PT109050A - Dispositivo de acondicionamento para sistemas de soros - Google Patents
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Abstract
A PRESENTE INVENÇÃO REFERE-SE A UM DISPOSITIVO DE ACONDICIONAMENTO PARA SISTEMAS DE SOROS, QUE PERMITE ACONDICIONAR, DE FORMA SIMPLES, A EXTREMIDADE DOS SISTEMAS DE SOROS EM CONDIÇÕES DE SEGURANÇA GARANTINDO A ELEMENTAR ASSEPSIA, FACILITANDO A INDISPENSÁVEL MANIPULAÇÃO E NECESSÁRIA DESCONEXÃO DOS CATETERES VENOSOS PERIFÉRICOS, ENQUANTO OS PROFISSIONAIS DE SAÚDE REALIZAM OS PROCEDIMENTOS INTRÍNSECOS À ADMINISTRAÇÃO DE TERAPÊUTICA. ESTE DISPOSITIVO, QUE SE ENCAIXA EXERCENDO UMA LEVE PRESSÃO NO REGULADOR DO FLUXO DO SORO (2), É CARACTERIZADO POR CONTER, EM CADA UMA DAS SUAS FACES LATERAIS (1), VÁRIAS SECÇÕES CIRCULARES INTERIORMENTE ROSCADAS (E-H), RECOBERTAS POR UM MATERIAL DE MODO A ASSEGURAR A SUA NECESSÁRIA ASSEPSIA, QUE GARANTAM O FÁCIL, RÁPIDO E SEGURO ACONDICIONAMENTO DA COMPONENTE TERMINAL DOS SISTEMAS DE SORO COMUMMENTE USADOS EM AMBIENTE HOSPITALAR.
Description
DESCRIÇÃO "DISPOSITIVO DE ACONDICIONAMENTO PARA SISTEMAS DE SOROS"
Domínio técnico da invenção A presente invenção refere-se a um dispositivo de acondicionamento para sistemas de soros, que permite acondicionar a extremidade final dos sistemas de soros em condições de segurança e assepsia, tornando fácil e acessível o seu acondicionamento quando há necessidade de o desadaptar do doente. A administração de terapêutica endovenosa é uma das práticas diárias mais frequentes na grande maioria das instituições de saúde. As frequentes manipulações a que os doentes estão sujeitos aquando da administração de medicação por via endovenosa implicam, em muitas situações, a necessidade em se desadaptar os sistemas de soros. É disso exemplo a administração de medicação endovenosa através de uma seringa, a substituição temporária da perfusão para administração de terapêutica diluida em soro, e a necessidade de desconexão para permitir os cuidados de higiene e conforto, obrigando a que o sistema de soro previamente presente tenha de ser temporariamente removido, o que implica, necessariamente, que o mesmo tenha de ser acondicionado sob condições de assepsia e segurança. Para esta situação comum é de realçar cumulativamente a dificuldade em, simultaneamente, desadaptar o sistema de soro, adaptar o canhão da seringa ao cateter venoso periférico e acondicionar a parte terminal dos sistemas de soro. A presente invenção permite acondicionar a parte terminal do sistema de soro numa das cavidades circulares e roscadas interiormente (A-H) integradas nas faces laterias do dispositivo. Este dispositivo além de tornar mais fácil e mais segura, em condições de assepsia, a administração de medicação por parte do profissional, torna também este procedimento mais fácil e seguro para o doente, podendo ser utilizado tantas vezes quanto o número de cavidades laterais roscadas que o dispositivo apresentar. 0 objeto da presente invenção é ainda facilmente acoplado, por encaixe, bastando exercer uma pequena pressão, aos reguladores do fluxo do soro já existentes no mercado (2).
Campo técnico e estado da técnica da invenção A enfermagem apresenta um papel destacado nos procedimentos associados à inserção, vigilância e manutenção dos acessos venosos, uma vez que é da sua responsabilidade a gestão deste cuidado ao doente (Oliveira e Parreira, 2010) sendo os Cateteres Venosos Periféricos (CVP), adiante designados por CVP, os dispositivos mais frequentemente utilizados para acesso vascular e a administração de medicação intravenosa um dos procedimentos mais usuais em enfermagem (Sherri, 2011).
Segundo o Inquérito Nacional de Prevalência de Infeção (Portugal) o uso de cateter venoso periférico representa o fator de risco extrínseco mais importante (70%) para o desenvolvimento de Infeções Associadas aos Cuidados de Saúde (IACS) (DGS - Departamento de Qualidade na Saúde, 25 de março de 2009. p.9).
Dada a frequência com que estes cateteres são utilizados (CDC, 2011) aliada ao risco das infeções locais ou sistémicas pela presença de CVP, o seu impacto é tremendo na morbilidade clinica e custos hospitalares associados. Uma investigação realizada em Portugal no ano 2010, do total da taxa das IACS (9,8%) 0,9% foram imputadas à presença de CVP.
Dado que os CVP estão frequentemente conectados aos sistemas de soros para permitirem a infusão de medicação via endovenosa e efetuar soroterapia, a sua manipulação é um procedimento muito frequente em todo o mundo, todas as estratégias que visem reduzir os riscos e permitam a sua manipulação em segurança serão de assinalar, pois eles não são isentos de riscos. Assim, as frequentes manipulações, com frequentes conexões e desconexões dos sistemas de soros podem pôr em causa a assepsia por mal acondicionamento da parte terminal do sistema de soro tão requerida para reduzir o risco para o doente. Como estratégias habituais para manter a parte terminal do sistema de soro em condições de assepsia, são efetuados os seguintes procedimentos: conexão da parte terminal do sistema de soro a uma agulha, colocação dentro de uma compressa esterilizada, colocação de uma tampa protetora retirada de outro dispositivo. No entanto estes procedimentos descritos ocorrem na grande maioria das situações em contacto com a cama dos doentes. A pertinência deste dispositivo decorre também do facto de, quando o sistema de soros é utilizado pela primeira vez e vem protegido com uma tampa na sua extremidade, a mesma é retirada para permitir a sua adaptação ao cateter. Esta tampa acaba por ser desperdiçada porque rapidamente fica contaminada, seja porque permanece nas mãos do profissional de saúde, seja porque é colocada sobre superficies contaminadas ou porque fica exposta ao ambiente. 0 sistema de soros deverá ser substituído apenas ao fim de 96 horas (0'Grady, 2011), assim durante este periodo de tempo e quando o profissional de saúde necessita de num momento posterior, de voltar a desadaptar o sistema de soros do cateter, depara-se com a dificuldade de não ter uma tampa alternativa para adaptar na extremidade do referido sistema de soros. Enquanto administra por exemplo um medicamento ou realiza o flushing - lavagem da veia com soro após a administração de uma medicação - do cateter para a manutenção da sua permeabilidade, entre outras atividades, mantém habitualmente a extremidade do sistema de soros na sua mão mas grande parte das vezes desprotegido. Esta prática tem elevada probabilidade de contaminar a extremidade do sistema de soros ao tocar numa superfície próxima, roupa, pele do doente ou ainda nas mãos do próprio profissional.
Também Ogston-Tuck (2012) considera que entre as várias finalidades a que se destinam os cateteres venosos, a administração de fluidos e medicamentos é muito frequente mas potencialmente perigosa trazendo riscos para o doente decorrente de práticas dos enfermeiros que poderão conduzir a infeções.
Efetivamente todos os dispositivos de acesso venoso, centrais ou periféricos, estão associados a um risco de infeção sistémica para o doente sendo que a má assepsia durante a manipulação dos mesmos pode expor o doente a riscos desnecessários (Pratt et ai., 2007).
Independentemente do tipo de cateter venoso, Damani (2012) e Hall (2007) consideram que os microrganismos podem ter acesso ao dispositivo e entrar na circulação sanguínea por migração externa através do local de inserção ou por via interna entrando pelo lúmen do cateter. No primeiro caso, os microrganismos podem ter origem na flora normal da pele dos doentes e serem transferidos para o local de inserção devido a reduzidos cuidados de assepsia por parte dos profissionais de saúde, seja durante a inserção ou manipulação do CVP, ou ainda pela pele do próprio doente. Os principais reservatórios de microrganismos que causam infeções relacionadas com os CVP são precisamente o local de inserção e o canhão do CVP onde adapta o referido sistema de soros. Os microrganismos mais comuns são os gram-positivos, o Staphylococcus epidermis e o Staphylococcus aureus. A opção de colocar uma agulha na extremidade do sistema de soros como anteriormente referido, mantém a probabilidade de contaminação por poder tocar numa superfície próxima durante a sua adaptação, e ainda como desvantagens um custo acrescido, um maior risco de acidentes por picada e o aumento de um resíduo hospitalar que exige inceneração sendo também por isso mais dispendioso. A presente invenção surge então como uma alternativa muito favorável para a segurança do doente, pois sendo estéril e tendo vários orifícios permite que a desadaptação do sistema de soros seja efetuada por várias vezes ao longo do tempo de permanência do cateter de forma simples e sem colocar em risco a questão da assepsia. Também será uma alternativa muito mais cómoda para o profissional de saúde, pois não terá que, em simultâneo, gerir numa só mão a prevenção da contaminação da extremidade do sistema de soros e a realizar a atividade a que se propunha. A evidência científica que sustenta as afirmações atrás apresentadas é variada e torna mais importante a invenção proposta. As bactérias que fazem parte da flora natural da pele não são perigosas para a pessoa, mas podem tornar-se fatais se conseguem entrar na corrente sanguínea, nomeadamente através do cateter. Em ambiente hospitalar a sobrecarga bacteriana existente na pele dos doente e dos próprios profissionais é superior, sendo que nos cateteres inseridos perifericamente, as infeções da corrente sanguínea normalmente são causadas por bactérias da pele que migram para o local de inserção ou são arrastadas pela ponta do cateter (Maki, Kluger & Crnich, 2006). A infeção local pode ainda decorrer da colonização do biofilme por microrganismos, que posteriormente podem ser libertados na corrente sanguínea causando infeções sistémicas (Damani, 2012). O biofilme é uma complexa estrutura, enriquecida por catiões metálicos bivalentes, tais como cálcio, magnésio e ferro, facilitando a incorporação de microrganismos que potencializam a patogenicidade de algumas bactérias e, consequentemente aumentam a resistência aos mecanismos de defesa do hospedeiro, aos antibióticos e antisséticos (0'Grady et ai., 2011; Ryder, 2005). As bactérias são libertadas na corrente sanguínea em função do crescimento das colónias, sendo que quando os cateteres são removidos a camada de fibrina pode deslizar para fora do dispositivo e ser libertada também na corrente sanguínea (Ryder, 2005).
No sentido reduzir o potencial para infeção anteriormente descrito é importante tal como refere Moureau (2009), a utilização de máximas barreiras estéreis e a garantia de antissepsia da pele adequada após a inserção do cateter, podendo o dispositivo inventado ser um contributo importante, pois para além de ser estéril minimiza a probabilidade de contaminação da extremidade do sistema de soros por contacto com a pele ou ouras superficies. O recurso a dispositivos clinicos, apesar de indispensável em quase todos os campos da medicina, está associado a um risco definitivo de infeções bacterianas e fúngicas contribuindo para o problema crescente de infeções hospitalares (Eiff, Jansen, Kohnen & Becker, 2005).
Mars de 50% das infeções relacionadas com dispositivos clinicos são devidas ao efeito combinado da flora existente nos dispositivos invasivos e da flora do próprio doente (Platace et al., 2010).
Especificamente em relação à prevenção de infeção decorrente do uso de dispositivos intravenosos considera-se que poderia beneficiar diretamente com a invenção proposta. Também Azis (2009) considera que medidas de prevenção e controle de infeção associadas a dispositivos intravenosos foram reconhecidas como eficazes para minimizar o risco da sua ocorrência.
Sustentando as vantagens da utilização da presente invenção, para a diminuição da ocorrência de infeções relacionadas com os cateteres, surgem resultados de diferentes investigações.
As análises microbiológicas realizadas no estudo desenvolvido por Platace et al. (2010), que tinha como objetivo estudar os fatores de risco para a ocorrência de infeções relacionadas com as práticas de enfermagem durante alguns procedimentos invasivos com utilização de diferentes dispositivos clínicos, nomeadamente os cateteres venosos periféricos, mostraram um alto nível de bio contaminação durante esses procedimentos invasivos. A quantidade de microrganismos nas mãos dos enfermeiros excedeu os níveis aceitáveis em dezasseis vezes e meio e altos níveis de bio contaminação foram também descobertos em roupa de cama do doente. Entre os principais fatores de risco surgiram precisamente os erros de assepsia e antissepsia, bem como o alto nível de bio contaminação no ambiente das unidades de cuidados. A problemática das infeções relacionadas com os cateteres venosos e o respeito das regras de assepsia ainda se torna mais importante quando os cateteres são centrais, tornando assim mais pertinente a invenção apresentada.
Após a realização de um estudo caso-controlo, com o objetivo de analisar o impacte das infeções da corrente sanguínea relacionadas com os cateteres venosos, na morbilidade e mortalidade dos doentes internados numa unidade de cuidados intensivos e tendo encontrado que a mortalidade atribuída foi de 9,8%, os investigadores concluíram sobre a importância de implementar medidas de prevenção (Olaechea et ai., 2013).
As infeções hospitalares decorrentes do uso de cateteres venosos centrais são causa importante de morbilidade e mortalidade em parses desenvolvidos e em vias de desenvolvimento. Num estudo realizado, com 31 doentes internados em diferentes serviços e portadores deste tipo de cateteres, foi encontrado que 41,9% dos doentes apresentaram algum tipo de infeção hospitalar durante o internamento, sendo em 30,8% dos doentes encontrada a infeção no ponto de inserção ou conexão do cateter, produzida principalmente por Staphylococcus aureus (Marisol eta ai., 2013).
Sintetizando poderemos afirmar que o recurso a cateteres venosos é atualmente indispensável em contexto de saúde, contudo o risco de infeção é constante, devendo todas as medidas de prevenção serem adotadas pelos profissionais de saúde. A invenção proposta poderá ser uma ajuda muito importante, pois como vimos temos de frequentemente desadaptar o sistema de soros do cateter, sendo durante esse processo que poderá ocorrer a contaminação do mesmo e consequentemente do doente. Esta problemática ainda se torna mais revelante e valoriza o dispositivo inventado. Segundo Paiva et al. (2013) verifica-se que em Portugal a taxa de infeções associadas aos cuidados de saúde é mais elevada do que a média europeia e que tem vindo a aumentar, sendo que cerca de um terço das infeções hospitalares poderiam ser evitáveis (Paiva et al., 2013) . A ocorrência de infeção que dificulta o tratamento do utente é causa de morbilidade e mortalidade significativas, bem como do consumo acrescido de recursos hospitalares e comunitários (Damani, 2012; Paiva et al., 2013) .
Assim, a presente invenção para além de concorrer de forma inequívoca para uma prática mais segura para o enfermeiro, evita a necessidade de usar procedimentos clássicos acima descritos que terminam com a manutenção da parte terminal do sistema de soro em cima da cama do doente que continua a ser um grande foco potencial de infeção.
Este dispositivo permite: • encaixar no regulador do fluxo do sistema de soro; • esterilizar e reutilizar o dispositivo; • encaixar, de forma fácil, a parte terminal do sistema de soro na face lateral do dispositivo que se encaixa no regulador do fluxo de soro; • realizar o procedimento de encaixe na parte lateral do dispositivo que se encaixa no regulador do fluxo de soro, tantas vezes quanto os encaixes laterais que o dispositivo apresentar; • manter a parte terminal do sistema de soro em condições de assepsia e segurança; • que o procedimento de desconexão e encaixe do sistema de soro ocorra de forma rápida e segura para o profissional e para o doente; • que a parte terminal do sistema de soro não fique em contacto com o doente, cama ou seus pertences, contribuindo para a redução do risco para o doente e sua segurança; • o encaixe universal com os comuns sistemas de soro comercializados; • reduzir o uso de material para o acondicionamento da parte terminal do sistema de soro, através de uma solução mais económica; • contribuir para reduzir o risco de IACS.
Breve descrição das figuras
Figura 1 - Representação em perspetiva de topo, de acordo com o invento, e que ilustra as cavidades roscadas (A-D) contidas na sua face lateral esquerda e as cavidades roscadas (E-H) contidas na sua face lateral direita, sem ter acoplado ao sistema regulador do fluxo de soro.
Figura 2 - Representação em perspetiva esquemática e simplificada, de acordo com o invento, e que além de ilustrar a simetria do dispositivo desenvolvido evidencia as hélices das cavidades roscadas contidas em cada uma das faces laterais do dispositivo desenvolvido.
Descrição pormenorizada da invenção
Fazendo referência às figuras vai ser agora descrita com detalhe a caracterização da presente invenção, a qual diz respeito a um dispositivo de acondicionamento para sistemas de soros, constituído essencialmente por duas faces laterais (1) idênticas e posicionadas simetricamente.
As faces laterais (1) apresentam uma forma preferencialmente paralelepipedal, em que numa extremidade são unidas por meios de ligação em material flexivel, sendo que esta ligação promove uma distância entre as faces laterais (1), idêntica à largura do sistema regulador do fluxo de soro; e na outra extremidade apresentam meios de encaixe para um comum sistema regulador do fluxo de soro.
Cada uma das faces laterais apresenta na sua face exterior, relativamente ao sistema regulador do fluxo de soro, várias cavidades circulares interiormente roscadas (A)(B)(C)(D)(E)(F)(G)(H), preferencialmente, quatro cavidade cada uma das faces laterais (1), as quais estão envolvidas por uma pelicula que assegura as suas condições de assepsia.
Acrescenta-se à descrição da presente invenção, o procedimento de conexão da parte terminal do sistema de soro às cavidades roscadas (A-H) presentes nas faces laterais (1) da presente inovação, dispositivo: (1) Fixar o regulador de fluxo (2) do sistema de soro entre as faces laterias (1), deslizar o regulador de fluxo (2) até à cavidade (A-H) mais próxima do doente disponível; (2) Rodar o regulador de fluxo do sistema de soro para a posição de "fechado"; (3) Retirar a proteção asséptica que recobre a cavidade roscada; (4) Desconectar o sistema de soro; (5) Conectar o sistema de soro a uma das cavidades (A-H) contida numa das faces laterais (1) do dispositivo. É indubitável que o presente invento, dispositivo, evita que a parte terminal dos sistemas de soro fique em contacto com o doente, cama ou outras quaisquer potenciais fontes de infeções, contribuindo, consideravelmente, para a diminuição do risco de IACS e facilitando a indispensável manipulação da parte terminal dos sistemas de soros sempre que ocorra a necessidade de desconexão dos CVP. De salientar, que o dispositivo é facilmente encaixado aos reguladores do fluxo do soro, comummente utilizados em ambiente hospitalar, bastando para tal exercer uma leve pressão.
Acrescenta-se que preferencialmente a presente invenção pode ser uma pulseira, com um sistema de fecho que poderá ser do tipo macho-fêmea.
Claims (3)
- REIVINDICAÇÕES1. Dispositivo de acondicionamento para sistemas de soros caracterizado por ser constituído por duas faces laterais (1) idênticas e posicionadas simetricamente, em que numa extremidade são unidas por meios de ligação em material flexível, sendo que esta ligação promove uma distância entre as faces laterais (1), idêntica à largura de um comum sistema regulador do fluxo de soro; e na outra extremidade apresentam meios de encaixe para um comum sistema regulador do fluxo de soro; e cada uma das faces laterais (1) apresentar na sua face exterior, relativamente ao sistema regulador do fluxo de soro, várias cavidades circulares interiormente roscadas (A) (B) (C) (D) (E) (F) (G) (H) .
- 2. Dispositivo de acordo com a reivindicação 1 caracterizado por as faces laterais (1) apresentarem uma forma paralelepipedal.
- 3. Dispositivo de acordo com a reivindicação 1 caracterizado por as cavidades circulares serem envolvidas por uma película.
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Citations (1)
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Publication number | Priority date | Publication date | Assignee | Title |
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US20140228773A1 (en) * | 2013-02-13 | 2014-08-14 | Becton, Dickinson And Company | Needleless connector and access port disinfection cleaner and antimicrobial protection cap |
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