Estação Rocha Miranda
Rocha Miranda é uma estação de trem metropolitano, operado pela concessionária SuperVia, localizada no bairro homônimo da Zona Norte do Rio de Janeiro.
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Estação Rocha Miranda, em 2019 | |||||||||||
Informações | |||||||||||
Localização da Estação Rocha Miranda | |||||||||||
Endereço | Rua Conselheiro Galvão, s/nº, Rocha Miranda, Rio de Janeiro | ||||||||||
Coordenadas | |||||||||||
Administração | SuperVia | ||||||||||
Uso Atual | Estação de trens metropolitanos | ||||||||||
Código | RJ-1317 | ||||||||||
Linha | Linha Belford Roxo | ||||||||||
Estrutura | Superfície | ||||||||||
Níveis | 1 | ||||||||||
Plataformas | 2 | ||||||||||
Serviços | |||||||||||
Outras Informações | |||||||||||
Inauguração | 17 de março de 1905 (119 anos) | ||||||||||
Fechamento | 15 de junho de 1973 (51 anos) | ||||||||||
Inauguração da atual edificação | 13 de outubro de 1977 (47 anos) | ||||||||||
Próxima Estação | |||||||||||
Sentido Centro
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História
editarCom a abertura da Linha Auxiliar, em 1892, as fazendas e terras ermas ao seu redor foram sendo transformadas aos poucos em novos loteamentos. A ferrovia abriu em 17 de março de 1905 a pequena parada Sapé, para atender a Fazenda do Sapé, de propriedade do Barão de Mesquita. Em 1916, o Barão vende a fazenda para a família Rocha Miranda. Esta cria a imobiliária e loteadora Empresa Predial Rocha Miranda, que trabalha efetuando o loteamento do lugar. Em 1923, quando lançado, o loteamento não possuía nome oficial. Naquela época era chamado informalmente de Sapé quando o funcionário da empresa imobiliária Manoel Vasconcelos o batiza de Rocha Miranda, homenageando seu empregador, embora inda fosse chamado de Sapé até o final da década de 1920. Com a população trazida pelo loteamento novo na década de1920, a Estrada de Ferro Central do Brasil constrói um novo prédio, eleva a parada ao grau de estação e a rebatiza Rocha Miranda, sendo inaugurado em 10 de fevereiro de 1934. [1][2][3][4]
Em 1957 a estação e a malha da Central do Brasil são incorporadas à RFFSA. Na década de 1970, após vários acidentes e quebra-quebras provocados por passageiros insatisfeitos com os serviços dos trens de subúrbios, a RFFSA lança o plano de recuperação emergencial dos subúrbios. Consistindo na recuperação das vias, aquisição de novos trens e reforma/reconstrução de estações, o plano é parcialmente executado.
Rocha Miranda, fechada desde 1973, é uma das estações selecionadas para a reconstrução, através do edital de tomada de preços nº001-TP/76, lançado em 26 de janeiro de 1976. Iniciadas em 1976, as obras da nova estação foram entregues em 13 de outubro de 1977.[5][6]
Desde 1998, é administrada pela concessionária SuperVia.
Toponímia
editarA estação possuiu dois nomes ao longo de sua história: Sapé, por se localizar nas terras da fazenda homônima do Barão de Mesquita e Rocha Miranda, sobrenome da família que adquiriu as terras da fazenda Sapé em 1916.[2]
Rocha Miranda foi uma tradicional família do Rio de Janeiro. Em 1867 Luís da Rocha Miranda Sobrinho (1836-1915) recebeu do imperador o título nobiliárquico de Barão do Bananal. O nome da estação foi estabelecido em 10 de fevereiro de 1934, com a inauguração do seu novo prédio. Desde então, o bairro ao redor da estação passou a ser chamado de Rocha Miranda.
- ↑ «Rocha Miranda». SuperVia. Consultado em 4 de maio de 2019
- ↑ a b «História da fundação do bairro de Rocha Miranda». Rotary Club- Rocha Miranda. Consultado em 4 de maio de 2019
- ↑ «Estação de Rocha Miranda». Jornal do Brasil, Ano XLIV, edição 35, página 10/republicado pela Biblioteca Nacional-Hemeroteca Digital Brasileira. 10 de fevereiro de 1934. Consultado em 4 de maio de 2019
- ↑ Ralph Mennucci Giesbrecht (2001). «Rocha Miranda». Estações ferroviárias do Brasil. Consultado em 4 de maio de 2019
- ↑ RFFSA (1 de fevereiro de 1976). «Edital de tomada de preços nº001-TP/76». Jornal do Brasil, Ano LXXXV, edição 297, seção Economia, página 32/republicado pela Biblioteca Nacional-Hemeroteca Digital Brasileira. Consultado em 4 de maio de 2019
- ↑ «Dirceu Nogueira inaugura três estações suburbanas». Jornal do Brasil, Ano LXXXVII, edição 189, Seção Cidades/Estado, página 17/republicado pela Biblioteca Nacional-Hemeroteca Digital Brasileira. 14 de outubro de 1976. Consultado em 4 de maio de 2019