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PT1943199E - Processo e dispositivo para tratar e consolidar blocos e lajes de pedra - Google Patents

Processo e dispositivo para tratar e consolidar blocos e lajes de pedra Download PDF

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Publication number
PT1943199E
PT1943199E PT06745340T PT06745340T PT1943199E PT 1943199 E PT1943199 E PT 1943199E PT 06745340 T PT06745340 T PT 06745340T PT 06745340 T PT06745340 T PT 06745340T PT 1943199 E PT1943199 E PT 1943199E
Authority
PT
Portugal
Prior art keywords
resin
block
autoclave
sheet
containment structure
Prior art date
Application number
PT06745340T
Other languages
English (en)
Inventor
Giuseppe Marocco
Original Assignee
Geo S R L
Priority date (The priority date is an assumption and is not a legal conclusion. Google has not performed a legal analysis and makes no representation as to the accuracy of the date listed.)
Filing date
Publication date
Application filed by Geo S R L filed Critical Geo S R L
Publication of PT1943199E publication Critical patent/PT1943199E/pt

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    • CCHEMISTRY; METALLURGY
    • C04CEMENTS; CONCRETE; ARTIFICIAL STONE; CERAMICS; REFRACTORIES
    • C04BLIME, MAGNESIA; SLAG; CEMENTS; COMPOSITIONS THEREOF, e.g. MORTARS, CONCRETE OR LIKE BUILDING MATERIALS; ARTIFICIAL STONE; CERAMICS; REFRACTORIES; TREATMENT OF NATURAL STONE
    • C04B41/00After-treatment of mortars, concrete, artificial stone or ceramics; Treatment of natural stone
    • C04B41/45Coating or impregnating, e.g. injection in masonry, partial coating of green or fired ceramics, organic coating compositions for adhering together two concrete elements
    • C04B41/46Coating or impregnating, e.g. injection in masonry, partial coating of green or fired ceramics, organic coating compositions for adhering together two concrete elements with organic materials
    • C04B41/48Macromolecular compounds
    • BPERFORMING OPERATIONS; TRANSPORTING
    • B28WORKING CEMENT, CLAY, OR STONE
    • B28BSHAPING CLAY OR OTHER CERAMIC COMPOSITIONS; SHAPING SLAG; SHAPING MIXTURES CONTAINING CEMENTITIOUS MATERIAL, e.g. PLASTER
    • B28B11/00Apparatus or processes for treating or working the shaped or preshaped articles
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    • CCHEMISTRY; METALLURGY
    • C04CEMENTS; CONCRETE; ARTIFICIAL STONE; CERAMICS; REFRACTORIES
    • C04BLIME, MAGNESIA; SLAG; CEMENTS; COMPOSITIONS THEREOF, e.g. MORTARS, CONCRETE OR LIKE BUILDING MATERIALS; ARTIFICIAL STONE; CERAMICS; REFRACTORIES; TREATMENT OF NATURAL STONE
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Description

Descrição
PROCESSO E DISPOSITIVO PARA TRATAR E CONSOLIDAR BLOCOS E LAJES
DE PEDRA A presente invenção relaciona-se com um dispositivo de acordo com o preâmbulo da reivindicação 1 e um processo de acordo com o preâmbulo da reivindicação 13 para o tratamento e consolidação de blocos e lajes de pedra natural com resinas endurecíveis, em particular para reparar os seus defeitos estruturais e para produzir vários tipos de painéis compostos nos quais a pedra natural está ligada a outras lajes de pedra, folhas ou redes, ou painéis feitos de diferentes materiais para formar vários tipos de painéis compostos.
Pedras naturais, tais como mármores, granitos, ónixes e pedras no geral, adicionalmente aos seus valores decorativos e estéticos, têm um nível óptimo de características físicas e técnicas relacionadas com a resistência à compressão, são materiais duradouros, são muitas vezes adaptados para serem perfeitamente polidos, mas possuem uma resistência à tracção fraca e muitas vexes são estruturalmente defeituosos.
Blocos de mármore, granito, ónix e outras pedras são extraídos de pedreiras usando diferentes sistemas de extracção cuja finalidade é, quando possível, tornar os blocos disponíveis com uma forma regular e quadrada. Contudo, muitas pedras naturais têm defeitos estruturais dispersos, tais como rachas, falhas e fissuras as quais, adicionalmente a condicionar as actividades de extracção numa pedreira, são depois presentes em blocos individuais extraídos e por isso em todos os produtos semi-acabados e acabados, os quais serão obtidos a partir dos blocos. 1/26
Nos seguintes passos de trabalho, os blocos com uma forma regular e quadrada são normalmente serrados em lajes em estruturas multilaminares, enquanto blocos brutos são cortados com máquinas com disco em diamante para obter directamente pequenos formatos modulares. Os defeitos materiais afectam toda a actividade de transformação desde matérias-primas até produtos acabados, e também condicionam negativamente as actividades a jusante da produção, instalação de material e manutenção de trabalho sob condições de uso normais. A consequência mais relevante de uma matéria-prima que foi formada ao longo de milhões de anos de alterações da crosta terrestre, e por isso tem caracteristicas estruturais inconstantes e incontroláveis, é que é dificilmente adaptada à produção industrial em série. Nas actividades de transformação de pedra, de facto, a base para um processo industrial é inexistente: a certeza de rendimentos e custos, programabilidade de resultados, reprodução de produções com padrões de qualidade homogéneos. Os testes do mesmo produto tendem a ser subjectivos mais do que objectivos, e toda a actividade é naturalmente confinada a modos artesanais, com a presença de um homem que acompanha o material de acordo com os diferentes passos de trabalho. É óbvio que as estruturas de produção que necessitam de uma vigilância directa continua de pessoal são necessariamente limitadas a uma pequena empresa ou dimensões departamentais que podem ser directamente controladas.
As indústrias que produzem máquinas e fábricas para trabalhar pedra estavam inicialmente concentradas para melhorar e acelerar as actividades principais de trabalho de pedra, tal como a serragem em lajes com estruturas multilaminares ou com máquinas de disco em diamante para artigos produzidos de 2/26 pequena dimensão, e linhas para polir superfícies ou alisamento. Contudo, como um paradoxo, o progresso contínuo realizado em chassis e linhas de acabamento, e a velocidade de trabalho sempre maior, em paralelo, têm vindo a apontar cada vez mais os problemas de estrutura de materiais que pioram possíveis desempenhos. Os melhoramentos e aumento de velocidade de trabalho destas fábricas guiam progressivamente a indústria de transformação para privilegiar os materiais mais saudáveis, até que a mesma indústria de construção de maquinaria para transformação compreendeu a necessidade de favorecer as técnicas de consolidação e reforço de blocos e tornando disponíveis linhas para reparar lajes antes de tratar do acabamento da sua superfície. Agora, finalmente, a verificação estrutural de matérias-primas, que deveria ter sido o objectivo prioritário na procura de soluções para todo o sector da pedra, foi apresentada dezenas de anos mais tarde, num sentido de dar prioridade ao caminho menos importante, as reparações de lajes defeituosas. Qual é a razão para serrar lajes incoesas e danificadas, ou mesmo lajes não divididas em muitas partes cortadas para depois as reparar, se é possível resolver o problema ou parte dos problemas, a montante? A partir do ponto de vista dos fabricantes de máquinas e fábricas para trabalhar pedras naturais, tal actividade, apesar de paradoxalmente ineficaz, tem no entanto permitido a construção e venda de linhas altamente valiosas nas quais as lajes são individualmente carregadas, providas na sua parte traseira com uma rede e revestidas com resina na sua face visível com movimentos (também verticais) dentro de fornos de secagem e endurecimento de resina, nomeadamente linhas destinadas para aquelas que já têm também linhas de acabamento de superfície dispendiosas que necessitam de ser fornecidas com elevados volumes de produção. 3/26
Ao seguir sempre tal filosofia, após o uso de linhas de revestimento de resina, tem sido introduzido também para fechar microporos de granito na superfície e também nas lajes perfeitamente saudáveis que não necessitam de um reforço traseiro por rede, apenas no sentido de permitir um melhor polimento. As linhas de revestimento de resina dedicadas aos azulejos e pequenos formatos de mármore e granito obtidos a partir de máquinas de corte de blocos também têm estado disponíveis, mesmo que seja de uma forma mais reduzida. Foi seguido o objectivo principal para permitir que qualquer bloco seja serrado em lajes coerentes capazes de serem manuseadas, um mercado relativamente pequeno para fornecer fábricas teria aberto, ao mesmo tempo teria reduzido a necessidade de ter disponíveis linhas de reparação de lajes e prejudicando o grande mercado das suas fábricas relacionadas. Por esta razão, o problema de consolidação de blocos tem sido completamente negligenciado por indústrias de fabrico de máquinas e fábricas, deixando a pesquisa de soluções para aqueles que serram blocos.
Ao longo de tal direcção, a primeira e a mais elementar solução, amplamente divulgada, tem sido durante anos a colagem, em uma ou mais faces do bloco, lajes de material em pedra ao longo dos locais normais para a seguinte direcção de serragem, de modo a unir fracturas que se projectam em uma ou mais faces do bloco com uma ponte de ligação, para evitar que a fractura do bloco se abra ou se estenda para lajes individuais. Outra técnica providencia o revestimento de uma ou mais faces do bloco com fibra de vidro e resinas endurecíveis aplicadas com escova ou spray. Outra técnica providencia a construção de uma caixa que contém um bloco, composta por painéis de madeira, para depois colocar na caixa, e em redor do bloco, algumas resinas endurecíveis, com a adição de gravilha em espaços vazios para reduzir o custo médio do material de enchimento. 4/26
Mais recentemente, todo o revestimento do bloco tem sido executado ao inserir o bloco num saco fechado de material plástico, dentro do qual um certo nivel de vácuo foi atingido, antes de inserir as resinas endureciveis liquidas em redor do bloco, e depois mantendo este vácuo até as resinas endurecerem. 0 objectivo de todos estes planos é formar uma estrutura de contenção em redor das lajes defeituosas obtidas dai. Contudo, esta contenção não é sempre bem-sucedida com a consequência de que são obtidas lajes parcialmente partidas serradas, divididas em partes ou tendo ângulos e partes inexistentes. Cada sistema tem os seus apoiantes e todos estes sistemas, obviamente, têm como apoiantes os grandes fabricantes de linhas de reparação de lajes. Alguns estudos têm sido realizados para uma abordagem mais racional do problema e algumas patentes têm sido registadas para definir processos de recuperação de blocos, adaptados para garantir a penetração de resinas endureciveis em todas as fracturas que comunicam com o exterior do bloco. Todos estes processos usam vácuo e diferencial de pressão com a atmosfera para introduzir forçosamente introduzir resina em defeitos nos blocos; alguns também usam pressões positivas para melhorar a penetração da resina. A primeira patente conhecida, patente italiana N° . 1.027.222, foi registada nos anos 70. De acordo com aquilo que é descrito na dita patente, o bloco de material de pedra é colocado num vaso flexível. Aberto no seu topo e imerso num tanque no qual pode ser vertido um óleo. O tanque é provido com uma junta perimétrica superior na qual uma cobertura equipada com uma bomba de vácuo pode ser colocada de forma vedada. Após ter atingido o vácuo, a resina é vertida na face superior do bloco e o seu nível pode ser alterado ao remover ou inserir um óleo em redor do vaso flexível. Após quebrar o vácuo, o ar inserido empurra a resina nas fracturas do bloco e descontinuidades 5/26 estruturais. Após o endurecimento da resina, o óleo pode ser retirado para um tanque externo e o bloco pode ser extraído e enviado para a serragem. Os resultados do processo experimental têm sido bons, mas a partir do ponto de vista da sua aplicação prática, os seus limites são evidentes: 0 processo é sujo devido ao uso de grandes quantidades de óleo, a preparação do bloco é morosa e o processo é dificilmente produtivo devido à necessidade de deixar o óleo no local até a resina endurecer.
Outras tentativas têm sido criadas com o uso de vasos metálicos robustos ou cofragens para serem montados em redor do bloco. A variabilidade extrema de tamanhos de blocos, a dificuldade em inserir próteses ou materiais vertidos ou expandidos para compensar diferenças macroscópicas entre a cofragem e blocos contidos, a necessidade de tornar quadrado o bloco, a necessidade de desmontar e montar a cofragem e substituição ou limpeza, após cada tratamento, das juntas em cada ligação entre lajes horizontais e verticais, tornam o processo moroso e impossível de ser industrializado. A patente EP-A-0 962 430 resolve o problema ao fazer o bloco suportar as pressões hidrostáticas da resina vertida no bloco e as pressões que ocorreram durante o processo quando o vácuo é quebrado ao inserir ar na autoclave. Um revestimento hermético ao líquido e gás é colado no bloco adequadamente espaçado daí através de uma pluralidade de projecções que o ligam ao bloco, e o qual permite à resina fluir livremente em seu redor. Os limites do processo são a necessidade de ter faces de bloco planas nas quais a folha de contenção tem de ser colada, a dificuldade em garantir uma estanquicidade da estrutura entre a base e o perímetro, e nas extremidades, e os períodos de tempo que são necessários para conceder ao agente de colagem usado para ligar a estrutura ao bloco para 6/26 que assuma a estanquicidade necessária característica para o processo. 0 documento WO-A-02/002480 descreve o preâmbulo das reivindicações 1 e 13 e mostra um processo mais fácil e racional, uma vez que torna desnecessário para colar os espaçadores, os quais são formados como um tecido impermeável à resina, enquanto a bainha impermeável que envolve o bloco na sua base e nas suas quatro paredes é mantida na posição por estruturas robustas apertadas a uma plataforma que é usada para suportar e transportar o bloco. 0 problema, novamente, é garantir que o bloco tenha faces planas, neste caso não porque sejam necessárias para lá colar os espaçadores, mas porque o consumo de resina é tão maior quanto maior for o espaço entre as interfaces entre o bloco e o vaso. No sentido de limitar o consumo de resina a um máximo, a patente providencia uma cobertura da face superior do bloco com uma placa de material com uma espessura de alguns centímetros, e cujo peso específico é superior do que o da resina, e é construído ou revestido com um material plástico ao qual a resina não pode aderir. A função da placa é concentrar a resina apenas num anel periférico, com alguns centímetros de amplitude, e por isso permitindo um melhor controlo de nível sem resíduos, mesmo que o bloco não esteja perfeitamente nivelado na face superior. Um bloco com uma superfície plana de 4 m2, a qual é coberta na extremidade da impregnação com um centímetro de resina líquida; contudo, gastou 40 quilogramas de uma resina dispendiosa. Uma vez que uma parte da superfície do bloco não coberto com uma resina implica a falha da operação e é difícil garantir que a face plana superior esteja nivelada com esta precisão, é claro que é importante ser capaz de verificar a distribuição da resina ao concentrá-la no perímetro com as espessuras iguais a 8-9 centímetros, mas numa pequena parte 7/26 da superfície, permitindo deste modo uma verificação mais fácil e segura do nível de resina e consumos mais baixos.
Também no que diz respeito às lajes, têm sido feitas várias tentativas de recuperação. A patente EP-A-0 344 619 propõe a produção em autoclave sob vácuo de uma pluralidade de lajes reforçando-as ao mesmo tempo com um material de reforço, e reparando-as estruturalmente num único processo. Os limites do processo são as operações manuais necessárias para inserir lajes de reforço e de separação em cortes de separação entre as lajes num bloco parcialmente serrado, e o problema em ter de adaptar um vaso para as dimensões de blocos sempre diferentes. 0 processo descrito na patente US-A-5 226 402 refere-se à produção em vácuo de lajes de reforço finas, ao sobrepor numa estrutura de lajes já serrada uma espessura a qual é o dobro daquela que tem de ser obtida, aumentada pela espessura da lâmina de estrutura que será usada para dividir as lajes em duas partes, ao interpor uma folha de separação e uma folha de reforço dispostas em ambas as faces da laje. Os instrumentos de controlo para regulação de inclinação e membros espaçadores permitem a montagem, no bloco, de lajes cuja distância entre os centros é igual àquela da lâmina da estrutura; o bloco montado é então fechado numa cofragem, uma parede da qual é a laje que suporta a estrutura, com juntas herméticas entre os vários componentes da cofragem. Após uma rotação de 90°, a cofragem é então inserida numa autoclave para a impregnação a vácuo. Após ter endurecido as resinas usadas para a impregnação, o bloco é removido da cofragem e é serrado com uma estrutura multilaminar com o plano da laje intermédia que corresponde à posição da lâmina, obtendo de cada laje, após o corte de separação perimétrica, duas finas lajes reforçadas 8/26 as quais são estruturalmente reparadas ao unir os bordos da fractura com uma ponte de resina. Os limites do processo são as operações manuais difíceis e muitas necessárias e, novamente, a adaptação difícil da cofragem para a dimensão do conjunto de lajes.
No documento WO-A-02/060836, também o tratamento do centro das lajes, ao preencher todas as fracturas que atravessam a laje ou projectadas apenas numa face, pode ser feito em autoclave em múltiplas lajes justapostas para formar um bloco multicamada, essas camadas sendo mutuamente separadas por uma folha à qual a resina não pode aderir, e com redes inter-laje impermeáveis à resina. Ao contrário da reparação das lajes e linhas de reforço que são hoje em dia amplamente usadas, que foram acima mencionadas, que tratam individualmente as lajes com uma passagem sequencial em muitas estações de trabalho, o processo é executado em simultâneo numa única operação, numa pluralidade de lajes justapostas. No sentido de limitar uma comparação para reparar e reforçar lajes defeituosas, nomeadamente a prática que foi usada nos últimos 15-20 anos desde que os fabricantes de máquinas que trabalham pedra encontraram e promoveram um amplo mercado, e produziram e venderam centenas de linhas sempre mais articuladas e rápidas no sentido de criar lajes utilizáveis a partir de materiais defeituosos, a comparação do resultado de recuperação executado, de acordo com este processo patenteado, é objectivamente em favor deste último. O processo de facto desempenha a recuperação do centro em toda a espessura da laje, enquanto o tratamento em linha é limitado ao reforço da laje na sua face traseira com uma rede em vidro, e revestir esteticamente a sua face visível com resina, para ser acabada a superfície com operações de alisamento ou polimento. As fracturas mantêm-se abertas na espessura da laje e são apenas fechadas e tornadas invisíveis perto das 9/26 superfícies com uma fina película de resina. Na prática, a laje estava e mantém-se uma laje partida, tratada de tal forma que ninguém vê que está partida. Pode ser comercializada, mas já durante o transporte, e ainda mais nas seguintes operações de corte, para obter os formatos requeridos, criará problemas na separação das partes. Apenas a rede traseira que as mantém juntas vai ajudar na execução de uma reparação seguinte ao colar as partes. A invenção acima ainda permite produzir materiais compostos, compostos por dois ou mais componentes integrados para formar materiais com características que excedem aquelas que derivam da soma das características e desempenhos de componentes individuais. As produções de materiais compostos baseados em pedra são ainda hoje em dia realizadas com sistemas artesanais, com elevados custos, que os confinam a mercados de nichos, enquanto a partir do ponto de vista técnico, a sua qualidade não é sempre aceitável, tendem a mostrar distorções de plano incontroláveis e não fornecem garantias de duração. 0 resultado técnico do processo recentemente patenteado é bom, mas o processo de produção é complexo e requer ferramentas dispendiosas, e pode se melhorado e simplificado, ao mesmo tempo que reduz os custos por unidade produzida. Contudo, o processo tem uma vantagem económica e tecnicamente importante de excluir o uso de cofragens herméticas ao líquido e gás, separando o bloco de contenção na sua base e ao longo das suas paredes verticais com uma folha hermética ao líquido e gás das estruturas que podem ser adaptadas a diferentes dimensões de blocos e destinadas a resistir à pressão hidrostática da resina inserida. 0 processo ainda realiza uma redução drástica das substâncias voláteis dispersas no ambiente comparativamente com aquelas produzidos pelas linhas actualmente usadas para reforçar e reparar individualmente as lajes. 10/26 0 objecto da presente invenção é por isso resolver os problemas da técnica anterior acima mencionados, ao providenciar um sistema para tratar e consolidar blocos e lajes de pedra com resinas endurecíveis que sejam fáceis e económicas de usar, que usam os mesmos investimentos e fábricas para várias aplicações, e que prestam particular atenção à industrialização, ambiente e custos.
Além disso, um objecto da presente invenção é providenciar um processo que fácil e economicamente permita tratar e consolidar blocos e lajes de pedra, com consumos de resina reduzidos e perfeitamente controláveis.
Outro objecto da presente infecção é providenciar um sistema e um processo que permita consolidar blocos de pedra natural com uma estrutura defeituosa e lajes de pedra natural defeituosas justapostas, no sentido de formar um bloco multicamadas, com a oportunidade de adicionar a tais lajes ou a lajes finas e leves, redes de outras folhas ou lajes de outros materiais para produzir materiais compostos e as quais fazem sem qualquer necessidade de conter um bloco nas cofragens rigidas ou para envolver apenas na sua base e no seu perímetro com folhas de contenção, tendo cuidado para limitar o máximo possível o consumo de resina também na face superior do bloco, sem a necessidade de nivelar a sua face superior, e permitindo recuperar também os blocos relativamente sem forma, sem a necessidade de ter o cuidado de os tornar quadrados.
Os objectos e vantagens acima mencionados e outros da invenção, que vão resultar da seguinte descrição, são obtidos com um sistema para tratar e consolidar blocos e lajes de pedra, como descrito na reivindicação 1. 11/26
Além disso, os objectos e vantagens acima mencionados e outros da invenção são obtidos com um processo para tratar e consolidar blocos e lajes de pedra, como descrito na reivindicação 13. As formas de realização preferidas e variações não triviais da presente invenção são o tema das reivindicações em anexo. A presente invenção será melhor descrita por algumas formas de realização preferidas da mesma, provida como um exemplo não limitativo, com referência aos desenhos em anexo, nos quais: A FIG. 1 mostra uma vista em perspectiva de um bloco monolítico ou um bloco composto por lajes sobrepostas num passo do processo de acordo com a presente invenção; A FIG. 2a mostra uma vista frontal do sistema num passo do processo de acordo com a presente invenção; A FIG. 2b mostra uma vista seccional de um pormenor do sistema na FIG. 2a; A FIG. 3a mostra uma vista lateral do sistema da FIG. 2a; A FIG. 3b mostra uma vista seccional de um pormenor do sistema da FIG. 3a; e A FIG. 4 mostra uma vista frontal de um elemento do sistema de acordo com a presente invenção.
Como anteriormente mencionado, a presente invenção pode vantajosamente ser aplicada para impregnar e consolidar um bloco de pedra natural monolítico e, também, um bloco composto por uma pluralidade de lajes que são variavelmente organizadas de acordo com o produto que tem de ser obtido:
Consequentemente, tais diferentes exemplos serão designados aqui em baixo, como abreviatura, pelo termo "bloco".
Como surgirá de forma mais clara a partir da seguinte descrição, o sistema e processo de acordo com a presente 12/26 invenção permite obter uma diferente preparação do bloco, mas com o mesmo processo: - Blocos de pedreira recuperados de todas as suas fracturas projectadas fora do bloco; - Lajes de materiais estruturalmente defeituosos cuja espessura é de dois ou mais centímetros, recuperados em toda a sua espessura, com ou sem rede de reforço traseira; - Lajes de pedra natural fina reforçadas atrás com uma rede de vidro ou carbono, ou outras fibras ou redes e folhas de aço perfurado para aumentar a resistência à flexão da laje, a laje pode ser feita de material de pedra que é saudável, ou mesmo originalmente defeituoso, mas recuperado no bloco; qualquer bloco recuperado de material de pedra pode ser serrado em lajes cuja espessura é de 10 mm ou mesmo 7 ou 5 mm, quando o peso reduzido é uma característica solicitada pela aplicação; - Lajes compostas com uma espessura tradicional ou fina, as quais são mais leves, nas quais as pedras são ligadas aos painéis em favo de mel estruturais, para vidros, para vidros de segurança em camadas e para outros painéis não de pedra, com reparação simultânea de defeitos presentes em lajes de pedra; - Blocos compostos de multicamadas nos quais lajes de material de pedra são unidas às lajes de outros, ou muitos outros materiais de pedra ou não sem interpor entre as lajes uma folha de separação que forma um bloco que pode depois ser serrado em lajes ao longo de um plano que é normal para o plano de montagem da laje.
Com referência às Figuras, pode ser denotado que o sistema 10 de acordo com a presente invenção compreende: 13/26 - Pelo menos uma folha 2 hermética ao líquido e gás destinada a formar uma estrutura de contenção 3 de um bloco 1; preferivelmente a folha 2 deve também ser flexível e deformável; - Pelo menos uma camada permeável à resina disposta entre o bloco 1 e folha 2, adaptada para criar uma distância entre o bloco 1 e folha 2 e através da qual a resina pode facilmente fluir; tal camada pode ser realizada como muitas camadas sobrepostas feitas de rede de fibra de vidro ou outro material. Alternativamente, tal camada permeável pode ser realizada com uma folha de canalização permeável à resina 4, como aquela mostrada na FIG. 4, feita de um material não aderente e equipada com uma rede 4a de canais interligados de um lado para estar em contacto com o bloco 1, e adaptada para levar a resina a uma queda de pressão muito pequena em qualquer parte do bloco 1 na qual é colocada; obviamente, a forma e design da rede 4a pode ser alterada à vontade, desde que os canais não sejam capazes de ser apertados e esmagados contra o bloco 1 e que a secção de trabalho de tais canais que fazem a resina passar seja mantida adequada para garantir um fluxo livre da própria resina. Adicionalmente, o sistema 10 pode compreender uma ou mais camadas de rede de vidro ou reforço (não mostrado) para serem colocadas entre a folha de canalização 4 e o bloco 1 nos quatro lados normais ao seguinte e ao conhecido plano de serragem de modo a garantir, às lajes que serão obtidas do bloco 1, uma estrutura de reforço perimétrico. Possivelmente, no caso de tratamento de um bloco multicamada 1 para obter um bloco composto final, é possível providenciar a utilização de camadas espaçadoras às quais a resina não pode aderir e ser interposta entre as camadas de pedra individuais do bloco 1; pelo menos um colector de fecho 20, preferivelmente colocado no bloco 1 e em comunicação com este último através da camada permeável à resina e/ou através de um orifício obtido na folha de 14/26 canalização 4, que compreende um corpo central 5 e uma cobertura 6; 0 colector de fecho 20 é adaptado para segurar dentro ou fora os bordos da folha 2, para definir através da parte do volume interno do corpo central 5 um tanque de resina e para realizar a estrutura de contenção 3 hermética ao liquido e gás quando dentro da estrutura de contenção 3, é criado um vácuo. Em particular, como mostrado nas FIGS. 2b e 3b, o bordo superior da folha 2 é envolvido fora do corpo central 5, preferivelmente realizado como um tubo com um diâmetro médio e uma altura de algumas dezenas de centímetros, e dobrado, após ter possivelmente cortado a sua parte excessivo, na direcção do interior da espessura do corpo central 5 no sentido de colocar sobre o mesmo a cobertura 6 que trata de a bloquear e garantir a estanquicidade ao líquido e gás. O corpo central 5 é preferivelmente obtido a partir de um material no qual a resina usada não é capaz de aderir e pode ter uma forma ligeiramente cónica com o seu diâmetro inferior, o qual é maior no sentido de se libertar facilmente da resina endurecida remanescente que permanece dentro dela no final do processo. O colector de fecho 20, composto pelo corpo central 5 e a cobertura 6, é ainda equipado com meios de ligação adaptados para ligar o interior da estrutura de contenção 3 com pelo menos uma conduta de controlo de pressão (não mostrada) , pelo menos um conduta 15 ligada a uma primeira bomba de vácuo 21 para criar vácuo dentro da estrutura de contenção 3, e pelo menos uma conduta que insere ar 19 dentro da estrutura de contenção 3 para quebrar o vácuo. O colector de fecho 20 é ainda equipado com meios para passar de forma estanque, pelo menos uma conduta de fornecimento de resina 17 fornecida por meios de armazenamento, condicionamento e mistura de resina (não mostrados). A cobertura 6 pode ainda ser equipada no seu lado superior com um primeiro observatório visual 7a através do qual é possível 15/26 seguir visualmente o processo dentro do colector de fecho 20; adicionalmente, é possível providenciar o colector de fecho 20 com um primeiro meio de iluminação 23 dentro do mesmo, realizado por exemplo com fibras ópticas. Alternativa ou adicionalmente ao primeiro observatório visual 7a e aos meios de iluminação 23, o colector de fecho 20 pode ser equipado com pelo menos um sensor de nível 8 do nível de resina 25 que coopera com os meios de armazenamento, condicionamento e mistura de resina para accionar o seu fornecimento quando cai abaixo de um certo nível de segurança dentro do colector de fecho 20. Os sensores de nível 8 podem ser dois ou também três para garantir uma intervenção mesmo no caso de um sensor defeituoso. Se os sensores de níveis 8 são usados com controlo e fornecimento de resina automático, serão colocados a um nível de segurança que é superior por alguns centímetros do que a parte mais superior do bloco 1 para que a resina o cubra completamente. Se alguém operar manualmente e à vista, devido ao primeiro observatório visual 7a e os meios de iluminação 23, o nível de resina correcto 25 será definido por muitas espessuras, por exemplo dois centímetros, mantidos dentro do corpo central 5 e sobrepostos em tal número que o nível 25 da resina de segurança pode ser facilmente localizado por uma ou mais espessuras não cobertas pela resina; - Uma autoclave 13, adaptada para despressurizar e resistir a pressões positivas, equipada dentro de si com uma plataforma de suporte 11 do bloco 1 envolvida por uma camada permeável à resina e à folha 2; tal plataforma de suporte 11 pode possivelmente estar equipada com um carreto 14a, neste caso de um tipo motorizado, adaptado para deslizar ao longo de eixos 14b para permitir um transporte mais fácil do bloco 1 dentro da autoclave 13; com uma referência particular à FIG. 1, é possível notar o bloco 1, monolítico la ou lajes compostas ou sobrepostas lb, possivelmente com 16/26 folhas espaçadoras colocadas entre si, envolvidas pela folha de canalização 4 e dispostas na plataforma de suporte 11, nas quais a base da folha 2 está disposta, a qual, uma vez colocada em redor das faces verticais do bloco 1 e ligada no seu bordo superior com o colector de fecho 20, possivelmente através da ajuda de juntas elásticas, realize a estrutura de contenção 3 isolada do ambiente externo da autoclave 13. A autoclave 13 pode também ser equipada com um segundo observatório visual 7b, por exemplo colocado no posto superior e centralmente, no sentido de corresponder ao primeiro observatório 7a e permitir seguir visualmente 0 processo dentro do colector de fecho 20, possivelmente com a ajuda de iluminação provida pelos segundos meios de iluminação (não mostrados), realizados por exemplo como, pelo menos, uma lâmpada externa. Para ligar os meios de ligação do colector de fecho 20 às suas condutas relacionadas, uma vez que a plataforma 11 na qual o bloco 1 está, é transferida dentro da autoclave 13, a autoclave 13 pode estar equipada com, pelo menos uma flange de manutenção móvel 9 ou directamente através de aberturas vedantes (não mostradas) obtidas no corpo da autoclave 13. Com referência particular à FIG. 2a, o bloco 1 é mostrado com uma vista frontal colocado dentro da autoclave 13, mostrado com uma das suas portas 13a abertas, e com a conduta de fornecimento de resina 17 que passa através da flange de manutenção móvel 9 e através dos meios de passagem vedantes do colector de fecho 20 e inserida dentro da estrutura de contenção 3, de preferência até à base do bloco 1, e a conduta 15 ligada à primeira bomba de vácuo 21 através de uma abertura selada obtida no corpo da autoclave 13. A FIG. 3a por sua vez mostra uma vista lateral da autoclave 13 na FIG. 2a com a porta 13a fechada. 17/26 A presente invenção relaciona-se ainda com um processo para tratar e consolidar blocos e lajes de pedra natural com resinas endureciveis, preferivelmente realizados através de um sistema 10 como descrito anteriormente. Em particular, o processo de acordo com a presente invenção permite, ao forçar a inserção de resinas endureciveis dentro dos defeitos estruturais de um bloco 1, usando vácuo e pressões positivas, para consolidar blocos de pedreira nos quais as fracturas internas comunicam com uma das seis faces do bloco, e para reparar fracturas, fissuras e descontinuidades estruturais, as quais podem ser encontradas em lajes justapostas para formar um bloco multicamada composto, com inter-espaços entre si ao longo de ambas as interfaces, e equivalente a fracturas estendidas de um bloco de pedreira, possivelmente ao interpor, entre camadas individuais, folhas espaçadoras às quais a resina não pode aderir, e ainda a hipótese de ligar tais lajes de pedra natural a folhas de reforço e redes ou a lajes planas de pedra natural ou outros materiais, mesmo compostos, ou também para cooperar mutuamente e isolá-las mutuamente, compondo assim um bloco monolítico multicamada, o qual pode ser, após isso, dividido em lajes no plano normal para as lajes previamente usadas para o compor. Além disso, o processo de acordo com a presente invenção permite produzir materiais compostos mais leves compostos por lajes com material fino, e redes de reforço ou outros materiais de pedra ou outros materiais de suporte que incluam painéis estruturais, unindo-os mutuamente sem interpor folhas espaçadoras num bloco a ser serrado normalmente no plano de montagem das lajes de materiais de pedra, do mesmo tipo ou de diferentes tipos como um ornamento. Em particular, o processo de acordo com a presente invenção compreende os passos de: a) aquecer o bloco 1 até uma temperatura de pré-aquecimento para ter uma massa térmica disponível, a qual permite secar 18/26 de forma perfeita o bloco 1 quando está em vácuo na autoclave 13, evitando assim a formação de gelo nas fracturas nas quais está presente água: Em particular, o bloco 1 pode ser aquecido até atingir uma temperatura de pré-aquecimento dentro do mesmo, igual a cerca de 15-20 °C. No caso de se tratar de um bloco multicamada 1, pode ser provido que as lajes que compõem o bloco 1 sejam aquecidas antes de serem montadas no bloco a uma temperatura de pré-aquecimento superior, preferivelmente 50-60 °C, de modo que a temperatura que é perdida ao montar o bloco seja da mesma ordem de magnitude dentro do bloco aquando da sua impregnação. Tal aquecimento pode ser obtido através de quaisquer meios conhecidos e adaptados para esta função, por exemplo com uma estadia prolongada num forno de ar quente que circula em redor do bloco para um bloco monolítico, ou num forno de túnel para lajes. O aquecimento pode ser eléctrico, com queimadores de gás natural, GPL ou outro; b) colocar na plataforma de suporte 11 a folha 2 hermética a líquido e gás com o objectivo de formar a estrutura de contenção 3; c) colocar o bloco 1 na folha 2, possivelmente ao interpor uma camada espaçadora permeável à resina cujas dimensões são iguais à base do bloco 1 ou às medidas da laje do bloco 1 multicamada; no caso de um bloco 1 multicamada, colocar a primeira laje na folha 2 ou a camada espaçadora antes da montagem do bloco 1, possivelmente alternando lajes de pedra com outros materiais e/ou folhas espaçadoras de acordo com o produto que tem de ser obtido; d) dispor a camada permeável à resina em redor das quatro faces verticais do bloco 1 e acima do bloco 1; e) colocar a conduta de fornecimento de resina 17 ao longo de uma face do bloco 1, com a sua saída preferencialmente colocada próximo da base do bloco 1; 19/26 f) elevar a folha 2 hermética a líquido e gás em redor das faces verticais do bloco 1 e envolver o bordo superior no colector de fecho 20 para realizar a estrutura de contenção 3: Em particular, envolver o bordo superior da folha 2 fora do corpo central 5, com o objectivo de funcionar como um tanque de resina e dobrá-lo para trás para dentro, após ter possivelmente cortado a sua parte excessiva, na espessura do corpo central, e colocar aí a cobertura 6. Tal cobertura 6 irá então ser empurrada contra o bordo do corpo central 5 quando é criado vácuo na estrutura de contenção 3, premindo deste modo a extremidade pregueada do bordo superior da folha 2 inserida no colector de fecho 20 e após isolar os conteúdos da estrutura de contenção 3 do ambiente da autoclave 13; g) usar a plataforma de suporte 11, na qual o bloco 1 assenta, dentro da autoclave 13 e ligando à parte exterior da autoclave 13 as várias condutas que saem do colector de fecho 20 através da flange de manutenção móvel 9 ou as aberturas seladas obtidas no corpo da autoclave 13; h) passar a conduta 17 de fornecimento de resina através dos meios de passagem selados do colector de fecho 20 e ligando-a aos meios de armazenamento, condicionamento e mistura da resina; i) criar vácuo na estrutura de contenção 3, através da primeira bomba de vácuo 21 e a conduta 15, com a folha 2 hermética ao líquido e gás, a qual é esmagada contra o bloco 1. Neste passo, a porta da autoclave 13 pode ser mantida aberta permitindo verificar a sucção progressiva da estrutura de contenção 3, se o bloco 1 tiver uma forma regular e sem irregularidades em particular, o que poderia danificar a folha 2 hermética ao líquido e gás empurrada contra o bloco. Alternativamente, o vácuo pode ser criado também na autoclave 13, verificando o diferencial de pressão em valores reduzidos com uma progressão mais suave da sucção da estrutura de contenção 3 no bloco 1; ao criar um vácuo 20/26 dentro da estrutura de contenção 3, a tensão de vapor reduzida gerada pela pressão, a qual diminui progressivamente, permite a secagem total do material. Para tais efeitos, após atingir o vácuo, espere o tempo necessário para um descarregamento total da água presente no bloco. Com o bloco seco, o nível de vácuo deve tender para zero, mas a entrada de resina dentro da estrutura, a qual contém o bloco 1, pode ser correctamente realizada a valores de pressão residuais na ordem dos 10/15 milibares; j) após ter atingido a pressão desejada dentro da estrutura de contenção 3, injectar a resina num estado fluído proveniente dos meios de armazenamento, condicionamento e mistura de resina dentro da estrutura de contenção 3, através da conduta de fornecimento de resina 17. Pode ser provido que a resina possa ser adequadamente colorida para tornar as reparações do bloco 1 compatíveis com a cor do material tratado; k) quando a resina é inserida no bloco, ajudada pela ausência do ar, preenche livremente todos os espaços ocos e projecta-se no corpo central 5 atingindo um nível de segurança estabelecido pela posição do sensor de nível 8 ou a cobertura das espessuras determinadas previamente, cortando o vácuo dentro da estrutura de contenção 3 e começando a impregnação do bloco 1 ao inserir ar no colector de fecho 20 através da conduta de inserção de ar 19 acima do nível de resina 25, o ar exerce a sua força através da injecção forçada de resina em todas as descontinuações estruturais e canais de injecção abertos do bloco 1 em baixo, apesar de a resina ser sempre fornecida, desce abaixo do nível estabelecido; l) verificar o diferencial de pressão, sinalizado através de instrumentos de controlo de pressão conhecidos na autoclave 13 e na estrutura de contenção 3 através da conduta de controlo de pressão, e ajustar através de válvulas 21/26 controladas manualmente ou válvulas actuadas através de meios de controlo automático conhecidos, mantendo a pressão baixa dentro da estrutura de contenção 3 relativamente ao ambiente interno da autoclave 13, independentemente do facto de que a sua porta 13a esteja aberta ou fechada, mas, pelo menos, 100 milibares acima da pressão hidrostática exercida pela resina injectada e definida pela altura do bloco 1 e o nível de resina no corpo central 5; tal diferencial de pressão deve ser mantido durante todo o processo; m) para estes objectivos, quando o corte do vácuo tiver provocado com que o interior da estrutura atinja um valor de pressão que ainda é compatível com a contenção da força exercida pela pressão hidrostática da resina inserida, é necessário fechar a porta da autoclave 13, se for deixada aberta previamente e for pressurizada através de, pelo menos, um compressor de ar 27 para manter o diferencial de pressão entre o interior e exterior da estrutura 3. Se o processo começar com uma autoclave 13 já fechada, as pressões são ajustadas na estrutura de contenção 3 e na autoclave 13 de modo a manter diferencial suficiente para conter a força hidrostática, com a pressão interna na estrutura de contenção 3 a ser sempre inferior à pressão externa; n) concluir a ruptura do vácuo na estrutura até um valor atmosférico, com o diferencial mantido por uma sobrepressão na autoclave produzida pelo compressor 27; o) aumentar a pressão na estrutura de contenção 3 e na autoclave 13 até à pressão máxima, a qual pode ser atingida com segurança e a qual pode ser igual a 6 bares ou mais, sempre verificando e mantendo dentro de uma estrutura de contenção 3 uma pressão mais baixa do que a autoclave 13 para aumentar a força da resina e para também inseri-la em fracturas e descontinuidades estruturais menos relevantes; p) após ter atingido um nível de pressão máximo e tendo deixado a funcionar com uma força máxima do nível de resina 22/26 25 para concluir a impregnação, diminuir a pressão progressivamente e em paralelo na autoclave 13 e na estrutura 3 até a estrutura 3 interior voltar à pressão atmosférica, mantendo o diferencial de pressão até a resina endurecer ou, pelo menos, até gelificar externamente de modo a evitar que a resina derrame; q) desconectar as várias condutas; r) extrair o bloco 1 da autoclave 13. 0 endurecimento da resina pode ser concluído fora da autoclave, de modo a então proceder para libertar os conteúdos da estrutura de processo; de modo a mais rapidamente libertar a autoclave 13 para tratar um bloco seguinte, pode ser alternativamente provido para inserir ar quente na autoclave 13 para acelerar a solidificação da resina, pelo menos, ao seu nível de gelificação; a solução preferida para rapidamente libertar a autoclave é criar novamente vácuo na estrutura de contenção 3 após ter descarregado a pressão ao manter o diferencial, para colocar novamente a autoclave 13 à pressão atmosférica, abrir a porta da autoclave e ligar a estrutura 3 a uma segunda bomba de vácuo independente (não mostrada) e fazer com que o bloco saia da autoclave 13 mantendo tal segunda bomba activa até a resina endurecer. 0 endurecimento pode ser acelerado ao inserir o bloco num forno com circulação de ar; s) após ter concluído o endurecimento da resina, libertar 0 bloco 1 da folha 2 e a camada permeável à resina que a cobre, assim como de qualquer outra estrutura de suporte usada durante o processo. 0 bloco 1 monolítico está pronto a ser serrado sem problemas em lajes finas uniformes. Para o bloco 1 multicamada, a estrutura de perímetro feito de resina endurecida, que se liga às lajes, deve ser removida, para separá-las depois do bloco com a ajuda de uma placa com ventosas para então proceder ao acabamento da superfície. 23/26
Relativamente à técnica anterior, o sistema 10 e o processo de acordo com a presente invenção tem as seguintes caracteristicas inovadoras: - o tanque de resina definido pelo volume interno do corpo central 5 é colocado acima do bloco 1 fechando a folha 2 hermética ao liquido e gás, a qual envolve totalmente o bloco 1; - através do dito tanque, é possível manter sempre o nível de resina 25 mais elevado do que a parte superior, mais saliente da face superior do bloco 1, de modo que a resina a envolva totalmente. Deste modo, não é necessário que a resina envolva totalmente o bloco 1. Deste modo, não é necessário nivelar a face superior e aplicar abundantemente a resina acima do bloco 1 para evitar que uma fractura não coberta que se projecta do bloco 1 absorva ar ao sair do vácuo ou sob sobrepressão, falhando assim a impregnação. Quando o bloco 1 não tem uma face que seja plana o suficiente para apoiar o colector de fecho 20, ou caso exista uma projecção de bloco 1 para cima que exceda a capacidade do colector 20 em compensá-lo elevando o nível de segurança da resina 25, pode ser provido usar, pelo menos, um casquilho espaçador (não mostrado) do colector de fecho 20 adaptado para formar na face superior do bloco 1 um plano de suporte para o colector 20, de modo que seja colocado ao nível mais conveniente; meramente como exemplo, o casquilho espaçador pode ser feito de gesso ou betão ou poliuretano expandido; - a estrutura de contenção 3 que contém o bloco 1 e a autoclave 13 define dois ambientes separados e diferentes que podem estar ligados para manter em todos os passos do processo uma pressão na estrutura 3, a qual é inferior à pressão da autoclave, de modo a contrariar a pressão hidrostática de resinas inseridas na estrutura 3, e pressionar a folha 2 impermeável contra o bloco 1 em todos os pontos incluindo 24/26 a face superior do bloco, removendo as estruturas de contenção da técnica anterior, enquanto o consumo de resina é reduzido ao essencial.
Além disso, o processo acima descrito de acordo com a presente invenção é simples e rápido e pode ser repetido muitas vezes durante horas de trabalho. Os componentes e materiais utilizados são económicos. 0 processo é seguro para os operadores e ambiente e não produz resíduos perigosos. As resinas líquidas são transportadas através de bombas a partir de tanques para meios de mistura e condicionamento térmico num circuito fechado até dentro da estrutura que contém o bloco sem gases dispersos no ambiente. Os operadores que usam o sistema 10 e implementam o processo de acordo com a presente invenção nunca estão em contacto físico com as resinas. A presente invenção descreve então um sistema e processo de tratamento único, que permite reparar todos os defeitos estruturais do bloco que comunicam com o exterior e reparar os centros das lajes, dando acesso a um processo de produção válido para produzir materiais compostos, nos quais a pedra é tornada integral com outros materiais.
Lisboa, 11 de Abril de 2012 25/26
REFERÊNCIAS CITADAS NA DESCRIÇÃO
Esta lista de referências citadas pelo Titular tem como único objectivo ajudar o leitor e não forma parte do documento de patente europeia. Ainda que na sua elaboração se tenha tido o máximo cuidado, não se podem excluir erros ou omissões e o EPO não assume qualquer responsabilidade a este respeito.
Documentos de Pedidos de Patente citadas na descrição
IT 1027222 EP 0344619 A EP 0962430 A US 5226402 A WO 02002480 A WO 02060836 A 26/26

Claims (19)

  1. Reivindicações 1. Sistema (10) para tratar e consolidar com resinas endureciveis blocos (1) de pedra multicamada ou monolíticos, compostos por uma pluralidade de camadas de pedras, que compreendem: pelo menos, uma folha (2) hermética ao líquido e gás adaptada para formar uma estrutura de contenção (3) de um bloco (1); pelo menos, uma camada permeável à resina disposta entre o dito bloco (1) e a dita folha (2) , adaptada para criar uma distância entre o dito bloco (1) e a dita folha (2) através da qual a dita resina pode fluir; uma autoclave (13) equipada dentro do mesmo com, pelo menos, uma plataforma de suporte (11) do dito bloco (1) envolvida na dita camada permeável à resina e na dita folha (2), caracterizado pelo facto de que compreende ainda: pelo menos um colector de fecho (20) compreendendo um corpo central (5) e uma cobertura (6), o dito colector de fecho (20) sendo equipado com meios de ligação adaptados para ligar um interior da dita estrutura de contenção (3) a, pelo menos, uma conduta de controlo de pressão, pelo menos, uma conduta (15) ligada a uma primeira bomba de vácuo (21), pelo menos, uma conduta de inserção de ar (19) dentro da dita estrutura de contenção (3), e meios de passagem vedantes de, pelo menos, uma conduta de fornecimento de resina (17) fornecida pelos meios de armazenamento, condicionamento e mistura de resina.
  2. 2. Sistema (10) de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo facto de que a camada permeável é composta 1/7 por uma pluralidade de camadas sobrepostas de uma rede de fibra de vidro, ou a dita camada permeável é uma folha de canalização (4) permeável à dita resina, feita de um material não-aderente e equipada com uma rede (4a) de canais que intercomunicam num lado a ser apoiado no dito bloco (1), e adaptada para levar a dita resina a todas as partes do dito bloco (1).
  3. 3. Sistema (10) de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo facto de que compreende, pelo menos, uma camada de vidro ou rede de reforço adaptada para ser colocada entre a dita folha de canalização (4) e o dito bloco (1) para criar uma estrutura de reforço de perímetro.
  4. 4. Sistema (10) de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo facto de que compreende uma pluralidade de camadas espaçadoras, às quais a dita resina não consegue aderir, para serem interpostas às ditas camadas de pedra individuais do dito bloco (1) multicamadas.
  5. 5. Sistema (10) de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo facto de que o dito colector de fecho (20) é adaptado para colocar dentro de si os bordos superiores da dita folha (2), para definir através de parte de um volume interno do dito corpo central (5) um tanque da dita resina e para realizar a dita estrutura de contenção (3) hermética ao líquido e gás, o dito bordo superior da dita folha (2) sendo envolvido fora do dito corpo central (5) e dobrado para trás para dentro numa espessura do dito corpo central (5) para colocar aí a dita cobertura (6).
  6. 6. Sistema (10) de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo facto de que o colector de fecho (20) é equipado com, pelo menos, um sensor de nível (8) de um nível 2/7 (25) da dita resina, cooperando com os ditos meios de armazenamento, condicionamento e mistura de resina.
  7. 7. Sistema (10) de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo facto de que o dito colector de fecho (20) é equipado com uma pluralidade de espessuras sobrepostas para verificar o dito nível (25) da dita resina.
  8. 8. Sistema (10) de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo facto de que a plataforma de suporte (11) é equipada com um carreto (14a) adaptado para deslizar ao longo de eixos (14b) dentro da dita autoclave (13).
  9. 9. Sistema (10) de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo facto de que a dita autoclave (13) é equipada com, pelo menos, uma flange de manutenção móvel (9) para ligar as ditas condutas e com aberturas seladas para passar as ditas condutas.
  10. 10. Sistema (10) de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo facto de que o volume interno do dito corpo central (5) é adaptado para definir um tanque para a dita resina colocada em cima do dito bloco (1), fechando a dita folha (2) que envolve totalmente o dito bloco (1).
  11. 11. Sistema (10) de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pelo facto de que o dito sistema, através do dito tanque, é adaptado para manter o dito nível (25) da dita resina mais elevado do que uma parte superior mais saliente da face superior do dito bloco (1) , de modo que a dita resina o envolve totalmente.
  12. 12. Sistema (10) de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pelo facto de que a dita estrutura de contenção (3), a qual contém o dito bloco (1) e a dita autoclave (13), 3/7 são dois ambientes diferentes e separados, os quais são adaptados para serem ligados para manter uma pressão dentro da dita estrutura de contenção (3) mais baixa do que a pressão na dita autoclave (13), para contrariar uma pressão hidrostática da dita resina inserida na dita estrutura de contenção (3), e pressionando a dita folha (2) contra o dito bloco (1) em todos os pontos do mesmo.
  13. 13. Processo para tratar e consolidar blocos e lajes de pedra natural com resinas endureciveis, usando um sistema (10) de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, em que compreende os seguintes passos: a) aquecer o dito bloco monolítico (1) ou as ditas lajes de pedra até uma temperatura de pré-aquecimento; b) colocar na dita plataforma de suporte (11) a dita folha (2) hermética ao gás e líquido em que na dita camada de material tem de ser colocada uma dita resina; c) colocar o dito bloco (1) ou montagem das ditas lajes de pedra que compõem o dito bloco (1) na dita folha (2); caracterizado pelo facto de que compreende os seguintes passos: d) dispor a dita camada permeável à resina em redor das quatro faces verticais do dito bloco (1) e acima do dito bloco (1); e) colocar a dita conduta de fornecimento de resina (17) ao longo de uma face do dito bloco (1); f) elevar a dita folha (2) hermética ao líquido e gás em redor das ditas faces do dito bloco (1) e envolver o dito bordo no dito colector de fecho (20) para criar a dita estrutura de contenção (3); g) colocar a dita plataforma de suporte (11) dentro da dita autoclave (13) e ligando as ditas condutas através 4/7 da dita flange de manutenção móvel 9 ou ditas aberturas seladas; h) passar a dita conduta (17) de fornecimento de resina através dos meios de passagem selados do dito colector de fecho (20) e ligando a dita conduta (17) aos ditos meios de armazenamento, condicionamento e mistura da resina; i) criar um vácuo na dita estrutura de contenção (3) através da primeira bomba de vácuo (21) e a dita conduta (15) ; j) injectar a dita resina num estado fluido proveniente dos meios de armazenamento, condicionamento e mistura de resina dentro da dita estrutura de contenção (3) através da dita conduta de fornecimento de resina (17); k) terminar o dito vácuo dentro da dita estrutura de contenção (3) e começando uma impregnação do dito bloco (1) ao inserir ar no dito colector de fecho (20) através da dita conduta de inserção de ar (19) acima do dito nível (25) da dita resina; l) verificar um diferencial de pressão na dita autoclave (13) e na dita estrutura de contenção (3) através da dita conduta de controlo de pressão, e funcionando através de válvulas de controlo manual ou válvulas actuadas por meios de controlo automático para manter uma pressão dentro da dita estrutura de contenção (3) inferior à pressão dentro da dita autoclave (13); m) pressurizar a dita autoclave (13) através de, pelo menos, um compressor de ar (27); n) criar uma sobrepressão na dita autoclave (13); o) aumentar uma pressão na dita estrutura de contenção (3) e na dita autoclave (13) mantendo a pressão dentro da dita estrutura de contenção (3) inferior à pressão dentro da dita autoclave (13); p) após ter atingido um nível de pressão máximo e ter deixado a pressão funcionar com uma força máxima no dito 5/7 nível de resina (25) para concluir a impregnação, diminuir progressivamente e em paralelo a pressão na dita autoclave (13) e na dita estrutura de contenção (3) ao colocar novamente a estrutura de contenção (3) à pressão atmosférica e mantendo o diferencial de pressão até a dita resina endurecer ou, pelo menos, até gelificar; q) desligar as ditas condutas; r) extrair o dito bloco (1) da dita autoclave (13); s) libertar o dito bloco (1) da dita folha (2) e da dita camada permeável à resina, onde não é composto de folha de rede de vidro.
  14. 14. Processo de acordo com a reivindicação 13, caracterizado pelo facto de que a temperatura de pré-aquecimento é cerca de 15-20 °C dentro do dito bloco (1) monolítico.
  15. 15. Processo de acordo com a reivindicação 13, caracterizado pelo facto de que a temperatura de pré-aquecimento é cerca de 50-60 °C nas ditas lajes antes de as montar para formar os ditos blocos (1) multicamadas.
  16. 16. Processo de acordo com a reivindicação 13, caracterizado pelo facto de que a dita sobrepressão pode ser elevada até valores para os quais a dita autoclave (13) foi concebida.
  17. 17. Processo de acordo com a reivindicação 13, caracterizado pelo facto de que o diferencial de pressão é igual a, pelo menos, 100 milibares em adição a uma pressão hidrostática exercida pela dita resina injectada.
  18. 18. Processo de acordo com a reivindicação 13, caracterizado pelo facto de que compreende, durante ou após o dito passo p) , o passo de inserir ar quente na dita autoclave (13) para acelerar a solidificação da dita resina. 6/7
  19. 19. Processo de acordo com a reivindicação 13, caracterizado pelo facto de que compreende, após o dito passo p) , o passo de criar vácuo na dita estrutura de contenção (3), e após isso ligar a dita estrutura de contenção (3) a uma segunda bomba de vácuo independente e extrair o dito bloco (1) da dita autoclave (13) ao manter a segunda bomba de vácuo activa até a dita resina endurecer. Lisboa, 11 de Abril de 2012 7/7
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