PT1541517E - Equipamento de uma cabine de elevador para o acoplamento temporário de um painel de porta da cabine com uma porta de patamar e para activar um mecanismo de bloqueio da porta da cabine - Google Patents

Description

1

DESCRIÇÃO

"EQUIPAMENTO DE UMA CABINE DE ELEVADOR PARA O ACOPLAMENTO TEMPORÁRIO DE UM PAINEL DE PORTA DA CABINE COM UMA PORTA DE PATAMAR E PARA ACTIVAR UM MECANISMO DE BLOQUEIO DA PORTA DA CABINE" 0 objectivo da invenção é um equipamento numa cabine de elevador para o acoplamento temporário de um painel de porta da cabine com porta de patamar e para a activação de um mecanismo de bloqueio da porta da cabine, como se define nas reivindicações. A invenção refere-se ao problema de permitir o movimento de abertura de um painel de porta da cabine de elevador só quando a cabine do elevador se encontra no nivel de um piso, isto é, quando a porta da cabine se encontra frente a uma porta de buraco do elevador.

Com o documento de patente EP 0 332 841 foi dado a conhecer um dispositivo de accionamento de porta com um mecanismo de acoplamento para o acoplamento de um painel de porta da cabine com porta de patamar atribuída. 0 mecanismo de acoplamento compreende dois patins de arraste orientados em paralelo relativamente à direcção de avanço da cabine do elevador, que se podem graduar mediante uma guia de paralelogramo com dois elementos de graduação rotativos em torno de respectivamente um eixo de rotação na sua distância mútua. Quando a cabine do elevador se encontra correctamente num nível de piso, os dois patins de arraste se encontram entre dois elementos de acoplamento dispostos de forma adjacente na porta de patamar e podem aproximar-se lateralmente aos mesmos (estender-se), para, por um lado, desbloquear a asa da porta de patamar e, por outro lado, transmitir o movimento de abertura e fecho da porta da cabine sem folga e de forma sincrónica à asa da porta da cabine. A graduação de distância entre os dois patins de 2 arraste é realizada assim mediante uma unidade de accionamento da porta fixada na armação da porta da cabine mediante um meio de accionamento que actua de forma linear (por exemplo, mediante um accionamento de correia), que realiza também os movimentos de abertura e fecho da asa da porta da cabine. Assim, o meio de accionamento actua mediante uma alavanca de rotação unida com um dos elementos de qraduação da guia de paralelogramo de forma que do painel de porta da cabine, mediante o movimento de abertura do meio de accionamento que actua de forma linear, os elementos de graduação rodam antes do inicio de um movimento de abertura de asa da porta até uma posição, em que os patins de arraste estão próximos dos elementos de acoplamento, por isso desbloqueiam a asa da porta de patamar e formam o acoplamento que foi mencionado entre a asa da porta da cabine e a asa da porta de patamar correspondente.

Ao final de um movimento de fecho de asa da porta rodam-se novamente mediante o movimento de fecho do meio de accionamento que actua de forma linear os elementos de graduação até uma posição em que os patins de arraste estão separados dos elementos de acoplamento, de forma que o mecanismo de bloqueio da asa da porta de buraco regressa a sua posição de bloqueio. 0 documento EP 0 332 841 revela ainda um equipamento para desbloquear o fecho de um mecanismo de bloqueio da porta da cabine, que garante que a porta da cabine se desbloqueie automaticamente só quando a cabine do elevador se encontra no nível de um piso, isto é, quando a porta da cabine se encontra frente a uma porta de buraco do elevador.

Com esta finalidade, um dos patins de arraste apresenta, na zona da sua superfície de patim que se encontra no exterior, isto é, que interage com o elemento de acoplamento correspondente na porta de patamar (roldana 3 de acoplamento), um patim de exploração. Este prolonga-se em paralelo relativamente ao patim de arraste e está unido com o mesmo mediante molas de biela, de forma que no estado sem carga está separado do mesmo alguns milímetros. A força de contacto exercida durante um método de acoplamento (extensão de arrastador) mediante o elemento de acoplamento sobre o patim de exploração realiza a sua deslocação em contra da força de mola das molas de biela em direcção para o patim de arraste. 0 patim de exploração apresenta um carne que transmite a sua deslocação provocada pelo elemento de acoplamento relativamente ao patim de arraste e, portanto, à asa da porta da cabine sobre um fecho da porta da cabine alojado nesta asa da porta da cabine e desbloqueia a asa da porta da cabine.

Se se realizar uma ordem de abertura da porta e uma extensão resultante dos patins de arraste do mecanismo de acoplamento quando a porta da cabine do elevador não se encontra frente a uma porta de buraco, então os patins de arraste igual que também o patim de exploração não chegam a ter contacto com um dos elementos de acoplamento nas asas da porta de patamar. Portanto, o patim de exploração não se desloca relativamente ao patim de arraste e o fecho da porta da cabine permanece na sua posição de bloqueio. Um sensor que supervisiona a posição do fecho da porta da cabine impede adicionalmente a ligação do motor de accionamento da porta.

Este dispositivo de accionamento da porta apresenta algumas desvantagens. A desvantagem mais considerável consiste em que num lado do mecanismo de acoplamento se requerem dois patines, concretamente um patim de arraste e o patim de exploração conduzido no mesmo. Isto tem como consequência por um lado uma elevada despesa de material e de fabricação. Por outro lado, por isso se produzem desvantagens técnicas, como perdas de precisão e grandes massas a mover. 4

Uma desvantagem adicional é a guia relativamente imprecisa do movimento de exploração do patim de exploração mediante as molas de biela, o que requer para a compensação um caminho de exploração correspondentemente maior. A estabilidade limitada da guia do patim de exploração mediante molas de biela com uma acção de força descentrada no patim de exploração tem como consequência imprecisões adicionais e, por isso, um caminho de exploração requerido maior. Isto é o caso particular quando o elemento de acoplamento devido à separação modificável entre a cabine do elevador e a porta de patamar actua só na zona marginal lateral do patim de exploração.

No entanto, os caminhos de exploração maiores aumentam as tensões de flexão nas molas de biela e, portanto, o risco de roturas de mola. A presente invenção baseia-se no objectivo de criar um equipamento do tipo que foi descrito anteriormente que não apresente as desvantagens que foram mencionadas.

De acordo com a invenção resolve-se o objectivo mediante as medidas indicadas na reivindicação 1. Obtêm-se configurações e aperfeiçoamentos vantajosos da invenção a partir das reivindicações dependentes 2 a 9.

As vantagens conseguidas mediante a invenção têm de ser consideradas essencialmente porque um equipamento de acoplamento apresenta no lado de exploração um patim de arraste que realiza o arraste do elemento de acoplamento e ao mesmo tempo regista (detecta) a presença de um elemento de acoplamento e com presença de elemento de acoplamento desbloqueia o fecho da porta da cabine. 0 patim de arraste está unido mediante peças de articulação com dois elementos de graduação, estando configuradas e dispostas as peças de articulação de forma que uma força de contacto exercida pelos elementos de acoplamento sobre o patim de arraste realiza um movimento adicional guiado de forma segura e exacta das peças de articulação e do patim de arraste. Com 5 a expressão "movimento adicional guiado de forma segura e exacta" significa que por um lado mediante as peças de articulação está eliminado o risco de uma rotura de mola de biela e, por outro lado, que as peças de articulação guiam de forma mais exacta e estável o movimento adicional do que é possível mediante as molas de biela elásticos de acordo com o estado da técnica.

Obtêm-se configurações e aperfeiçoamentos vantajosos da invenção a partir das reivindicações dependentes.

De acordo com uma forma de realização preferente do equipamento de acordo com a invenção, um elemento de accionamento que acciona o movimento de abertura e fecho das asas da porta ou um accionamento de acoplamento da porta independente realiza o movimento de rotação de um dos elementos de graduação, estando garantido um movimento de rotação sincrónico do outro elemento de graduação mediante um patim de arraste alojado directamente em braços de alavanca correspondentes dos dois elementos de graduação. Esta construção permite um alojamento articulado a modo de paralelogramo do patim de arraste com exploração nos outros dois braços de alavanca correspondentes dos elementos de graduação.

Para o accionamento de asas da porta muito pesadas e com requisitos aumentados relativamente à falta de ruídos pode ser vantajoso gerar o movimento de rotação dos elementos de graduação mediante um accionamento de acoplamento da porta independente, por exemplo, mediante um motor de carreira de fuso ou um motor redutor.

De forma apropriada, as peças de articulação que unem os patins de arraste com os elementos de graduação rotativos estão alojadas de forma articulada nas extremidades de braços de alavanca correspondentes dos dois elementos de graduação e estão dispostas de forma que os ângulos de rotação dos movimentos de rotação que se podem 6 realizar entre os elementos de graduação e as peças de articulação estão limitados mecanicamente.

Obtêm-se condições vantajosas para a transformação da força de contacto entre o elemento de acoplamento e o primeiro patim de arraste num movimento de rotação quando o movimento de rotação das peças de articulação está limitado de forma que o seu eixo de peça de articulação definido mediante a linha de união entre os seus pontos de apoio está orientado num ângulo de 20° a 60° relativamente ao eixo longitudinal dos patins de arraste quando os elementos de graduação se encontram em posição de acoplamento e o primeiro patim de arraste não está submetido a um elemento de acoplamento.

Preferentemente, os ângulos de rotação dos movimentos de rotação que se podem realizar entre os elementos de graduação e as peças de articulação se encontram entre 10 e 60 graus. Consoante o comprimento das peças de articulação obtêm-se neste intervalo de ângulo de rotação movimentos de arraste adequados para o desbloqueio do fecho.

De forma vantajosa é realizada a limitação mecânica dos ângulos de rotação apresentando pelo menos uma das peças de articulação respectivamente dois limites dispostos em torno do eixo de articulação que une as mesmas com o respectivo elemento de graduação, que chocam nas respectivas posições de limitação com limites correspondentes no elemento de graduação.

Na forma de realização preferente da invenção, com uma posição de acoplamento existente dos elementos de graduação e actuação ausente de uma força de contacto do elemento de acoplamento sobre o patim de arraste alojado nas peças de articulação, as peças de articulação e o patim de arraste unido com as mesmas como consequência do seu peso ou uma força de mola adoptam uma posição centrada relativamente ao peso ou mola definida por um dos limites, em que nenhuma das componentes do equipamento actua sobre o mecanismo de 7 bloqueio da porta da cabine. Desta forma consegue-se que não se realize nenhum desbloqueio da porta da cabine quando os patins de arraste durante o método de acoplamento (extensão de arrastador) não se põem em contacto com um elemento de acoplamento da porta de buraco. Este é o caso quando a cabine do elevador como consequência de uma alteração do funcionamento não se encontra de forma correcta no nível de um piso.

Os elementos de graduação, as peças de articulação e o primeiro patim de arraste estão desenhados e dispostos de forma que com uma posição de acoplamento existente dos elementos de graduação as peças de articulação adoptam uma posição que dá lugar a que uma força de contacto que actua a partir do elemento de acoplamento sobre o primeiro patim de arraste unido de forma articulada com as mesmas realize um movimento adicional das peças de articulação e do patim de arraste, em cujo percurso uma das componentes do equipamento desbloqueia um fecho do mecanismo de bloqueio da porta da cabine.

De acordo com uma forma de realização preferente da invenção, o patim de arraste alojado nas peças de articulação ou uma peça de desbloqueio unida com o mesmo desbloqueia o fecho do mecanismo de bloqueio da porta da cabine. Tem a vantagem de que a localização do fecho se pode variar ao longo dos patins de arraste relativamente compridos.

Segundo uma configuração apropriada da invenção, o fecho do mecanismo de bloqueio da porta da cabine é uma alavanca de dois braços rotatória em torno de um eixo unido com a asa da porta da cabine, que apresenta num dos braços um gancho que interage com um limite de mecanismo de bloqueio e que no outro braço leva uma roldana mediante a qual pelo patim de arraste ou uma palheta de desbloqueio unida com o mesmo se mexe fora do encaixe com o limite de mecanismo de bloqueio.

Esta configuração do fecho permite transformar o movimento adicional do primeiro patim de arraste de forma óptima e com poucas perdas de roçamento num movimento de desbloqueio do fecho.

De seguida é explicado um exemplo de realização da invenção mediante o desenho ou os desenhos anexos. Apresenta-se:

Na Fig. IA, uma vista sobre uma cabine de elevador com um dispositivo de accionamento da porta de elevador para uma porta de uma asa que fecha lateralmente com um mecanismo de acoplamento com patins de arraste não estendidos, no entanto, sem mecanismo para o desbloqueio da porta da cabine.

Na Fig. 1B, a vista sobre uma cabine de elevador de acordo com a Fig. IA, com um mecanismo de acoplamento com patins de arraste estendidos.

Na Fig. 2, uma vista detalhada do mecanismo de acoplamento de acordo com as Figs. IA e 1B em posição de desacoplamento com elementos de acoplamento da porta de buraco (roldanas de acoplamento) na zona dos patins de arraste com um mecanismo para desbloquear o fecho de um mecanismo de bloqueio da porta da cabine bem como com o fecho mencionado.

Na Fig. 3, a vista de acordo com a Fig. 2, no entanto, com mecanismo de acoplamento em posição de acoplamento, elementos de acoplamento da porta de buraco na zona dos patins de arraste, fecho em posição bloqueada.

Na Fig. 4, a vista de acordo com a Fig. 3, no entanto, com elementos de acoplamento da porta de buraco (roldanas de acoplamento) apoiados em patins de arraste, fecho em posição desbloqueada.

As Figs. IA e 1B mostram esquematicamente um dispositivo de accionamento da porta de elevador 2 aplicado numa cabine de elevador 1 para uma porta de uma asa que fecha lateralmente. Podem-se reconhecer uma cabine de 9 elevador 1 com uma abertura da porta 4, que se pode fechar mediante um painel de porta da cabine 5. 0 dispositivo de accionamento da porta de elevador 2 está construído num suporte de porta 3 fixado na cabine do elevador 1. A asa da porta da cabine 5 está fixada num carro suspenso 7, que se pode deslocar lateralmente ao longo de um carril de guia 6 fixado no suporte de porta e se mexe mediante uma unidade de accionamento 8 mediante um meio de accionamento 9 periférico que actua de forma linear entre uma posição aberta de asa da porta e uma posição fechada de asa da porta. Como unidade de accionamento 8 pode servir um motor eléctrico que acciona com um número de revoluções regulado ou não regulado mediante uma transmissão primária 10 ou acoplado directamente uma polia de transmissão 11 do meio de accionamento 9 que actua de forma linear. O meio de accionamento 9 que actua de forma linear pode ser, por exemplo, uma correia dentada, uma correia plana, uma correia trapezoidal ou inclusive uma correia de rolos.

Sobre o carro suspenso 7 está fixada uma placa de base 13, sobre a que está construído um mecanismo de acoplamento 14 para a transmissão do movimento da asa da porta da cabine sobre uma porta de patamar (não visível) atribuída à mesma. 0 mecanismo de acoplamento 14 compreende dois patins de arraste 15.1, 15.2 orientados em paralelo relativamente à direcção de avanço da cabine do elevador, que estão alojados em dois elementos de graduação 17.1, 17.2 que podem rodar em torno de respectivamente um eixo de rotação 16 e que se podem graduar mediante rotação destes elementos de graduação na sua distância mútua, isto é, podem adoptar uma posição não estendida ou estendida.

Nas asas da porta de patamar de todas as portas de piso estão presentes respectivamente dois elementos de acoplamento 18 -no presente documento em forma de roldanas de acoplamento- que sobressaem no espaço de buraco ao lado dos patins de arraste 15.1, 15.2 até que os mesmos no 10 estado estendido podem transmitir forças e movimentos orientados lateralmente (horizontalmente) sobre os elementos de acoplamento 18 e a asa da porta de patamar correspondente, sempre que a cabine do elevador 1 se encontrar na zona de um nível de piso. As asas da porta de patamar atribuídas às asas da porta da cabine 5 representadas não são visíveis por motivos da simplicidade em todas as presentes figuras e os elementos de acoplamento (roldanas de acoplamento) 18 aplicados nas asas da porta de patamar, portanto, estão representados só mediante as denominadas linhas fantasma. A rotação dos elementos de graduação 17.1, 17.2 e, portanto, a graduação da distância entre os patins de arraste 15.1, 15.2 é realizada assim mesmo mediante a unidade de accionamento 8 através do meio de accionamento 9 que actua de forma linear. O princípio de acção da graduação de distância (extensão) está explicado no contexto da Fig. 2. A Fig. IA apresenta a posição do mecanismo de acoplamento 14 durante uma condução da cabine de elevador 1, isto é, com asas da porta da cabine e buraco fechadas. Nesta situação, os patins de arraste 15.1, 15.2 adoptam a sua posição de desacoplamento (posição não estendida), em que se podem mover em direcção vertical entre os elementos de acoplamento 18 aplicados de forma adjacente nas asas da porta de patamar. A Fig. 1B apresenta a situação em que a cabine do elevador 1 se encontra no nível de um piso frente a uma porta de buraco e os patins de arraste 15.1, 15.2 estenderam-se (posição de acoplamento), de forma que os mesmos atingiram o contacto com os dois elementos de acoplamento 18 na porta de patamar e, interagindo com estes elementos de acoplamento 18, formam um acoplamento sem folga entre a asa da porta da cabine 5 e a asa da porta de patamar atribuída. Na situação representada, a unidade de 11 accionamento 8 abriu já parcialmente a asa da porta da cabine 5 -e com a mesma, também a asa da porta de patamar atribuída.

Habitualmente é realizado no inicio do método de abertura da porta mediante a actuação dos patins de arraste 15.1, 15.2 sobre pelo menos um dos elementos de acoplamento 18 um desbloqueio não descrito com mais pormenor no presente documento da asa da porta de patamar. A Figs. 2, 3 E 4 mostram mediante vistas detalhadas as posições decisivas e, portanto, o modo de acção do equipamento de acordo com a invenção que, por um lado, contém o mecanismo de acoplamento 14 descrito relativamente às Figs. IA e 1B e, por outro lado, um mecanismo adicional para desbloquear um mecanismo de bloqueio da porta da cabine. A Fig. 2 mostra o equipamento na sua posição de partida em que a asa da porta da cabine 5 está fechada e bloqueada e os patins de arraste 15.1, 15.2 adoptam a sua posição não estendida em que estão separados de forma máxima relativamente aos elementos de acoplamento 18 das portas de buraco. Como já foi mencionado, sobre o carro suspenso 7 que suporta a asa da porta da cabine 5 e guiado no carril de guia 6 está fixada uma placa de base 13, sobre a que está montado o mecanismo de acoplamento 14 para a transmissão do movimento da asa da porta da cabine para a asa da porta de patamar (não visível) atribuída à mesma. No lado posterior da placa de base 13 está alojado de forma rotatória um fecho 25 do mecanismo de bloqueio da porta da cabine em torno do mancai de fecho 25.4. No presente exemplo, o mesmo está configurado como alavanca de dois braços com um braço de fecho 25.1 e um braço de desbloqueio 25.2. 0 braço de fecho 25.1 apresenta na sua extremidade um gancho 25.3, mediante o qual o fecho 25 no estado bloqueado acopla a placa de base 13 e, portanto, a asa da porta da cabine 5 com um limite de mecanismo de bloqueio 26. Este 12 limite de mecanismo de bloqueio 26 está fixado sobre o suporte de porta 3 unido firmemente com a cabine do elevador 1. No braço de desbloqueio 25.2 está aplicada uma roldana de desbloqueio 28. 0 movimento de rotação do fecho 25 está limitado em ambas as direcções mediante limites de fecho 30 e amortecedores de limite 31 elásticos e está pré-tensado mediante uma mola de retrocesso 32 em direcção para a posição de bloqueio do fecho. O mecanismo de acoplamento 14 que transmite o movimento de abertura e fecho da asa da porta da cabine 5 sobre a asa da porta de patamar correspondente compreende essencialmente às seguintes peças de construção: - um primeiro patim de arraste 15.1 e um segundo patim de arraste 15.2, dois elementos de graduação 17.1, 17.2 de dois braços, que estão fixados sobre respectivamente um eixo de rotação 16 alojado sobre a placa de base 13 e que mediante o meio de accionamento 9 linear que foi mencionado se rodam de forma correspondente à respectiva situação, duas peças de articulação 20.1, 20.2, das quais cada uma forma uma união articulada entre respectivamente um braço dos dois elementos de graduação 17.1, 17.2 e o primeiro patim de arraste 15.1, uma palheta de desbloqueio 21 unida firmemente com o primeiro patim de arraste 15.1, que transmite um movimento de desbloqueio (movimento adicional) do patim de arraste 15.1 sobre uma roldana de desbloqueio 28 aplicada no segundo braço 25.2 do fecho 25 do mecanismo de bloqueio da porta da cabine.

Antes do inicio de um método de abertura de asa da porta, isto é, na situação representada na Fig. 2 com portas da cabine e buraco fechadas, o meio de accionamento 9 que actua de forma linear exerce mediante o ponto de união 24 uma força de fecho dirigida para a esquerda sobre 13 o elemento de graduação 17.1 ou um elemento auxiliar unido com o mesmo, que produz que o elemento de graduação 17.1 assente sobre o eixo de rotação 16 adopte uma posição em que os patins de arraste 15.1, 15.2 estão separados entre si o menos possível (posição não estendida) e apresentam uma distância suficiente relativamente aos elementos de acoplamento 18 na porta de patamar. 0 segundo elemento de graduação 17.2 está acoplado mediante o segundo patim de arraste 15.2 de forma rígida com o primeiro elemento de graduação 15.1 o, portanto, adopta em qualquer altura a mesma posição que o último. Os limites -não apresentados no presente documento- compensam a força de fecho que foi mencionado, dos quais um define a posição não estendida dos patins de arraste 15.1, 15.2 e um segundo limita o movimento de fecho de todo o mecanismo de acoplamento 14 com a asa da porta da cabine 5. 0 primeiro patim de arraste 15.1 está unido de forma articulada mediante duas peças de articulação 20.1, 20.2 com dois braços correspondentes dos dois elementos de graduação 17.1 e 17.2, isto é, entre estes dois braços dos elementos de graduação não existe nenhuma união directa. As peças articuladas adoptam nesta situação uma posição definida pela interacção dos limites de elemento de graduação 17.1.1, 17.2.1 com os primeiros limites de peça de articulação 20.1.1 e 20.2.1 e mediante a força do peso do patim de arraste 15.1, em que uma força horizontal que actua sobre o patim de arraste 15.1 não pode realizar nenhum movimento adicional.

No início do método de abertura de asa da porta, o meio de accionamento 9 que actua de forma linear acoplado no ponto de união 24 com o elemento de graduação 17.1 mexe-se para a direita, de forma que os elementos de graduação 17.1, 17.2 -apoiados mediante uma mola de extensão não representada- começam a rodar em sentido anti-horário. Desta forma, os patins de arraste 15.1, 15.2 separam-se 14 mediante extensão entre si. Em relação aos patins de arraste 15.1, 15.2 atingiram a sua posição estendida no máximo, os elementos de graduação 17.1, 17.2 e os patins de arraste bloqueiam-se mediante um mecanismo -não representado no presente documento-, de forma que a força do meio de accionamento 9 é transmitida para todo o mecanismo de acoplamento 14 e, portanto, também sobre a asa da porta da cabine 5. A Fig. 4 apresenta a situação que foi descrita anteriormente, em que os patins de arraste 15.1, 15.2 estão estendidos completamente, não tendo atingido no entanto os mesmos o contacto com os elementos de acoplamento da asa da porta de patamar, devido a que o método de abertura da porta como consequência de uma alteração no funcionamento começou numa situação em que a cabine do elevador não se encontrava na zona de um nível de piso. As peças de articulação 20.1, 20.2 encontram-se agora numa posição que está definida mediante o movimento de rotação realizado dos elementos de graduação 17.1, 17.2 e ainda mediante os primeiros limites de peça de articulação 20.1.1, 20.2.2 e os limites de elementos de graduação 17.1.1, 17.2.1. Nesta posição, o patim de arraste 15.1 como consequência do movimento de rotação dos elementos de graduação foi elevado até uma altura em que a palheta de desbloqueio 21 fixada no mesmo poderia activar a roldana de desbloqueio 28 aplicada no braço de desbloqueio 25.2 do fecho 25. Já que, no entanto, não está presente nenhuma força de contacto exercida pelos elementos de acoplamento de forma horizontal sobre o patim de arraste 15.1, o patim de arraste e a palheta de desbloqueio 21 permanecem lateralmente demasiado afastados da roldana de desbloqueio 28, o que tem como consequência que o fecho 25 permanece na sua posição de bloqueio e impede um movimento da asa da porta da cabine 5. A Fig. 4 apresenta o equipamento de acordo com a invenção na situação em que os patins de arraste 15.1, 15.2 15 no desenvolvimento do método de extensão puseram-se em contacto com os elementos de acoplamento 18, isto é, em que o método de abertura da porta começou numa situação em que a cabine do elevador se encontrava correctamente na zona de um nível de piso. Como consequência do movimento de rotação dos elementos de graduação 17.1, 17.2, as peças de articulação 20.1, 20.2 alojadas de forma articulada nos mesmos atingiram uma localização em que os pontos de apoio existentes entre o primeiro patim de arraste 15.1 e as peças de articulação encontram-se acima dos pontos de apoio que umas peças de articulação com os elementos de graduação 17.1, 17.2 de tal forma que a força de contacto F exercida pelo elemento de acoplamento 18 sobre o patim de arraste 15.1 e as peças de articulação puderam rodar as peças de articulação 20.1, 20.2 em sentido anti-horário (localização de partida antes da rotação: Fig. 3). O caminho deste movimento de rotação mediante o qual o patim de arraste 15.1 realizou um movimento adicional está limitado mediante o choque dos segundos limites de peça de articulação 20.1.2, 20.2.2 sobre os limites de elemento de graduação 17.1.1, 17.2.1. O movimento adicional que foi mencionado do patim de arraste 15.1 deu lugar a que a palheta de desbloqueio 21 fixada no mesmo deslocou para a esquerda a roldana de desbloqueio 28 aplicada no braço de desbloqueio 25.2 do fecho 25, pelo que o fecho 25 foi rodado em sentido anti-horário, de forma que na situação representada na Fig. 4, o gancho 25.3 já não se encontra encaixado com o limite de mecanismo de bloqueio 26. A asa da porta da cabine 5 desta forma está desbloqueada e o meio de accionamento 9 que actua de forma linear pode mover a mesma juntamente com a asa da porta de patamar acoplada ao mesmo a sua posição aberta.

Durante o posterior método de fecho de asa da porta se mexe o meio de accionamento 9 unido mediante o ponto de união 24 com o primeiro elemento de graduação 17.1 16 bloqueado mediante um mecanismo para a esquerda. Como consequência da acção do mecanismo de mecanismo de bloqueio não representado no presente documento, durante o movimento de fecho das asas da porta, os patins de arraste 15.1, 15.2 permanecem estendidos e o fecho do mecanismo de bloqueio da porta da cabine, desbloqueado. Mesmo antes que a asa da porta da cabine 5 tenha atingido a sua posição fechada é anulada a acção do mecanismo que bloqueia a posição do elemento de graduação 17.1 e o meio de accionamento 9 roda os elementos de graduação e os patins de arraste de volta para a posição de partida descrita anteriormente relativamente à Fig. 2. Assim, os patins de arraste afastam-se dos elementos de acoplamento 18 e a palheta de desbloqueio 21 unida com o primeiro patim de arraste 15.1 deixa livre a roldana de desbloqueio 28, de forma que o fecho 25 regressa à sua posição de bloqueio. Os sensores de supervisão não representados no presente documento no fecho 25 e nos mecanismos de bloqueio da porta de patamar sinalizam o controlo do elevador que a cabine do elevador agora pode ser afastada da zona da porta. 17

DOCUMENTOS REFERIDOS NA DESCRIÇÃO

Esta lista de documentos referidos pelo autor da presente solicitação de patente foi elaborada apenas para informação do leitor. Não é parte integrante do documento de patente europeia. Não obstante o cuidado na sua elaboração, o IEP não assume qualquer responsabilidade por eventuais erros ou omissões.

Documentos de patente referidos na descrição • EP 0332841 A [0003] [0005]

Claims (10)

1 REIVINDICAÇÕES 1. Equipamento numa cabine de elevador (1) para o acoplamento temporário de um painel de porta da cabine (5) com uma porta de patamar e para o accionamento de um mecanismo de bloqueio da porta da cabine (25), - com dois elementos de graduação (17.1, 17.2) alojados de forma rotatória do painel de porta da cabine (5) - com dois patins de arraste (15.1, 15.2) unidos com os elementos de graduação (17.1, 17.2), Sendo possível graduar uma separação mútua dos patins de arraste (15.1, 15.2) mediante rotação dos elementos de graduação (17.1, 17.2) entre uma posição de desacoplamento e uma de acoplamento e interagindo os patins de arraste em posição de acoplamento com pelo menos um elemento de acoplamento (18) aplicado na porta de patamar (5), que assim exerce uma força de contacto (F) sobre um dos patins de arraste (15.1, 15.2), caracterizado por, um primeiro patim de arraste (15.1) estar unido mediante respectivamente uma peça de articulação (20.1, 20.2) de forma articulada com respectivamente um braço dos dois elementos de graduação (17.1, 17.2) e os elementos de graduação, as peças de articulação (20.1, 20.2) e o primeiro patim de arraste (15.1) estão configurados e dispostos de tal forma, que como consequência da força de contacto (F) que actua desde o elemento de acoplamento (18) sobre o primeiro patim de arraste (15.1), o primeiro patim de arraste (15.1) realiza um movimento adicional guiado de forma segura e exacta mediante as peças de articulação (20.1, 20.2), que realiza o desbloqueio do mecanismo de bloqueio da porta da cabine (25).

2. Equipamento de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por, um accionamento da porta (8, 9) que 2 acciona o movimento de abertura e fecho da asa da porta da cabine (5) e da asa da porta de patamar ou um accionamento de acoplamento da porta independente realiza o movimento de rotação de um dos elementos de graduação (17.1) e porque um movimento de rotação sincrónico relativamente ao momento de rotação de um dos elementos de graduação do outro elemento de graduação (17.2) está garantido mediante um segundo patim de arraste (15.2) alojado directamente sobre braços de alavanca correspondentes dos dois elementos de graduação (17.1, 17.2) .

3. Equipamento de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado por, as peças de articulação (20.1, 20.2) que unem o primeiro patim de arraste (15.1) com os elementos de graduação (17.1, 17.2) rotativos estarem alojadas de forma articulada nas extremidades de braços de alavanca correspondentes dos dois elementos de graduação e estão dispostos de tal forma, que os ângulos de rotação dos movimentos de rotação que se podem realizar entre os elementos de graduação (17.1, 17.2) e as peças de articulação (20.1, 20.2) estão limitados mecanicamente.

4. Equipamento de acordo com a reivindicação 3, caracterizado por, o movimento de rotação das peças de articulação (20.1, 20.2) estar limitado de forma que o seu eixo de peça de articulação definido pela linha de união entre os seus pontos de apoio está orientado num ângulo de 20° a 60° relativamente ao eixo longitudinal dos patins de arraste (15.1, 15.2) quando os elementos de graduação se encontram em posição de acoplamento e o primeiro patim de arraste (15.1) não está exposto a um elemento de acoplamento (18).

5. Equipamento de acordo com a reivindicação 4, caracterizado por, os ângulos de rotação dos movimentos de 3 rotação que se podem realizar entre os elementos de graduação (17.1, 17.2) e as peças de articulação (20.1, 20.2) serem de 10° a 60°.

6. Equipamento de acordo com a reivindicação 5, caracterizado por, a limitação mecânica dos ângulos de rotação ser realizada apresentando pelo menos uma das peças de articulação (20.1, 20.2) respectivamente dos limites (20.1.1, 10.1.2., 20.2.1, 20.2.2) dispostos em torno do eixo de articulação que os une com o respectivo elemento de graduação (17.1, 17.2), que nas respectivas posições de limitação chocam com limites (17.1.1, 17.2.1) correspondentes no elemento de graduação (17.1, 17.2).

7. Equipamento de acordo com uma das reivindicações 1 a 6, caracterizado por, com posição de acoplamento presente dos elementos de graduação (17.1, 17.2) e acção ausente de uma força de contacto (F) desde o elemento de acoplamento (18) sobre o primeiro patim de arraste (15.1) alojado nas peças de articulação (20.1, 20.2), as peças de articulação (20.1, 20.2) e o primeiro patim de arraste (15.1) unido com as mesmas como consequência do seu peso ou uma força de mola adoptarem uma posição centrada relativamente ao peso ou mola definida por um dos limites (17.1.1, 17.2.1, 20.1.1, 10.1.2, 20.2.1, 20.2.2) em que não actua nenhuma das componentes do equipamento sobre o mecanismo de bloqueio da porta da cabine (25).

8. Equipamento de acordo com uma das reivindicações 1 a 7, caracterizado por, com posição de acoplamento existente dos elementos de graduação (17.1, 17.2), as peças de articulação (20.1, 20.2) adoptarem uma posição que dá lugar a que uma força de contacto (F) que actua desde o elemento de acoplamento (18) sobre o primeiro patim de arraste (15.1) unido de forma articulada com as mesmas provoque um 4 movimento adicional das peças de articulação (20.1, 20.2) e do primeiro patim de arraste (15.1), em cujo percurso uma das componentes do equipamento desbloqueia um fecho (25) do mecanismo de bloqueio da porta da cabine.

9. Equipamento de acordo com a reivindicação 8, caracterizado por, o primeiro patim de arraste (15.1) alojado nas peças de articulação (20.1, 20.2) ou uma palheta de desbloqueio (21) unida com o mesmo desbloqueia o fecho (25) do mecanismo de bloqueio da porta da cabine.

10. Equipamento de acordo com a reivindicação 8 ou 9, caracterizado por, o fecho (25) do mecanismo de bloqueio da porta da cabine ser uma alavanca de dois braços que pode rodar em torno de um eixo (25.4) unido com a asa da porta da cabine (5), que apresenta num dos braços (25.1) um gancho (25.3) que interage com um limite de mecanismo de bloqueio (26) e que no outro braço (25.2) leva uma roldana (28), mediante a qual se movimenta fora do encaixe com o limite do mecanismo de bloqueio (26) mediante o primeiro patim de arraste (15.1) ou uma palheta de desbloqueio (21) unida com o mesmo.