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PT85505B - Processo de acondicionamento, sob a forma de blocos ou de perfis, de uma composicao adesiva permanente envolta de graos de uma material pulverulente e instalacao propria para a realizacao deste processo - Google Patents

Processo de acondicionamento, sob a forma de blocos ou de perfis, de uma composicao adesiva permanente envolta de graos de uma material pulverulente e instalacao propria para a realizacao deste processo Download PDF

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PT85505B
PT85505B PT8550587A PT8550587A PT85505B PT 85505 B PT85505 B PT 85505B PT 8550587 A PT8550587 A PT 8550587A PT 8550587 A PT8550587 A PT 8550587A PT 85505 B PT85505 B PT 85505B
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PT
Portugal
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mold
screen
powdery
conditioned
adhesive composition
Prior art date
Application number
PT8550587A
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English (en)
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PT85505A (pt
Inventor
Gerard Viel
Original Assignee
Nouv Raff Merid De Ceresines B
Priority date (The priority date is an assumption and is not a legal conclusion. Google has not performed a legal analysis and makes no representation as to the accuracy of the date listed.)
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Publication date
Application filed by Nouv Raff Merid De Ceresines B filed Critical Nouv Raff Merid De Ceresines B
Priority to PT8550587A priority Critical patent/PT85505B/pt
Publication of PT85505A publication Critical patent/PT85505A/pt
Publication of PT85505B publication Critical patent/PT85505B/pt

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Description

O presente invento diz respeito a um processo de acondicionamento, sob a forma de blocos de perfis, de uma composição adesiva permanente envolta em grãos de matéria pulverulenta, a fim de se evitar que, por ocasião das operações de armazenagem e de manutenção dos elementos acondicionados, desmoldados ou transportados nos próprios moldes, os elementos acondicionados se peguem uns aos outros ou
SOCIETE NOUVELLE RAFFINERIE MERIDIONALE DE CERESINES-BELIX,SA
PROCESSO DE ACONDICIONAMENTO, SOB A FORMA DE BLOCOS OU DE
PERFIS, DE UMA COMPOSIÇÃO ADESIVA PERMANENTE ENVOLTA EM GRÃOS DE UMA MATÉRIA PULVERULENTA, E INSTALAÇÃO PRÓPRIA PARA A REALIZAÇÃO DESTE PROCESSO
-2I que a eles processo a composição
compreendendo o referido do vazamento da referida (1,2) a fim de se proceder à enformação do elemento acondicionado, e sendo do por, antes de se proceder ao vazamento (10), sobre a totalidade da face interior do molde um de matéria pulverulenta, por se manter o referi durante toda a operação de vazamento de maneira a que haja uma ligação permanente dos grãos de matéria pulverulenta uns em relação aos outros, e a manutenção da sua coesão obtidas por por,após realização das operações de endurecimento e de enformação se proceder à desmoldagem de um elemento acondicionado caracterizase formar sendo a formação do ecrã pulverulenta via electrostática, te de do qual da face matéria todas as superfícies anteriormente situadas defroninterior do molde se acham protegidas pelo ecrã pulverulenta.
O invento diz ainda respeito a uma instalação própria para a realização do processo.
presente invento tem igualmente por objecto uma instalação própria para a realização do referido processo,
Na condução de numerosas actividades químicas e industriais é já bem conhecida, corrente e necessária a técnica que consiste em utilizar composições adesivas permanentes, ou seja, massas, que a frio, e mais precisamente à temperatura normal de manipulação que se sabe ser próxima dos 20°C, apresentam uma ou mais das características seguintes :
- adesividade intrínseca da massa ,
- superfície pegajosa ou tachy em condições normais de temperatura e de pressão,
- sensibilidade à pressão,
- aparecimento de uma alteração de estado â superfície (adesividade) devido a uma elevação natural de temperatura (período estival por exemplo).
Sob a designação genérica de -composições adesivas permanentes encontram-se portanto compreendidos :
a) as resinas pegajosas (celofanas, cumaronas-indenos, alifáticos),
b) as ceras maleáveis pegajosas que desenvolvem uma certa adesividade de superfície,
c) certos tipos de polímeros (polipropídenos , po1isobutenos ) e de copolímeros,
d) certos breus e betumes pouco susceptíveís, quer dizer pouco aptos à deformação,
e) os breus e betumes modificados por resinas, plastificantes e elastómeros,
f) certos elastómeros tais como, por exemplo, a borracha butílica,
g) as diversas fórmulas de adesivos de fusão a quente, compreendendo pelo menos um polímero pelo menos uma resina natural ou sintética, um plastificante e eventualmente uma carga, e
h) de uma maneira geral todos os produtos no seu estado natural e os produtos elaborados, dos quais foi eventualmente adicionada uma carga, que desenvolvem uma adesividade a frio de acordo com os critérios anteriormente definidos.
Devido às suas propriedades de adesividade a frio, é evidente a necessidade de se proteger as diversas composições que se acham incluídas na listagem anterior, tanto no que respeita à sua manipulação como ao seu transporte e armazenagem, a fim de se evitar que estas se peguem umas às outras ou que a elas vão aderir impurezas.
Foram propostas e postas em prática várias técnicas próprias para, dentro deste principio acondicionar e embalar as composições adesivas permanentes, e deste modo impedir que elas se peguem umas às outras e que a elas vão aderir impurezas. Em primeiro lugar é já conhecida a técnica que consiste em acondicionar este tipo de composições no interior de recipientes de diferentes volumes e formas (barris, barquetas, sacos) cuja face interior se acha revestida de matérias anti-aderentes, tais como ceras especiais, ou mais vulgarmente coberta com composições contendo silicone. No entanto esta técnica de protecção apresenta como
-5inconvenientes o elevado preço dos recipientes e a obrigação por parte do utilizador de ter que proceder à desmoldagem das massas acondicionadas.
Em segundo lugar é já conhecida a técnica que consiste em proteger as composições adesivas permanentes acondicionando-as em recipientes de diferentes volumes e formas (barris, vasilhas, baldes), geralmente de forma cilíndrica, metálicos na sua maior parte e não protegidos interiormente.
Em nenhum dos casos vai o conteúdo aderir bem ao recipiente. Esta segundatécnica de protecção' tem por consequência dois inconvenientes evidentes:
a) para se esvaziar o conteúdo de modo a que este vá alimentar os aplicadores do utilizador é necessário dispor de dispositivos especiais (placas de aquecimento, ou outros sistemas capazes de assegurar a fusão do produto, e bombas especiais de distribuição); ora todos estes equipamentos especiais, placas de aquecimento, sistemas promotores de fusão, bombas especiais, apresentam um preço muito elevado, e b) a técnica de proteção que é posta em prática dá origem a significativas perdas de matéria protegida uma vez que vai ficar agarrada às paredes do recipiente, e sobretudo ao fundo deste, uma quantidade importante de matéria que não pode ser bombeada devido à colagem.
Em terceiro lugar é já conhecida a técnica que consiste em acondicionar este tipo de composições em recipientes de diversos volumes e formas, no entanto volumes muito pequenos, do tipo bandejas, nos quais são escavados alvéolos próprios para conter entre 100 e 1.000 gramas de um bloco adesivo. Estas bandejas são feitas numa matéria plástica especial, de maneira que as paredes dos alvéolos apresentam características de anti-aderencia, e estas bandejas servem assim de embalagem para a composição acondicionada.
Esta técnica de protecção apresenta igualmente dois grandes inconvenientes:
a) o preço elevado dos recipien!
' tes tipo bandeja, e b) a obrigatoriedade por parte do utiliI ! zador em proceder a uma desmoldagem normalmente difícil de realizar especialmente quando as composições adesivas permanentes apresentam um reduzido ou nenhum grau de contracção por ocasião da sua mudança de estado.
Em quarto lugar é já conhecida | a técnica de se apresentar os componentes adesivos permanenI tes sob a forma de barras, de blocos, de mini-blocos, de bandas, de perfis, envoltos numa película fina, geralmente de polietileno ou de po1ipropi1eno, ou de um complexo de polieI tileno e polipropileno. No entanto esta técnica de revestii mento com uma película apresenta ainda um custo elevado.
i | Por outro lado a escolha das películas adequadas para uma protecção deste tipo é muito I limitada porque, por um lado, é necessário que as películas não fundam quando se procede ao vazamento da composição a revestir, a qual pode ser fornecida â temperatura de 160°C e por vezes a temperaturas mais elevadas, e por outro lado porque é indispensável que as películas se ajustem perfeitamente à composição por ocasião da operação de refusão desta mesma composição, com vista â sua utilização, uma vez que daí em diante a composição protegida é inseparável da sua película protectora.
Por fim temos que esta quarta técnica permanece apesar de tudo limitada a apenas alguns tipos de matérias adesivas termofusíveis , visto não ser possível, como é evidente, revestir senão os produtos cujo grau de viscosidade se ajusta ao principio no qual se baseia esta mesma técnica.
-7Em quinto lugar é já conhecida a técnica de revestir por meio de malaxação realizada com meio pulverulento os blocos de uma matéria termofusível fracamente adesiva, como por exemplo uma borracha, pura ou com mistura, a fim de os proteger antes de se proceder à sua vulcanização e/ou de os comprimir perfeitamente durante a sua vulcanização. Esta técnica de protecção por revestimento, que se acha descrita por exemplo na patente DE-A-2.037.878, apresenta no entanto vários inconvenientes tais como:
a) a irregularidade e, de uma maneira geral, o excesso de matéria pulverulenta de revestimento, b) a elevada percentagem desta matéria pulverulenta de protecção, sobretudo no caso em que o revestimento é feito com granulados que apresentam por isso uma grande superfície específica, e c) os problemas que podem surgir por ocasião de ulterior utilização das borrachas assim revestidas, desde que a matéria de revestimento, que sabemos ser diferente da matéria revestida, constitua uma percentagem elevada e não desprezável susceptível de entravar ou de desorganizar as operações a que o utilizador deverá ter que submeter as borrachas assim protegidas.
objectivo do presente invento consiste em minerar o conjunto dos inconvenientes anteriormente referidos e, para esse efeito, propõe um processo e uma instalação de acondicionamento capazes de permitir obter a protecção de composições adesivas permanentes com custos reduzidos, sem desmoldagem no momento de utilização das composições protegidas, o que permite obter uma apreciável economia de tempo, sem perda de matéria, sem ser necessário investir em materiais especiais para o aquecimento e/ou a trans_ ferencia das composições protegidas, e por fim e principalmente que são de uma grande polivalância visto que todas as composições adesivas permanentes definidas no inicio desta memória descritiva são susceptíveis de ser acondicionadas e protegidas através do processo e da instalação caracteristi-8cos do presente invento.
principal objectivo do presente invento consiste portanto em proporcionar um processo de acondicionamento, sob a forma de blocos ou de perfis, de uma composição adesiva permanente envolta em grãos de uma matéria pulverulenta, a fim de se evitar que, por ocasião da realização das operações de armazenagem e de manutenção dos elementos acondicionados, desmoldados ou transportados nos próprios moldes, os elementos acondicionados se peguem uns aos outros ou que a eles vão aderir impurezas, compreendendo o referido processo a operação já conhecida e de acordo com a patente DE-A-2.037.878 que consiste no vazamento da referida composição para o interior de um molde, a fim de se proceder à enfo£ mação dos referidos elementos acondicionados, e sendo caracterizado pelo facto de que, antes de se proceder ao vazamento se proceder á formação de um ecrã de matéria pulverulenta, por o referido ecrã se manter coeso durante todo o tempo em que se procede á realização da operação de vazamento de manej_ ra a que haja uma ligação permanente entre os vários grãos de matéria pulverulenta, sendo a formação do ecrã pulverulento e a manutenção da sua coesão obtidas por via electrostática e por, após realizados o endurecimento e a enformação, se proceder à desmoldagem de um elemento acondicionado do qual todas as superfícies que ficam anteriormente situadas defronte da fase interior do molde se acham protegidas pelo ecrã de matéria pulverulenta.
Através da realização de um processo deste tipo é evidente que cada um dos elementos acoii dicionados e protegidos se acha perfeita e completamente envolte num ecrã de matéria pulverulenta cuja espessura é regular e fina, e em qualquer dos casos aplicado de uma maneira muito exacta, de modo que a quantidade de matéria pulverulenta necessária para a protecção é reduzida e numa percentagem que, em relação â composição revestida, é perfeitamente conhecida pelo utilizador.
Deste modo a matéria pulverulenta é, no caso de ser quimicamente inerte, incapaz de criar problemas por ocasião da aplicação da composição adesiva permanente. Em contrapartida, no caso de ser escolhida como devendo fazer parte integrante da formulação à qual é destinada a composição adesiva permanente, a matéria pulverulenta de revestimento pode ser de antemão aplicada como ecrã de pro tecção em quantidade capaz de fazer com que não seja necessário juntar mais matéria pulverulenta de revestimento para se realizar integralmente a formulação, ou então ser usada em quantidade insuficiente, mas perfeitamente determinada, por conseguinte susceptível de ser levada a atingir a percentagem ideal por ocasião da ulterior adição de todos os outros componentes pertencentes à referida formulação.
facto de a realização do ecrã antes do vazamento e a manutenção da coesão deste ecrã durante todo o tempo de duração do vazamento serem obtidas por via electrostãtica permite obviamente proceder à formação de um ecrã pulverulenta, regular, homogéneo, contínuo, quaiquer que sejam as formas, escavadas ou em relevo, da face interior do molde, o que resulta na garantia de se criar um ecrã de protecção cuja espessura está exactamente em correspondência com a massa da composição adesiva permanente que se pretende acondicionar. Por outro lado esta técnica garante a possibilidade de se vazar toda a composição adesiva permanente termofusível sem que o ecrã de matéria pulverulenta se desloque ou deforme, devido ao facto deste ser fixado electricamente.
No caso de uma variante de realização o ecrã é obtido por sobreposição de várias camadas de grãos de matéria porosa, podendo as camadas mais exteriores ser eventualmente recuperadas depois de se proceder à operação de desmoldagem.
Esta técnica permite economizar tanto quanto possível a matéria porosa de que é constituído
o ecrã de protecção, ao mesmo tempo que permite, caso seja necessário, fazer com que a percentagem desta matéria pulverulenta em relação â composição adesiva permanente totalmente revestida atinja o valor ideal.
No caso de uma forma de realização especial em que se procede ao vazamento da composição adesiva permanente num molde aberto na sua parte superior, protege-se, depois do endurecimento e antes de desmoldagem, a face superior sensivelmente horizontal do elemento acondicionado acabado de enformar, quer polvilhando grãos de uma matéria pulverulenta idêntica ou diferente daquela de que é formado o ecrã, quer por recobrimento com uma matéria líquida gorda
No caso desta variante a matéria porosa destinada a proteger a face superior do elemento acondicionado é, conforme o desejo do utilizador, idêntica ou diferente daquela que se acha aplicada sob a forma de um ecrã entre a face interior do molde e as superfícies voltadas para o elemento acondicionado.
presente invento tem igualmente como objectivo o proporcionar uma instalação própria para a realização do processo tal como este foi anteriormente descr_i_ to, compreendendo um molde proprio para receber o vazamento da composição adesiva permanente e para enformar o elemento acondicionado que se destina a ser realizado a partir desta composição, caracterízado por compreender além disso um sistema próprio para formar sobre a totalidade da face interior deste molde um ecrã de matéria porosa, um sistema próprio para fazer com que cada grão de matéria pulverulenta se torne por tador de uma carga eléctrica positiva a fim de formar sobre a totalidade da face interior deste molde um ecrã de matéria porosa, um sistema próprio para ligar o molde à terra ou â massa e assim fazer com que este ecrã se mantenha coeso por via electrostática durante a totalidade do tempo de duração da operação de vazamento, e um sistema próprio para remover os elementos acondicionados de dentro dos moldes de maneira
-11a que todas as superfícies situadas anteriormente defronte da face interior do molde fiquem protegidas pelo ecrã de matéria pulverulenta.
No caso de uma primeira variante de realização a instalação compreende pelo menos um molde formado por duas partes, designadas respectivamente por fundo e por tampa, sendo sobre a totalidade de face interior de cada uma delas formado e mantido coeso um ecrã de matéria pulverulenta, sendo cada uma das referidas partes próprias para nela ser vazada uma determinada quantidade de composição adesiva permanente.
Neste caso a instalação compreende igualmente um sistema próprio para fazer aproximar entre si as duas partes de molde e para pôr em contacto uma com a outra as faces superiores de cada meio-elemento acondicionado enformado numa e noutra partes do molde, e um sistema próprio para fazer aderir fortemente um ao outro os dois meios-elementos acondicionados depois de uma eventual reactivação da respectiva interface.
No caso de uma outra variante de realização a instalação de acordo com o invento compreende um molde aberto na sua parte superior, um sistema próprio para formar e manter coeso sobre a totalidade da face interior deste mesmo molde um ecrã de material pulverulento, um sistema próprio para fazer a composição adesiva permanente no interior do molde ao mesmo tempo que o ecrã de matéria pulverulenta é mantido perfeitamente coeso, um sistema próprio para proteger e face superior sensivelmente horizontal do elemento acondicionado que acaba de ser acondicionado, o que é feito quer por polvilhamento com grãos de uma matéria pulverulenta quer por recobrimento com uma matéria líquida gorda, e um sistema próprio para retirar de dentro do molde o elemento acondicionado que se acha deste modo totalmente protegido.
-120 elemento acondicionado, sob a forma de um bloco ou de um perfil, de uma composição adesiva permanente realizada na primeira das duas variantes de instalação anteriormente referidas, apresenta exteriormente, aplicado sobre a sua superfície, um ecrã de matéria pulverulenta de espessura fina e regular, que protege de uma maneira total e perfeita a composição adesiva permanente.
No caso de ser realizado na segunda variante de instalação, o elemento acondicionado apresenta exteríormente, aplicado sobre a sua superfície, um ecrã de matéria pulverulenta, de espessura fina e regular, que pro. tege de uma maneira perfeita todas as superfícies da composição adesiva permanente, com excepção da superfície superior do bloco ou do perfil que por ela é definido, encontrando-se a referida face superior protegida por recobrimento com uma matéria líquida gorda ou por po1vi1hamento com grãos de uma matéria pulverulenta diferente daquela de que é constituído o ecrã.
A matéria porosa de que é constituído o ecrã é de preferencia uma parte da carga, no caso particular em que deve ser adicionada uma carga à composição ou então a totalidade ou parte de um dos componentes da formulação ideal, por exemplo um produto antioxidante ou um produto ignifugo.
A partir daquilo que até este momento seacaba de expor em relação ao invento resulta que a realização do novo processo caracteristico do invento apreseii ta numerosas vantagens em comparação com as técnicas anteriores que foram descritas de uma maneira resumida no preâmbulo.
Deste modo, face à primeira técnica de protecção referida no preâmbulo, o invento tem a vantagem de fazer diminuir de uma maneira notável o custo do acondicionamento (eliminação do recipiente) e de eliminar todas as operações relativas à desmoldagem no momento da utili-13zação, decorrendo daí uma considerável economia de tempo.
Relativamente à segunda técnica o invento tem a vantagem de evitar toda e qualquer perda de matéria e de evitar que o utilizador tenha que investir num equipamento de materiais especiais para a transferêncía .
Relativamente à terceira técnica referida o invento tem a vantagem de reduzir o custo do acondicionamento ao substituir um ecrã de matéria pulverulenta de protecção por embalagens em forma de bandeja feitas de uma matéria especial à qual foi prestado um tratamento anti-aderencia, e de eliminar as operações de desmoldagem visto que no momento da sua utilização a composição adesiva, que é fornecida sob a forma de blocos 18-13 ou de perfis, vai ser utilizada tal como se apresenta.
Face â quarta técnica o invento tem a vantagem de permitir uma grande polivalencia devido ao facto de poder haver uma vasta gama de possibilidades na escolha da natureza e das caracteristicas do pó destinado a formar o ecrã de protecção. Por outro lado o invento permite acondicionar a quase totalidade das composições adesivas permanentes definidas no inicio desta memória descritiva. Na prática o invento aplica-se â protecção por isolamento de todas as composições adesivas, com excepção daquelas que são excessivamente fluentes visto que, no caso de haver uma variação excessiva da forma inicial do bloco ou do perfil, não é garantido que a protecção constituída por um ecrã pulverulento consiga conservar a sua distribuição homogénea.
Relativamente â quinta técnica o invento tem a vantagem de permitir efectuar o acondicionamento de todas as composições adesivas independentemente das caracteristicas de adesividade dessas mesmas composições .Por outro lado o processo caracteristico do presente invento garante uma perfeita regularidade e uma perfeita homogeneidade
da camada pulverulenta de protecção, ao contrário do que acontecia no caso da técnica de revestimento realizada através de uma malaxação. Por fim tivemos que, no caso de se trabalhar com composições adesivas protegidas que apresentam a mesma massa, o processo de acordo com o invento garante uma redução considerável da massa de matéria pulverulenta necessária para a constituição de bons ecrãs de protecção, exigindo o processo de acordo com o invento trinta vezes menos ma té. ria pulverulenta que a técnica de revestimento das massas de borracha a armazenar e/ou a vulcanizar. Além disso o facto de a quantidade de matéria pu1verú lerita necessária para uma boa preparação representar uma quantidade infinitesimal da massa protegida permite, no caso de determinadas aplicações do presente invento, utilizar na formação deste ecrã uma matéria pertencente à formulação final ideal; em contrapartida o facto de a quantidade de matéria pulverulenta necessária para proteger as massas de borracha ser uma quantidade importante exclui á partida a possibilidade de a matéria de prote£ ção em questão poder fazer parte da formulação ideal, salvo no caso de fazer parte da carga.
-15A fim de melhor se poder compreender o objecto do presente invento irão a seguir ser descritas, a título de exemplos puramente ilustrativos e não limitativos, diversas formas de realização com referência aos desenhos anexos em que:
as figuras 1£ e lb são representações esquemáticas e em corte transversal de instalações por intermédio das quais é possível dar uma realização prática ao presente invento, sendo estas instalações respectivamente uma instalação do tipo molde aberto e uma instalação do tipo molde constituído por duas partes simétricas;
a figura 2 é uma vista em corte longitudinal de uma linha de acondicionamento que utiliza os moldes da figura l_b;
a figura 3 é uma vista em pormenor e em corte transversal da operação de enformação dos blocos de composição adesiva permanente por colagem de dois meios-elementos acondicionados simétricos;
a figura 4 é uma vista em pormenor e em corte transversal da operação de desmoldagem de blocos obtidos no decorrer da operação representada na figura 3;
a figura 5 é uma vista esquemática e em perspectiva de um elemento acondicionado obtido na instalação que se acha representada nas figuras lb e 2 a 4; e a figura 6 é uma vista em perspectiva de uma variante de instalação que trabalha em regime contínuo e que é própria para realizar a colagem de meios-elementos acondicionados e depois a sua desmoldagem.
Com referência aos desenhos pode constatar-se que com o número (1) foi designado no seu conjunto um molde com uma ou £ câmaras próprio para a enformação de
um a n blocos de uma composição adesiva permanente, sendo o : molde formado por uma única parte e aberto para o lado de ί cima, conforme designado com o número de referência (2) na I figura la_, ou formado por duas partes, respectivamente um I fundo (3) e uma tampa (4), conforme é particu 1armente visível nas figuras 1J) e 2 a 4. As câmaras são designadas respectivamente pelo número de referência (5) para o molde aberto (2), pelos números de referência (6) e (7) para o fundo (3) e para a tampa (4) do molde formado por duas partes.As referidas duas partes são de preferência iguais e simétricas, tal como se encontra representado nos desenhos, ou desiguais em variante, sendo por exemplo a tampa plana e indo o fundo delimitar por si só a câmara de enformação do bloco; esta terceira variante de construção permite, por exemplo por
I meio de um processo de injecção, proceder-se à introdução da composição adesiva permanente no interior da câmara do fundo depois de as fases interiores do fundo e da tampa terem sido préviamente protegidas por um ecrã pulverulento de acordo com o invento, sendo depois a tampa simplesmente separada do fundo depois de o bloco ter sido enformado e ter endurecido e indo depois o fundo ser virado a fim de permitir efectuar a desmoldagem do referido bloco.
I
Esta terceira variante de realização com base num molde formado per duas meias-coquilhas dissimétricas será no entanto mais complexa de executar especialmente no que diz respeito à operação de injecção que se sabe ser sempre mais difícil de efectuar do que uma operação de simples colagem.
Encontrando-se cada uma das câmaras de moldagem (5,6,7) devidament.e limpa, procede-se ao polvilhamento e1ectrostático da referida câmara por meio de um qualquer processo já conhecido de uma técnica semelhante, como por exemplo a de revestimento de cabos eléctricos ou a de pintura de radiadores, de bicicletas e, de uma maneira geral, de todos os objectos com uma forma complicada. A título ilustrativo diremos que na patente US-A-2.560.047 se encontra descrita uma técnica de revestimento de pneus, que se acham ligados à massa, por meio de grãos de um pó, por exemplo de talco, que são soprados sobre um eléctrodo, sobre o qual os referidos grãos vão adquirir uma carga eléctrica positiva, e depois sobre os pneus à superficie dos quais eles vão aderir e1ectrostaticamente .
Na instalação característica do invento todas as partes (2), (3) e (4) dos moldes estão ligadas à terra ou â massa, conforme indicado através do número de referência (8), enquanto se procede à pulverização dos moldes por meio de uma pistola, ou à sua passagem através de um leito de f 1 uidificação , de maneira a fazer com que sobre a face interior de todas as partes dos moldes se vão depositar por processo e I ectrostâtico grãos de uma matéria pulverulenta, sendo cada um dos referidos grãos portador de uma carga electrica positiva. Os grãos de matéria pulverulenta foram portanto fortemente carregados e1ectricamente (+) sob a acção de potenciais elevados da ordem de 20.000 a 80.000 volts por exemplo, motivo pelo qual vão ser fortemente atra_í_ dos pela face interior das câmaras dos moldes que constituem um polo electricamente contrário ao da carga eléctrica comum a todos os grãos electricamente carregados.
E evidente que esta técnica permite formar, tal como se pode ver através do número de referência (9), um ecrã pulverulento, regular, homogéneo, contínuo, de espessura relativamente fina e em qualquer dos casos regular independentemente da forma, dos escavados, dos relevos e dos recantos existentes nas câmaras (5), (6) e (7) a encher. POr outro lado esta técnica de formação de um ecrã pulverulento por meio de um processo electrostático permite definir uma espessura de ecrã (da ordem de 10 a 80 μ) exactamente em correspondência com as massas a acondicionar.
Depois de se ter procedido à operação de po1vi1hamento electrostâtico, indicado pela letra (A) na figura 2, procede-se à operação de vazamento da composição adesiva permanente em todas as câmaras dos moldes cujas faces interiores se encontram assim protegidas por um ecrã pulverulento. 0 vazamento da composição, representado pelas setas (10) nas figuras 1 e 2, é doseado volumetricamente de maneira a que, no interior de cada uma das câmaras, a composição vá aflorar sensivelmente a extremidade superior da referida câmara e vá formar um plano de superfície (11) na horizontal dessa extremidade superior.
Durante todo o tempo que dura a operação de vazamento o ecrã pulverulento (9), que foi fixado electricamente, vai manter-se portanto perfeitamente coeso, sem risco de dissociação, de maneira que a composição adesiva permanente nunca vai entrar em contacto com a face interior dos moldes não correndo portanto nenhum risco de aderir a essa mesma face interior /referência (B) da figura 27Os grãos da matéria pulverulenta constituem uma espécie de ecrã formado por uma ou por várias camadas sobrepostas.totalmente impermeável à composição vazada; este ecrã encontra-se portanto representado simbolicamente pelo traço fino contínuo (12) da figura 1£.
Os blocos de matéria, respectivamente os blocos (13), (23) e (33), que foram assim formados no interior das câmaras (5), (6) e (7) vão ser arrefecidos, por exemplo por sopragem com ar frio, a fim de se acelerar os seus processos de endurecimento e de enformação /referência (C) da figura 2_7.
A partir deste instante é possível optar por um dos diversos processos de acabamento da protecção dos elementos acondicionados a realizar que existem e que podem ser postos em prática.
No caso da instalação que se acha representada nas figuras 2 a 4 e em que o molde é formado por duas partes, estas duas partes são constituídas por duas meias-coqui1has simétricas, respectivamente esquerda (3) e direita (4), que se acham ligabs de forma articulada uma à outra em torno do seu eixo longitudinal mediano (14). As referidas duas meias-coquilhas são levantadas simetricamente em torno do seu eixo comum (14), conforme é particularmente visível através dos números de referência (34) e (35) da figura 2 de pormenor da figura 3, até atingirem uma nova posição sensivelmente vertical em que as faces superiores (11) de cada um dos meios-elementos, respectivamente (23) e (33), vão ficar em contacto uma com a outra e aderir fortemente uma com a outra graças ao facto de não se encontrarem protegidas.
Depois de se ter procedido à colagem mútua dos meios-elementos acondicionados procede-se à desmoldagem dos blocos fazem rodar no sentido da flecha (15) o conjunto constituído pelas duas meias-coquilhas esquerda (3) e direita (4), depois dissociado por meio de um movimento de rotação a meia-coquilha esquerda da meia-coqui 1 ha direita, por rotação contrária em torno do eixo (14), conforme se acha representado pela flecha (16), e finalmente separando por meio de um qualquer sistema de preensão adequado (17), em relação às câmaras (7) das meias-coquilhas (4), os elementos acondicionados sob a forma de blocos que foram obtidos, cada um deles, por colagem de dois meios-elementos acondicionados através das suas superfícies superiores nuas, quer dizer não protegidas pelo ecrã de matéria pulverulenta.
Cada bloco (18) assim obtido (figura 5) apresenta então exteriormente o aspecto de um aglomerado de grãos que, na realidade, é formado por um simples ecrã muito fino /representado simbolicamente pelas cruzes (19)J que envolve totalmente os dois meios-elementos acondicionados (20) e (21) de tal modo que a sua interface só muito dificilmente pode ser vista.
Devido ao facto de envolver por completo cada um dos blocos (18) de matéria adesiva, este ecrã de protecção (19) vai impedir que o bloco possa vir a aderir a uma outra massa adesiva bem como a ele possam aderir impurezas.Cada um dos blocos (18) pode portanto ser transportado, tal como se encontra esquematicamente representado pela flecha (24), por exemplo para uma linha de embalagem em caixas de cartão, onde ele é embalado, ou então para uma linha de marcação onde vai receber todas as indicações próprias à composição revestida /referência (D) da figura 2).
Na operação de colagem mútua das duas faces superiores (11) dos meios-elementos acondicionados (23) e (33) pode acontecer que a adesividade de cada uma das superfícies seja insuficiente para assegurar a associação definitiva dos dois meios-elementos acondicionados. Esse será por exemplo o caso que se irá verificar quando o arrefecimento da fase (C) tiver sido muito intenso ou então quando a caracteristica adesiva das matérias por insuficiente. Nestes dois casos basta proceder-se a uma reactivação superficial das superfícies (11), por exemplo por meio da admissão de calorias sob a forma de ar quente, o que vai fazer com que a matéria possa mudar parcialmente de estado na zona da sua superfície, tornando-se pastosa e portanto com maior capacidade de aderência.
Depois de os elementos acondicionados terem sido retirados de dentro do molde, as câmaras (6) e (7) das meias-coqui1has (3) e (4) são limpas de poeiras, conforme se pode ver representado pelo número (25) na fase (E) da figura 2, sendo depois a meias-coqui1has obrigadas a regressar ao inicio da linha de acondicionamento, conforme se acha representado pela flecha (26), onde elas vão ser novamente protegidas interiormente por meio de polvilhamento e1ectrostático antes de serem cheias com novas massas de composição adesiva vazadas.
ciclo polvilhamento e1ectrostáticofixação eléctrica-vazamento-arrefecimento-contacto entre dois meios-elementos acondicionados através das suas superfícies superiores horizontais nuas com vista à sua associação por colagem - desmoldagem - limpeza das coquilhas vazias por meio de despoeiramento vai ser continuamente repetido na linha de acondicionamento que se acha representado nas figuras 2 a 4.
No caso de uma segunda variante de realização de uma linha que permite realizar o acondicionamento de uma maneira contínua de massas adesivas auto-protegidas, tal como aquela que se encontra representada na figura 6, cada um dos moldes (36) é formado por vários alvéolos (37) de forma troncopiramida 1 cujo fundo (38) é a base mais pequena e cuja extremidade superior é aberta. Os alvéolos troncopiramidais são, por exemplo, em número de três por cada coqui1 ha (36).
Numa primeira fase as faces interiores de cada alvéolo (37) - fundo (38) e paredes laterais - são protegidas por um ecrã (39) de matéria pulverulenta, depositada e mantida coesa por meio de qualquer um dos processos electrostáticos anteriormente referidos.0 po1vi1hamento e 1 ectrostático é por exemplo realizado por pulverização à pistola, sendo os grãos do pó transportados pelo ar até à cabeça de pulverização que se encontra por sua vez equipada
com uma pistola no interior da qual se efectua a operação de conferir uma carga eléctrica positiva a cada um dos grãos, sob um potencial elevado da ordem de 20.000 a 80.000 volts, com uma corrente de muito fraca intensidade da ordem de 2,5 microamperes.Este polvi 1hamento e1ectrostático encontra-se representado pelo número de referência (40).
Cada uma das coquilhas (36) é depois obrigada a deslocar-se segundo a flecha (44) em direcção a um posto de arrefecimento designado no seu conjunto pelo número de referência (45). Ao longo deste posto as massas vazadas (46) vão ser arrefecidas, por exemplo por meio de sopragem de ar frio ou por passagem das coquilhas num túnel de arrefecimento, a fim de se acelerar o endurecimento e a enformação definitiva de cada uma das massas acondicionadas.
As coquilhas (36), rigorosamente idênticas entre si, deverão de preferência avançar aos pares ao longo do posto de arrefecimento, de maneira a irem alimentar de uma maneira tão regular quanto possível o posto de colagem que no seu conjunto se acha designado pelo nímero de referência (47).
Neste instante a força de atracção dos grãos constitutivos do ecrã pulverulento (39) contra as paredes de cada um dos alvéolos (37) é atenuada, e mesmo anulada, ao passo que a adesividade da composição vazada (46) aumenta. Deste modo o ecrã de matéria pulverulenta foi-se progressivamente separando da face interior do alvéolo para se ir colar preferencialmente â superfície da massa vazada e ir proteger esta mesma massa. A operação de desmoldagem de cada uma das massas vazadas e a sua colagem por intermédio da sua superfície superior nua a um outro meio-elemento acondicionado rigorosamente idêntico pode ser portanto livremente levada a cabo.
Para este efeito as coquilhas (36) arrefecidas aos pares vão alimentar, conforme indicado através das flechas (48) e (49), um transportador formado por duas bandas simétricas, respectivamente (50) e (51), cujas extremidades ficam situadas defronte uma da outra.As bandas (50) e (51) são animadas de dois movimentos rectilíneos, de igual velocidade e de sentidos contrários, indicados pelos números de referência (52) e (53) respectivamente, de maneira a fazer com que na zona onde as bandas se defrontam os referidos movimentos sejam simétricos e descendentes.
As coquilhas cheias (36) vão então ser colocadas lado a lado sobre cada uma das bandas (50,51) indo depois avançar com um movimento idêntico em direcção à zona onde as bandas se defrontam e onde se vai realizar o contacto sob pressão entre as faces superiores nuas (43) dos dois meios-elementos acondicionados que enchem dois alvéolos (37) colocados defronte um do outro.
Na parte final do movimento descendente, já depois de se ter estabelecido contacto sob pressão entre os dois meios-elementos acondicionados que se acham colocados um defronte do outro, os blocos (18) de composição adesiva que se acham total e perfeitamente revestidos pelo ecrã de matéria pulverulenta vão cair por acção da gravidade, conforme indicado pela flecha (54), sobre um tapete transportador (55) que vai transportar os referidos blocos, conforme indicado pela flecha (56), para um posto de embalagem ou de marcação.
Ao mesmo tempo as meias-coquilhas vazias (36), que são mantidas presas ãs bandas (50) e (51) por exemplo por meio de um sistema magnético, são transferidas dos troços inferiores para os troços superiores das bandas, segundo os movimentos indicados pelas flechas (57) e (58) respectivamente, a fim de serem ejectadas, respectivamente segundo os movimentos indicados pelas setas (59) e
(60), e reconduzidas depois de limpas para o posto de pol-
v i 1 hamento electrostát ico.
As operações anteriormente referidas são
repetidas de acordo com o ciclo completo anteriormente referido.
No caso da instalação que se acha representada na figura la_ e em que o molde é constituído por uma única parte e é aberto para o lado de cima, é evidente que depois de efectuado o vazamento (10) e completado o endurecimento no interior do molde da massa (13) de composição adesiva, a superfície horizontal superior desta massa (13) não se acha protegida, sendo portanto pegajosa. No caso de uma forma de realização deste tipo a superfície (11) do bloco (13) é protegida antes de se proceder à operação de desmoldagem do elemento acondicionado, quer por recobrimento com uma matéria líquida gorda, como por exemplo aquela que é comercializada com a marca Teepol, quer por polvilhamento (por pulverização com a ajuda de uma pistola ou por uma cortina formada por um distribuidor do tipo parafuso sem fim ou por um distribuidor e1ectrostático) de grãos (27) de um pó adequado, que pode ser o mesmo que aquele com que foi formado o ecrã (9), ou diferente da matéria de que é formado o ecrã mas pertencendo a uma gama de matérias igualmente com patíveis com a composição adesiva para as aplicações previstas pelo utilizador.
Neste contexto as matérias pulverulentas reservadas à formação dos ecrãs de protecção, (9) e eventualmente (27), deverão apresentar de preferencia as seguintes caracteristicas:
- serem aptas por natureza, ou após tratamento, a receber a carga eléctrica necessária à sua proje£ ção electrostática, serem de preferencia fusíveis,
-serem compatíveis com a composição adesiva acondicionada,
-não alterar as propriedades intrínsecas desta composição nas suas caracteristicas típicas, tais como a viscosidade e o ponto de coagulação,
Existem várias matérias pulverulentas minerais, orgânicas, organo-metá1icas ou vegetais que se ajustam a estas condições e entre as quais se acham incluídas as seguintes:
-o carbonato de cálcio e a bentonite que, integrados numa formulação, fazem baixar o preço da composição,
-o sulfato de bário, que faz com que a massa adesiva se torne rádio-detectáve1 ,
-os óxidos de titânio e de zinco, que constituem cargas principais da composição,
-o óxido de antimónio, para fazer com que a composição se torne ignífuga,
-o talco, que permite controlar o tack na formulação, e o cré,
-as sílicas coloidais e outras,
-as ceras duras, as ceras de polietileno, as ceras de polietileno modificadas,
-um polímero em pó (polietileno, poliprop£ leno, EVA),
-um material de fusão a quente ou uma resina em pó,
-um agente anti-oxidante ou anti-UV, por exemplo derivado do fenol,
-26-uma goma natural (arábica),
-amido, farinha de ossos, farinha de guar.
A quantidade de matéria pulverulenta que protege os blocos (13) ou (18), ou então os perfis obtidos através da aplicação do processo anteriormente referido, constitui em qualquer dos casos uma quantidade infinitésimal em peso relativamente à massa da composição adesiva protegida. Quer a aplicação desta matéria resulte da formação do ecrã (19) por meio de um processo electrostático ou da formação do ecrã (27) por po1vi1hamento, existe todo o interesse em que a quantidade de matéria de que é constituído o ecrã (19) e/ou o ecrã (27) seja doseada de uma maneira muito precisa em relação ao peso da massa acondicionada, sobretudo se a matéria j de que é constituído o ecrã (19) e/ou o ecrã (27) é mais do que uma carga inerte e tem, por exemplo, a função de proteger a composição adesiva (agente anti-oxidante, agente anti-UV ou agente ignífugo) ou de simplificar a sua elaboração pelo utilizador final (plastificante). Deste modo é conveniente que, em certas aplicações, a quantidade de matéria de que são constituídos os ecrãs (19) e/ou (27) seja doseada de uma maneira tão rigorosa quanto possível. Para isso uma das soluções consiste em formar o ecrã (9) por sobreposição de mini-ecrãs, quer dizer, por aplicações sucessivas-por pulverização à pistola ou por f1uidificação- de grãos de matéria pulverulenta que em seguida, visto que são todos fixados electricamente, se vão associar de maneira a formar uma película homogénea com uma espessura maior, e também mais fácil de determinar com precisão, que a espessura de um ecrã resultante de uma única operação de pulverização â pistola ou de fluidifica ç ão.
No caso de a quantidade de grãos de matéria pulverulenta que assegura a formação numa ou em várias camadas do ecrã (19) e/ou do ecrã (27) ser uma quantidade excessiva, e caso esse excesso seja nocivo para uma boa concretização das manipulações ulteriores, a quantidade em excesso será recuperada após se ter procedido à operação de desmoldagem de cada um dos blocos (13-18), à custa das camadas exteriores, e irá ser eventualmente reciclada com vista a ser reaproveitada noutras operações de polvi1hamento e 1 ectrostático , designadamente no caso de o preço volúmico da matéria de protecção ser muito elevado.
E evidente que a eliminação da ou das camadas mais exteriores do ecrã (19) e/ou do ecrã (27) nunca irá atingir a camada que se acha em contacto directo com o material acondicionado e que se acha irreversivelmente associada à referida matéria por motivo das qualidades intrínsecas de adesividade apresentadas por esta mesma matéria.
Evidentemente que o invento não se acha limitado aos modos de aplicação nem aos modos de realização que foram anteriormente referidos, sendo possível conceber diversas variantes sem se sair do âmbito do presente invento.
mesmo se passa, por exemplo, no que diz respeito à conformação do molde, que pode ser formado por duas ou por mais de duas partes, as quais além disso são solidárias e articuladas entre si ou independentes e neste caso susceptiveis de serem ligadas umas às outras por encaixe, por aperto com parafusos ou por meio de qualquer outro sistema conhecido.Deste modo o fundo pode ter por exemplo uma altura diferente da tampa, o que importa é que as superfícies superiores nuas de cada um dos vários meios-elementos acondicionados, formados após endurecimento no interior do fundo e da tampa respectivamente, sejam capazes de poder ser colados um ao outro de maneira a irem formar um bloco uniforme.
mesmo se passa no que diz respeito ao molde utilizável para o vazamento por injecção. Neste caso o molde é formado por um fundo em forma de cuveta e por uma tampa plana, sendo o referido fundo e a referida tampa ligados um ao outro por meio de parafusos antes de se proceder à operação de injecção, de modo a resistir à pressão exercida pelo produto injectado.O orifício de injecção será formado a meio da tampa ou numa parte alta de uma das paredes laterais da cuveta de que é formado o fundo.
Uma construção deste tipo, de fundo escavado e de tampa plana, poderá igualmente servir para um vazamento convencional, por simples acção da gravidade, da composição que se pretende acondicionar, sendo neste caso o molde aberto no momento do vazamento ao mesmo tempo que as faces interiores do fundo e da tampa são protegidos por poIvi1hamento, indo depois a tampa ser rebatida sobre o fundo com o qual se vai tornar solidária, de maneira a fazer com que a superfície superior da massa vazada seja protegida de maneira idêntica à de todas as suas outras faces.
fundo e a tampa serão separados um do outro após terminado o endurecimento e enformação da massa vazada e protegida pelo ecrã.

Claims (11)

  1. lâ. - Processo de acondicionamento, sob a forma de blocos ou de perfis, de uma composição adesiva permanente envolta em grãos de matéria pulverulenta, a fim de se evitar que, por ocasião das operações de armazenagem e de manutenção dos elementos acondicionados, desmoldados ou transportados nos próprios moldes,os elementos acondicionados se peguem uns aos outros ou que a eles vão aderir impurezas, compreendendo o referido processo a já conhecida operação do vazamento da referida composição no interior do molde a fim de se proceder à enformação do elemento acondicionado, e sendo caracterizado por, antes de se proceder ao vazamento se formar sobre a totalidade da face interior do molde um ecrã de matéria pulverulenta, por se manter o referido ecrã coeso durante toda a operação de vazamento de maneira a que haja uma ligação permanente dos grãos de matéria pulverulenta uns em relação aos outros , sendo a formação do ecrã pulverulento, e a manutenção da sua coesão obtidas por via electrostãtica, por, após realização das operações de endurecimento e de enformação, se proceder à desmoldagem de um elemento acondicionado do qual todas as superfícies anteriormente situadas defronte da fece interior do molde se acham protegidas pelo ecrã de matéria pulverulenta.
  2. 2ê. - Processo de acordo com a reivindicação 1, no qual se procede ao vazamento da composição adesiva permanente no interior de um molde formado por duas partes de preferência simétricas que se acham ligadas entre si de uma maneira articulada em torno de um eixo comum, caracterizado por se formar electrostáticamente o ecrã sobre a totalidade das faces interiores de cada uma
    -30das partes, por se proceder ao vazamento da composição adesiva no interior da câmara de cada uma das partes até que a referida composição vá formar um plano de superfície que aflore a extremidade superior de cada uma das câmaras, indo o ecrã manter-se coeso, ainda por acção electrostática, sobre as parerdes das câmaras durante toda a operação de vazamznto, por se proceder ao arrefecimento dos dois meios-elementos acondicionados que se acham contidos, respectivamente no interior das câmaras por se fazer levantar as duas partes do molde até que as faces não protegidas dos dois meios-elementos acondicionados entrem em contacto uma com a outra, por se colar os referidos dois meios-elementos acondicionados um em relação ao outro, por se fazer rodar o conjunto constituído pelas duas partes, por se separar as referidas duas partes uma da outra e finalmente por se proceder à desmoldagem de um elemento acondicionado que se acha inteiramente envolto em grãos.
  3. 3a.
    Processo de acordo com a se procede ao vazamento interior de um molde no da compoformado electrostacaracterizado por se formar totalidade das faces interiores de reivindicação 1, no qual sição adesiva permanente por vários alvéolos, ticamente o ecrã sobre a cada um dos alvéolos, por se proceder ao vazamento da composição adesiva no interior de cada uma dos alvéolos até que vá formar um plano de superfície que aflore a extremidade superior de cada alvéolo, indo ainda por acção electrostática los durante toda a operação de arrefecimento das massas vazadas que se acham interior dos alvéolos, representando cada uma um meio-elemento o ecrã manter-se sobre as paredes dos alvéovazamento, por coeso, se proceder ao contidas no das massas por se colocar molde um segundo mente cheios com acondicionado, molde idêntico cujos alvéolos massas que são vazadas de uma defronte do vão ser igualmaneira idêntica, por se fazer com que as faces não protegidas das massas cada uma das quais constitui um meio-elemento acondicionado entrem em contacto uma com a outra, por se exercer pressão sobre os dois moldes a fim de colar dois a dois todos os meios-elementos acondicionados que ficam colocados uns defronte dos outros, por se proceder à desmoldagem dos elementos acondicionados que se acham inteiramente envoltos em grãos.
  4. 4ã. - Processo de acordo com as reivindicações 2 e 3, caracterizado por, antes de as faces não protegidas serem postas em contacto umas com as outras se proceder à reactivação superficial das referidas faces a fim que tenha parcialmente lugar uma mudança de estado à super ficie da matéria vazada.
  5. 5â. - Processo de acordo com a reivindicação 1, no qual se procede ao vazamento da composição adesiva permanente no interior de um molde aberto na parte de cima, caracterizado por, após se ter procedido à operação de endurecimento e antes de se ter procedido à ope ração de desmoldagem:
    a) se proceder ao polvilhamento da face superior sensivelmente horizontal do elemento acondicionado já enformado com grãos de uma matéria pulverulenta idêntica ou diferente daquela de que é formado o ecrã que se acha aplicado entre a face interior do molde e as superfícies situadas defronte do elemento acondicionado, ou
    b) se recobrir com uma matéria liquida gorda a referida face superior do elemento acondicionado a fim de se proteger esta mesma face.
  6. 6a. - Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizado por o ecrã ser obtido por sobreposição de várias camadas de grãos de matéria pulverulenta, sendo possivel, depois de se ter procedido à operação de desmoldagem, recuperar eventualmente as camadas mais exteriores de grãos de matéria pulverulenta.
    Processo de acordo com uma carga, ou constitutivos qualquer uma das reivindicações 1 a 6, caracterizado por a matéria de que é constituído pois o ecrã de matéria pulverulenta fazer parte integrante da carga, no caso particular em que à composição adesiva permanente deve ser adicionada então a totalidade ou parte de um dos elementos da formulação ideal, por exemplo um produto ou um produto ignifugo.
    anti-oxidante
  7. 8â. - Instalação própria para a realização do processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 7, compreendendo um molde próprio para receber o vazamento da composição adesiva permanente e para enformar o elemento acondicionado que se destina a ser obtido a partir desta composição, caracterizada por compreender além disso um sistema próprio para formar sobre a totalidade da face interior do referido molde um ecrã de matéria pulverulenta, um sistema próprio para fazer com que cada um dos grãos de matéria pulverulenta se torne portador de uma carga eléctrica positiva a fim de fazer com que sobre a totalidade da face interior do referido molde se vá formar um ecrã de matéria pulverulenta, um sistema próprio para ligar o molde à terra ou â massa e assim fazer com que o referido ecrã se vá manter coeso, por meio de uma acção electrostática durante toda a operação de vazamento, e um sistema proprio para efectuar a desmoldagem do elemento acondicionado de maneira que todas
    -33as superfícies anteriormente colocadas defronte da face interior do molde fiquem protegidas pelo ecrã de matéria pulverulenta.
  8. 9â. - Instalação de acordo com a reivindicação 8, caracterizada por o molde ser formado pelo menos por duas partes, designadas respectivamente por fundo e por tampa, indo sobre a totalidade da face interior de cada uma destas duas partes ser formado e mantido coeso um ecrã de matéria pulverulenta e indo cada uma destas duas partes receber um vazamento da composição adesiva permanente.
  9. 10a. - Instalação de acordo com a reiviondicação 8, caracterizado por o molde ser formado por vários alvéolos cada um dos quais se destina a receber um vazamento próprio para dar origem a um meio-elemento acondicionado .
    llâ. - Instalação de acordo com as reivindicações 5, 9 e 10, caracterizada por compreender um sistema próprio para fazer com que as duas partes constitutivas do molde se aproximem uma da outra e para fazer com que as faces superiores de cada um dos meios-elementos acondicionados enformados numa e noutra das partes do molde sejam obrigados a aproximar-se um do outro, e um sistema proprio para fazer com que os dois meios-elementos acondicionados vão aderir fortemente um ao outro.
  10. 12ê. - Instalação de acordo com a reivindicação 8, destinada mais particularmente à realização do processo de acordo com a reivindicação 5, caracterizada
    -34por compreender um molde aberto na sua parte superior, um sistema próprio para fazer com que sobre a totalidade da face interior deste mesmo molde se vá formar e manter coeso um ecrã de matéria pulverulenta, um sistema próprio para vazar a composição adesiva permanente para o interior do molde ao mesmo tempo que o ecrã de matéria pulverulenta se mantém perfeitamente coeso, um sistema proprio para proteger a sensivelmente horizontal face superior do elemento acondicionado que acaba de ser enformado, sendo a referida protecção realizada por polvilhamento de grãos de uma matéria pulverulenta quer por recobrimento com uma matéria liquida gorda, e um sistema proprio para efectuar a desmoldagem do elemento acondicionado assim totalmente protegido.
  11. 13â. - Instalação de acordo com a reivindicação 8, caracterizado por o molde ser formado por duas partes, respectivamente um fundo e uma tampa plana que seacham ambas revestidas sobre a totalidade da sua face interior por um ecrã de matéria pulverulenta que é depositada e mantida coesa por meio de um processo electrostático, sendo o fundo do molde destinado a receber a totalidade do vazamento da composição adesiva permanente, sendo o referido vazamento efectuado então por acção da gravidade , caso do molde aberto, ou por meio de injecção, caso do molde fechado.
    Lisboa, 7 de Agosto de 1987
    J. PEREIRA DA CR'JZ
    Agente Oficial da Prepriedade Industrial RUA VICTOR CCRDON, 10-A, 1.· 1200 LISBOA
    FOLHA 1 (3 FOLHAS)
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