PT100465A - Processo para a deflagracao de materias explosivas - Google Patents
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Description
ν' patente de Steinhausen mbH, alemã, r· n m q é* r? /=> m
Descrição referente à invenção de Kaus &
Delaboriergesellschaf t industrial e comercial,
Dragahn No. 15, D-3139 Karivitz, AIemanha, para: "PROCESSO PARA A DEFLAGRAÇÃO DE MATÉRIAS EXPLOSIVAS" A presente invenção refere-se a um processo para a deflagração "de materiais explosivos que está concebido para a deflagração numa estação de deflagração e, em especial, a um processo desse género numa instalação de deflagração fechada, que apresenta um reactor de deflagração e uma multiplicidade de portadores dos materiais a deflagrar, que são carregados fora do reactor com os materiais explosivos e depois, por meio de um dispo-sitivo transportador, são transportados para o interior do reactor para um dispositivo de inflamação dos materiais explosivos, continuando o seu transporte no interior do reactor e finalmente, depois de terminada a deflagração, são transportados para fora do reactor. São'conhecidos na técnica não só processos do tipo g’eral mencionado como também a utilização de um processo deste género numa instalação de deflagração fechada do género 1 tes, fo a i domínio mi. tplcsáo" tcs ' , . « νχ ±. e mencionado em segundo lugar. Servem para descartar material: com perigo de explosão ou sujeitos a explosão denominado; "objectos explosivos", por exemplo munições artefactos pirotécnicos; etc.s em especial <
Sob a designação de "materiais com perigo de explosão" ent se; em relação à presente invenção, materiais sólidos 01 líquidos que, na realização de determinados processo: experimentais, devido a rnn aquecimento sem inclusão solida, completa ou devido a uma solicitação de choque ou de XCllfí, 1 entrai? i em se ilDSr -w-fcOii c?in c* *T> c-- ^
SOD medida, em raacçãc química, na qual ou pressão elev&da num intervalo de tempo t ci 0 C· *.£ 1' u C verifica subitamente uma acção da 0 X Ο -Ό O Cl O { 0l.piOScvO quai se v erifica uma acção que, de acordo com as leis sp assimile a uma explosão. Sob a d; ignaçáo d; ispecial os "mate ri. st.er-iais sèlidcs gelatinosos e misturas desses materiais aue são fabricados τκ sujeito a explosão" compreendem-se cplosivos . Entende-se como tal em geral ma: fins de explosão ou de propulsão designação de "materiais expl em Rudolf Meyer "Explosivstoi
de matéria: s" pode indi cl Ed. p-ag. .te C- cl V cX C- L.· 0 1 ai sáo S 11 s c a incluir n ;rj C* C' Ί 1 C' 1' “P r? ft' \Tr O to CA, _L JL O d CX IH :tado metastâvel, devido ao qual são ãlí 1 i. iíl L·. 1 VAi sem a adição de out em CX.lÇ’Cíi.Í o do ar, c s 6 sob a forma participantes na rsaeçáo, em especial sem oví »’ém*o do ar-. n? materiais explosivos podem existir nac so soo a forma de produtos a granel com quaisquer dimensões dos grãos, aderências, sob a forma de corpos com dimensões definidas (por exemplo, agregados prensados), m; e n e h i m ento em corcos oco: t a m b g z ΪΙ C i iceito ds (-] 1 c O O ci -L 3 de "materiais cr-do co:r definição geral, também os materiais que não foram fabricados para fins de explosão ou disparo, por exemplo peróxidos orgânicos como catalisadores, meios para produção de gases para as modernas técnicas dos plásticos e das espumas, bem como muitos produtos usados na luta contra os parasitas. Inclui-se também a mistura "Tbermite", bem conhecida; trata-se de misturas de alumínio e óxido do ferro que reagem para dar óxido de aluminio e ferro, com grande produção de calor. Este calor desenvolvidoê utilizado, por exemplo, para a soldadura de carris.
No seguimento, os materiais com perigo de explosão e os materiais ,susceptiveis de explosão são reunidos no termo geral "materiais explosivos" (embora os materiais explosivos propriamente ditos sejam um subgrupo dos materiais susceptiveis de explosão).
Actualmente, o descarte de materiais explosivos faz--se, devido à insegurança do pessoal e do material circundante, pela chamada ,deflagração ou por explosão daqueles materiais. Fala-se de "deflagração" visto que praticamente todos oa materiais explosivos, que existem em grandes massas, depois do inicio da reacção quimica de desintegração, como atrás se explicou, continuam a reagir sem adição de qualquer outro interveniente na reacção, neste caso em especial sem o oxigénio usual numa "Combustão". Por este facto não é já possível infl uenciar de qualquer modo a deflagração depois de ter começado a reacção de desintegração. Não se conhece qualquer parâmetro apropriado para, depois de inflamar uma massa de material explosivo exposta aberta, influenciar a intensidade do fluxo de massa em deflagração. Também não é possível qualquer regulação de velocidade de deflagração depois da inflamação de uma massa de material explosivo exposta livremente. No processo conhecido do género mencionado na introdução, isso tem como 3
consequência que apenas uma quantidade de matérial explosivo limitada, da ordem dos quilogramas, é deflagrada numa carga, sendo a duração da deflagração da ordem de alguns segundos a alguns minutos. Mas daí resulta uma subida mais rápida do caudal de massa de gases da combustão, de 0 até ao valor máximo, dentro de segundos. Passam-se as coisas analogamente no que respeita à variação da temperatura no ambiente da estação de deflagração, em especial na corrente quente dos gases da combustão por cima da estação de deflagração. A temperatura dos gases da combustão sobe até cerca de 3 OOO.0C no mais curto espaço de tèmpo, mantendo-se depois durante a deflagração, com ligeiras oscilações, que dependem das caracteristicas especificas do material explosivo. 0 comportamento dos materiais explosivos na deflagração tem ainda uma importância secundária na deflagração, ainda preponderante em toda a parte, ao ar livre, relativamente ao caudal de massa dos gases da combustão e da concentração de matérias tóxicas neles contidas. Só nos tempos mais recentes, quando se pretende impedir uma emissão incontrolada de matérias tóxicas para a atmosfera, devido a uma maior consciencialização da defesa do ambiente e o maior rigor das leis de defesa do ambiente, avançaram a investigação e o desenvolvimento com novas vias para a utilização de instalações de deflagração fechadas para descartar as matérias explosivas por deflagração, nas quais se recolhem e tratam apropriadamente todos os três estados dos produtos da reacção resultantes da reacção quimica de desintegração. Para isso, as instalações de deflagração desse género são equipadas, por exemplo, com dispositivos de aspiração de ar aos quais são ligados dispositivos de purificação. Mas, para um serviço económico de uma tal instalação já não é aceitável fazer a deflagração de cargas de materiais explosivas da ordem dos quilogramas, 4
havendo aindâ que resolver o problema que consiste no facto de as elevadas temperaturas dos gases da combustão, que vão até aos 3 OOOqC quando da deflagração, devido à reacção fortemente exotérmica," aumentarem substancialmente num reactor de deflagração fechado, o perigo de explosão dos materiais explosivos transportados para a instalação, ainda não inflamados, além de que os dispositivos e aparelhos no interior e no exterior do reactor de deflagração, em especial os dispositivos de aspiração do ar e o dispositivo de purificação, seriam destruídos pelas temperaturas elevadas.
Para proteger os referidos dispositivos e aparelhos da instalação de deflagração, o reactor é atravessado, entre a sua zona de entrada e a sua zona de saida por uma corrente de ar fresco, que deve arrefecer substancialmente a corrente dos gases da combustão antes da sua entrada nos dispositivos e aparelhos a proteger. Mas como, de acordo com as suas próprias caracteristicas especificas, cada material explosivo deflagra com a sua velocidade de deflagração, com o seu caudal de massa de material explosivo e com uma irregularidade própria também o arrefecimento da corrente de gases da combustão devida ao ar introduzido é muito irregular, o que contraria uma operação económica de uma instalação de deflagração.
Deve pois considerar-se como objecto da presente invenção um processo para a deflagração de materiais explosivos do tipo mencionado na introdução, por meio do qual pode obter-se um caudal de massa dos gases da combustão continuo e definido, quando da deflagração.
Segundo a presente invenção, este- problema é resolvido com um processo para a deflagração de materiais explosivos que são expostos numa estação de deflagração para a 5 «f
sua deflagração, dispondo os materiais explosivos com uma forma geométrica definida e com dimensões definidas. A ideia básica desta solução segundo a presente invenção faz uso das influências fisicas relacionadas entre si pela equação de Charbonier, sobre a progressão da deflagração. Essa equação: ÉL = A . ψ (z) . p* dt na qual: z é a relação entre o volume do produto explosivo deflagrado e o volume inicial antes da deflagração; A é o "factor de vivacidade" ψ é a função de forma, que varia durante a deflagração, sendo portanto função da deflagração p é a pressão 0( é o expoente da pressão e t o tempo torna possível o cálculo da velocidade espacial da deflagração, a partir da qual, por multiplicação pela densidade Ç do material explosivo pode calcular-se o caudal de massa do material explosivo quando da deflagração, Com esta fórmula 6
obtém-se de maneira pelo menos aproximada o caudal de massa de um material explosivo a deflagrar, podendo no entanto determinar-se apenas empiricamente o caudal de massa em especial dos materiais explosivos cuja composição não é conhecida com precisão. No decurso das investigações determinou-se no entanto que a geometria do material explosivo exposto à deflagração tem uma influência amplamente linear sobre o caudal de massa do explosivo.
Por exemplo, o caudal de massa dzl . Ç =M1 de uma dt geometria do material explosivo com uma largura definida x é apenas igual a metade do caudal de massa dz2. J? =M2. do mesmo dt 5 material explosivo numa outra disposição geométrica com uma largura definida igual a 2x. Evidentemente que também a altura da quantidade a granel de explosivo, isto é, ã terceira dimensão, desempenha um papel na determinação do caudal de massa, visto que ela também determina, juntamente com a largura, o volume do. material explosivo a deflagrar. Sobre este caudal de massa, também, de maneira vantajosa, é amplamente comandàvel a corrente dos gases da combustão, de modo que é possivel gerar, sobre a forma geométrica definida da disposição do material explosivo a deflagrar e sobre as dimensões definidas esta configuração geométrica, uma corrente de gases da combustão definida para o material explosivo em questão.
Nas reivindicações secundárias são indicadas formas de realização preferidas da presente invenção.
Assim, por exemplo', na utilização do processo mencionado na introdução para a deflagração de materiais explosivos numa instalação de deflagração fechada com um 7
reactor de deflagração e uma multiplicidade de portadores dos materiais a deflagrar, que são carregados fora do reactor com os materiais explosivos e depois transportados, por meio de um dispositivo transportador, para o interior do reactor até um dispositivo de inflamação dos materiais explosivos, continuando o seu transporte, com os materiais explosivos a deflagrar, no interior do reactor e finalmente, depois de terminar a deflagração, transportados para fora do reactor, previu-se que os materiais explosivos sejam dispostos nos portadores dos materiais a deflagrar numa forma geométrica definida e com dimensões definidas, e que a velocidade de transporte dos portadores dos materiais a deflagrar e o instante da inflamação dos materiais explosivos sejam regulados em função de uma grandeza mensurável em função dos materiais explosivos, que caracterize o caudal de massa dos gases de combustão, em especial a temperatura desses gases da combustão. 0 objectivo desta forma aperfeiçoada do processo é duplo: por um lado, pretende-se que a instalação de deflagração seja carregada uniformemente, isto é, quando se descer abaixo de uma dada temperatura média dos gases de combustão, deve avançar um outro portador dos materiais a deflagrar e ser inicializada a deflagração. Por outro lado, pretende-se proteger contra a destruição pelas temperaturas elevadas dos gases da combustão as partes da instalação montadas depois do reactor, o dispositivo de purificação ou também o dispositivo de aspiração de ar. Para isso, de acordo com um primeiro passo do processo, gera-se, por meio da disposição geométrica determinada dos materiais explosivos nos portadores dos materiais a deflagrar, um caudal definido dos gases de combustão, que é depois apanhado pela corrente de ar fresco que atravessa o. reactor de deflagração, é arrefecido por exemplo até uma temperatura inferior a 300oC e levado, através de um dispositivo de aspiração apropriado, ao dispositivo de 8 5
purificação montado depois. Mediante uma detecção permanente da temperatura dos gases de escape, por exemplo na tubuladura de saida, regula-se, através de um circuito de regulação correspondente a velocidade de "transporte dos portadores dos materiais a 'deflagrar, isto é, a preparação do portador de matetiais a deflagrar seguinte carregado com materiais explosivos, e o instante de inflamação dos materiais combustíveis, de modo tal que, quando descer a temperatura média dos gases da combustão, se fornecem os portadores de materiais a deflagrar carregados para os queimadores do dispositivo de inflamação, numa sequência mais rápida, fazendo-se a inflamação também mais rapidamente. Se, pelo contrário (devido à corrente de ar arrefecido), a temperatura dos gases de combustão subir, retarda-se a velocidade de transporte dos portadores dos materiais a deflagrar levados ao dispositivo de inflamação e/ou atrasa-se a inflamação pelos queimadores do dispositivo de inflamação.
De preferência prevê-se que o dispositivo transportador dos portadores dos materiais a deflagrar se desloque através do reactor de deflagração com a corrente de ar ou dos gases. Daqui resulta, vantajosamente, que os materiais explosivos introduzidos de novo e ainda não inflamados se situem no local mais frio no interior do reactor de deflagração, o que contraria uma deflagração intempestiva ou uma detonação não desejada dos materiais explosivos introduzidos de novo. Além disso, o ar fresco frio introduzido incide nos produtos da reacção quentes precisamente acabados de se formar, portanto no ponto mais quente do reactor. Consegue-se desse modo o arrefecimento mais rápido e mais intensivo, o que igualmente contraria uma deflagração intempestiva ou uma detonação indesejada. Finalmente, por meio do principio do escoamento no mesmo sentido resulta um troço de transporte e o mais comprido possivel do ar que se escoa através do reactor de 9
deflagração, que tem de receber os produtos da reacçáo que sobem e a quantidade de calor resultante dos materiais explosivos. Neste longo troço de transporte consegue-se obter a mistura mais homogénea possivel de ar, calor e produtos da reacção. Como é desejável, para a segurança contra a deflagração intempestiva ou a detonação dos materiais explosivos, obter em qualquer local no reactor de deflagração uma mistura de gases termicamente o mais homogénea possivel, esta forma aperfeiçoada de realização dá um notável contributo para a segurança de serviço da instalação de deflagração.
Relativamente às formas geométricas definidas da disposição dos materiais explosivos a deflagrar, indicam-se, como exemplo, duas alternativas. De acordo com uma primeira alternativa, a forma geométrica definida consiste numa disposição meândrica e, de acordo com uma forma alternativa uma configuração de uma ondã rectangular,. dispondo-se, de maneira particularmente preferida, paredes divisórias nas baias em forma de U que se formam, com as quais se pretende evitar uma transmissão prematura da deflagração de uma perna das disposições em U para a outra.
Descreve-se a seguir com mais pormenor um exemplo de realização preferido da presente invenção, com referência aos desenhos anexos, cujas figuras representam:
As f-ig, la e lb, uma vista de cima de um portador dos materiais a deflagrar, no qual se depositou material explosivo numa configuração meândrica (fig. la) ou com a configuração de onda rectangular (fig. lb); A fig. 2, um corte longitudinal de um reactor de deflagração com uma pluraridade de portadores dos materiais a 10
deflagrar que o atravessam; e A fig. 3, uma representação esquemática da regulação da velocidade do transportador dos portadores do material a deflagrar e do instante da inflamação dos materiais explosivos, em função da temperatura dos gases de combustão. A fig. la representa uma vista de cima de um portador dos materiais a deflagrar (5), constituido essencialmente por um chassis (9), com rodas (11) e uma tina (10) montada no chassis. No fundo da tina é deposto material explosivo (1) a deflagrar, numa disposição meândrica (2), formando-se nas baias em forma de U entre as "lagartas" de material explosivo, paredes divisórias (6) que impedem uma transmissão prematura da deflagração de uma carga de material explosivo para a oposta. A fig. lb representa o mesmo portador (5) dos materiais a deflagrar carregado com material explosivo (1), estando no entanto aqui o material explosivo (1) disposto segundo uma onda rectangular (3). Também aqui se previram as paredes divisórias (6).
Em principio são concebíveis também disposições mais simples do material explosivo (1), por exemplo numa forma puramente rectangular com uma altura determinada. A fig. 2 mostra um corte longitudinal de um reactor da deflagração (8), que é atravessado da esquerda para a direita por uma pluralidade de portadores dos materiaiss a deflagrar (5). Os portadores (5) do material a deflagrar que estão na zona de entrada (25) do reactor de deflagração estão carregados com materiais combustíveis a deflagrar, enquanto que as tinas (10) dos portadores (5) de materiais a deflagrar que se encontram na zona salda (26) do reactor de deflagração (8), que 11
já só contêm os produtos da reacção sólidos ou liquidos, são transportados para fora do reactor de deflagração por meio do dispositivo transportador, na operação de transporte. Os materiais explosivos nas tinas (10) dos portadores dos materiais a deflagrar a meio do reactor de deflagração (8), isto é, na zona de deflagração (18) são precisamente inflamados pelo elemento de inflamação (19) de um dispositivo de inflamação ou o precisamente acabaram de deflagrar, o que se verifica num tempo na gama de alguns segundos ou minutos. Durante a deflagração, os portadores (5) dos materiais a deflagrar continuam a ser transportados no sentido do transporte, mais concretamente, de acordo com as necessidades, inflamam os explosivos na tina seguinte, em função da temperatura dos gases da combustão. A zona de deflagração (18) do reactor (8) é atravessada por uma corrente de ar fresco (16), que entra no reactor de deflagração (6) por meio de um dispositivo de aspiração de ar (não representado aqui), através de uma tubuladura de aspiração, sendo transportada, como mistura de ar e gases da combustão (27), através da tubuladura de descarga (15) para o dispositivo de limpeza (não representado) a ele ligado. 0 dispositivo de aspiração de ar aspira, além disso, através da passagem de entrada (28) e da passagem de saida (29), ar fresco para o reactor de deflagração (8), isto é, através da zona de transporte dos portadores (5) do material a deflagrar, sob os seus chassis, 0 ar conduzido é mais arrefecido por outras portinholas de controlo do ar, previstas nas faces laterais do reactor. Finalmente aspira-se ar também através das falhas de estanqueidade possivelmente existentes no reactor de deflagração, de modo que se estabelece no interior do reactor de deflagração (8) uma depressão em relação ao ambiente exterior.. Excluem-se deste modo fontes de emissões não controladas do reactor de deflagração (8). A corrente de ar 12 5
(16), cuja temperatura é, no inicio na tubuladura de aspiração (14) , ainda igual à temperatura ambiente fora do reactor de deflagração, é ajustada a uma temperatura definida e a um caudal de massa de ar definido, a fim de não ser falsificada a regulação, qúe será ainda descrita com referência à fig. 3, da velocidade do transportador dos portadores do material a deflagrar e do instante da inflamação dos materiais explosivos pelo elemento de inflamação (19) em função da temperatura do gás de combustão na tubuladura de descarga (15). No seu trajecto atrávés da zona de deflagração (18), a corrente de ar (16) designadamente com os gases quentes aquecidos a 3 OOOoC, sobem quando da deflagração dos materiais explosivos das tinas (10) dos portadores (5) dos materiais a deflagrar. A temperatura da mistura de ar/gases da combustão na tubuladura de descarga é determinada pela velocidade do transportador dos portadores dos materiais a deflagrar ou pela velocidade de cadência da inflamação dos materiais explosivos, bem como pela sua disposição geométrica escolhida. Quanto mais material explosivo deflagrar por unidade de tempo, mais elevada é a temperatura dos gases da combustão na tubuladura de descarga (15) , para uma temperatura constante da corrente de ar fresco fornecida. A garantia de um escoamento definido e continuo da corrente de ar fresco-gases da combustão (16) é obtida por uma persiana (17), cuja posição das lâminas pode ser ajustada e fixada.
Para impedir um transporte de fagulhas dos materiais explosivos que acabam precisamente de deflagrar para os materiais explosivos que já estão na zona de entrada (25), a corrente de ar (16) desloca-se no sentido do transportador dos portadores dos materiais a deflagrar (5). A fig. 3 mostra esquematicamente a regulação da 13
velocidadè do transportador dos portadores (5) do material a deflagrar, ou do instante da inflamação dos materiais explosivos do dispositivo de inflamação (22), em função da temperatura dos gases de combustão na tubuladora de descarga (15), 0 circuito de regulação contém um sensor de temperatura (23) montado na corrente (27) dos gases da combustão, cujos resultados da medição - a temperatura dos gases da combustão, de acordo com a sua altura e as relações de tempo - são traduzidos num regulador (20) e, por meio de dispositivos de actuação apropriados (não representados), actuam no dispositivo de inflamação (22) ou na velocidade do transportador dos portadores domaterial a deflagrar (5).
No reactor de deflagrar (8), a corrente de ar (16) fornecido entra com uma temperatura definida e mistura-se no interior do reactor de deflagração.(8) com os gases da combustão para formar a corrente (27), cuja temperatura é medida na saida do reactor de deflagração pelo sensor de temperatura (23), Como a temperatura da corrente dos gases da combustão (27) varia em função da quantidade de materiais explosivos que deflagram, regula-se, através da temperatura da corrente dos gases da combustão (27), não sò a velocidade do transportador dos portadores do material a deflagrar (5) através do reactor de deflagração (8), como também o instante de inflamação dos materiais explosivos pelo dispositivo de inflamação (22). O caudal de massa dos produtos da reacção que resultam da deflagração dos materiais explosivos é limitado e fixado de antemão pela, forma geométrica da disposição dos materiais explosivos no portador dos materiais a deflagrar (5). Com medidas apropriadas dentro do reactor de deflagração (8) cuida-se além disso de que reine no interior do reactor de 14 deflagração uma corrente continua de ar fresco/gases da combustão, devendo o ar fresco (16) fornecido escoar-se da maneira mais definida e uniforme possível. O regulador (20) comanda a velocidade do transportador dos portadores do material a deflagrar e a velocidade da cadência do dispositivo de inflamação (22) de acordo com um programa, de forma tal que a corrente (27) dos gases da combustão (27) tomem uma temperatura constante ajustàvel a um determinado nivel.
Em especial, pode escolher-se o instante de inflamação dos materiais explosivos pelo circuito de regulação de modo tal que o caudal de massa dos produtos da reacção que diminui no fim da deflagração, somando ao caudal de massa que aumenta no inicio de uma deflagração , dêm como resultado precisamente o rendimento nominal da instalação de deflagração. Em resumo, da regulação segundo a presente invenção resulta uma corrente (27) dos gases da combustão, que pode manter-se constante relativamente ao seu caudal volumétrico e a sua temperatura e portanto também relativamente ao seu teor de matérias tóxicas. Está aqui um pressuposto essencial para o funcionamento económico de uma instalação de purificação dos gases da combustão que deve reduzir as emissões de uma maneira definida de acordo com as exigências legais.
Com a presente invenção descreve-se uma possibilidade de, através de uma forma geométrica da disposição dos materiais explosivos poder influir na progressão da sua deflagração e portanto gerar em especial uma corrente dos produtos gasosos da combustão definida em amplas zonas. Por adição de ar fresco (16) com um caudal de massa definido e a uma temperatura definida, ,baixa-se a. temperatura do gás da combustão que sobe dos portadores (5) dos materiais a deflagrar para um valor inferior a 300qC, misturando-se então com o gás da combustão 15 s
para formar uma mistura (27) de ar-gases da combustão. A temperatura "desta mistura tem importância na medida em que permite uma monitorização precisa da deflagração dos materiais explosivos num reactor de deflagração fechado, relativamente ao maior perigo de explosão e além disso protege-se o dispositivo de aspiração de ar de um sobreaquecimento pelos gases daj combustão. 16
Claims (2)
- *>REIVINDICAÇÕES -la. - Processo para a deflagração de matérias explosivas concebido para a deflagração num ponto de deflagração, caracterizado por as matérias explosivas (1) serem dispostas numa forma geométrica definida, com dimensões definidas.
- - 2 a. - a reivindicação 1, definida consistir numa Processo de acordo com caracterizado por a forma geométrica disposição meândrica (2). -3a. - Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por a forma geométrica definida consistir numa disposição em onda rectangular (3). - 4a. - Processo de acordo com as reivindicações 2 ou 3, caracterizado por se colocarem paredes divisórias (6) nas baias (4) em forma de U resultantes. -5a. - 17Processo de acordo com qualquer das reivindicações 1 ε 4, caracterizado por as dimensões da forma geométrica seren determinadas em função do caudal de massa desejado, com base nos valores específicos da matéria explosiva. -6a. - Processo para a deflagração de matérias explosivas numa instalação de deflagração fechada, com um reactor de deflagração e uma pluralidade de portadores de material de deflagração, que são carregados fora do reactor com as matérias explosivas e depois são transportados por meio de um dispositivo transportador no interior do reactor para um dispositivo de inflamação das matérias explosivas, continuando a ser transportados daqui, com as matérias explosivas, no interior do reactor, e sendo finalmente transportados para fora do reactor depois de terminada a deflagração, caracterizado por compreender as seguintes fasesí a) as matérias explosivas (1) sao dispostas nos portadores (5) numa forma geométrica definida, com dimensões definidas; e b) regulam-se a velocidade de transporte dos portadores de material de deflagração (5) e o instante de inflamação das matérias explosivas (1) em fiinção de uma grandeza mensurável, que caracterize o caudal de massa do gases de escape, em especial a temperatura dos gases de escape. - 7a. - Processo de acordo com a reivindicação 6, caracterizado por a direcçáo do transporte dos portadores de 18material de deflagração (5) coincidir com a corrente de ar (9) através do reactor de deflagração (8). - 8 a, - Processo de acordo com as reivindicações 6 ou 7, caracterizado por a temperatura dos gases de escape ser medida numa tubuladura de aspiração (7) dos gases do reactor de deflagração (8). -9a. - Processo de acordo com as reivindicações 6, 7 ou 8, caracterizado por a forma geométrica definida consistir numa disposição meândrica (2). - 10a. - Processo de acordo com as reivindicações 6, 7 ou 8, caracterizado por a forma geométrica definida consistir numa disposição em onda rectangular (3). 11a. — Processo de acordo com qualquer das reivindicações 6 a 10, caracterizado por se colocarem paredes divisórias (6) nas baias (4) em forma de U resultantes. ~ 12a. - Processo de acordo com qualquer das reivindicações 6 a 11, caracterizado por o reactor de deflagração (8) apresentar no seu interior uma depressão, relativamente ao ambiente exterior. 19 íS Foi inventor Walter Schulze, alemão, residente em Gutenbérgstr 30, D-3450 Holzminden, Alemanha. A requerente declara que o primeiro pedido desta patente foi apresentado na Alemanha em 10 de Maio de 1991, sob o No. P 41 15 232.8. Lisboa, 7 de Maio de 1992. O AGENTE OFICIAL20
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