PT743287E - Seccao de forno de fundir vidro com queima lateral directamente arrefecida - Google Patents
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Description
4 -1- / is1''' DESCRIÇÃO ' SECÇÃO DE FORNO DE FUNDIR VIDRO COM QUEIMA LATERAL, DIRECTAMENTE ARREFECIDA" Âmbito do Invento
Este invento diz respeito a uma secção de forno de fundição de vidro da qual sai o vidro para as formas, para arrefecimento de um fluxo de vidro fundido, à medida que ele flui de um forno de moldagem para uma máquina de enformar, de acordo com o preâmbulo da reivindicação 1. Mais particularmente, este invento refere-se a uma secção de forno de fundir vidro com as características precedentes, com arrefecimento directo do centro do fluxo de vidro e aquecimento das partes laterais do fluxo por meio de queimadores posicionados ao longo dos lados da secção de forno de fundir vidro e queimando transversalmente à secção de forno de fundir vidro.
Antecedentes do Invento
No fabrico de produtos de vidro, por exemplo recipientes de vidro soprado, é usual proporcionar uma câmara de condicionamento alongada, relativamente estreita, usualmente chamada secção de forno de fundir vidro, para arrefecer o vidro até uma temperatura adequada relativamente uniforme, à medida que ele flui a partir de um forno de vidro fundido para uma máquina de enformar. Uma secção de forno de fundir vidro típica tem a forma de uma tina horizontal isolada e é dotado com uma estrutura de cobertura isolada. É sabido que a temperatura do vidro fluindo através de um forno
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tende a ser não uniforme ao longo da largura do fomo devido ao facto de que as perdas de calor através dos lados do fomo tendem a tomar as partes da orla do fluxo de vidro no fomo mais frias que a parte central do fluxo de vidro. Por esta razão, é conhecido que se instalam queimadores ou outros meios de aquecimento para fornecer calor às partes da orla do fluxo de vidro na secção de fomo de fundir vidro e se providenciam meios para arrefecimento da parte central do fluxo de vidro na secção de fomo de fundir vidro, relativamente às partes laterais. O arrefecimento de uma secção de fomo de fundir vidro moderno envolve tipicamente o correr do ar ambiente ao longo da linha de centro da secção de fomo de fundir vidro e acima do vidro na secção de fomo de fundir vidro, quer fora do contacto físico com o vidro na secção de fomo de fundir vidro, caso em que a secção de fomo de fundir vidro é muita vez referida como uma secção de fomo de fundir vidro indirectamente arrefecida, quer em contacto com o vidro na secção de fomo de fundir vidro, caso em que a secção de fomo de fundir vidro é conhecida como uma secção de fomo de fundir vidro directamente arrefecida.
Uma tal secção de fomo de fundir vidro directamente arrefecida é revelada no documento EP-A-0 503 883. A referida secção de fomo de fundir vidro compreende uma tina e diversas partes de cobertura sobre a tina. Cada parte de cobertura tem duas cumeeiras longitudinais entendendo-se para baixo em direcção à superfície do vidro para definir três câmaras longitudinais. Cada câmara central serve como uma conduta diferente para o fluir do ar de arrefecimento sobre a respectiva parte central do fluxo de vidro e as câmaras laterais servem como sendo as condutas respectivas para o fluir do gás de combustão. Saídas diferentes pertencem a partes de cobertura diferentes.
As Patentes 4.680.051 (Blumefeld e outros) e 5.169.424 (Grinnen e
- i ΓϋίΛίΙίί lUSr-j~
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b outros) divulgam ainda secção de forno de fundir vidro de um tipo indirectamente arrefecido, e as Patentes 4.511.385 (Baarkau e outros) e 3.999.972 (Brax) revelam secção de forno de fundir vidro do tipo directamente arrefecido. A divulgação de cada uma das Patentes precedentes está aqui incorporada a título de referência. 0 arrefecimento do vidro na secção de forno de fundir vidro quer das do tipo directamente arrefecido, quer das do tipo indirectamente arrefecido tende a ser predominantemente por radiação a partir da superfície superior quente do fluxo de vidro na secção de fomo de fundir vidro para a superfície interior mais arrefecida da estrutura da cobertura imediatamente acima do centro da secção de fomo de fundir vidro. O ar de arrefecimento, numa secção de fomo de fundir vidro directamente arrefecida, arrefece directamente a superfície receptora de energia de radiação da estrutura da cobertura da secção de fomo de fundir vidro, ao passo que o ar de arrefecimento numa secção de fomo de fundir vidro indirectamente arrefecida arrefece uma superfície que está separada da superfície receptora de radiação por meio de uma espessura finita de um refractário ou outro material com apenas uma natureza moderadamente condutora. Assim, o sistema de controlo de temperatura para controlar o arrefecimento numa secção de fomo de fundir vidro directamente arrefecida é capaz de responder mais rapidamente a condições de temperatura do vidro correctas quando elas partem de condições de temperatura ideais pré determinadas. A uniformidade de temperatura do vidro é especialmente importante em operações de formação de recipientes de vidro modernos, em que o peso da massa de vidro que é apanhada pelo tubo de soprar é muito importante para o controlo de qualidade e de volume do recipiente de vidro, porque o peso da massa de vidro que é apanhada pelo tubo de soprar da qual o recipiente é formado está dependente da viscosidade do fluxo de vidro a partir do qual a massa de vidro que é apanhada pelo tubo de soprar é formada, e a viscosidade de um fluxo de vidro é função da sua temperatura.
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/ A estrutura da cobertura de uma secção de forno de fundir vidro directamente arrefecido do tipo ilustrado na Patente U.S. 4.511.385 anteriormente referida é uma estrutura muito complexa, sendo formada a partir de séries de elementos estendendo-se longitudinalmente, cada um dos quais consiste numa fila transversal de uma pluralidade de peças individuais. As peças em cada fila transversal são dotadas colectivamente de uma forma complexa, numa direcção transversal, com o fim de definir barreiras estendendo-se longitudinalmente para confinar o fluxo de ar de arrefecimento à parte central da secção de forno de fundir vidro e confinar os produtos de combustão dos queimadores laterais de aquecimento às regiões laterais da secção de forno de fundir vidro. Uma estrutura de cobertura de peças múltiplas como esta é difícil de instalar, e há uma tendência para as peças individuais se deslocarem umas em relação às outras durante um certo período de tempo, abrindo assim fendas ou espaços entre as superfícies adjacentes de blocos adjacentes na estrutura da cobertura. Além disso, para controlo óptimo da uniformidade de temperatura do fluxo de vidro no interior da secção de forno de fundir vidro, é desejável controlar o modo de queima dos queimadores de cada lado da secção de forno de fundir vidro independentemente dos queimadores do outro lado da secção de forno de fundir vidro e saber se não foram criadas secção de forno de fundir vidro directamente arrefecidas com tais sistemas de controlo de queima independentes. Este factor é especialmente importante em instalações de secção de forno de fundir vidro modernas, as quais tendem a ser mais estreitas que as suas contrapartes iniciais para proporcionar tempos de residência do vidro mais longos.
Sumário do invento
Consequentemente, é um objectivo do presente invento, fornecer uma secção de forno de fundir vidro de linha de centros arrefecida aperfeiçoada.
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Mais particularmente, é um objectivo do presente invento fomecer uma secção de forno de fundir vidro directamente arrefecida com as características anteriores. Estes objectivos são alcançados pela secção de forno de fundir vidro de acordo com a reivindicação .
Para uma compreensão adicional do presente invento e dos seus objectivos, é de observar os desenhos, a sua breve descrição que se segue, a descrição detalhada do modo de realização anteriormente referido, e as reivindicações anexas.
Breve Descrição dos Desenhos A Fig. 1 é uma vista plana fragmentada de uma secção de forno de fundir vidro de acordo com o modo de realização anteriormente referido do presente invento; A Fig. 2 é uma vista em corte tomada ao longo da linha 2-2 da
Fig. 1; A Fig. 3 é uma vista em corte tomada ao longo da linha 3-3 da
Fig. 1; A Fig. 4 é uma vista em planta de um elemento da secção de forno de fundir vidro das Figs. 1-3; A Fig. 5 é uma vista em corte tomada ao longo da linha 5-5 da
Fig. 2; A Fig. 6 é uma vista em corte tomada ao longo da linha 6-6 da
Fig-2; A Fig. 7 é uma vista em corte tomada ao longo da linha 7-7 da
Fig. 2; A Fig. 8 é uma vista em perspectiva de uma parte da secção de forno de fundir vidro das Figs. 1-3.
Uma secção de forno de fundir vidro de acordo com o modo de realização anteriormente referido do presente invento é indicada geralmente pelo numeral de referência 20 no desenho, e a secção de fomo de fundir vidro 20 é constituída por uma secção de arrefecimento, a qual é geralmente designada pelo numeral 22, e por uma secção de equilíbrio, a qual é geralmente designada pelo numeral 24. A secção de fomo de fundir vidro 20 é na forma de uma tina alongada 26 estendendo-se horizontalmente, através da qual o vidro fundido de uma fornalha de fundição de vidro, não mostrada, flui da direita para a esquerda do desenho, tal como é ilustrado nas Figuras 1 e 2, para uma bacia de alimentação 28, da qual ele é descarregado por gravidade para uma máquina de enformar vidro, também não mostrada.
Tal como é mostrado nas Figuras 2 e 3, a secção de arrefecimento 22 da secção de fomo de fundir vidro 20 é coberta por uma série de blocos de cobertura 30 estendendo-se longitudinalmente, cada um dos quais se estende completamente de um lado ao outro da tina isolada 26. Cada bloco de cobertura 30 é vazado a partir de um material refractário adequado e tem uma superfície mais interna com partes côncavas 30a, 30b estendendo-se longitudinalmente na secção de fomo de fundir vidro 20 adjacente aos seus lados, uma parte côncava 30c estendendo-se longitudinalmente na secção de fomo de fundir vidro 20 acima da sua linha de centros, e partes convexas 30d e 30e separando as partes côncavas 30a, 30c e 30b, 30c, respectivamente. Os queimadores 32, de preferência do tipo
-7- ( L/iy * Ί queimando gás, estão montados ao longo dos lados opostos da secção de forno de fundir vidro 20 e são orientados para queimar transversalmente em relação à direcção do fluxo de vidro através da secção de forno de fundir vidro 20. Os queimadores 32 aquecem as partes do fluxo de vidro na secção de forno de fundir vidro 20 que estão adjacentes às arestas exteriores da secção de forno de fundir vidro, mas não são eficazes para aquecer significativamente o vidro na região central da secção de fomo de fundir vidro por causa da presença das partes con vexas 30d, 30e do bloco de cobertura 30, o qual confina substancialmente o fluxo dos produtos da combustão dos queimadores 32 às regiões exteriores da secção de fomo de fundir vidro 20, e impede a transferência de calor de irradiação entre as regiões exteriores da secção de fomo de fundir vidro e a região central. Com essa finalidade, o bloco de cobertura 30 é dotado com passagens de exaustão 34 nele vazadas, para a exaustão dos produtos de combustão dos queimadores 32 da secção de fomo de fundir vidro 20 em locais que estão por baixo das partes côncavas 30a, 30b do bloco de cobertura 30. As passagens de exaustão 34 ao longo de cada lado do bloco de cobertura 30 descarregam numa conduta 36 estendendo-se longitudinalmente, e são exaustadas de cada uma das condutas 36 por aberturas espaçadas longitudinalmente cada uma das quais é dotada com um bloco de registo 38, mostrado esquematicamente, para controlar a tiragem nas condutas 36. De preferência, a queima dos queimadores 32 de um lado da secção de fomo de fundir vidro 20 será controlada independentemente da queima dos queimadores 32 do outro lado da secção de fomo de fundir vidro 20, para uniformidade de temperatura óptima do vidro fundido fluindo através da secção de fomo de fundir vidro 20. Isto é especialmente importante para secções de fomo de fundir vidro concebidas para processar composições de vidro âmbar, porque estas composições são muito sensíveis a elevados diferenciais de temperatura. A parte do fluxo de vidro fundido no interior da secção de fomo de
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iy^ \y\- fundir vidro 20 que fica por debaixo da parte côncava 30c do bloco de cobertura 30 é arrefecida em primeiro lugar por radiação arrefecendo a superfície interior da parte côncava 30c, a qual é positivamente arrefecida pelo fluir de um fluxo de ar ou outro agente de arrefecimento gasoso por debaixo. O ar é introduzido na secção de forno de fundir vidro 20 por um ou mais ventiladores, não mostrados, através de uma multiplicidade de passagens 40 espaçadas longitudinalmente e estendendo-se transversalmente, para fluir ao longo da linha central da secção de forno de fundir vidro 20 para uma ou outra de uma série longitudinal de saídas de ar de arrefecimento 42. As partes convexas 30d, 30e da superfície interior de cada bloco de cobertura 30 impedem substancialmente o fluir de ar de arrefecimento para as regiões exteriores da secção de fomo de fundir vidro 20, quer dizer, essas ficam por debaixo das partes côncavas 30a, 30b, e impedem substancialmente o fluir de produtos da combustão a partir da região exterior da secção de fomo de fundir vidro para a região por debaixo da superfície interior da parte côncava 30c. As saídas de ar de arrefecimento 42 são formadas por recessos opostos 42a, 42b em blocos de cobertura adjacentes 30, e cada uma das saídas 42 é dotada com um bloco de registo ajustável 44, mostrado esquematicamente, para controlar a tiragem no interior da saída associada 42. Os blocos de registo 44 permitem a manutenção de pressões positivas no interior da secção de arrefecimento 22. O caudal de ar é controlado pelas posições dos blocos de registo ajustáveis 44 ou através da utilização de um ventilador de velocidade variável. A união entre secção de arrefecimento 22 e a secção de equilíbrio 24 da secção de fomo de fundir vidro 20 é separada por intermédio de um elemento de ponte refractário 46 que se estende transversalmente na secção de fomo de fundir vidro 20 a partir de um local acima do vidro que flui para baixo através dele até um local mesmo ligeiramente acima do nível de vidro aí existente. O elemento de ponte refractário 46 serve para isolar a secção de U*' 7 U*' 7 -9-
{JiAV arrefecimento da secção de equilíbrio 24 para evitar a transferência de calor por radiação entre essas secções e para permitir a manutenção de pressões interiores diferentes no interior da secção de arrefecimento 22 e da secção de equilíbrio 24, quando tal for desejado.
Como se vê claramente na Figura 1, a largura transversal da parte do fluxo de vidro da bacia de alimentação 28 é substancialmente menor que a largura do fluxo de vidro da secção de arrefecimento 22 da secção de forno de fundir vidro 20. Para evitar pontos mortos no vidro fundido na secção de equilíbrio da secção de forno de fundir vidro 20 como resultado da reduzida largura do fluxo de vidro na bacia de alimentação 28 em relação à secção de arrefecimento 22, a secção de equilíbrio 24 da secção de forno de fundir vidro 20 é dotada de um cone alongado virado para dentro na direcção do fluxo do elemento fundido através da secção de forno de fundir vidro 20. Assim, a largura do fluxo do vidro fundido fluindo da secção de equilíbrio 24 para a bacia de alimentação 28 é substancialmente a mesma que a largura da bacia de alimentação 28, e a cobertura da secção de equilíbrio 24 é definido por um ou mais, mas de preferência dois, elementos de bloco de cobertura 50, 52. Os elementos de bloco de cobertura 50, 52 tem uma forma, na direcção transversal, que é semelhante à forma de cada elemento de bloco de cobertura 30, tal como é mostrado claramente na Figura 8. Além disso, tal como é mostrado na Figura 2, os elementos de bloco de cobertura 50, 52 têm um cone alongado estendendo-se para baixo na direcção longitudinal para reduzir gradualmente a distância entre a superfície interior de cada elemento de bloco de cobertura 50, 52 e o fluxo de vidro fundido que flui por debaixo dele. Se desejado, podem ser colocados queimadores adicionais em lados opostos da secção de equilíbrio 24, de preferência a montante ou na extremidade do elemento de bloco de cobertura 50, tal como é mostrado na Figura 6.
/
Em qualquer caso, os elementos de bloco de coberlura 50, 52 são dotados com recessos conjugados 50 a, 52 a para definir a saída 54 para ar de arrefecimento da secção de equilíbrio 24, e são proporcionadas passagens de entrada de ar 56 no elemento de bloco de cobertura 50 para introduzir ar de arrefecimento na secção de equilíbrio, se for requerido arrefecimento adicional do fluxo de vidro que aí está fluindo. A secção de equilíbrio 24 é também dotada com um bloco de registo 58, mostrado esquematicamente, para controlar a tiragem no interior da saída 54.
Se for desejado aumentar a capacidade de arrefecimento do vidro da secção de fomo de fundir vidro 20, por exemplo, quando se está processando uma composição do vidro cuja temperatura de fusão é mais elevada que a das composições de vidro originalmente processadas na secção de fomo de fundir vidro, pode ser adicionada capacidade adicional pelo fornecimento de uma secção de arrefecimento 22 com uma pluralidade de unidades de arrefecimento 60, longitudinalmente espaçadas entre si. Cada unidade de arrefecimento de fundo inclui um orifício cego 62 no lado de dentro da tina isolada 26 e centrado o longo do eixo central longitudinal da tina 26. Cada orifício cego 62 é, de preferência, adicionado quando a secção de fomo de fundir vidro 20 está a uma temperatura elevada, para evitar a distorção ou desalinhamento devido à expansão térmica, e é inserida uma placa metálica 64 em cada orifício cego 62. Ar ou outro ar de arrefecimento é então obrigado a fluir no interior de cada placa 64, a partir de um tubo de entrada 66, mostrado de forma incompleta. Se o arrefecimento de fundo adicionado fornecido pelas unidades de arrefecimento 60 deixa de ser necessário, a placa 64 e os tubos de entrada 66 podem ser removidos e os orifícios cegos 62 fechados com refractário. Se desejado, cada orifício cego 62 pode estender-se através do refractário até à camada final de refractário, ou mesmo inteiramente através do refractário para o canal de vidro, para um máximo efeito de arrefecimento. §·; '114
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Embora o melhor modo contemplado pelo(s) inventor(es) para levar a cabo o presente invento tenha sido aqui representado e descrito, será evidente para os versados na técnica que modificações adequadas, variações, e outras actuações equivalentes podem ser feitas ser sair do âmbito das reivindicações que se seguem.
Lisboa, 19 de Outubro de 2001
LUIS SILVA CARVALHO Agente Oficial da Propriedade Industrial RUA VtCTOR CORDON, 14 1200 LISBOA
Claims (15)
- -1 - * Λ ’Ί/ / υ /VREIVINDICAÇÕES 1. Secção de forno de fundir vidro (20) para arrefecimento de vidro fundido a partir de um forno de fusão de vidro à medida que ele flui para uma máquina de moldagem, a referida secção de forno de fundir vidro compreendendo: uma tina isolada alongada (26), estendendo-se em geral horizontalmente possuindo uma extremidade de entrada adaptada a receber vidro fundido e uma extremidade de saída (28) adaptada para descarregar vido fundido numa máquina de enformar; uma estrutura de cobertura cobrindo pelo menos uma parte da referida tina isolada, a referida estrutura de cobertura compreendendo uma série de elementos de blocos de cobertura refractários (30) estendendo-se longitudinalmente, cada um dos elementos de blocos de cobertura (30) sendo formado de uma só peça e estendendo-se transversalmente à referida tina isolada (26) dum lado da referida tina isolada até ao outro lado da referida tina isolada, cada um dos referidos elementos de blocos de cobertura (30) tendo uma superfície interna com uma primeira e uma segunda partes de superfície côncava (30a, 30b) viradas para baixo e estendendo-se longitudinalmente para definir uma primeira e uma segunda partes de espaço acima do vidro fundido, uma terceira parte de superfície côncava estendendo-se longitudinalmente virada para baixo (30c) para definir uma terceira parte de espaço acima do vidro fundido, a qual terceira parte de espaço está disposta entre a primeira e a segunda partes de espaço, e uma primeira e uma segunda partes de superfície convexa (30d, 30e) viradas para baixo e estendendo-se longitudinalmente, a referida primeira parte de superfície convexa (30d) sendo posicionada entre a referida terceira parte de superfície côncava (30c) e a referida primeira parte de superfície côncava (30a) e sendo adaptada para impedir substancialmente a transferência de calor entre essas-2- {/Um Vi.- Οχ-,superfícies, sendo a referida superfície convexa (30e) posicionada entre a referida terceira parte de superfície côncava (30c) e a referida segunda parte de superfície côncava (30b) e sendo adaptada para impedir substancialmente a transferência de calor entre essas superfícies; um primeiro e um segundo queimadores (32) geralmente opostos e estendendo-se em geral transversalmente, o referido primeiro queimador queimando no interior da referida primeira parte de espaço subjacente à referida primeira parte de superfície côncava (30a), o referido segundo queimador queimando no interior da referida segunda parte de espaço subjacente à referida segunda parte de superfície côncava (30b); umas passagens de exaustão (34) para exaurir os produtos de combustão; umas passagens de entrada (40) na referida estrutura de cobertura para introduzir um meio de arrefecimento no interior da referida terceira parte de espaço,e umas passagens de saída (42) na referida estrutura de cobertura para meio de remoção de calor das referidas terceiras partes de espaço, cada passagem de saída (42) sendo espaçada longitudinalmente das referidas passagens de entrada (40), caracterizada por: a primeira, a segunda e a terceira partes de espaço definidas pela série de elementos de blocos de cobertura que se estendem longitudinalmente formarem o primeiro, o segundo e o terceiro espaços contínuos, cada elemento de bloco de cobertura (30) incluir uma pluralidade das referidas passagens de entrada (40) as quais se estendem em geral transversalmente em relação à referida estrutura de cobertura e se abrem para o interior do referido terceiro espaço na referida terceira parte de superfície côncava (30c), e o referido terceiro espaço ser dotado de uma série de passagens de3- saída do meio de arrefecimento (42).
- 2. Secção de fomo de fundir vidro de acordo com a reivindicação 1, compreendendo ainda: um elemento de ponte refractário (46) estendendo-se ao longo da referida tina isolada (26) numa localização entre a referida extremidade de entrada e a referida extremidade de saída (28), o referido elemento de ponte refractário (46) projectando-se para baixo em direcção ao nível de vidro fundido na referida secção de fomo de fundir vidro (20) e dividindo a referida secção de fomo de fundir vidro numa secção de arrefecimento (22) e numa secção de equilíbrio (24), a referida secção de fomo de fundir vidro (20) ficando gradualmente mais estreita no sentido da largura transversal à medida que ela continua a partir do referido elemento de ponte refractário (46) até à referida extremidade de saída (28), a referida série de elementos de blocos de cobertura (30) sendo posicionada sobre a referida secção de arrefecimento (22).
- 3. Secção de fomo de fundir vidro de acordo com a reivindicação 1 ou 2, compreendendo ainda: um terceiro e um quarto queimadores (32), geralmente opostos, estendendo-se em geral transversalmente, um dos referidos terceiro e quarto queimadores queimando no interior do referido primeiro espaço e sendo longitudinalmente espaçado de um dos referidos primeiro e segundo queimadores (32), o outro dos referidos terceiro e quarto queimadores queimando no interior do referido segundo espaço e sendo longitudinalmente espaçado do referido outro dos referidos primeiro e segundo queimadores (32).
- 4. Secção de fomo de fundir vidro de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, em que a referida passagem de saída do meio de arrefecimento (42) é formada por uma parte com reentrância (42a) numa extremidade de um dos referidos elementos de blocos de cobertura (30) e por-4- {uma parte com reentrância oposta (42b) numa extremidade de um elemento adjacente de um dos referidos elementos de blocos de cobertura (30).
- 5. Secção de fomo de fundir vidro de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, em que cada referido elemento de bloco de (30) inclui várias passagens de entrada de meio de arrefecimento (40) abrindo cada uma delas oposta a uma das outras no referido terceiro espaço.
- 6. Secção de fomo de fundir vidro de acordo com a reivindicação 2 em que pelo menos uma parte (22) da referida tina isolada (26) se estende substancialmente desde a extremidade de entrada até ao referido elemento de ponte refractário (46).
- 7. Secção de fomo de fundir vidro de acordo com a reivindicação 2 e compreendendo ainda: pelo menos um elemento de bloco de cobertura da secção de equilíbrio (50, 52) cobrindo pelo menos uma parte da referida secção de equilíbrio (24), o referido elemento de bloco de cobertura da secção de equilíbrio (50, 52) tendo uma superfície interior cuja forma, em corte transversal, é similar à de cada um dos referidos elementos de blocos de cobertura da secção de arrefecimento (30), a superfície interior do referido pelo menos um do elemento de bloco de cobertura da secção de equilíbrio (50, 52) tendo ainda um cone alongado na direcção longitudinal para diminuir gradualmente a distância entre a superfície interior dò referido elemento de bloco de cobertura da secção de equilíbrio e a superfície superior de um fluxo de vidro fundido fluindo por debaixo.
- 8. Secção de fomo de fundir vidro de acordo com a reivindicação 2 e compreendendo ainda:-5- í/lsW uma pluralidade de elementos de bloco de cobertura da secção de equilíbrio (50, 52) cobrindo substancialmente todas as referidas secções de equilíbrio (24), cada um dos referidos elementos de bloco de cobertura da secção de equilíbrio (50, 52) tendo uma superfície interior cuja forma, em corte transversal, é similar à de cada uma dos referidos elementos de blocos de cobertura da secção de arrefecimento (30), a superfície interior do referido pelo menos um elemento de bloco de cobertura da secção de equilíbrio (50, 52) tendo ainda um cone alongado na direcção longitudinal para diminuir gradualmente a distância entre a superfície interior do referido elemento de bloco de cobertura da secção de equilíbrio e a superfície superior de um fluxo de vidro fundido fluindo por debaixo.
- 9. Secção de forno de fundir vidro de acordo com a reivindicação 8 em que a referida pluralidade de saídas estendendo-se longitudinalmente inclui uma saída de meio de arrefecimento da secção de equilíbrio (54) posicionada centralmente acima do fluxo de vidro fundido fluido por debaixo.
- 10. Secção de forno de fundir vidro de acordo com a reivindicação 9, em que a referida saída de meio de arrefecimento da secção de equilíbrio (54) é formada por uma parte com reentrância (50a) numa extremidade de um dos referidos elementos de bloco de cobertura da secção de equilíbrio (50) e uma parte com reentrância oposta (52a) numa extremidade de uma secção adjacente dos referidos elementos de bloco de cobertura da secção de equilíbrio
- 11. Secção de forno de fundir vidro de acordo com qualquer uma das reivindicações 7 a 10, em que pelo menos um elemento de bloco de cobertura da secção de equilíbrio (50) compreende pelo menos uma passagem de entrada de meio de arrefecimento (56), a referida passagem de entrada (56)-6- -6-iVALHQ •iisés industrial rdON, 14 OA estendendo-se em geral transversalmente ao referido elemei cobertura (50).
- 12. Secção de forno de fundir vidro de acor uma das reivindicações 1 a 11, em que uma pluralidade de passRf] de meio de arrefecimento (40, 56) está disposta ao longo da refij cobertura.
- 13. Secção de forno de fundir vidro de acori uma das reivindicações 1 a 12, em que uma pluralidade de pass£ meio de arrefecimento (42, 54) está disposta ao longo da ref< cobertura.
- 14. Secção de forno de fundir vidro de acorifWB uma das reivindicações 1 a 13 em que duas filas de queí dispostas ao longo da referida estrutura de cobertura, cada fila uma das referidas primeira e segunda partes de superfície côncaflSIHf
- 15. Secção de forno de fundir vidro de acorffi uma das reivindicações 1 a 14 em que duas filas de passagens estão dispostas ao longo da referida estrutura de cobertura, atribuída a uma das referidas primeira e segunda partes de si (30a, 30b). Lisboa, 19 de Outubro de 2001 ÍAM/j LUÍS SILVA CAF Agente Oficial da Proprâ RUA VtCTOR CO 1200 USB
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