/ 365 ⎟⎟
⎝e ⎠
VPM = Valor Presente da Moeda;
Spot = Cotação a Vista da Moeda;
M = taxa de desconto da moeda cotada;
C = taxa de desconto da moeda de referência;
DCt = diferença de dias corridos entre a data de vencimento e a data de valorização;
VPT = Valor Presente da cotação a Termo do ativo subjacente;
A = Cotação a Termo do ativo subjacente;
T C = Tamanho do Contrato;
Par = Paridade da moeda cotada por Real;
VM = Valor de Mercado.
38
Swaps
Os swaps são acordos privados entre duas contrapartes para a troca futura de fluxos
de caixa, respeitada uma fórmula pré-determinada, ou seja, é possível considerar que
o swap consiste em duas operações em que as contrapartes assumem apostas
distintas em cada ponta. Uma das principais vantagens do swap está no fato de
possibilitar a troca de indexadores, que o transforma em um importante instrumento
de hedge por permitir que os investidores se protejam de riscos indesejáveis.
Swap Pagamento Final
Nesta modalidade são permitidos os registros de contratos na CETIP, com previsão
exclusiva de pagamento final. Existe, ainda, a possibilidade de indicação de pagamento
de ajustes. Outra funcionalidade disponível é a previsão de pagamento de prêmios.
Serão objeto de cálculo pela CETIP apenas os contratos de swap com pagamento final
que possuam as seguintes características:
- Contratos indexados as curvas de DI, SELIC, Prefixado (252 ou 360), IGPM, INPC,
TR, Dólar, Euro e Iene (com ou sem Cupom Limpo);
39
Swap com Fluxo
São contratos cujas contrapartes trocam, em determinado período de tempo,
diferenciais de pagamentos de juros ao final do contrato ou periodicamente, podem
trocar também, diferenciais de principal.
Assim, como no caso dos swaps com pagamento final, a marcação a mercado pela
CETIP está sendo realizadas apenas para um grupo de contratos de swap com fluxo.
Esse grupo deve possuir as seguintes características:
- Contratos indexados as curvas de DI, Dólar (com ou sem Cupom Limpo) e Prefixado
(252 ou 360).
40
• Ativo/Passivo CDI
Os swaps CDI são avaliados pelo valor do CDI divulgado pelo CETIP entre a data de
partida e a data de avaliação. A metodologia de cálculo é apresentada a seguir:
VM'
VM =
(1+ Y )
DU
252
⎛ ⎟⎞
⎛ 1 ⎞
⎜
⎜ ⎛ CDIt ⎞⎝ 252 ⎠ ⎟
tn −1
Fator−1 = ∏ ⎜ ⎜1 +
t =t R ⎜ ⎝ 100 ⎠
⎟ ⎟ ⋅ PC
⎟
⎝ ⎠
Onde
VM = valor de mercado;
VRe man = valor remanescente;
41
• Ativo/Passivo Pré-fixado
⎛V ( )
N
⎞
⎜ ⋅ 1 + tx 252 ⎟
VM = ⎜ Re man
⎟⎟
⎜ (1 + Y )⎛⎜⎝ 252
n ⎞
⎟
⎝ ⎠ ⎠
Onde
VM = Valor de Mercado;
VRe man = Valor Remanescente;
tx = taxa da operação;
Y = taxa pré – fixada;
n = número de dia úteis (d.u.) entre data de cálculo e vencimento;
N = número de dias úteis (d.u.) entre data de registro e vencimento;
VM'
VM =
(1+ Y )
DU
252
42
Onde
⎛ tx DC ⎞
⎜1 + ⋅ ⎟
⎝ 100 360 ⎠ ⎛ Ptax D −1 ⎞
Fator −1 = ⋅ ⎜⎜ ⎟
⎛ cupom 1 DC t ⎞ ⎝ Ptax 0 ⎟⎠
⎜1 + ⋅ ⎟
⎝ 100 360 ⎠
Fator Pr oj =
(1 + Y )DU t / 252
(1 + cupom Pr oj ) DU t / 252
VM = Valor de Mercado;
VRe man = Valor Remanescente;
Y = taxa de juros pré - fixada;
tx = Taxa de juros cupom (dólar) no contrato;
DC = Prazo em dias corridos do contrato do swap;
DCt = Dias corridos entre a data da valorização e o vencimento do swap;
cupom1 = Taxa de cupom da moeda estimada entre a data de início e a data de valorização;
cupom2 = Taxa de cupom da moeda estimada entre a data de valorização e o vencimento do
contrato;
Ptaxd-1 = Taxa Ptax de venda divulgada pelo Banco Central no dia anterior a data de
valorização;
Ptax0 = Taxa Ptax de venda divulgada pelo Banco Central no dia anterior ao início do contrato;
DUt = Dias Úteis entre a data de valorização e a data da sessão.
43
• Ativo/Passivo IGP-M
(1+ i) 252
DU
VM = V '
M ⋅ DU
(1+ Y ) 252
VM = Valor de Mercado;
VRe man = Valor Remanescente;
Y = taxa de juros pré - fixada;
i = = cupom de emissão do papel;
Fator−1 = IGPM acumulado entre a data de emissão do título até a data de avaliação;
FatorPr oj = IGPM projetado (segundo a curva de IGPM) entre a data de avaliação até a data de
vencimento do contrato;
Y = taxa de juros pré – fixada.
44
• Ativo/Passivo IPC-A
A diferença está no fato de que a fonte primária para obtenção da curva de cupom
IPCA são as taxas indicativas de NTNB divulgadas pela ANBIMA descontados os
prêmios dos títulos.
• Ativo/Passivo TR
VM'
VM =
(1+ Y ) 252
DU
V '
M = Valor Remanescente X Fator Futuro
Onde
Cupom= (1 + ic ) 252
DUT
45
( )
DU
Capitalização Futura = 1 + iTRnn 252
VM = Valor de Mercado;
Y = taxa de juros pré - fixada;
ic = cupom do contrato;
DUT = dias úteis entre a data de emissão e a data de vencimento do contrato;
Opções Flexíveis
O contrato de opções dá ao seu titular o direito de comprar ou de vender determinada
moeda/ação/índice, a um preço de exercício determinado em uma data de exercício. A
opção permite a inclusão de um limitador, de alta (Cap) se a opção for de compra
(Call) ou de baixa (Floor) se a opção for de venda (Put).
O limitador tem por objetivo estabelecer um preço máximo para efeito de exercício da
opção de compra e um preço mínimo para efeito de exercício de opção de venda. Não
havendo limitador de alta ou de baixa, ou se o mesmo não for atingido, a opção será
exercida pelo diferencial entre o preço de exercício e o preço do instrumento financeiro
à vista. Caso o preço à vista na data de exercício ultrapasse o limite existente, a opção
será exercida pelo diferencial entre o referido limite e o preço de exercício.
O exercício de Opções Flexíveis sobre Taxa de Câmbio, Ações ou Índice pode ser
efetuado do dia útil seguinte ao registro até a data de vencimento (opção no estilo
americano) ou exclusivamente na data de vencimento (opção no estilo europeu).
É possível registrar contratos referenciados em moedas estrangeiras cotadas contra o
real, bem como, registrar contratos com Opções de Paridade que permitem fechar
contratos entre duas moedas estrangeiras distintas.
46
Opções Flexíveis de Índice
Seguem as características dos Contratos de Opções Flexíveis de Índice para os quais a
CETIP poderá ser indicada como “Agente de Cálculo”:
47
Opções Flexíveis de Moeda
Assim como no caso das opções flexíveis de índice, a marcação a mercado para este
tipo de contrato está sendo realizada pela CETIP apenas para um grupo de contratos
que possuam as seguintes características:
48
Box (Estratégia de Renda Fixa)
A Estratégia de Renda Fixa com Opções Flexíveis sobre Taxa de Câmbio (Box de Duas
Pontas) consiste na negociação simultânea de quantidades idênticas de opções
flexíveis de compra (Call) e de venda (Put) sobre taxa de câmbio, com preços de
exercícios iguais a cotações de prêmios distintos, na forma européia de exercício, com
mesma data de vencimento e com previsão de limitadores de alta e de baixa do preço
à vista.
Através da Estratégia de Renda Fixa, o titular das opções de compra e de venda efetua
a aplicação de um determinado valor em Reais sob a forma de pagamento dos prêmios
relativos às opções na data de exercício, ou por ocasião do encerramento antecipado
da operação, recebe o valor aplicado acrescido da remuneração acordada.
É importante destacar que serão marcados a mercado pela CETIP os contratos de Box
que possuam opções flexíveis sobre as seguintes moedas: Dólar dos EUA, Dólar
Australiano, Dólar Canadense, Franco Suíço, Iuan Renmimbi, Coroa Dinamarquesa,
Euro, Libra Esterlina, Rupia Indiana, Iene, Dólar/Nova Zelândia, Coroa Sueca e Real.
49
Anexo MODELOS DE APREÇAMENTO DE OPÇÕES
BLACK SCHOLES
Este modelo é usado para opções européias cujo ativo subjacente é um ativo à vista (e
não um futuro). A opção sobre um ativo a vista, quando exercida, faz com que o
detentor da opção, na data de exercício, adquira uma posição do ativo subjacente da
opção a um preço pré - determinado. É baseado na condição de não arbitragem, ou
seja, determina um único preço.
Segundo o modelo, o preço de uma opção de compra (C) e uma opção de venda (P)
sem dividendos é determinado pelas equações a seguir:
C = SN (d 1 ) − Xe− rt N (d 2 )
Onde
⎛S⎞ ⎛ σ ⎞
2
ln⎜ ⎟ + ⎜⎜ r + ⎟⎟T
⎝X⎠ ⎝ 2 ⎠
d 1=
σ T
d 2= d1 − σ T
50
BARONEADESI e WHALEY
Seja P(S) o preço de uma opção de venda européia, o valor de uma opção de venda
americana é estimado pela equação abaixo:
γ1
⎧ ⎛ S ⎞ ⎫
⎪ P(S ) + A1 ⎜ ** ⎟ , para S > S ** ,⎪
Put (S ) = ⎨ ⎝S ⎠ ⎬
⎪ X − S, para S ≤ S ** ⎪
⎩ ⎭
X −S = p S**
( ) − {1 − e
** (b −r )T
[ ( )]}
N − d1 S ** S **
γ1
Onde
⎡ ⎤
γ 1 = 0,5 ⋅ ⎢− (β − 1) − (β − 1)2 + 4α ⎥
⎣ h ⎦
⎛ S ** ⎞
A1 = −⎜⎜ { [ ( )]}
⎟⎟ 1 − e −δ (T −t ) N − d1 S **
⎝ γ1 ⎠
2(r − δ ) 2r
β= , h = 1 − e − r (T −t ) , α =
σ2 σ2
51
Onde
TURNBULL e WAKEMAN
De acordo com esse modelo, o preço de uma opção de compra (C) e uma opção de
venda (P) é determinado pelas equações a seguir:
Onde
⎛ S ⎞ ⎛⎜ σ A 2 ⎞⎟
ln⎜ ⎟ + ⎜ bA + T2
⎝X⎠ ⎝ 2 ⎟⎠
d 1=
σ A T2
d 2= d1 − σ A T 2
52
REINER e RUBINSTEIN
53
Onde
⎛S⎞ ⎛S⎞
ln⎜ ⎟ ln⎜ ⎟
x1 = ⎝ ⎠ + (1 + μ )σ T x 2 = ⎝ ⎠ + (1 + μ )σ T
X H
σ T σ T
⎛H2 ⎞ ⎛H⎞
ln⎜⎜ ⎟⎟ ln⎜ ⎟
y1 = ⎝ ⎠ + (1 + μ )σ T y 2 = ⎝ ⎠ + (1 + μ )σ T
SX S
σ T σ T
⎛H⎞
ln⎜ ⎟
b −σ 2 / 2
z = ⎝ ⎠ + λσ T
S 2r
μ= λ = μ2 +
σ T σ 2
σ2
b = custo de “carregamento”;
K = preço de rebate
54
As opções com knock-in podem ser classificadas como in-and-down (S > H) ou in-
Conforme mencionado anteriormente, os prêmios dessas opções são obtidos por meio
55
São similares às opções tradicionais, mas podem deixar de existir caso o preço do
ativo-objeto “S” atinja a barreira knock-out antes da data de vencimento.
56
57