PT1806964E - Jaulas de confinamento para aquacultura de peixes - Google Patents

Description

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DESCRIÇÃO "Jaulas de confinamento para aquacultura de peixes"

Campo Técnico

Este invento refere-se a jaulas de confinamento para aquacultura de peixes marinhos.

Antecedentes A aquacultura de peixes marinhos utiliza jaulas para conter o peixe e impedir acesso aos predadores. Uma jaula típica consiste numa rede suspensa à superfície por uma estrutura flutuante (por exemplo, um colar de plástico circular). As paredes da rede prolongam-se verticalmente a partir da superfície da água até uma profundidade de tipicamente 6 a 20 metros e depois através do fundo da jaula.

Ao longo dos últimos 30 anos, a dimensão das jaulas de confinamento tem aumentado. As primeiras jaulas de confinamento tinham 40 metros de circunferência (ou 15 metros quadrados). As jaulas de confinamento padrão actuais possuem 100 metros de circunferência, com um volume de 6000 a 20000 metros cúbicos. Um único viveiro de aquacultura pode ter 30 destas jaulas circulares.

As redes utilizadas nestas jaulas são enormes. Secas, o seu peso é de várias toneladas e no fim de um ciclo de crescimento podem pesar 20 toneladas ou mais devido à incrustação de organismos marinhos tais como algas e mexilhões. O manuseamento destas redes enormes para reparação e manutenção tornou-se um enorme problema económico e logístico para os viveiros de peixes. Demasiado volumosas e pesadas para serem manuseadas, as redes têm de ser cortadas das jaulas, muitas vezes acabando no fundo do oceano de onde, de acordo com licenças de descarga emitidas recentemente, têm de ser recuperadas.

As redes suspensas estão sujeitas a deformação pelas correntes, afundamento e ensacamento. Isto pode resultar em bolsas onde os predadores tais como as focas podem empurrar 2

ΕΡ 1 806 964/PT para morder o peixe, resultando em rasgos na rede. Por conseguinte, estas jaulas necessitam de uma rede para predadores, uma rede secundária mais grossa encapsulando totalmente a rede de confinamento. A rede para predadores fica tipicamente suspensa a partir do exterior do colar circular flutuante e a rede de confinamento a partir do interior do colar, para manter um metro de separação entre as redes de confinamento e para predadores. Acredita-se que isto geralmente é suficiente para impedir que os predadores empurrem a rede de confinamento.

Uma terceira rede tem de ser incorporada na actual tecnologia - uma rede para aves é suspensa acima das jaulas à superfície para impedir que as aves predadoras tenham acesso às jaulas, por exemplo, águia pescadora, águias, garças e gaivotas.

Os sistemas de rede suspensa estão localizados geralmente perto da costa, onde as condições marítimas (por exemplo, ondas e ventos) são menos severas e o acesso é mais fácil. Mas sabe-se que as localizações longe da costa possuem vantagens. A profundidade é maior, permitindo deste modo que as jaulas de confinamento sejam submersas durante condições de tempestade quando o peixe naturalmente se deslocaria para maiores profundidades para evitar ferimentos provocados pela acção das ondas. A qualidade da água é geralmente melhor, uma vez que existe menos poluição proveniente de fontes terrestres. As jaulas de confinamento apresentam uma presença estética mais reduzida e deste modo enfrentam menos oposição política. Maior circulação de água através das jaulas ajuda a diluir os resíduos. As temperaturas da água são mais estáveis. 0 risco de doença é reduzido devido à maior distância entre viveiros. Não obstante as vantagens conhecidas das localizações longe da costa, a arte ainda não encontrou um projecto prático para jaulas de confinamento longe da costa, embora tenham sido avançadas várias ideias. A patente US n.° 5,251,571 de Willinsky mostra uma jaula de confinamento longe da costa em forma de uma esfera geodésica formada por centros e reforços de interligação. 3 ΕΡ 1 806 964/ΡΤ

Duas redes hemisféricas são fixas ao interior da esfera, fixando a rede em muitos pontos (col. 4, linhas 3 a 18) . A esfera pode ser descida abaixo da superfície do oceano e pode ser rodada à superfície utilizando um eixo e elementos flutuantes incorporados na esfera. A patente US n.° 5,412,902 de Zemach propõe um esqueleto de metal com uma rede sobreposta cobrindo o esqueleto. A patente US n.° 5,628,279 de Bones mostra jaulas para peixes concebidas para serem elevadas e descidas ao longo das colunas de suporte submersas de plataformas petrolíferas longe da costa. As jaulas dependem de painéis de grade moldados por injecção reforçados com fibra de vidro pintados com tinta anti-incrustante. Os painéis de grade são suportados numa estrutura rígida, geralmente hexagonal. Pode ser instalada uma rede opcional se o peixe for demasiado pequeno para ser contido pelos painéis de grade. A patente US n.° 5,617,813 de Loverich (Ocean Spar

Technologies) descreve uma jaula submersível tendo uma longarina vertical central e um anel periférico, com uma rede esticada em volta do anel periférico até às duas extremidades da longarina. Estruturas semelhantes estão a ser utilizadas em vários locais e já foram construídas jaulas tão grandes quanto 3000 metros cúbicos. Por exemplo, a estação marítima submersível da Net Systems. A Sadco, uma empresa Russa, propôs uma jaula de metal submersa a partir da qual uma rede é pendurada.

Byks (WO 2004/073396) descreve uma jaula geralmente esférica (mas não geodésica), tendo um poste estrutural passando através do seu centro e formando um eixo em torno do qual a jaula roda. Rede ("rede de cerco") é fixa em pedaços a escoras de polietileno após a jaula ter sido formada. Os pedaços de rede são removíveis, mas são os pedaços individuais de rede que são removíveis; as escoras não são removidas com os pedaços de rede.

Outra abordagem às jaulas longe da costa foi fortalecer o projecto das jaulas de superfície. Por exemplo, a jaula de 4 ΕΡ 1 806 964/ΡΤ

Dunlop Tempest utiliza colares de flutuação de borracha flexíveis cheios com gás a alta pressão suportando redes de gravidade. As jaulas foram utilizadas na Irlanda para salmão e sobreviveram a bastantes tempestades. A jaula de Ocean Spar da Net Systems utiliza longarinas de aço verticais sob tensão suportando redes de gravidade. A Farmocean propõe uma superestrutura de aço galvanizado suportando redes de gravidade.

Outra questão no projecto de jaulas de confinamento é mover peixes entre jaulas ou apanhar peixes das jaulas. As abordagens convencionais são extremamente trabalhosas e stressantes para os animais. Os trabalhadores utilizam uma rede de cerco para juntar o peixe num lado de uma jaula e em seguida utilizam uma bomba de peixe ou rede carregadora para mover o peixe. Frequentemente muitos conjuntos de rede de cerco são necessários para capturar o peixe e esta operação não pode ser realizada com mau tempo. 0 peixe fica fatigado da aglomeração e muitas vezes ferido fisicamente (perda de escamadas, machucado, perda de muco protector) pelas redes e pela bomba de peixe. Os ferimentos conduzem à eventual mortalidade ou diminuição de qualidade na apanha. O documento GB 2078473 descreve um recinto flexível para aquacultura compreendendo uma rede mantida em forma por chumbadas e flutuadores aplicados a relingas que permitem a deformação do recinto pelas correntes, turbulência ou corpos à deriva. O documento GB 1436125 descreve uma estrutura flutuante para viveiros de peixe tendo paredes impenetráveis com duas aberturas opostas que podem ser fechadas com malha de retenção de peixe removível. O documento FR 2533112 descreve uma nassa ou covo tendo uma armação cilíndrica formada a partir de voltas helicoidais com estruturas de extremidade cónica feita a partir de malha flexível. O documento US 5207017 descreve uma armadilha tendo um componente de fundo, uma guia fixa ao componente de fundo e um recinto de topo recebido de um modo deslizante sobre a guia. O recinto de topo é cónico ou piramidal e pode ser colapsado e inclui uma armação e componente em malha que pode ser fixo de um modo removível à armação. 5

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Resumo O invento proporciona uma jaula de confinamento para aquacultura de peixes de acordo com a reivindicação 1. É descrito neste documento uma jaula de confinamento para aquacultura de peixes, compreendendo uma estrutura de suporte, uma rede fixa à estrutura de suporte e definindo um volume de confinamento para conter peixe, em que a rede compreende uma pluralidade de painéis de rede removíveis, em que cada um dos painéis de rede removíveis compreende um pedaço discreto de rede flexível fixo ao longo do seu perímetro a um ou mais componentes substancialmente rígidos e em que os painéis de rede removíveis estão configurados para serem removíveis da jaula de confinamento com o pedaço de rede flexível permanecendo fixo aos componentes substancialmente rígidos.

Os painéis de rede proporcionam a estrutura de suporte para uma maioria da jaula de confinamento. Os painéis de rede são em forma de um polígono. Os componentes substancialmente rígidos compreendem vigas estruturais e os painéis de rede compreendem pelo menos três vigas juntas nas suas extremidades para definir a forma poligonal. Painéis de rede adjacentes são unidos fixando juntamente vigas adjacentes. Os painéis são moldados de modo a que uma viga de um painel se prolongue geralmente paralela e adjacente a uma viga de um painel adjacente e as duas vigas adjacentes possam ser fixas por fixadores. Os fixadores podem ser removíveis para permitir que um painel seja removido da jaula. A jaula pode ser substancialmente esférica. A jaula pode ser uma estrutura geodésica. Os painéis podem compreender um ou mais painéis triangulares constituindo a estrutura geodésica. Os pedaços discretos de rede flexível podem ser colocados sob tensão geralmente num plano definido pelos um ou mais componentes substancialmente rígidos. A jaula de confinamento pode ainda compreender componentes de flutuação suportados sobre pelo menos algumas das vigas. Os componentes de flutuação podem compreender componentes de flutuação fixos dimensionados para proporcionar flutuabilidade substancialmente neutra à jaula de confinamento. Os componentes de flutuação podem compreender componentes de flutuação insufláveis dimensionados e posicionados para permitir que a jaula seja 6 ΕΡ 1 806 964/ΡΤ rodada para uma posição seleccionada pela insuflação selectiva dos componentes insufláveis. É também descrito neste documento uma jaula de confinamento para aquacultura de peixes, compreendendo uma estrutura de suporte, uma rede fixa à estrutura de suporte e definindo um volume de confinamento para conter peixe, em que a estrutura de suporte compreende uma pluralidade de painéis removíveis e em que os painéis removíveis constituem uma maioria da estrutura de suporte.

Os painéis removíveis quando fixos a painéis removíveis adjacentes proporcionam a integridade estrutural da maioria da estrutura de suporte. Os painéis removíveis são em forma de um polígono. Os painéis removíveis compreendem pelo menos três vigas juntas nas suas extremidades para definir a forma poligonal. Painéis de rede adjacentes são fixos ao fixar-se juntamente vigas adjacentes. Os painéis são moldados de modo que uma viga de um painel se prolongue geralmente paralela e adjacente a uma viga de um painel adjacente e as duas vigas adjacentes possam ser fixas por fixadores. Os fixadores podem ser removíveis para permitir que um painel seja removido da jaula. A jaula pode ser substancialmente esférica. A jaula pode ser uma estrutura geodésica. Os painéis podem compreender um ou mais painéis triangulares constituindo a estrutura geodésica. A jaula de confinamento pode ainda compreender componentes de flutuação suportados sobre pelo menos algumas das vigas. Os componentes de flutuação podem compreender componentes de flutuação fixos dimensionados para proporcionar flutuabilidade substancialmente neutra à jaula de confinamento. Os componentes de flutuação podem compreender componentes de flutuação insufláveis dimensionados e posicionados para permitir que a jaula seja rodada para uma posição seleccionada pela insuflação selectiva dos componentes insufláveis.

Entre as muitas vantagens do invento (algumas das quais podem ser alcançadas só em alguns dos seus vários aspectos e implementações) encontram-se a da jaula de confinamento estar dividida em pedaços de tamanho manuseável, permitindo deste modo que pedaços individuais possam ser inspeccionados, removidos, substituídos, ou reparados numa programação de 7 ΕΡ 1 806 964/ΡΤ manutenção regular. A jaula de confinamento pode ser esticada com força suficiente para tornar desnecessária uma rede de predadores e para permitir que a jaula seja rebocada quando cheia com peixe. Também não é necessário uma rede para aves separada, uma vez que os painéis de rede servem como redes para aves quando acima da superfície da água. São necessárias menos partes para construir a jaula, uma vez que muitos dos painéis e pedaços de rede são idênticos. A jaula resultante possui grande resistência para o seu peso, particularmente no caso dos painéis que formam uma esfera geodésica. As jaulas podem ser fabricadas a custo relativamente baixo, já que as partes podem ser pré-fabricadas numa fábrica e montadas no sítio da instalação de aquacultura. É possível a montagem e desmontagem no mar. Jaulas de dimensões diferentes podem ser fabricadas a partir das mesmas partes básicas. A jaula pode ser rodada para trazer painéis diferentes para a superfície para acesso, inspecção, manutenção, reparação, ou substituição. Um painel ou grupo de painéis pode ser removido sem perda de peixes, uma vez que um painel ou grupo de painéis que necessite de ser removido pode trazido acima da superfície da água. 0 peixe pode ser transferido entre jaulas sob sua própria locomoção, com menos stresse para os peixes. As jaulas de confinamento retêm a sua forma e volume independentemente das forças impostas pelas correntes. Outras características e vantagens do invento serão encontradas na descrição detalhada, desenhos e reivindicações.

Breve descrição dos desenhos A FIG. 1 é uma vista em perspectiva de uma implementação possível do invento. A FIG. 2 é uma vista em perspectiva da implementação da FIG. 1 com um painel ampliado para fins de clareza. A FIG. 2A é uma vista em corte transversal através de duas vigas laterais encostadas de dois painéis. em corte A FIG. 3 é uma vista em perspectiva, transversal através da estrutura de um painel. 8

ΕΡ 1 806 964/PT A FIG. 4 é uma vista em perspectiva, em corte transversal que mostra a fixação de um painel a painéis adj acentes.

As FIGS. 5A a 5C são vistas em corte transversal através de diferentes vigas de painel possíveis.

As FIGS. 5D a 5E são vistas em perspectiva de vigas de painel possíveis. A FIG. 5F é uma vista em perspectiva que mostra a maneira de instalar rede numa viga de painel. A FIG. 5G é uma vista em alçado que mostra os furos de fixação e pegas ao longo de uma viga de painel. A FIG. 5H é uma vista em alçado que mostra uma maneira possível de fixação de duas vigas de painel adjacentes.

As FIGS. 6 a 6A são vistas em perspectiva de uma jaula de confinamento submersa e à superfície. A FIG. 7 é uma vista em perspectiva de quatro jaulas de confinamento presas a uma malha de ancoragem. A FIG. 8A é uma vista em perspectiva de um aparelho de transferência de peixe que pode ser utilizado com as jaulas de confinamento.

As FIGS. 8B a 81 são vistas em diagrama que ilustram uma operação de transferência de peixe utilizando o aparelho de transferência da FIG. 8A. A FIG. 9 é uma vista em perspectiva de uma jaula de confinamento configurada para a recolha e remoção de detritos orgânicos do fundo da jaula. A FIG. 10 é uma vista em perspectiva da junção entre cinco painéis e a instalação de um componente arredondado na junção para proteger o peixe na vizinhança da junção. 9

ΕΡ 1 806 964/PT A FIG. 10A é uma vista em perspectiva de uma alternativa à estrutura de junção da FIG. 10.

Descrição detalhada

Existem muitas implementações possíveis do invento, demasiadas para serem descritas neste documento. Algumas implementações possíveis que são actualmente preferidas são descritas a seguir. No entanto, não pode deixar de ser fortemente enfatizado que estas são descrições das implementações do invento e não descrições do invento, o qual não está limitado às implementações detalhadas descritas nesta secção mas é descrito em termos mais latos nas reivindicações. A FIG. 1 mostra uma jaula de confinamento de peixes 1 tendo uma pluralidade de painéis de rede individuais 2, os quais quando fixos juntamente formam uma estrutura geodésica geralmente esferóide com cerca de 30 metros de diâmetro. A jaula pode variar em forma e dimensão e não necessita ser uma estrutura geodésica. A FIG. 2 mostra uma ampliação de um painel de rede 2, o qual é formado ao unir três vigas laterais 3 e rede 4. Na jaula de 30 metros mostrada nas FIGS. 1 a 2, existem 80 painéis de rede distintos e separados. Poderiam ser montadas jaulas maiores utilizando os mesmos painéis, por exemplo, jaulas tendo 180, 320, ou até 720 painéis.

Numa implementação actualmente preferida, as vigas laterais 3 são feitas a partir de plástico polietileno de alta densidade (HDPE) extrudido ou moldado ou um plástico combinando HDPE e poliestireno e a rede 4 é malha de arame de aço galvanizado soldada e revestida com vinilo fixa às vigas laterais utilizando uma pluralidade de grampos 92, como é mostrado na FIG. 2A. Para uma jaula com trinta pés (9,14 m) de diâmetro (icosaedro de frequência dois com oitenta painéis), as vigas 3 possuem uma secção transversal rectangular de 1,5 polegadas (38 mm) por 6 polegadas (152 mm) e estão fixas nos cantos com parafusos ou outros fixadores mecânicos. Reforços de canto triangulares (por exemplo, 1,5 polegadas (38 mm) por 14 polegadas (356 mm) de cada lado) do mesmo material podem ser aparafusados no local para reforçar 10 ΕΡ 1 806 964/ΡΤ os cantos do painel. A malha de arame de aço serve como barreira para predadores e confinamento para peixe e desempenha um papel estrutural ao proporcionar resistência à deformação lateral das vigas laterais. A estrutura de outra implementação de um painel de rede é mostrada em mais detalhe na FIG. 3. Cada viga lateral 3 pode ser formada a partir de um componente extrudido moldado para os ângulos apropriados de acordo com a geometria desejada da jaula. A viga lateral 3 poderia ser feita a partir de plástico extrudido ou alumínio, ou poderia ser fabricada, por exemplo por soldagem ou aderindo de outro modo pedaços individuais de material (por exemplo, por soldagem de aço). As vigas podem ser unidas nas suas junções por soldagem (por exemplo, HDPE ou metal podem ser facilmente soldados) ou utilizando outra técnica de fixação. Flutuação por espuma fixa 6 poderia ser adicionada internamente à viga 3, em quantidades suficientes para fornecer ao painel flutuabilidade neutra. Um tubo de flutuação insuflável 5, feito de um material de tecido tal como Hypalon™ também poderia ser adicionado internamente à viga 3. A FIG. 4 mostra dois painéis de rede adjacentes fixos ao painel de rede da FIG. 3. A viga 3a de um primeiro painel de rede adjacente está fixa a uma das vigas 3b do painel de rede central. A viga 3c de um segundo painel de rede adjacente está fixo à outra das vigas 3b. Parafusos 7 ou outro tipo de fixador são utilizados para fixar as vigas adjacentes 3a, 3b 3c. Um pedaço de rede 4, o qual pode variar em dimensão de malha de acordo com o tamanho do peixe contido na jaula 1, é preso às vigas 3b por uma faixa de metal ou plástico 9 que é fixa na ranhura 10 em cada viga. Podem ser utilizadas muitas outras técnicas para prender o perímetro da rede. A FIG. 4 mostra só uma porção de duas vigas de um painel. Tipicamente, todas as vigas de um painel (por exemplo, todas as três para um painel triangular) seriam fixas a painéis adjacentes e ao pedaço de rede 4, da mesma maneira mostrada. A FIG. 4 mostra um detalhe de extrusão alternativo para as vigas 3b e 3c, nas quais está proporcionada uma flange 8 que não só fortalece a viga mas também, devido à acção de aperto do parafuso 7 por baixo da flange, mantém fechada 11

ΕΡ 1 806 964/PT vantajosamente a junta interior das vigas 3b e 3c. A flange adicional 8 também poderia ser utilizada para se obter um ângulo diedro a partir de um ângulo de extrusão comum de 90 graus. A FIG. 5A mostra um corte transversal através de uma das vigas 3. O componente de flutuação de espuma fixo 6, o tubo de flutuação insuflável 5 e uma linha de pressão pneumática 11 para fornecer gás de flutuação (por exemplo, ar) para o tubo de flutuação insuflável 5 são instalados internamente no interior da viga extrudida 3. Nenhum destes três componentes é necessário e cada um pode ser proporcionado sem os outros. A viga extrudida é segmentada ao longo do seu comprimento (não mostrado), de maneira a que o componente de flutuação 6, tubo de flutuação 5 e linha 11 fiquem rodeados por água quando a jaula é submersa.

Se estiver proporcionada uma linha pneumática 11, pode ser ligada através de válvulas (não mostradas) aos tubos de flutuação insufláveis 5 e ligações pneumáticas podem ser realizadas entre os painéis de rede com uniões de ar de rápida ligação (não mostradas) . Mesmo que sejam utilizados tubos de flutuação 5 e linhas pneumáticas 11, não é necessário que sejam utilizados em todos os painéis. Alguns dos painéis de rede 2 podem ter vigas laterais só com flutuação fixa 6 como é mostrado na FIG. 5B. E alguns painéis podem não ter componentes de flutuação insufláveis nem fixos.

Outra implementação de uma viga lateral 3 do painel de rede 2 é mostrada na FIG. 5C. Neste caso, a viga lateral não tem componente de flutuação separado e conta só como flutuação a inerente ao material utilizado para construção. Dependendo do material utilizado para as vigas, pode não ser necessário ou desejável proporcionar componentes de flutuação separados, ou poderia ser proporcionada flutuação por componentes externos aos painéis (não mostrados), ou por painéis de flutuação especiais que substituam painéis de rede (não mostrados). A FIG. 5C também mostra uma técnica alternativa para fixar os pedaços de rede 4 à viga lateral 3 do painel de rede 2. Neste caso, a rede 4 é cosida com um cabo de porfio 14 em 12 ΕΡ 1 806 964/ΡΤ volta do perímetro da rede 4 e o cabo de porfio 14 é enfiado através de uma ranhura em forma de fechadura 13 que acompanha todo o comprimento da secção tangencial da viga 3. A FIG. 5D é uma vista em perspectiva que mostra uma viga lateral 3 na qual uma ranhura em forma de fechadura 13 está moldada no bordo da viga 3. Furos 31 na viga 3 estão configurados para receber um fixador de lado a lado para ligar dois painéis de rede adjacentes (por exemplo, como é mostrado em mais detalhe na FIG. 5H) . Uma pega 32 está proporcionada para permitir que uma pessoa agarre com segurança a viga 3 quando trabalha sobre a jaula de confinamento. A FIG. 5E mostra duas vigas 3 do tipo mostrado na FIG. 5D, com as vigas posicionadas como estariam após terem sido fixas uma à outra (mas sem fixadores mostrados). A FIG. 5G é uma vista em alçado da viga 3 da FIG. 5D, que mostra furos ligadores 31 e pegas 32 espaçadas ao longo da viga 3 de um modo a coincidir com painéis de rede adj acentes. A FIG. 5F é uma vista em perspectiva que mostra uma de muitas técnicas de fixação de rede. A rede 4 é esticada sobre a viga lateral de painel de rede 3 e uma faixa de borracha ou plástico flexível 33 é forçada para dentro da ranhura de fechadura 13 a fim de reter a rede. Uma vantagem desta técnica é que quando os painéis 2 estão fixos juntamente (como é mostrado na FIG. 5E) , as faixas de retenção de rede 33 não podem ser removidas.

Uma técnica para fixar painéis de rede juntamente é mostrada na FIG. 5H. Um retentor de metal em forma de U 41 é deslizado sobre as flanges exteriores de vigas coincidentes 3 de maneira a que um furo 44 no retentor 41 coincida com um furo 31 em cada uma das vigas. Uma cavilha de metal 42 (por exemplo, aço inoxidável) é inserida através dos furos 44 e 31. Um grampo de mola 43 é rodado para bloquear a cavilha 42 no lugar. 13 ΕΡ 1 806 964/ΡΤ A jaula de confinamento 1 de preferência tem flutuabilidade neutra, com flutuabilidade proporcionada pelos materiais utilizados na construção (por exemplo, utilização de polietileno de alta densidade (HDPE) para vigas 3) e/ou pelos componentes de flutuação de espuma fixa 6. Os tubos de flutuação insufláveis 5 podem ser insuflados individualmente ao accionar válvulas que fornecem ar através de linhas pneumáticas 11, de maneira a que quando um tubo de flutuação particular ou grupo de tubos é insuflado, a jaula rode para trazer o painel de rede seleccionado ou grupo de painéis de rede para a superfície da água (ou para o topo da jaula se toda a jaula estiver submersa). Dependendo de quais tubos de flutuação 5 são insuflados, a jaula de rede 1 pode ser orientada de maneira a que geralmente qualquer painel de rede 2 possa ser selectivamente movido para a superfície da água (ou para a posição superior se a jaula estiver totalmente submersa). Também podem ser utilizadas outras técnicas para rodar a jaula.

Uma vantagem de poder rodar qualquer painel de rede 2 para a superfície da água (ou para a orientação de topo) é que o operador da jaula de confinamento pode em seguida inspeccionar, remover, substituir, lavar e fazer manutenção de todos os painéis de rede a partir da superfície sem ter de mergulhar abaixo da superfície da água. Além disso, trazer diferentes secções da jaula acima de água periodicamente reduzirá a quantidade de incrustações das redes por organismos marinhos. A jaula de confinamento pode ser operada totalmente submersa abaixo da superfície da água ou parcialmente submersa. Se a jaula estiver equipada com tubos de flutuação insufláveis 5, podem ser utilizados para ajudar a elevar e descer a jaula a partir de uma posição submersa para uma parcialmente submersa. A FIG. 6 mostra uma opção para ancorar uma única jaula de rede 1. Linhas de ancoragem 15 podem ser fixas a qualquer número de painéis de rede 2 junções ou centros 16 para distribuir as forças de carga ao longo de uma área mais ampla. Na implementação mostrada na FIG. 1, na qual existem 80 painéis de rede, existem 42 centros 16, qualquer um podendo ser utilizado para ancoragem. Se a jaula de rede tivesse de ser rodada, as linhas de ancoragem seriam 14 ΕΡ 1 806 964/ΡΤ colocadas novamente nos centros 16 apropriados para qualquer que fosse o painel de rede 2 que tivesse de ser levado para a posição superior. A FIG. 6 também mostra o cabo umbilical integrado 17 através do qual alimentação, ar comprimido e cablagem eléctrica (por exemplo, para câmaras ou sensores) segue para a jaula de rede 1. 0 cabo umbilical vai desde a jaula de rede 1 até uma bóia de superfície 18. A bóia de superfície 18 ou dispositivo semelhante proporciona os cabos eléctricos, ar comprimido e alimentação para a jaula de rede 1. A FIG. 6A mostra o mesmo ponto de ancoragem único com a jaula de rede à superfície, só submersa parcialmente. A técnica de ponto de ancoragem único também poderia ser utilizada se uma única jaula de rede fosse rebocada por outro navio.

Prevê-se que em muitas situações múltiplas jaulas de rede estarão instaladas em locais próximos. Neste caso, a ancoragem de ponto único mostrada na FIG. 6 seria tipicamente substituída por uma disposição de ancoragem tal como a mostrada na FIG. 7, em que uma malha submersa fixa 21 é mantida em tensão pelas âncoras 60, blocos de ancoragem 61, linhas de âncora 20. As jaulas estão fixas à malha por linhas de ancoragem 22. As jaulas de rede estão normalmente fixas à malha 21 por quatro linhas de ancoragem 22. Quando as condições permitem, duas linhas de ancoragem opostas 22 podem ser soltas e a jaula de rede rodada sobre um eixo formado pelas restantes duas linhas de ancoragem 22. As jaulas podem ser rodadas em muitas orientações ao escolher qual par de linhas de ancoragem se deixa fixo. Desta maneira, um operador pode geralmente trazer qualquer painel de rede para a superfície.

As jaulas de confinamento também poderiam ser operadas como sistemas livres à deriva sem ancoragem, ou como sistemas semi à deriva fixos a um navio motorizado. A aquacultura de peixes requer manuseamento periódico do peixe para a transferência entre jaulas, classificação para distribuição por tamanho, inventário e apanha. Estas actividades como são actualmente praticadas normalmente são stressantes para os animais, provocando lesões e perda de crescimento. As jaulas de confinamento mostradas nas figuras, 15 ΕΡ 1 806 964/ΡΤ devido à sua estrutura externa modular, prestam-se para a transferência de peixe entre jaulas de rede ou para uma bomba de apanha com stresse mínimo. A FIG. 8A mostra um painel único 23 que foi modificado para formar uma ligação de transferência entre duas jaulas de rede ou entre uma única jaula de rede e uma bomba de apanha. Em vez de existir rede 4 instalada no painel 23, está instalado um material substancialmente rígido, para suportar um colar 24 que se prolonga para fora a partir do painel. Interno ao colar 24 está um dispositivo de comporta 25, por exemplo, um diafragma em íris, que controla a passagem de peixe. Na FIG. 8a o diafragma de íris 25 está fechado. O dispositivo de comporta 25 pode ser controlado pneumaticamente pelo operador à superfície. Uma extremidade de um tubo de transferência 26 está fixa ao colar 24 e a outra extremidade do tubo de transferência 26 está fixa a um colar semelhante numa segunda jaula, ou a uma bomba de apanha de peixe. Uma sequência de transferência, na qual o peixe é deslocado pela sua própria locomoção de uma jaula para outra, é ilustrada em diagrama nas FIGS. 8A a 8F. Na FIG. 8B, um ou mais painéis 27 no topo de uma jaula foram modificados para aceitar um balão de deslocamento insuflável empacotado 28, o qual pode ser cheio com ar ou água pelo operador à superfície. Na FIG. 8B, o balão vazio 28 foi descido para dentro da jaula de rede suspenso a partir do tubo 30, o qual contém linhas para ar e água. A jaula 1 contendo o balão foi fixa a uma segunda jaula la por intermédio de um tubo de transferência 26 conforme descrito no parágrafo acima. Quando é altura de transferir peixe, o operador abre a comporta 25 em ambas as jaulas de rede, como mostrado na FIG. 8C. O balão 28 é insuflado lentamente com ar 50, água 51, ou uma combinação de ar e água. O enchimento da porção superior do balão de deslocamento 28 com ar irá elevar o balão 28 à medida que enche. O balão 28 pode estar equipado com anéis pesados flexíveis circunferenciais 29, que servem de lastro ao balão à medida que enche. À medida que o balão 28 é insuflado lentamente o volume para nadar disponível no interior da jaula de rede 1 diminui. O peixe migra naturalmente para espaços menos saturados e irá nadar através do tubo de transferência 26 para dentro da jaula de rede la como mostrado na FIG. 8D. Um painel de classificação no interior do tubo de transferência (não mostrado) permitiria que peixes 16

ΕΡ 1 806 964/PT mais pequeno passassem através da jaula de rede la enquanto retinha peixes maiores na jaula de rede 1. Do mesmo modo, o tubo de transferência poderia conter dispositivos de contagem de peixes e estimativa de biomassa. Alternativamente, um balão pode estar ligado a uma rede, de maneira que à medida que o balão é insuflado a rede se mova através do interior da jaula para encorajar a migração do peixe.

No final do processo de transferência, ou quando o número apropriado de peixes foi transferido ou apanhado, o operador pode fechar a comporta 25 em ambas as jaulas de rede como sugerido na FIG. 8E. O tubo de transferência 2 6 pode então ser removido e o balão 28 esvaziado e recolhido para o grupo de painel 27. O grupo de painel 27 pode então ser removido para manutenção e re-empacotameto.

Uma sequência de transferência alternativa é mostrada nas FIGS. 8F a 81 em que a jaula la está fixa à jaula 1 com uma ligação de transferência como descrito acima. O operador abre as comportas 25 em ambas as jaulas, em seguida sobe a jaula 1 até à superfície ao adicionar flutuabilidade. À medida que a jaula 1 sai da água, o peixe nada através da ligação de transferência para dentro da jaula la. A natureza modular da jaula de confinamento descrita permite aos painéis de rede individuais assumirem muitas funções e a serem removidos e substituídos conforme as funções mudam. Painéis individuais ou grupos de painéis podem ser modificados para acesso, alimentação, apanha, ancoragem, flutuação e recolha de detritos do fundo da jaula de rede. Por exemplo, a FIG. 9 mostra um dispositivo de recolha para recolher peixes mortos e fezes do fundo da jaula. Um grupo de painéis 29 foi modificado no fundo para canalizar resíduos orgânicos para um tubo de recolha 38. No local 39 é forçado ar comprimido para o tubo 30 de modo que seja provocada uma elevação, provocando um efeito de vácuo que trás para a superfície os detritos orgânicos recolhidos no fundo da jaula de rede.

Na implementação mostrada nas figures, as junções de centro nas quais os painéis de rede se encontram são encaixes justos e podem ser sujeitos a desgaste por atrito. A FIG. 10 17

ΕΡ 1 806 964/PT mostra um possível componente em forma de carretel 70 o qual pode ser instalado através de um furo 71 numa junção de centro. A flange 72 é dentada com dentes de tamanho apropriado para agarrar o interior da jaula de confinamento, permitindo que a flange 73 e componente 70 sejam desaparafusados e removidos. Isto permite a remoção ou substituição de qualquer dos painéis de rede 2. A extremidade de carretel exposta 72 é arredondada e lisa para proteger o peixe no interior da jaula de rede 1. A FIG. 10A mostra uma alternativa à configuração de junção de centro da FIG. 10. Uma flange exterior 74, semelhante em tamanho e forma à flange interior 72, é montada sobre o exterior da junção. O parafuso 76 prolonga-se a partir da flange interior 72, através do furo 71, através de um furo na flange exterior 74, até ao acessório de olhai roscado 78, ao qual uma ligação de ancoragem pode ser realizada.

Muitas outras implementações do invento diferentes daquelas descritas acima estão contempladas no invento, o qual é definido pelas seguintes reivindicações. Por exemplo, algumas possibilidades são descritas a seguir. Não é necessário que toda a superfície da jaula esteja coberta por painéis de rede removíveis, ou que a estrutura da jaula esteja provida totalmente de painéis estruturais removíveis. Por exemplo, uma ou mais porções da jaula poderiam utilizar uma estrutura convencional na qual os elementos estruturais e/ou a rede não esteja dividida em painéis removíveis e só as porções restantes da jaula empreguem as caracteristicas de painel removível. A jaula poderia ter muitos formatos e muitas formas estruturais; por exemplo, não necessita ser uma estrutura geodésica, nem ser de forma esférica. A rede não tem de ser fixa aos painéis da maneira mostrada nas figuras. São possíveis muitas outras técnicas de fixação.

Lisboa, 2012-02-24

Claims (8)

1. ΕΡ 1 806 964/ΡΤ 1/2 REIVINDICAÇÕES 1 - Jaula de confinamento (1) para aquacultura de peixes, compreendendo uma estrutura de suporte, uma rede fixa à estrutura de suporte e definindo um volume de confinamento para conter peixe, em que a estrutura de suporte e rede estão configurados para formar um recinto de dimensão suficiente para servir como uma jaula de confinamento para peixes a nadarem, em que a rede compreende uma pluralidade de painéis de rede removíveis (2), em que os painéis de rede são cada um em forma de um polígono; em que cada um dos painéis de rede removíveis (2) compreende um pedaço discreto de rede flexível (4) fixo ao longo do seu perímetro a pelo menos três vigas estruturais substancialmente rígidas (3) juntas nas suas extremidades para definir a forma poligonal e caracterizada por os painéis de rede removíveis (2) estarem configurados para serem removíveis da jaula de confinamento com o pedaço de rede flexível (4) permanecendo fixo às pelo menos três vigas substancialmente rígidas, por a pluralidade de painéis de rede (2) proporcionar a estrutura de suporte para uma maioria da jaula de confinamento, por painéis de rede adjacentes (2) serem fixos ao fixarem-se vigas adjacentes (3) juntamente e por os painéis (2) serem moldados de maneira a que uma viga (3) de um painel se prolongue geralmente paralela e adjacente a uma viga de um painel adjacente. ΕΡ 1 806 964/PT 2/2
2. 2 - Jaula de confinamento de acordo com a reivindicação 1 em que os painéis de rede adjacentes (2) são fixos juntamente por fixadores (7, 42) que se prolongam entre as vigas adjacentes (3a, 3b) e os fixadores são removíveis para permitir que um painel seja removido da jaula.
3. 3 - Jaula de confinamento de acordo com a reivindicação 1 em que a jaula é substancialmente esférica.
4. 4 - Jaula de confinamento de acordo com a reivindicação 3 em que a jaula é uma estrutura geodésica.
5. 5 - Jaula de confinamento de acordo com a reivindicação 4 em que os painéis (2) compreendem um ou mais painéis triangulares constituindo a estrutura geodésica.
6. 6 - Jaula de confinamento de acordo com a reivindicação 1 em que os pedaços discretos de rede flexível (4) estão em tensão geralmente num plano definindo pelas pelo menos três vigas substancialmente rígidas (3).
7. 7 - Jaula de confinamento de acordo com a reivindicação 1 em que os pedaços discretos de rede flexível (4) estão em tensão geralmente num plano definindo pelas pelo menos três vigas substancialmente rígidas (3).
8. 8 - Jaula de confinamento de acordo com a reivindicação 1 compreendendo ainda componentes de flutuação (6) suportados sobre ou em pelo menos algumas das vigas que compreendem componentes de flutuação fixos dimensionados para proporcionar flutuabilidade substancialmente neutra à jaula de confinamento. Lisboa, 2012-02-24