PT96761A - Dispositivo de propulsao de uma bicicleta e bicicleta munida deste dispositivo - Google Patents
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Description
0 presente inventa tem coíbo abjecta um dispositivo de accionamento em rotação da roda da frente de uma bicicleta cuja roda de trás é motora»
As bicicletas, da maneira que se conhece, t§'m uma roda de trás motora e uma roda da frente direccíonal. 0 utilizador acciona a roda de trás por intermédio dos pedais dispostos na extremidade de braços de manivela solidários com uma roda peda-leira que coopera com uma corrente que arrasta ela própria um carreto solidário com a roda de trás» A relação do número de dentes do disco da roda pedaleira e do carreto determina a relação de transmissão»
Tendo em conta as necessidades, as bicicletas dividem— -se em duas grandes categorias? as bicicletas ditas “de estrada“ e as "bicicletas para todo o terreno", mais particularmente chamadas V«T*T» (velocípedes para todo o terreno)»
As bicicletas de cada uma destas categorias foram melhoradas por numerosas sofisticaçSes, mas muito pontualmente. Assim, os elos da corrente, os dentes dos carretos, nomeadamente sempre que a bicicleta está munida com diferentes carretos para a mudança de velocidade, foram melhorados no perfil e curvados para melhorar a rendimento, diminuir as perdas de tempo no decurso das mudanças de velocidade e os atritos» Da mesma maneira, os discos ovais, os rolamentos de agulhas, as rodas lentículares, os guiadores de geometria particular contribuem para um melhor rendimento. Quanto aos materiais que constituem os diferentes acessórios e o quadro, todas as soluções e combinações foram ou são actualmente experimentadas para diminuir o peso da bicicleta»
Estas bicicletas apresentam pelo menos um inconveniente importante, que é a falta de motricidade» No caso das -bicicletas 1
de estrada, isto é particularmente sensível sempre que o revestimento rodoviário tem má aderência (calçada, água ou lama sobre o asfalto), ou no casa das subidas, sempre que o utilizador pedala em pé sobre os pedais balançando a bicicleta, uma vez que nessa situação o peso se transfere sobre a roda dianteira o que faz "aligeirar" o peso sobre a roda de trás o que tem como consequência que ela patina. Quanta às V.T.T. , a falta de motricidade é flagrante, porque os terrenos sobre as quais elas são utilizadas tê'm por definição, uma fraca aderência e há obstáculos a transpor de toda a espécie (pedras, lama, ribeiros, folhas).
Um outro inconveniente diz respeito à travagem. Com ©feito, a travagem às duas rodas é independente e tanto a progressividade como a repartição da travagem está dependente da apreciação e da habilidade do utilizador.
A finalidade do invento é propor um dispositivo de propulsão que minore nomeadamente a falta de motricidade, que permita uma interdependência na travagem das rodas da frente e de trás·, que pode ser adaptado às bicicletas que eKistem, por meio de ligeiras modificaçSes, que apresenta um peso suplementar compatível com o da bicicleta, um reduzido preço de custo, uma simplicidade tal que a fiabilidade seja pelo menos igual â dos outros elementos e acessórios da bicicleta.
Para este efeito, de acordo com o invento, o dispositivo de propulsão de uma bicicleta munida de meios motores acctonados pelo utilizador, accionando a roda de trás e cuja roda da frente está montada num garfo, ê caraeterizado por ter meios de accionamento em rotação da roda dianteira que cooperam com os meios motores.
De acordo com uns a car-acterístics psr ciculsr, os meios de accionamento comportam umas junta de cardan cujo primeiro semi-eixo está montado para rodar relativamente ao quadro., e cujo segundo semi-eixo está montado para rodar relativamente ao garfo»
No caso da junta de cardan o primeiro semi-eixo está munido na sua extremidade de um carreto receptor e de um órgão de transmissão que coopera com os meios matrizes, e o segundo semi-eixo está munido na sua extremidade de um carreto motor e de um órgão de transmissão que coopera com um carreto receptor solidário com a roda da frente de maneira a accionar a rotação desta roda da frente»
De acordo com um modelo particular de realização, os meios motrizes têm uma rada pedaleira com pelo menos um disco, tendo pelo menos, um carreto colocado de um lado da roda de trás e solidário com esta, e um órgão de transmissão que liga este disco e este carreto, e a roda de trás tem igualmente um carreto motor solidário com a roda que coopera com o órgão de transmissão associado ao carreto receptor do primeiro semi-eixo da junta de cardan» - --
De acordo com uma variante do inventa, os meios motrizes compreendem uma roda pedaleira com pelo menos dais discos, um carreto solidário com a roda de trás e um órgão de transmissão que liga o primeira dos dois discos a este carreto, e o segundo disco coopera com o órgão da transmissão associado ao carreto receptor do primeiro semi-eixo da junta de cardan»
No caso desta variante, uma caixa de velocidades está interposta entre a roda pedaleira e os dois discos e tem ura veio secundário accionado pelo veio primário da roda pedaleira, um veio terciário ligado ao veio secundário por um órgão de transmissão e um veio quaternário que suporta os dois discos, accionado pelo veio terciário.
De acordo com diferentes variantes e modos de realização, o carreto receptor de uma das rodas pode estar munido de um dispositivo de roda livre, um dispositivo de embraiagem pod-e ser interposto entre o carreto receptor da roda da frente e s dita roda da frente e as diferentes carretos podem estar combinados de maneira a que a velocidade de rotação do carreto receptor da roda de trás seja muito ligeiramente superior à velocidade de rotação do carreto receptor da roda da frente, de forma a que esta roda da frente seja motriz quando a roda de trás patinar. 0 invento tem igualmente por objectivo uma bicicleta munida do dispositivo de propulsão definida em cima» De acordo com uma característica desta bicicleta, o conjunto dos órgãos de transmissão está disposto num cárter.
De acordo com uma outra característica, este cárter substitui o quadra e suporta directamante todos os acessórios, nomeadamente o garfo da roda da frente, a direcção, o selim, a roda de trás e o dispositivo da propulsão» D presente invento é a seguir descrito de acordo com um modelo de realização particular com as suas variantes, aplicado a uma bicicleta para todo o terreno mas è imediatamente transponí-vel para tuna bicicleta de estrada» Esta descrição é feita en relação com os desenhos anexos nas quaiss — A Figura í representa uma vista em alçado lateral de uma bicicleta munida de um dispositivo de acordo com o invento,
- A Figura 2 representa uma vista de topo de um com corte parcial da transmissão angular aplicada à transmissão para a roda da frente. — A Figura 3 representa uma vista detalhada etn alçado lateral da transmissão angular aplicada à transmissão para a roda da frente. - A figura 4 representa uma vista em corte da transmissão para a roda das frente, segunda o plano 4-4 da Figura 3, - A Figura 5 representa uma vista em alçado lateral com arrancamento parcial d-e uma variante de bicicleta munida do dispositivo de acorda com o invento, ~ A Figura 6 representa uma vista em corte longitudinal por um plano médio da transmissão angular aplicada à transmissão para a roda da frente da variante da figura 5, - A Figura 7 representa uma vista em corte transversal pelo plano que contém o eixo de rotação C~C da direcção da Figura è. - A Figura B representa uma vista em corte par um plano horizontal que contém o eixo de rotação da junta de cardan, segundo a linha S-B da Figura 7,
Na Figura 1 está representada uma vista em alçado lateral do dispositivo de propulsão de uma bicicleta, de acordo com o invento. Esta bicicleta está munida de meios motores Clô) accionados pelo utilizador fazendo mover a roda de trás C12)„ A roda da frente íí4) está montada sobre um garfo <16) direccional» meios de 0 dispositivo de propulsão compreende igualmente os accionamento (18) scn rotação da roda da frente. A bicicletas de acordo com o invento, está munida, da maneira conhecida com um quadro (20), uma coluna de direcção (22) encimada por um guiador (24), tendo diferentes modos de comando (26) dos órgãos de transmissão, assim como um selim (28) regulável em altura. pedaieira carretos efectuar órgão de carretos
Os meios motores (1Θ) compreendem uma roda (30) com pelo menos um disco (32), um conjunto de receptores (34), um desengrenador (3ó) que permite mudanças de carretos do conjunto (34) assim como um transmissão (38) que liga o disco (32) ao conjunto dos (34). A roda de trás (12) compreende igualmente um carreto motor (4(3) que coopera com os meios de accionamento (Í8) da rotação da roda da frente. Estes meios de accionamento (18) compreendem essencialmente uma junta de cardan (42) disposta sob a coluna de direcção (22), um orgão de transmissão (44) que liga o carreto motor (40) solidário com a roda de trás (12) e a junta de cardan (42), um outro orgão de transmissão (46) que está colocado entre a junta de cardan (42) e um carreto receptor (48) solidário com a roda da frente (14). Um tensor da corrente (45) que guia a corrente (44) e compensa a flecha temporizando o movimento oscilatório.
Na Figura 2 representou-se em detalhe a junta de cardan (42). 0 primeiro semi-eixo (5ô) da junta de cardan (42) roda numa chumaceira (52) suspensa do esquadro de suporte (54) solidário com o quadro (20) e mais particularmente com o tuba de guiamento da coluna de direcção (22). A extremidade da semi-eixa <5β) está fixado, par meia de um parafuse* (56) ao carreto receptor (513) que coopera com a corrente (44) e com o carreto motor (40) solidário com a roda de trás. A junta de cardan (42) compreende igualmente um segundo semi'•eixo (60) que roda numa chumaceira (62) solidário com a forquilha da frente (í6> por meio das soldaduras (64).
Um carreto motor (66) está fixado no segundo semi-eixo (60) por meio de um parafuso (68), cooperando este carreto (66) com o orgSo de transmissão (46) e com o carreto receptor (48) solidário com a roda da frente.
As chumaceiras (52) e (62) estão equipadas com rolamentos de agulhas no modelo de realização representado. A chumaceira (62) no qual roda o segundo semi-eixa (6Θ) prolonga-se por um cárter (70) que protege o carreto (66).
Na Figura 3 representou-se em detalhe o esquadro de suporte (54) que está fixada sobre a coluna de direcção (22) mas que está igualmente fixada sabre a barra inclinada (23) que, da maneira conhecida assegura a rigidez do quadro» Os outros elementos idênticos aos das Figuras 1 e 2 apresentam as mesmas referências. eixo tía coluna de
Na Figura 4 representou-se em detalhe um corte por um plano horizontal seguindo a linha 4-4 da Figura 3» Esta vista permite deduzir a forma da caixa (7Θ) e confirmar a posição central da junta de cardan centrado com o direcção.
Descreve-se em seguida o funcionamento do dispositivo de propulsão9 de acordo com o invento» 0 utilizador acciona a roda de trás por intermédio da roda pedaleira (30) que põe em rotação o disco (32) que por sua vez acciona o orgão de transmissão <38) que coopera com um dos carretos do conjunto de carretos (34) solidários com a roda de trás sendo o referido carreto escolhido graças o deserigrenador da maneira conhec ida»
Simultaneamente3 o carreto (40) é accionado na rotação já que ele é solidário com a roda de trás (12). 0 orgão de transmissão (44) é então accionado no sentido das flechas, o que provoca a rotação do carreto (58) solidário com o semi-eino (50) da junta de cardan (42). 0 tensor da corrente (45) permite compensar a flecha da corrente e as suas diferentes oscilações que se verificam quando a bicicleta se desloca. O semi-eiKo (5®> -acciona em rotação o semi—ei ko < 60> o qual por sua vez põe em rotação o carreto C66) que coopera com o orgão de transmissão (46) para pôr em rotação o carreto (4B) solidário com a roda da frente (14).
Assim3 a rotação da roda de trás (12) provoca a rotação da roda da frente (14)«
Os diferentes carretos são de dimensões tais, que a relação de transmissão é o mesmo para a roda de trás e para a roda da frente, e assim as duas rodas rodem estritamente à mesma velocidade» Neste caso, a bicicleta é de forma contínua, de duas rodas motrizes.
Contudo, sSo conhecidos os sistemas de roda livre que são geralmente montados sobre a roda de trás a que evitam ao utilizador ter de pedalar e permitindo-lhe aproveitar a inércia acumulada deixando a roda de trás í:l2> rodar livremente sem pedalar» A roda livre está disposta no próprio cubo da roda de trás, ela é geralmente constituída por um lingueta escamoteável interposto entre uma primeira parte que roda em relação ao eixo fixo solidário com o quadro e uma segunda parte móvel em rotação relativamente á primeira.
De acordo com uma. variante do invento, é portanto passível igualmente montar uma roda livre sobre a roda da frente (14), de maneira que os órgãos de transmissão (44) e (46) não sejam accionados quando a bicicleta avança ε o utilizador cessou de pedalar» Para obter este resultado, é igualmente necessário fixar o carreto motor (4Θ) da roda de trás e o carreto receptor (48) da roda da frente sobre a parte da roda livre correspondente. -S-»1
De acordo com uma outra variante, é igualmente possível μ?·rever uma transmissão que confira à. roda da frente uma velocidade inferior à velocidade da roda de trás, Msste caso, tendo em conta os dispositivos de roda livre, somente a roda de trás é motora, só engatando a roda da frente quando a roda de trás motora patinar»
Um tal dispositivo de propulsão é portanto previsto para ser instalado desde a origem aquando da fabricação da bicicleta, mas igualmente em bicicletas existentes arranjando algumas modificações simples, indo no máximo até uma. mudança da forquilha de origem por uma nova forquilha completamente equipada.
Uma variante do dispositivo de prtjptTlsSOy de acordo com α inventoj é descrita em seguida em relação com as Figuras 5 a 8= A bicicleta (110} da Figura 5 compreenda um quadro (120) que forma o cárter Íii3> no qual estão dispostas todos os órgãos de transmissão, nomeadamente os maios motrizes (110), os-meios de accionamento da roda de trás (112) e os meios de accio-namenio (118) da roda da frente (114). A bicicleta compreende igualmente uma forquilha dianteira direccional <lió) que forma o cárter ΐ ií7> para os meios de transmissão da roda da frente» 0 quadro (12$) suporta directamente o guiador (124), os meios de comando (126) dos diferentes órgãos de transmissão e o selim (128).
Os meios motrizes (110) compreendem uma roda pedaleira (13©> com um jogo de pedais accionados pelo utilizador, accicmando um eixo primário (133) que coopera com um eixo secundário (135) sobre o qual está fixado pelo menos um carreto (137). Um orgão de transmissão (139) liga este carreto (137) a um outro carreto (139) solidário com um eixo terciária (141).
Este eixo terciário coopera directamente com um eixo quaternário (143) sobre o qual estão fixados dois discos (132) e (140) que cooperam respectivamente com os órgãos de transmissão (138) que engrenam com um carreto receptor (134) solidário com a roda de trás, e (144) que ataca a junta de cardan (142)» 0 conjunto dos quatro veios e dos carretos correspondentes constitui uma caixa de velocidades (131)» A junta de
'' ? C Λ · cardan (142) assim como a coluna de direcção (122) estão representadas em detalhe nas Figuras 6 e 7» A junta de cardan <142) compreende dois semi-eixos (15©) e (16©) que rodam respectivamente nas chumaceiras (152) e (162) que são solidários com o quadro <12©> . e com a forquilha (116).
0 orgão de transmissão ou corrente (144) ataca mais em particular carreta receptor í 158) cujo eixo de rotação passa pelo eixo C-C da direcção» Esta carreto (158) é solidária com o semi-eixo (150)« 0 semi-eixo (16©) está igualmente munido de um carreto motor (166) que ataca por meio do orgão de transmissão (146) o carreto receptor (148) solidário com a roda da frente.
Nesta Figura 7 Vi-se a forma do quadro formando um cárter e a coluna de direcção particular desta variante de real isação.
Na parte superior (145) e na inferior (147) da extremidade do quadro, está prevista uma montagem para rotação que compreende para cada uma das partes os batentes (149) e (151) conformados de modo a seguir o perfil do quadro no qual vim aparafusar-se os parafusos (153) e (155) cujas cabeças assentam sobre o anel interior dos rolamentos de esferas (157, 159) solidários com a forquilha»
As anilhas <161, 163) são interpostas entre os anéis inferiores dos rolamentos de esferas e os batentes.
\.'. -s f : X
Na parte superior da coluna de direcção, está previsto,, de maneira conhecida., um alojamento {165) no qual é montada a haste do guiador <167) bloqueada por uma cunha <169)»
Na Figura 6, os elementos idênticos têm referências idênticas» A janela (171) prevista na forquilha ííió) e na coluna (122) para permitir a rotação da forquilha à volta do eixo de direcção pode ser obturada eventualmente por um fole <173). A forquilha <ilé) é realizada de maneira assimétrica em monobraço para limitar o peso e o número de peças» Com efeito, a forquilha tem uma resistência suficiente para para absorver a totalidade dos esforças tendo em conta a sua secção»
Os materiais utilizados serão ma is particu.larmente compósitos cuja relação resistência-peso é bem conhecida» Mais a mais, é possível prever reforços em certos pontos onde a resistência ou a rigidez devem ser aumentadas? é a caso, nomeadamente para os suportes dos rolamentos de esferas da coluna de direcção, das chumaceiras dos carretos e da junta de cardan, assim como para os eixos da roda ou o eixo da roda pedaleira e os da caixa de velocidades»
No que diz respeito à caixa de velocidades, cujos meios da comanda nãa estão representados, pois que eles são conhecidos por si mesmos, esta pode ser completada por carretos justapostos uns aos outros e engrenáveis sobre os eixos secundários ε terciários de maneira a fazer variar as relações de forma análoga à de uma caixa de velocidades de motocicleta» Neste caso, são suprimidos os inconvenientes do desengrenador e da corrente que trabalha de viés no momento das mudanças de carreto» 14
Quanto aos diferentes órgSos de transmissão, são correntes de elos conhecidas no domínio do ciclismo, mas elas podem ser substituídas por carreias- dentadas, e neste caso, os tambores substituem os carretos. Uma tal mudança está ao alcance dos profissionais desta técnica.
Na variante representada nas figuras 5 a 8, è possível prever uma lubrificação por chapinhagem em óleo» Basta com efeito uma muito pequena quantidade de óleo, e como o quadro-carter é hermético? não há poluição com este óleo. Esta vantagem não ê desprezável quando se sabe que as perdas sobre as partes que rodam, chumaceiras, eixos, são da ordem de 3&% para uma bicicleta » é necessário prever formas da acesso às diferentes partes do quadro-carter. Esta formas não são representadas para clareza do desenho e porque elas estão ao alcance do profissional desta técnica.
0 funcionamento do dispositivo de propulsão <iiô> da variante de bicicleta das figuras 5 a 8 é sensivelmente o mesmo que precedentemsnte, e é por esta razão que as peças idênticas ou que têm a mesma função são referenciadas pelo mesmo número diante do qual está colocada um 1. Quanto às peças diferentes, elas têm referências impares na série das centenas. 0 utilizador exerce um binário motor sobre os pedais o que provoca a rotação do eixo primário assim como a dos eixos secundário, terciário e quaternário da caixa de velocidades»
Os órgãos de transmissão <138) e (144) ao serem, por sua vez, accionados, p«em em rotação as rodas da frente e de trás. 15 -
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Como para o modelo preferencial de realização, é possível no caso desta variante tornar as duas rodas simultaneamente motrizes? sendo a roda da frente motriz unicamente quando a roda de trás patina,, por interposição de rodas livres e de dispositivos de embraiagem.
Quando as duas rodas são motrizes simultaneamente., a travagem é simultânea e há uma interacçSo entre a roda da frente e a roda de trás. é igualmente possível dispor de uma embraiagem centrífuga com pequenas massas bem conhecida no domínio dos ciclomota-res para o accionamento da roda da frente.
Uma vantagem suplementar da variante é o aumento dâ distância ao solo por supressão dos discos clássicos da roda pedaleira, o que é uma vantagem importante, nomeadamente para as V.T.T.
ExperiSncias práticas mostraram o aumento da maneabili-dade e do ganho de motricidade, mais particularmente em terrenos escorregadios em subida quando o peso do utilizador é deslocado para a frente»
Quanto ao peso suplementar do dispositivo de propulsão com roda da frente motriz, pode ser calculado entre 5Θ® a 8€K? g.
No caso da variante, ele é integrado na bicicleta e, tendo em conta, a utilização de materiais compósitos e ganhos de peso, nomeadamente ao se recorrer aos matérias plásticas para as peças de accionamento, considera-se que não há nenhum suplemento de peso.
Além disso, tendo em conta que as transmissões e chumaceiras podem ser lubrificados e que os esforços sobre os órgãos de transmissSo, corrente ou correias, são exercidos perfeitamente segundo o eixo, o rendimento global fica por isso aumentado.
No que diz respeito ao accionamento da roda da frente, unicamente quando a roda de trás patina, é possível fazer variar a relação de transmissão com a supressão de um dente na transmissão de trás <4$5 134) em relação à transmissão da frente. Neste caso, a roda de trás roda ligeiramente mais depressa que a roda da frente. Somente a roda livre da roda de trás engrena, a roda livre da frente não engrena senão quando a roda de trás patina.
Claims (2)
- REIVINDICAÇÕES iâ« - Dispositivo de propulsão d® uma bicicleta, cuja roda é montada sobre um garfo direccional munido de meios motrizes accionados pelo utilizador, e movendo a roda de trás caracte-rizado por ter meios de accionamento da rotação da roda da frente que cooperam com os meios motrizes»
- 2§» - Dispositivo, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por os meios de accionamento terem uma junta de cartían, cujo primeiro semi-eiKo está montado para rodar relativa-mente ao quadro, e cujo segundo semi-εχκο está montado para rodar relativamente ao garfo» 3ã» - Dispositivo de acordo com a reivindicação 2, caracterizado por o primeira semi-eixo estar munido na sua extremidade de um carreto receptor e de um órgão de transmissão que coopera com os meios motrizes, e por o semi—eixo estar munido na sua extremidade ds um carreto motor e de um órgão de transmissão que coopera com o carreto receptor solidário com a roda da frente de maneira a accionar a rotação desta roda da frente»4ã. - Dispositivo, de acordo com a reivindicação 3, caracterizado por os meios motrizes terem uma roda pedaleira com pelo menos um disco, terem pelo menos um carreto colocado do lado da roda de trás e solidário com esta, por terem um órgão de transmissão que liga este disco e este carreto, e por a roda de trás ter igualmente um carreto motor solidário com esta roda que coopera com o órgão de transmissão associada ao carreta receptor do primeiro semi-eixa da junta de cardan» 5â. -- Dispositivo, de acordo com a reivindicação 3, caracterizado por os meios motrizes compreenderem uma rodapedaieira com pelo menos dois discas, um carreto solidário com a roda de trás e um órgio de transmissão que liga o primeiro dos dois discos a e este carreto, e por o segundo disco cooperar com o órgio de transmissão associado ao carreto receptor do primeiro semi-eiKo da junta de cardan» óã» - Dispositivo5 de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caractsrisado por haver uma caixa de velocidades interposta entre a roda pedaieira e os dois discos.7ã. - Dispositivo, ide acordo com a reivindicação 6, caracterizado por a caixa de velocidades compreender um veio secundária aecionada pelo veio primária da roda pedaieira, um veio terciário ligado ao veio secundário por um órgão de transmissão e um veio quaternário que suporta os dois discos, acciona-do pelo veio terciário» 8â» - Dispositivo, de acordo com a reivindicação 7, caracterizado por os veios secundário e terciária terem vários carretos, de maneira a fazer variar a relação de transmissão»9ã. - Dispositivo, de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado por o carreto receptor de uma das rodas estar munido de pelo menos um dispositivo da roda livre» l©â. - Dispositivo, de acordo com a reivindicação 9, caracterizado por os diferentes carrertos estarem numa relação tal que a velocidade de rotação do carreto receptor da roda de trás é muito ligeiramente superior à do carreto receptor da roda da frente, de forma a que esta roda da frente seja motriz quando a roda de trás patinar»ilã» - Dispositivo, de acordo com qualquer uma das reivindicações i a 8, caracterizado por ter um dispositivo de embraiagem interposto entre o carreto receptor da roda de trás e a dita roda da frente» 12ã« - Bicicleta caracterizada por se encontrar munida do dispositivo de propulsão, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 11 13§. ·· Bicicleta de acordo com a reivindicação 12, caracterizada por o conjunto dos órgãos de transmissão estar disposto num cárter» 14â» - Bicicleta de acordo com a reivindicação 13, caracterizada pelo facto de o cárter assegurar a funçSo de quadro e suportar directamente todos os acessórios, nomeadamente o garfo da roda da frente, a direcção, o selim, a roda de trás e o dispositivo de propulsão» Lisboa, 14 de fevereiro de 1991Agente Oficia! da Propriedade Industrial RUA VtCTOR CORDON, 10-A 3,a 1200 US80A
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