PT91675B - Mecanismo de accionamento para o controlo de barra de agulhas e das barras de tubos de maquinas de tricotar rapidas - Google Patents
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Description
A presente invenção refere-se a um mecanismo ie accionamento para o controlo da barra de agulhas e das barras de tubos de máquinas de tricotar rápidas do tipo que con preende:- uma base de suporte dotada de pelo menos duas colunas laterais; pelo menos um veio de accionamento, ligado a cada uma das mencionadas colunas de forma a poder rodar; um par de braços oscilantes, cada um deles ligado, de forma a poder rodar, a uma das referidas colunas e em que se encaj. xa firmemente uma barra de agulhas; um par de primeiras has tes de ligação para accionamento, tendo, cada uma, uma extremidade ligada por meio de um pivô a um dos mencionados braços oscilantes, e a extremidade oposta é ligada operacio nalmente a um excêntrico montado no referido primeiro veio de accionamento; um segundo veio de accionamento, apoiado nas mencionadas colunas de forma a poder rodar; um par de suportes oscilantes, cada um deles montado de forma a poder deslizar numa direcção substancialmente vertical numa das citadas colunas e prendendo a extremidade de pelo menos uma barra de tubos; um par de segundas hastes de ligação para accionamento, tendo, cada uma, uma extremidade ligada a um dos mencionados suportes oscilantes, e a extremidade oposta é ligada operacionalmente a um segundo excêntrico, montado no segundo veio de accionamento; os referidos primeiro e s_e gundo veios de accionamento são accionados simultaneamente para rotação, a fim de causarem, respectivamente, o funcionamento da barra de agulhas de acordo com um movimento osci latório substancialmente horizontal, e o funcionamento da barra de tubos consoante um movimento oscilatório substancialmente vertical.
Sabe-se que nas máquinas de tricotar rápidas, a barra de agulhas ê ligada, pelas suas extremidades opostas, a dois braços oscilantes, os quais são ligados por pivôs, de acordo com um eixo horizontal, a duas colunas que fazem
parte da base da máquina. Actuando em cada um dos citados braços oscilantes está uma haste de ligação para accionamen to, que se liga a um respectivo excêntrico montado num veio principal, cujas extremidades opostas são ligadas de forma a poderem rodar, por intermédio das citadas colunas. 0 veio principal ê accionado para rotação por meio de um motor, a fim de comunicar um movimento oscilatório à barra de agulhas numa direcção substancialmente horizontal, por intermédio dos excêntricos, das primeiras barras de ligação para acci£ namento e dos braços oscilantes.
A rotação do veio principal é transmitida por um par de correias denteadas, ou semelhantes, que actuam sobre as extremidades opostas do veio principal, a um par de seguh dos veios, cada um dos quais é ligado, de forma a poder rodar, a uma das citadas colunas. Associado a cada um dos men cionados segundos veios fica um segundo excêntrico, ligado operacionalmente a uma segunda haste de ligação para accionamento. As segundas hastes de ligação para accionamento dã(3 origem ao movimento dos dois suportes oscilantes, cada um dos quais é ligado, de forma a poder desligar, a duas hastes de guiamento, que se erguem da coluna correspondente.
Ligada aos suportes oscilantes por intermédio das respectivas extremidades opostas, está pelo menos uma barra de tubos, que possui um certo números de tubos de linha, co locados de forma a cooperarem com as agulhas ligadas à barra de agulhas e com outras partes funcionais da máquina de tricotar, a fim de realizar a tricotagem da peça-obra.
Devido à rotação que é transmitida aos segundos veios de accionamento, as segundas hastes de ligação activam os suportes, e daí a barra de tubos, ou barras, transmitindo um movimento oscilatório substancialmente vertical à(s) mesma(s).
Também accionando as barras de tubos está um segun do mecanismo de accionamento, o qual, accionado por uma assim chamada corrente planadora, comunica um movimento oscilatório, numa direcção horizontal, às próprias barras, mo vimento esse que é vectorialmente combinado com as oscilações verticais transmitidas pelo mecanismo de accionamento acima descrito.
Deve-se notar que um dos problemas mais importantes relacionados com as máquinas de tricotar rápidas reside nas fortes vibrações às quais as referidas máquinas ficam sujeitas, quando elas são accionadas a altas velocidades. Obviamente devido à existência das mencionadas vibrações, é impossível aumentar a velocidade de trabalho para além de determinados valores, o que implica uma limitação da produtividade destas máquinas.
Além disso, por causa das referidas vibrações, as diferentes partes da máquina são submetidas a elevadas tensões mecânicas e, é necessário, portanto, equipar a maquina com bases pesadas, e estruturas, a fim de assegurar uma suficiente estabilidade da citada máquina.
Constatou-se que a maior parte das vibrações acima referidas eram causadas pelo movimento horizontal de vaivém das barras de tubos. De facto, cada uma das mencionadas barras, assim como os diferentes elementos que a elas estão ligados formam uma massa importante, a qual é submetida a elevadas desacelerações e acelerações cada vez que ocorre um movimento de reversão. 0 resultado das referidas acelera ções e desacelerações é que existem grandes forças de inércia, as quais são directamente transmitidas à estrutura geral da máquina.
Perante as desvantagens acima debatidas, o principal objectivo da presente invenção consiste, substancialmen
te, em resolver os problemas do estado actual da técnica me diante a obtenção de um mecanismo de accionamento construído de tal forma que elimine todas as vibrações causadas pelo movimento oscilatório horizontal da barra de agulhas e pelo movimento oscilatório vertical das barras de tubos.
objectivo acima citado, e outros objectivos, tor nar-se-ão mais evidentes na descrição que se segue e são su bstancialmente alcançados com um mecanismo de accionamento para o controlo da barra de agulhas e das barras de tubos nas máquinas de tricotar rápidas, e que é caracterizado pelo facto de compreender:- pelo menos um par de braços oscilantes, cada um deles pivotado numa das mencionadas colunas; pelo menos um par de primeiros contrapesos, cada um deles formando uma só peça com um dos referidos braços oscilantes auxiliares; pelo menos um par de primeiras hastes de ligação auxiliares, tendo, cada uma, uma extremidade pi votada num?*, dos citados braços oscilantes, e a extremidade oposta é ope racionalmente ligada a um excêntrico auxiliar montado no pri meiro veio de accionamento; pelo menos um par de segundos contrapesos, cada um deles associado a uma das ditas colunas e guiado para deslizamento numa direcção substancialmen te vertical; pelo menos um par de segundas hastes de ligação auxiliares, tendo, cada uma delas, uma extremidade pivotada a um dos segundos contrapesos, e a extremidade oposta é ligada operacionalmente a um segundo excêntrico auxiliar, mon tado no segundo veio de accionamento correspondente; os referidos primeiro e segundo excêntricos auxiliares são monta dos em oposição de fase relativamente aos citados primeiro e segundo excêntricos, a fim de obrigarem os referidos primeiro e segundos contrapesos a oscilarem em oposição de fase relativamente às oscilações executadas pela barra de agu lhas e pelas barras de cubos.
Outras características e vantagens da invenção se-
rão melhor entendidas a partir da descrição pormenorizada de uma forma de realização preferida do mecanismo de accionamen to para o controlo da barra de agulhas e das barras de tubo nas máquinas de tricotar rápidas, descrição essa que é apre sentada a seguir a título de exemplo não limitativo, com re ferências ao desenho anexado, cuja única figura é toma vista fragmentada, em perspectiva, de uma metade do mecanismo de accionamento em questão, montado numa máquina de tricotar rápida, sendo a outra metade substancialmente idêntica e co locada numa posição de simetria de espelho em relação à pri meira metade.
Referindo o citado desenho, um mecanismo para o controlo da barra de agulhas e das barras de tubos em máqui nas de tricotar rápidas de acordo com a invenção foi generi camente indicado com o numeral de referência 1.
mecanismo de accionamento é montado num par de colunas 2, das quais apenas uma está representada na figura e que fazem parte de uma base de suporte convenciohalmente instalada na máquina de tricotar, e à qual está associado o referido mecanismo de accionamento. Em maiores detalhes, o mecanismo de accionamento é formado por duas metades, cada uma deles montada sobre uma das já citadas colunas 2. Ror mo tivos de clareza durante a descrição que se segue, far-se-á referência à metade do mecanismo de accionamento associada à coluna 2 que está aqui representada, a não ser que o contrário seja necessário, sendo a outra metade idêntica substancialmente à primeira metade, e colocada numa posição de simetria de espelho em relação à mencionada primeira metade
De uma forma conhecida, o mecanismo de accionamen to 1, conforme se encontra indicado pela seta 3a, é concebi do de modo a comunicar um movimento oscilatório, substancialmente horizontal, a uma barra de agulhas 3 que se prolonga entre as colunas 2 da base e que possui um certo mímpro de
agulhas 4, adequadamente repartidas ao longo da citada barra. O mecanismo de accionamento 1 é também concebido de for ma a transmitir um movimento oscilatório vertical, conforme se mostra com a seta 5&, a. uma ou a várias barras de tubos 5, cujas extremidades opostas são ligadas, de forma a poderem deslizar, por intermédio de suportes oscilatórios 6 (dos quais sómente um está ilustrado), e cada um dos citados suportes oscilantes é ligado, de forma deslizante, a um par ds hastes de guiamento 7, que θθ erguem cia respectiva coluna 2.
Ainda de uma forma conhecida, as barras de tubos 5 são também accionadas por intermédio de um segundo mecaní.3 mo de accionamento, que não está ilustrado, visto que não é importante para as finalidades da invenção, com um movimento horizontal oscilatório numa direcção longitudinal, conforme se mostra com a seta 5b.
Também representada na figura em anexo, a título de exemplo apenas, está uma barra de guiamento 8, que dá apoio a um certo número de agulhas com os orifícios nas pon tas 9, e que ê dotada de um movimento oscilatório que consi te em oscilações angulares, conforme se mostra com a seta 8a, e em oscilações horizontais, tal como se indica com a seta 8b. 0 mecanismo de accionamento para o controlo da men cionada barra de guiamento 8 não está representado e não se rá descrito, visto que não é muito importante para os objec tivos da presente invenção.
mecanismo de accionamento 1 compreende, pelo me nos, 1 veio de accionamento 10, que é ligado de forma a poder rodar em cada coluna 2. Com mais pormenor, prefere-se a instalação de um par de primeiros veios de accionamento 10, cada um deles associado a uma das colunas 2 e accionado de forma a poder rodar por meio de um único veio principal 11 que se prolonga entre as mencionadas colunas e que se apoia de forma rotativa, nas próprias colunas, próximo da base
ditas colunas.
Para maiores detalhes, o veio principal 11, accio nado de forma a poder rodar por meio de uma correia em V
12, que liga o dito veio a um motor, não representado, trans mite um movimento rotativo a cada um dos primeiros veios de accionamento 10 por meio de uma correia denteada 13, que e.s tá operacionalmente ligada às respectivas roldanas denteadas 10a, 11a, montadas no primeiro veio de accionamento e no pró prio veio principal.
mecanismo de accionamento 1 compreende também um par de primeiras hastes de ligação para accionamento 15, teu do, cada uma delas, uma extremidade 15a pivotada num braço oscilante 16, por sua vez ligado, de forma a poder rodar, a uma das colunas 2 e que encaixa firmemente a barra de agulhas 3 numa extremidade da dita coluna. A segunda extremidade 15b da haste de ligação para accionamento 15 é ligada operacionalmente a um excêntrico 17, que é montado fixamente no cor respondente primeiro veio de accionamento 10.
Vantajosamente, associado a cada um dos referidos primeiros veios de accionamento 10, fica um excêntrico auxiliar 18, montado em oposição de fase, que é girado num ângu lo de 180° em relação ao primeiro excêntrico 17 e que possuí, de preferência, a mesma excentricidade que este último.
Ligada operacionalmente ao primeiro excêntrico au xiliar 18, está uma extremidade 19a de uma haste de ligação auxiliar 19, cuja extremidade oposta 19b é pivotada num bra ço oscilante auxiliar 20, ligado de forma a poder rodar na correspondente coluna 2. Montado no braço auxiliar 20 está pelo menos um contrapeso 21, que possui, preferivelmente, uma massa igual a metade'da massa da barra de agulhas 3 e, em todo o caso, uma massa suficiente para fazer com que o conjunto constituído pelo contrapeso 21, pelo braço auxiliap
2Q> pela haste de ligação auxiliar 19 e pelo excêntrico auxiliar 18, tenha uma massa substancialmente idêntica à soma das massas de metade da barra de agulhas 5, do braço oscilan te 16, da primeira haste de ligação para accionamento 15 θ do primeiro excêntrico 17.
mecanismo de accionamento 1 compreende ainda um par de segundos veios de accionamento 22, em que cada um de les é apoiado, de forma a poder rodar, na correspondente c£ luna 2. Para maiores detalhes, é preferivel que cada segundo veio de accionamento 22 seja ligado, de modo a poder girar, a uma braçadeira de apoio 25, afixada na coluna 2.
segundo veio de accionamento 22 é equipado com uma rodana denteada 22a, ligada operacionalmente à menciona da correia denteada 19, de modo a provocar a rotação do pró prio veio de accionamento 22.
segundo veio de accionamento 22 possui igualmen te um segundo excêntrico 24- como uma peça inteiriça, o qual é ligado operacionalmente a uma extremidade 25a de uma segui da haste de ligação para accionamento 25, cuja extremidade oposta 25b é ligada a um dos citados suportes oscilantes 6.
Além disso, um segundo excêntrico auxiliar 26 é ligado como uma única peça a cada um dos segundos veios de accionamento 22, excêntrico auxiliar esse que ê montado em oposição de fase em relação ao segundo excêntrico 24- e, pre ferivelmente, possui a mesma excentricidade que este segundo excêntrico 24-, Ligada ao segundo excêntrico auxiliar 26 fica uma extremidade 27a de uma segunda haste de ligação au xiliar 27, cuja extremidade oposta 27b é ligada a um segundo contrapeso 28, orientado, de modo deslizante, numa direc ção substancialmente vertical. Com mais pormenores, 0 segun do contrapeso 28 é ligado, de forma a poder deslizar, numa corrediça auxiliar 29, montada fixamente por meio de braça10 deira de apoio 23. Preferivelmente, o segundo contrapeso 28 possui uma massa que é substancialmente igual a metade da massa das barras de tubos 4 ou, em todo o caso, uma massa suficiente para levar o conjunto, formado pelo contrapeso 28, pela haste de ligação auxiliar 27 e pelo excêntrico auxiliar 26, a possuir uma massa global que seja substancialmente idêntica à soma das massas de metade das barras de tu bos 4, de um dos suportes oscilantes 6, de uma das segundas hastes de ligação para accionamento 25 e de um dos segundos excêntricos 24.
funcionamento do mecanismo de accionamento de acordo com a invenção e descrito acima, principalmente no que diz respeito à estrutura, é o seguinte:
Conforme se mencionou anteriormente, o movimento rotativo comunicado ao veio principal 11 é transmitido, por intermédio de cada uma das correias denteadas 13, ao primei ro e segundo veios de accionamento 10, 22. A rotação do pri meiro veio de accionamento 10 provoca, por meio do primeiro excêntrico 17, o movimento da haste de ligação 15, o qual tem como consequência obrigar o braço 16 a oscilar em volta do seu próprio eixo-pivô. Devido à oscilação do braço 16, ocorre um movimento de vaivém, substancialmente horizontal, da barra de agulhas 3 de acordo com a seta 3a.
Simultaneamente, a rotação do primeiro veio 10 acarretará, por intermédio do primeiro excêntrico auxiliar
18, o funcionamento da primeira haste de ligação auxiliar
19, cujo movimento oscilante obriga também o braço auxiliar 20 a oscilar em volta do seu próprio eixo-pivô. 0 resultado disso á que o primeiro contrapeso é submetido a um movimento oscilante, conforme se mostra com a seta 21a, em torno d3 eixo-pivô do braço auxiliar 20. Visto que o primeiro excêntrico auxiliar 18 é desviado em 180° com relação ao primeir? excêntrico 17, o primeiro contrapeso 21 é obrigado a oscilar
em oposição de fase relativamente à barra de agulhas 3. Consequentemente, o contrapeso 21 e a barra de agulhas 3 irão transmitir forças de inércia à soluna 2, e, por conseguinte, à máquina de tricotar como um todo, as quais possuem substan cialmente a mesma intensidade, mas sentidos opostos, de forma que elas se anulam mutuamente.
A rotação do segundo veio de accionamento 22, por sua vez, causa o funcionamento da segunda haste de ligação para accionamento 25, de forma que ela transmite um movimen to de vaivém substancialmente vertical, conforme está repre sentado pela seta 5θ·, ao respectivo suporte oscilante 6 e, portanto, às barras de tubos 5· Ao mesmo tempo, o segundo excêntrico auxiliar 27a acciona a segunda haste de ligação auxiliar 27, cujo movimento oscilante faz com que o segundo contrapeso 28 se mova numa direcção substancialmente vertical, conforme se encontra indicado pela seta 28a.
Visto que o segundo excêntrico auxiliar 26 é deslocado em 180° com relação ao segundo excêntrico 24, as oscilações do segundo contrapeso 28 estarão em oposição de fa se relativamente às oscilações das barras de tubos 5· Daí re sulta que as forças de inércia transmitidas à estrutura da máquina pelo segundo contrapeso 28 e pelas barras de tubos 5 estarão sujeitas a uma anulação recíproca.
A presente invenção atinge os objectivos propostos De facto no mecanismo de accionamento descrito, as forças de inércia produzidas pela barra de agulhas e pelas barras de tubos são anuladas pelos contrapesos activados pelos mes mos veios que são projectados para moverem as próprias barras. Desta maneira, todas as vibrações que, no estado da téc nica actual, são transmitidas à estrutura da máquina por m£ tivo das forças de inércia acima especificadas, são elimina das.
Ê evidente que, com a eliminação das mencionadas vibrações, obtêm-se importantes vantagens, e a primeira de todas é uma maior velocidade de operação da máquina de tricotar e, por consequência, uma maior produtividade.
Além disso, com a eliminação das referidas vibrações, as tensões que são usualmente produzidas nas diferentes partes mecânicas da máquina são grandemente reduzidas, o que resulta numa maior capacidade. Uma outra vantagem reside na possibilidade de uma grande redução no volume da ba se da máquina.
Dever-se-á também reconhecer que a solução original da adopção de dois primeiros veios de accionamento roda dos por um veio principal permite que as dimensões, e por consequência a massa dos excêntricos que accionam a barra de agulhas pode ser notavelmente reduzidas.
De facto, nas soluções já conhecidas, os referido excêntricos eram montados directamente sobre o veio principal, o qual tinha, necessariamente, um grande diâmetro e, por conseguinte, os citados excêntricos precisavam de ter maiores dimensões.
É claro que muitas modificações e variações podem ser realizadas na invenção conforme ela foi concebida, toda elas enquadradas no âmbito da ideia inventiva que a caracte riza.
Claims (7)
- REIVINDICAÇÕES:lã. - Mecanismo de accionamento (1) para o contr£ lo da barra de agulhas (3) e das barras de tubos (5) nas má quinas de tricotar rápidas, que compreende:uma base de suporte dotada de pelo menos duas colunas laterais (2) ;pelo menos um veio de accionamento (10) ligado a cada uma das citadas colunas (2) de forma a poder rodar;um par de braços oscilantes (16), cada um deles ligado, de forma a poder rodar, a uma das referidas colunas (2) e em que se encaixe firmemente uma barra de agulhas (3);um par de primeiras hastes de ligação para accionamento (15), tendo, cada uma, uma extremidade (15a) ligada por pivô a um dos mencionados braços oscilantes (16), e a extremidade opos ta é ligada operacionalmente a um excêntrico (17) montado no referido primeiro veio de accionamento (10);pelo menos um segundo veio de accionamento (22) apoiado nas mencionadas colunas (2) de forma a poder rodar;um par de suporte oscilantes (6), cada um deles montado de forma a poder deslizar numa direcção substancialmente verti cal numa das referidas colunas (2) e prendendo a extremidade de pelo menos uma barra de tubos (5);um par de segundas hastes de ligação para accionamento (25), tendo, cada uma, uma extremidade ligada a um dos mencionados suportes oscilantes (6), e a extremidade oposta é ligada ope racionalmente a um segundo excêntrico (24) montado no segun do veio de accionamento (22); os referidos primeiro e segun do veios de accionamento são accionados simultaneamente para rotação a fim de causarem, respectivamente, o funcionamento da barra de agulhas (3) de acordo com um movimento oscilató rio substancialmente horizontal, e o funcionamento da barra14 de tubos (5) consoante um movimento oscilatório substancial mente vertical, caracterizado pelo facto de compreender:pelo menos um par de braços oscilantes (20), cada um deles pivotado numa das citadas colunas (2);peio menos um par de primeiros contrapesos (21), cada um fo mando uma só peça com um dos citados braços oscilantes auxi liares (20);pelo menos um par de primeiras hastes de ligação auxiliares (19), tendo, cada uma, uma extremidade pivotada num dos referidos braços oscilantes auxiliares (20), e a extremidade oposta é operacionalmente ligada a um excêntrico auxiliar (18) montado no primeiro veio de accionamento (10);pelo menos um par de segundos contrapesos (28), cada um deles associada a uma das colunas (2) e guiado para deslizamento numa direcção substancialmente vertical;pelo menos um par de segundas hastes de ligação auxiliares (27) tendo, cada uma, uma extremidade (27b) pivotada a um dos segundos contrapesos (28), e a extremidade oposta (27a) é ligada operacionalmente a um segundo excêntrico auxiliar (26) montado no segundo veio de accionamento correspondente (22);os citados primeiro e segundo excêntricos auxiliares (18, 26) são montados em oposição de fase relativamente aos citados primeiros e segundo excêntricos (17, 24), a fim de obrigarem os referidos primeiros e segundos contrapesos (21 28) e oscilarem em oposição de fase relativamente às oscila ções executadas pela barra de agulhas (3) e pelas barras de tubos (5)·
- 2ã. - ilecanísmo de accionamento de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo facto de, associado a cada uma das citadas colunas (2) ser ligado um respectivo ιι4ί|,.Α primeiro veio de accionamento (10) e um respectivo segundo veio de accionamento (22) operacionalmente a um veio princi pal (11) accionado para rotação e que passa, de forma rotativa, através das mencionadas colunas (2) próximo da base das citadas colunas.
- 3ã. - Mecanismo de accionamento de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo facto de, em cada coluna (2), o veio principal (11) é ligado operacionalmente ao primeiro veio de accionamento (10) e ao segundo veio de acc namento (22) por pelo menos uma correia denteada (13).
- 4ê. - Mecanismo de accionamento de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo facto de, associado a cada uma das referidas colunas (2) ser montado um segundo veio de accionamento (22), montado de forma a poder rodar numa braçadeira de apoio (23) ligada rigidamente à própria coluna.
- 5^. - Mecanismo de accionamento de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo facto de cada contrapeso (28) ser colocado de forma a deslizar numa corrediça auxiliar (29) e ligado a uma braçadeira de apoio (23) que for ma uma só peça com a coluna correspondente (2).
- 6ã. - Mecanismo de accionamento de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo facto de a massa de cada um dos primeiros contrapesos (21) ser substancialmente igual a metade da massa da barra de agulhas (3)·
- 7ã. - Mecanismo de accionamento de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo facto de a massa de cada um dos segundos contrapesos (28) ser substancialmente igual a metade da massa das barras de tubo (5)·
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