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BRPI1014921B1 - Método para fornecer um calçado impermeável e transpirante. - Google Patents

Método para fornecer um calçado impermeável e transpirante. Download PDF

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BRPI1014921B1
BRPI1014921B1 BRPI1014921-0A BRPI1014921A BRPI1014921B1 BR PI1014921 B1 BRPI1014921 B1 BR PI1014921B1 BR PI1014921 A BRPI1014921 A BR PI1014921A BR PI1014921 B1 BRPI1014921 B1 BR PI1014921B1
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BR
Brazil
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gasket
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impermeable
breathable
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Prior art date
Application number
BRPI1014921-0A
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English (en)
Inventor
Mario Polegato Moretti
Original Assignee
Geox S.P.A
Priority date (The priority date is an assumption and is not a legal conclusion. Google has not performed a legal analysis and makes no representation as to the accuracy of the date listed.)
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Publication date
Application filed by Geox S.P.A filed Critical Geox S.P.A
Publication of BRPI1014921A2 publication Critical patent/BRPI1014921A2/pt
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Abstract

É descrito um método (100) para prover um calçado impermeável e transpirante (10), que consiste em: - construir um conjunto de calçado superior, que é composto de pelo menos um revestimento transpirante (12), uma gáspea transpirante (13), e uma membrana de gáspea impermeável e transpirante (14) que fica entre eles; - fixar (101) em uma palmilha o conjunto transpirante (15) de uma primeira gaxeta (16) feita de material impermeável, que tem pelo menos uma porção transpirante ou perfurada (17); - montagem (102), compreendendo a associação de margens de montagem (18) do conjunto de calçado superior com a primeira gaxeta (16), pelo menos predominantemente de acordo com a construção conhecida as “montagem AGO”, para obter um conjunto de gáspea (11) do calçado (10); - vedar (103) as margens de montagem (18) na primeira gaxeta (16) por meio de uma segunda gaxeta (19), compreendendo a adesão da segunda gaxeta (19) de maneira a acavalar as margens de montagem (18) e a primeira gaxeta (16); - montar (104), compreendendo a conexão de uma sola (20) no conjunto de gáspea (11) pelo menos por meio da adesão, de maneira a prover uma vedação impermeável, o material que compõe a sola (20) na segunda gaxeta (19).

Description

A presente invenção diz respeito a um método para fabricar um calçado impermeável e transpirante, predominantemente provido por meio do método de trabalho conhecido como “montagem AGO”.
FUNDAMENTOS DA INVENÇÃO
É conhecido que o conforto de um calçado está ligado não somente às suas propriedades de ajustar anatomicamente, mas também à capacidade de dissipar para fora o vapor d'água que forma dentro do calçado por causa da transpiração.
Por este motivo, calçados impermeáveis com uma gáspea acoplada a um revestimento que é laminado com uma membrana impermeável e transpirante têm sido atualmente conhecidos há anos.
A expressão "impermeável e transpirante" diz respeito no geral à característica de impermeabilidade a água no estado líquido combinada com permeabilidade ao vapor d'água.
A porção do pé que notoriamente tem o maior efeito de transpiração é a sola, e o suor que ela gera satura o ar com umidade e basicamente condensa, estagnando na planta do pé. Somente uma fração marginal da umidade produzida pela transpiração é difundida para os lados da gáspea e sai deles se eles não forem permeáveis a vapor.
A fim de permitir fácil dissipação do suor que tende acumular na região plantar, são atualmente conhecidos calçados que têm diferentes tipos de solas de borracha que são impermeáveis a água no estado líquido e são permeáveis a vapor d'água e são obtidos usando uma membrana transpirante e impermeável, que é vedada no corpo da sola de maneira a cobrir suas aberturas passantes.
O método de produção normalmente conhecido como “montagem AGO” tem sido há muito conhecido no campo de fabricação de calçado e dá condições para, com uma operação conhecida coma montagem, puxar o conjunto de calçado superior sobre a fôrma de modelagem, dobrando suas bordas inferiores, conhecidas como margens de montagem, sob uma palmilha, na qual elas são coladas perimetricamente, de maneira a se disporem parcialmente entre a dita palmilha e a sola que será montada nele.
A montagem da sola consiste em unir a sola na porção superior do calçado, por colagem ou por injeção direta em um molde.
A assim denominada construção tipo “montagem AGO” é geralmente usada para calçados do tipo no geral classificados como clássicos ou elegantes.
O estiramento da gáspea e do revestimento na fôrma de fato permite fazê-los aderir nela precisamente, conseguindo uma formação efetiva.
A palmilha do conjunto é feita de um material flexível que, entretanto, é estruturado o suficiente para não sofrer deformação por causa da tração aplicada nele pelas margens de montagem coladas nele durante a montagem.
Atualmente, é conhecido que, mesmo quando o conjunto de calçado superior tiver uma membrana impermeável e transpirante, entre a camada externa da gáspea e o revestimento interno sem refinamentos adicionais, então existe uma falta da impermeabilidade substancialmente total.
A construção tipo “montagem AGO”, da maneira que ela é atualmente realizada, de fato permite penetração de água no calçado através da camada externa da gáspea e através da palmilha.
Uma necessidade que é particularmente sentida na fabricação de calçados com uma membrana impermeável e transpirante, no conjunto de calçado superior, consiste em conseguir uma vedação efetiva das regiões de união entre a palmilha do conjunto, o revestimento laminado com a membrana de gáspea, a gáspea e a sola, a fim de evitar mesmo a mais leve infiltração de água pelo lado de fora.
É de fato particularmente difícil vedar a sola na dita membrana, uma vez que, na assim denominada construção tipo “montagem AGO”, o fundo do calçado não é liso e plano, como ocorre, por exemplo, no caso da construção "Strobel", na qual as bordas da palmilha são costuradas nas bordas da gáspea ou do revestimento laminado com a membrana, mas as margens de montagem da gáspea são sobrepostas na palmilha do conjunto, criando irregularidades ao longo de seu perímetro.
Em particular, as dobras produzidas em decorrência da montagem do polegar e calcanhar da gáspea na palmilha do conjunto constituem canais reais perímetro. para infiltração de água.
Entretanto, não é possível remover essas protuberâncias por meio da operação comum de desbaste da gáspea com escovas de aço, uma vez que esta operação pode danificar a membrana impermeável e transpirante entre a gáspea e o revestimento.
Dessa maneira, como descrito, por exemplo, no pedido de patente WO9316612, atualmente têm sido estudados calçados durante anos que têm uma palmilha impermeável e transpirante que compreende uma membrana impermeável e transpirante com a qual as margens de montagem de um revestimento laminado com uma membrana impermeável e transpirante são associadas por meio de uma primeira operação de montagem.
A região de união entre o revestimento com a membrana e a palmilha é vedada por meio de uma fita de vedação impermeável.
As margens de montagem da camada externa da gáspea são então associadas, por meio de uma segunda operação de montagem, com a palmilha impermeável e transpirante.
Este método de produção não está isento dos aspectos que podem ser melhorados, uma vez que a água absorvida pela camada externa da gáspea e aprisionada nele por capilaridade pode estagnar abaixo da palmilha impermeável.
Além disso, esta construção tem um inconveniente adicional se for usada uma sola provida com aberturas, uma vez que água pode entrar pelas ditas aberturas e molhar as margens de montagem da gáspea, impregnando-o e assim subindo em direção à região de inserção do pé.
Além disso, o uso de uma membrana impermeável e transpirante que cobre toda a superfície da palmilha, se a superfície transpirante da sola não estender por toda sua direção longitudinal, é sem utilidade e muito caro.
Uma alternativa para o uso de uma palmilha impermeável e transpirante é descrita na patente US 5,426,869, na qual uma camada impermeável que age como uma gaxeta é provida por um pano de poliéster não tecido que é uniformemente revestido em uma de suas faces com uma camada de adesivo a base de policaprolactona.
Esta gaxeta impermeável é usada para encher a área compreendida transversalmente entre as margens de montagem do revestimento ou da gáspea, se eles forem impermeáveis e transpirantes, e constitui uma camada impermeável entre a palmilha e a sola.
Uma vez que a gaxeta é feita de material impermeável e não transpirante, esta construção é inadequada com uma sola de borracha que tornou impermeável a água no estado líquido e transpirante d'água por meio de regiões que são abertas ou perfuradas e são cobertas e vedadas com uma membrana impermeável e transpirante.
Além disso, se a gaxeta fosse provida com furos na área transpirante da sola, a fim de permitir a saída do vapor d'água gerado pela transpiração, as margens de montagem da camada externa da gáspea absorveriam por capilaridade, para dentro do calçado, a água, que migraria para a palmilha certamente através dos furos na gaxeta.
Uma alternativa para essas soluções é usar um revestimento com uma membrana impermeável e transpirante que é fechada como uma meia, de maneira a envolver o pé completamente.
Neste caso, o método de produção implica que uma palmilha é aplicada no fundo da meia e as margens de montagem da camada externa da gáspea são dobradas e coladas na dita palmilha perimetricamente.
O revestimento tipo meia compreende uma abertura para o pé e é geralmente formado por duas porções laterais e uma porção inferior, cuja conexão é provida por meio de costuras em zigue-zague e/ou Strobel e vedada por meio de fita de vedação impermeável.
É bem conhecido que este método de produção é muito complicado e delicado.
Além disso, modelagem precisa da meia fechada por meio de costuras e não por montagem em uma fôrma de modelagem é difícil de se conseguir, tanto por causa da dificuldade de preparar os diversos componentes que têm que ser cortados e costurados com alta precisão quanto por causa da dificuldade de se conseguir tensão correta, sem dobras, entre a gáspea e o revestimento.
Certamente, por causa do fato de que, durante a costura do revestimento, a fôrma de modelagem não ser usada, o dito revestimento tende enrugar durante a montagem, contrário do que ocorre quando se usa construção tipo “montagem AGO”, que permite obter uma gáspea e um revestimento que são corretamente formados, estirados e lisos.
REVELAÇÃO DA INVENÇÃO
A meta da presente invenção é prover um método para fabricar um calçado impermeável e transpirante que permite obter vedação efetiva das margens de montagem na palmilha do conjunto de uma maneira mais simples e mais efetiva do que em métodos atualmente conhecidos para fabricar calçados que são permeáveis a vapor através de uma sola perfurada.
Com esta meta, um objetivo da invenção é propor um método que permite prover conjuntos de gáspea, e solas associadas com eles, que são estruturalmente mais simples e mais fáceis de prover com relação àquelas de calçados atualmente conhecidos que são permeáveis a vapor através da sola perfurada.
Um outro objetivo da invenção é prover um método que permite prover conjuntos de gáspea impermeável e permeáveis a vapor já durante montagem, que portanto não exigem a provisão de uma sola com uma membrana impermeável e transpirante que veda de uma maneira impermeável e transpirante as suas regiões que são perfuradas ou abertas para permeação de vapor.
Um outro objetivo da invenção é propor um método para prover calçados impermeável e permeáveis a vapor que é simples de executar com custos relativamente baixos.
Esta meta, bem como esses e outros objetivos que ficarão mais aparentes a seguir, são alcançados por um método para prover um calçado impermeável e transpirante, que consiste em:
- construir um conjunto de calçado superior, que é composto de pelo menos um revestimento transpirante, uma gáspea transpirante, e uma membrana de gáspea impermeável e transpirante que fica entre eles,
- fixar em uma palmilha do conjunto transpirante uma primeira gaxeta feita de material impermeável, que tem pelo menos uma porção transpirante ou perfurada,
- montagem, compreendendo a associação de margens de montagem do dito conjunto de calçado superior com a dita primeira gaxeta, pelo menos predominantemente de acordo com a construção conhecida como “montagem AGO”, para obter um conjunto de gáspea do dito calçado,
- vedar as ditas margens de montagem na dita primeira gaxeta por meio de uma segunda gaxeta, compreendendo a adesão da dita segunda gaxeta de maneira a acavalar as ditas margens de montagem e a dita primeira gaxeta,
- montar, compreendendo a conexão de uma sola no dito conjunto de gáspea, pelo menos por meio da adesão, de maneira a prover uma vedação impermeável, material que compõe a dita sola na dita segunda gaxeta.
DESCRIÇÃO RESUMIDA DOS DESENHOS
Características e vantagens adicionais da invenção ficarão mais aparentes a partir da descrição de modalidades preferidas, mas não exclusivas, do método para prover um calçado impermeável e transpirante de acordo com a invenção, ilustrado, por meio do exemplo não limitante, nos desenhos anexos, em que:
As figuras 1, 2, 3, 4, 5 e 6 são diagramas simplificados de modalidades preferidas alternativas do método para prover um calçado impermeável e transpirante, de acordo com a invenção;
As figuras 1a, 1b e 1c são diagramas simplificados de modalidades alternativas de um conjunto de gáspea de um calçado impermeável e transpirante obtido de acordo com o método para fabricar um calçado impermeável e transpirante de acordo com a invenção, exemplificado na figura 1;
As figuras 2a e 2b são diagramas simplificados de modalidades alternativas de um conjunto de gáspea de um calçado impermeável e transpirante obtido de acordo com o método para prover um calçado impermeável e transpirante de acordo com a invenção, exemplificado na figura 2;
A figura 3a é um diagrama simplificado de uma modalidade de um conjunto de gáspea de um calçado impermeável e transpirante obtido de acordo com o método para prover um calçado impermeável e transpirante de acordo com a invenção, exemplificado na figura 3;
A figura 3b é um diagrama simplificado de um detalhe de um conjunto de gáspea de um calçado impermeável e transpirante obtido de acordo com o método para prover um calçado impermeável e transpirante de acordo com a invenção, exemplificado na figura 3;
A figura 4a é um diagrama simplificado de uma modalidade de um conjunto de gáspea de um calçado impermeável e transpirante obtido de acordo com o método para prover um calçado impermeável e transpirante de acordo com a invenção, exemplificado na figura 4;
A figura 5 um é um diagrama simplificado de uma modalidade de um conjunto de gáspea de um calçado impermeável e transpirante obtido de acordo com o método para prover um calçado impermeável e transpirante de acordo com a invenção, exemplificado na figura 5;
A figura 6a é um diagrama simplificado de uma modalidade de um conjunto de gáspea de um calçado impermeável e transpirante obtido de acordo com o método para prover um calçado impermeável e transpirante de acordo com a invenção, exemplificado na figura 6.
Nota-se que qualquer coisa considerada já conhecida durante o processo de patenteamento deve ser entendida como não reivindicada e deve ser matéria de um apostilamento.
MANEIRAS DE REALIZAR A INVENÇÃO
Com referência às figuras, o número de referência 100 designa no geral um método para fabricar um calçado impermeável e transpirante 10 que tem uma particularidade em que consiste em:
- construir um conjunto de calçado superior, que é composto de um revestimento transpirante 12, uma gáspea transpirante 13, e uma membrana de gáspea impermeável e transpirante 14 que fica entre eles,
- fixar 101, em uma palmilha do conjunto transpirante 15, uma primeira gaxeta 16 feita de material impermeável, que tem pelo menos uma porção transpirante ou perfurada 17,
- montagem 102, compreendendo a associação de margens de montagem 18 do conjunto de calçado superior com a primeira gaxeta 16, pelo menos predominantemente de acordo com a construção conhecida como “montagem AGO”, para obter um conjunto de gáspea 11 do calçado 10,
- vedar 103 as margens de montagem 18 na primeira gaxeta 16 por meio de uma segunda gaxeta 19, compreendendo a adesão da segunda gaxeta 19 de maneira a acavalar as margens de montagem 18 e a primeira gaxeta 16,
- montar 104, compreendendo a conexão de uma sola 20 no conjunto de gáspea 11 pelo menos por meio da adesão, de maneira a prover uma vedação impermeável, de material que compõe a sola 20 na segunda gaxeta 19.
Vantajosamente, a dita etapa para construção de um conjunto de calçado superior, que é perse conhecida e não mostrada nas figuras anexas, compreende:
- em uma primeira modalidade, a associação da membrana de gáspea 14 com a gáspea 13, de maneira a não comprometer sua permeabilidade a vapor, por exemplo, por cola por pontos, ou, como uma alternativa,
- em uma segunda modalidade, a associação da membrana de gáspea 14 com o revestimento 12, de maneira a não comprometer sua permeabilidade a vapor, por exemplo, por cola por pontos ou Iam inação.
A membrana de gáspea 14 é do tipo de membranas permeáveis a vapor e impermeável comercialmente disponíveis, feita, por exemplo, de politetrafluoretileno expandido, também conhecido como e-PTFE, poliuretano, também conhecido como PU, ou similares, e uma malha que reforça-a é convenientemente associada com elas.
A fim de reforçar ainda mais o aro inferior 14a da membrana de gáspea 14, pode ser vantajoso aplicar, diretamente no aro inferior 14a, um elemento de reforço impermeável, não mostrado nas figuras, por exemplo, uma fita termoadesiva, que é preferivelmente elástica e é feita de material sintético, tal como, por exemplo, poliuretano. Uma fita que é particularmente adequada para prover o dito elemento de reforço impermeável é proposta comercialmente pela empresa TecnoGI com um peso de g/m2
Em uma primeira solução construtiva, a etapa de fixar 101 convenientemente compreende uma operação para conectar, por colagem, aquecimento e prensagem, a primeira gaxeta 16 na palmilha do conjunto 15.
A primeira gaxeta 16 é feita de material polimérico impermeável, vantajosamente poliuretano (PU) ou polietileno (PE) ou poli(cloreto de vinila) (PVC) ou filme termoplástico.
A dita primeira modalidade vantajosamente implica que a sola 20, a ser montada subsequentemente no conjunto de gáspea 11, tem pelo menos uma região de permeação de vapor 21, que é perfurada ou realizada por aberturas grandes e é vedada de uma maneira impermeável e transpirante por meio de um inserto impermeável e transpirante que é vedado perimetricamente nela.
A porção transpirante ou perfurada 17 é convenientemente arranjada, quando a sola 20 é vedada no conjunto de gáspea 11, acima da dita região de permeação de vapor 21.
Com referência às figuras 2, 2a e 2b, em uma segunda solução construtiva da etapa de fixar 101, que é alternativa à dita primeira solução construtiva, ela compreende uma operação 105 para colar um inserto plantar impermeável e transpirante 22 na primeira gaxeta 16, feito da material polimérico impermeável, o inserto plantar 22 sendo entre a palmilha do conjunto 15 e a primeira gaxeta 16 de maneira a cobrir, vedando-a, de uma maneira impermeável e transpirante, pelo menos na porção transpirante ou perfurada 17 da mesma.
Vantajosamente, o inserto plantar 22 compreende pelo menos uma membrana feita de politetrafluoretileno expandido, também conhecido como e- PTFE, ou poliuretano, também conhecido como PU, ou materiais similares, e é opcionalmente associado, nas suas faces, com uma ou duas malhas.
Deve-se notar que, em uma alternativa, e de maneira substancialmente equivalente, a dita segunda solução construtiva pode ser provida:
- primeiro colando o inserto plantar 22 na primeira gaxeta 16, vedando-o como mencionado, e então colando a palmilha do conjunto 15 no inserto plantar 22,
- ou, primeiro colando o inserto plantar 22 na palmilha do conjunto 15 e então colando-o também na primeira gaxeta, vedando-o como mencionado.
A dita operação de colar 105 convenientemente dá condições para a colagem, de maneira a formar uma vedação impermeável, pelo menos do perímetro 23 do inserto plantar 22 em uma região que envolve a porção transpirante ou perfurada 17.
Convenientemente, se a primeira gaxeta for provida com uma pluralidade de porções permeáveis a vapor ou perfuradas, existe um número correspondente de insertos plantares que as cobre, sendo vedados perimetricamente nelas para permitir permeação de vapor e impedir a infiltração de água no estado líquido perfurada 17. através deles.
Além disso, a dita operação de colar 105 vantajosamente dá condições para a aplicação 106 de um filme 24 de material polimérico termoplástico que veda o inserto plantar 22 em torno da porção transpirante ou perfurada 17 da primeira gaxeta 16, sobremontando o perímetro 23 do inserto plantar 22.
Com referência à figura 1c, em uma terceira modalidade, que é alternativa às soluções construtivas previamente descritas, a porção transpirante ou perfurada 17 da primeira gaxeta 16 é provida por meio de uma membrana impermeável e transpirante, feita de um material vantajosamente selecionado entre politetrafluoretileno expandido, poliuretano e similares.
Em particular, convenientemente a porção transpirante ou perfurada 17 afeta toda a primeira gaxeta 16, que, portanto, é substancialmente feita complementarmente de material impermeável e transpirante, camadas de reforço sendo opcionalmente providas que aderem nele a fim de dar a ela maior resistência estrutural.
Preferivelmente, nas ditas segunda e terceira modalidades, uma sola 20 é associada com o conjunto de gáspea 11 na etapa de montagem subsequente 104, a dita sola tendo a região de permeação de vapor 21 afetada por furos difusos ou aberturas grandes que são desimpedidas.
Deve-se notar que essas segunda e terceira modalidades, portanto, permitem usar uma sola com uma estrutura que é mais simples que a que deve ser usada na primeira solução construtiva, que, a fim de ser transpirante e impermeável, é equipada com um inserto impermeável e transpirante, como mencionado.
Em um primeiro modo de execução da etapa de montagem 102, ela convenientemente compreende dobrar e colar de maneira a formar uma vedação impermeável, de acordo com a construção conhecida como “montagem AGO”, abaixo da borda perimétrica 16a da primeira gaxeta 16, as margens de montagem 18 compostas do aro inferior 14a da membrana de gáspea 14 e da borda inferior 13a da gáspea 13, que são unidas de forma bastante coincidente.
Em um segundo modo de execução da etapa de montagem 102, ela compreende vantajosamente uma montagem de revestimento 107, que consiste em dobrar e colar, preferivelmente de maneira a formar uma vedação impermeável, de acordo com a construção conhecida como “montagem AGO”, abaixo da borda perimétrica 16a da primeira gaxeta 16, primeiras margens de montagem 18a das margens de montagem 18, compostas da aba inferior 12a do revestimento 12 e do aro inferior 14a da membrana de gáspea 14, que são unidas de forma bastante coincidente.
A montagem de revestimento 107 é precedida convenientemente por uma chanfragem 108 da aba inferior 12a, de maneira a expor o aro inferior 14a, no qual ele é unido, o aro inferior 14a sendo exposto através da aba inferior 12a para sua colagem de maneira a formar uma vedação na primeira gaxeta 16 durante montagem de revestimento 107.
Além disso, convenientemente, a etapa de montagem 102 compreende uma montagem da gáspea 109 que segue a montagem de revestimento 107, que consiste em dobrar e colar, de acordo com a construção conhecida como “montagem AGO”, segundas margens de montagem 18b das margens de montagem 18, que são compostas da borda inferior 13a da gáspea 13, abaixo da borda perimétrica 16a da primeira gaxeta 16, cobrindo pelo menos parcialmente o aro inferior 14a que, unido na aba inferior 12a, cobre a borda perimétrica 16a.
Em uma variação alternativa, não mostrada nas figuras anexas, vantajosamente a montagem de revestimento consiste em costurar, de acordo com a construção conhecida como "Strobel", primeiras margens de montagem 18a das margens de montagem 18, compostas da aba inferior 12a do revestimento 12 e do aro inferior 14a da membrana de gáspea 14, que são unidas de forma bastante coincidente, na região perimétrica 15a e na borda perimétrica 16a, respectivamente, da palmilha do conjunto 15 e da primeira gaxeta 16.
Como uma alternativa, a etapa de montagem 102 compreende montar simultaneamente as primeiras margens de montagem 18a e as segundas margens de montagem 18b das margens de montagem 18.
Com referência às figuras 4 e 4a, preferivelmente, a montagem 109 implica que a borda inferior 13a é dobrada e colada no aro inferior 14a, deixando uma porção de extremidade 25 do mesmo exposta.
Neste caso, a montagem de revestimento 107 não implica necessariamente, na colagem das primeiras margens de montagem 18a, na vedação da membrana de gáspea 14 na primeira gaxeta 16 por colagem, que em vez disso ocorre na etapa de vedação subsequente 103, por meio da segunda gaxeta 19.
Como uma alternativa, com referência às figuras 5 e 5a, a montagem 102 gaxeta 19. compreende:
- uma operação de pré-vedação, que consiste em vedar o aro inferior 14a na primeira gaxeta 16, que dá condições para a aplicação 110, de maneira a acavalá-las, de uma gaxeta auxiliar 26 feita de material de vedação polimérico termoplástico,
- uma montagem da gáspea 109, que consiste em dobrar e colar, de acordo com a construção conhecida como “montagem AGO”, segundas margens de montagem 18b das margens de montagem 18, que são compostas da borda inferior 13a da gáspea 13, abaixo da borda perimétrica 16a da primeira gaxeta 16, cobrindo pelo menos parcialmente a gaxeta auxiliar 26 que sobrementa o aro inferior 14a.
Neste caso também, a etapa de montagem 102 necessariamente não dá condições para a vedação da membrana de gáspea 14 na primeira gaxeta 16 por colagem, que em vez disso, ocorre na etapa de pré-vedação subsequente, por meio da gaxeta auxiliar 26.
Com referência às figuras 6 e 6a, em um terceiro modo de execução da etapa de montagem 102, ela compreende convenientemente uma montagem de revestimento 107 que consiste em dobrar e colar, de acordo com a construção conhecida como “montagem AGO”, abaixo da região perimétrica 15a da palmilha do conjunto 15, primeiras margens de montagem 18a das margens de montagem 18 compostas da aba inferior 12a do revestimento 12 e do aro inferior 14a da membrana de gáspea 14, que são unidas de forma bastante coincidente.
Em uma variação alternativa, não mostrada nas figuras anexas, vantajosamente a montagem de revestimento consiste em costurar, de acordo com a construção conhecida como "Strobel", primeiras margens de montagem 18a das margens de montagem 18, compostas da aba inferior 12a do revestimento 12 e do aro inferior 14a da membrana de gáspea 14, que são unidas de forma bastante coincidente, na região perimétrica 15a da palmilha do conjunto 15.
Vantajosamente, no dito terceiro modo de execução, a etapa de montagem 102 compreende uma montagem de revestimento 109 que consiste em dobrar e colar, de acordo com a construção conhecida como “montagem AGO”, segundas margens de montagem 18b das margens de montagem 18, compostas da borda inferior 13a da gáspea 13, abaixo da borda perimétrica 16a da primeira gaxeta 16, a borda perimétrica 16a sobremontando o aro inferior 14a e aderindo nele de maneira a formar uma vedação impermeável.
Em uma primeira modalidade da etapa de vedar 103, a segunda gaxeta 19 preferivelmente é um a filme impermeável de adesivo de fusão a quente termoplástico, feito de um material selecionado entre poliuretano, poliéster, poliamida ou poliolefinas.
A etapa de vedar 103 vantajosamente compreende a adesão, de maneira a formar uma vedação impermeável, do dito filme impermeável de maneira a acavalar as margens de montagem 18 e na primeira gaxeta 16 de maneira a vedar contra água nela o aro inferior 14a da membrana de gáspea 14.
Com referência à figura 1b, na dita primeira modalidade, convenientemente a dita etapa de construção de um conjunto de calçado superior compreende:
- a conexão de um elemento de vedação 27 na borda inferior 13a, de maneira a estender-se dela, na qual ela é unida convenientemente por meio de uma costura em zigue-zague, aproximadamente mm,
- a união subsequente da membrana de gáspea 14 na gáspea 13 e no elemento de vedação 27 de forma bastante coincidente, a dita membrana cobrindo impermeavelmente a região para conexão do elemento de vedação 27 na borda inferior 13a.
Preferivelmente, o elemento de vedação 27 é mais fino que a gáspea 13 e é feito de um material que é mais leve que a gáspea 13, de maneira a limitar a formação de dobras criadas em decorrência da operação para montar o polegar e calcanhar da gáspea 13 na primeira gaxeta 16.
Em uma primeira variação construtiva do elemento de vedação 27, o dito elemento é feito de material polimérico impermeável e termicamente ativável, a etapa de vedação 103 vantajosamente dando condições para sua fusão para adesão, de maneira a formar uma vedação impermeável, no aro inferior 14a da membrana de gáspea 14.
Em uma segunda variação construtiva, e alternativa, do elemento de vedação 27, o dito elemento de vedação é feito de um material que é permeável a material de vedação, a etapa de vedação 103 convenientemente compreendendo a permeação através dele do material que constitui a segunda gaxeta 19, que prende, de maneira a prover uma vedação impermeável, o aro inferior 14a.
Uma outra função do elemento de vedação 27 é reforçar o aro inferior 14a da membrana de gáspea 14 permitindo ao mesmo tempo que ela vede na segunda gaxeta 19.
Como uma alternativa, se a etapa de montagem for realizada manualmente usando pinçadores apropriados, então vantajosamente seria possível eliminar o dito elemento de vedação 27, sem o perigo de danificar o aro inferior 14a da membrana de gáspea 14 durante montagem.
Desta maneira, a segunda gaxeta 19 é vedada diretamente na membrana de gáspea 14.
Em uma segunda modalidade da etapa de vedação 103, a segunda gaxeta 19 é provida por meio de um filme impermeável de adesivo de fusão a quente termoplástico feito de um material selecionado entre poliuretano, poliéster, poliamida ou poliolefinas.
A etapa de vedação 103, na dita segunda modalidade, convenientemente sucede-se à etapa de montagem 102 de acordo com o segundo modo de execução, e compreende a adesão, de maneira a formar uma vedação impermeável, do filme impermeável de maneira a acavalar as margens de montagem 18 e a primeira gaxeta 16 de maneira a vedar contra água nela na borda inferior 13a e no aro inferior 14a, aderindo nele na porção de extremidade 25, como mostrado por meio do exemplo não limitante nas figuras 4 e 4a.
Em uma terceira modalidade da etapa de vedação 103, a segunda gaxeta 19 preferivelmente compreende um filme impermeável de adesivo de fusão a quente termoplástico, feito de um material selecionado entre poliuretano, poliéster, poliamida ou poliolefinas.
A etapa de vedação 103, que convenientemente sucede-se à etapa de montagem 102 de acordo com o segundo modo de execução, compreende a adesão, de maneira a formar uma vedação impermeável, do filme impermeável de maneira a acavalar a borda inferior 13a e a gaxeta auxiliar 26, como mostrado por meio do exemplo não limitante nas figuras 5 e 5b.
Em uma quarta modalidade da etapa de vedação 103 também, a segunda gaxeta 19 compreende um filme impermeável de adesivo de fusão a quente termoplástico, feito de um material selecionado entre poliuretano, poliéster, poliamida ou poliolefinas.
A etapa de vedação 103, que convenientemente sucede-se à etapa de montagem 102 de acordo com o terceiro modo de execução, compreende a adesão, de maneira a formar uma vedação impermeável, do dito filme impermeável de maneira a acavalar a borda inferior 13a da gáspea 13 e a borda perimétrica 16a da primeira gaxeta 16, como mostrado por meio do exemplo não limitante nas figuras 6 e 6a.
A etapa de montagem 104 de forma alternativamente vantajosa e 6a. compreende:
- tanto a colagem da sola 20 no conjunto de gáspea 11 por meio da adesão, de maneira a formar uma vedação impermeável, na segunda gaxeta 19,
- quanto a sobremoldagem de pelo menos um componente da sola 20, por exemplo, de uma sola intermediária, no conjunto de gáspea 11, que dá condições para a fusão do componente com a segunda gaxeta 19, de maneira a prover uma vedação impermeável da sola 20 com relação ao conjunto de gáspea 11.
Na prática, observou-se que a invenção alcança a meta e objetivos visados, provendo um método para prover um calçado impermeável e transpirante que permite obter vedação efetiva das margens de montagem na palmilha do conjunto de uma maneira mais simples e mais efetiva do que em métodos atualmente conhecidos para prover calçados que são transpirantes através de uma sola perfurada.
A segunda gaxeta de fato veda efetivamente as margens de montagem na primeira gaxeta, comprimindo-as impermeavelmente entre as ditas gaxetas e simultaneamente formando uma região para vedar na sola.
Assim, de fato, vedando a segunda gaxeta na primeira gaxeta, opcionalmente também por meio da gaxeta auxiliar, toda água que pode permear na gáspea é impedida de passar em direção à região abaixo da palmilha e, vice-versa, toda água que pode subir através das aberturas livres ou furos da sola seria impedida de passar em direção a gáspea.
Além disso, um método para prover um calçado impermeável e transpirante de acordo com a invenção permite produzir conjuntos de gáspea e solas, com os quais eles são associados, que são estruturalmente mais simples e mais fáceis de prover, com relação aos dos calçados atualmente conhecidos que são permeáveis a vapor através da sola perfurada.
Em particular, por meio de um método para prover um calçado impermeável e transpirante de acordo com a invenção, é possível prover conjuntos de gáspea impermeável e permeáveis a vapor já durante montagem, que, portanto, não exigem a provisão de uma sola com uma membrana impermeável e transpirante que veda de uma maneira impermeável e transpirante as suas regiões que são perfuradas ou abertas para permeação de vapor.
A invenção assim concebida é suscetível a inúmeras modificações e variações, todas as quais estão dentro do escopo das reivindicações anexas; todos os detalhes podem adicionalmente ser substituídos com outros elementos tecnicamente equivalentes.
Na prática, os materiais usados, desde que eles sejam compatíveis com o uso específico, bem como as formas e dimensões contingentes, podem ser quaisquer, de acordo com exigências e a tecnologia de ponta.
As revelações no pedido de patente europeu No. 09425138.6 do qual este pedido reivindica prioridade estão aqui incorporadas pela referência.
Onde os recursos técnicos mencionados em qualquer reivindicação são seguidos pelos sinais de referência, esses sinais de referência foram incluídos com o propósito único de aumentar a inteligibilidade das reivindicações e dessa maneira tais sinais de referência não têm nenhum efeito limitante na interpretação de cada elemento identificado a título de exemplo portais sinais de referência.

Claims (31)

  1. Método (100) para fornecer um calçado impermeável e transpirante (10),caracterizado pelo fato de que consiste em:
    - construir um conjunto de calçado superior, que é composto de pelo menos um revestimento transpirante (12), uma gáspea transpirante (13), e uma membrana de gáspea impermeável e transpirante (14) que fica entre eles,
    - fixar (101) em uma palmilha do conjunto transpirante (15) uma primeira gaxeta (16) feita de material impermeável, que tem pelo menos uma porção transpirante ou perfurada ( 17),
    - montar (102), compreendendo a associação de margens de montagem (18) do dito conjunto de calçado superior com a dita primeira gaxeta (16), pelo menos predominantemente de acordo com a construção conhecida como “montagem AGO”, para obter um conjunto de gáspea (11) do dito calçado (10),
    - vedar (103) as ditas margens de montagem (18) na dita primeira gaxeta (16) por meio de uma segunda gaxeta (19), compreendendo a adesão da dita segunda gaxeta (19) de maneira a acavalar as ditas margens de montagem (18) e a dita primeira gaxeta (16),
    - montar (104), compreendendo a conexão de uma sola (20) no dito conjunto de gáspea (11) pelo menos por meio da adesão, de maneira a prover uma vedação impermeável, material que compõe a dita sola (20) na dita segunda gaxeta (19).
  2. Método, de acordo com a reivindicação 1,caracterizado pelo fato de que, em pelo menos uma das ditas etapas de fixar (101), montar (102) e vedar (103), a vedação impermeável do dito conjunto de gáspea (11) é provida.
  3. Método, de acordo com a reivindicação 1,caracterizado pelo fato de que a dita etapa para construção de um conjunto de calçado superior compreende a associação da dita membrana de gáspea (14) com a dita gáspea (13) de maneira a não comprometer sua permeabilidade a vapor, tal como por cola por pontos ou (19). similares.
  4. Método, de acordo com a reivindicação 1,caracterizado pelo fato de que a dita etapa para construção de um conjunto de calçado superior compreende a associação da dita membrana de gáspea (14) com o dito revestimento (12), de maneira a não comprometer sua permeabilidade a vapor, tais como por cola por pontos, laminação ou similares.
  5. Método, de acordo com a reivindicação 1,caracterizado pelo fato de que a dita etapa de fixar (101) compreende uma operação para conexão, por colagem, aquecimento e prensagem, da dita primeira gaxeta (16), feita de material polimérico impermeável, na dita palmilha do conjunto (15).
  6. Método, de acordo com a reivindicação 1,caracterizado pelo fato de que a dita etapa de fixar (101) compreende uma operação para colagem (105) de pelo menos um inserto plantar impermeável e transpirante (22) na dita primeira gaxeta (16), feito de material polimérico impermeável, o dito pelo menos um inserto plantar (22) estando entre a dita palmilha do conjunto (15) e a dita primeira gaxeta (16) de maneira a cobrir, vedando-a de uma maneira impermeável e transpirante, a dita pelo menos uma porção transpirante ou perfurada da mesma (17).
  7. Método, de acordo com a reivindicação 6,caracterizado pelo fato de que a dita operação de colar (105) dá condições para a colagem, de maneira a formar uma vedação impermeável, de pelo menos o perímetro (23) do dito pelo menos um inserto plantar (22) pelo menos em uma região que envolve a dita pelo menos uma porção transpirante ou perfurada (17).
  8. Método, de acordo com a reivindicação 6,caracterizado pelo fato de que a dita operação de colar (105) dá condições para a aplicação (106) de um filme (24) de material polimérico termoplástico que provê uma vedação perimétrica do dito pelo menos um inserto plantar (22), sobremontando seu perímetro (23), na dita primeira gaxeta (16), em torno da dita pelo menos uma porção transpirante ou perfurada (17).
  9. Método, de acordo com a reivindicação 1,caracterizado pelo fato de que a dita pelo menos uma porção transpirante ou perfurada (17) da dita primeira gaxeta (16) é feita de material impermeável e transpirante.
  10. Método, de acordo com a reivindicação 9,caracterizado pelo fato de que o dito a material impermeável e transpirante é selecionado entre politetrafluoretileno, poliuretano expandidos e similares.
  11. Método, de acordo com a reivindicação 1,caracterizado pelo fato de que a dita etapa de montar (102) compreende dobrar e colar, de maneira a prover uma vedação impermeável, de acordo com a construção conhecida como “montagem AGO”, abaixo da borda perimétrica (16a) da dita primeira gaxeta (16), as ditas margens de montagem (18) compostas do aro inferior (14a) da dita membrana de gáspea (14) e da borda inferior (13a) da dita gáspea (13), de maneira a prover uma vedação impermeável da dita membrana de gáspea (14) na dita primeira gaxeta (16).
  12. Método, de acordo com a reivindicação 1,caracterizado pelo fato de que a dita etapa de montagem (102) compreende uma montagem de revestimento (107) que consiste em dobrar e colar, pelo menos predominantemente de acordo com a construção conhecida como “montagem AGO”, abaixo da borda perimétrica (16a) da dita primeira gaxeta (16), primeiras margens de montagem (18a) das ditas margens de montagem (18) compostas da aba inferior (12a) do dito revestimento (12) e do aro inferior (14a) da dita membrana de gáspea (14).
  13. Método, de acordo com a reivindicação 12,caracterizado pelo fato de que a dita montagem de revestimento (107) consiste em dobrar e colar, de maneira a prover uma vedação impermeável, pelo menos predominantemente de acordo com a construção conhecida como “montagem AGO”, abaixo da borda perimétrica (16a) da dita primeira gaxeta (16), primeiras margens de montagem (18a) das ditas margens de montagem (18) compostas da aba inferior (12a) do dito revestimento (12) e do aro inferior (14a) da dita membrana de gáspea (14), para prover vedação impermeável da dita membrana de gáspea (14) na dita primeira gaxeta (16).
  14. Método, de acordo com a reivindicação 1,caracterizado pelo fato de que a dita etapa de montagem compreende uma montagem de revestimento que consiste em costurar, de acordo com a construção conhecida como "Strobel", primeiras margens de montagem (18a) das margens de montagem (18), que são compostas da aba inferior (12a) do revestimento (12) e do aro inferior (14a) da membrana de gáspea (14), que são unidas de forma bastante coincidente, na região perimétrica (15a) e na borda perimétrica (16a), respectivamente da palmilha do conjunto (15) e da primeira gaxeta (16).
  15. Método, de acordo com a reivindicação 12,caracterizado pelo fato de que a dita montagem de revestimento (107) é precedida por uma chanfragem (109) da dita aba inferior (12a), de maneira a expor o dito aro inferior (14a) na qual ela é unida, o dito aro inferior (14a) sendo exposto através da dita aba inferior (12a) para sua colagem de maneira a prover uma vedação na dita primeira gaxeta (16) durante a dita montagem de revestimento (107).
  16. Método, de acordo com a reivindicação 12,caracterizado pelo fato de que a dita etapa de montagem (102) compreende uma montagem da gáspea (109), que consiste em dobrar e colar, de acordo com a construção conhecida como “montagem AGO”, segundas margens de montagem (18b) das ditas margens de montagem (18), que são compostas da borda inferior (13a) da dita gáspea (13), abaixo da borda perimétrica (16a) da dita primeira gaxeta (16), cobrindo pelo menos parcialmente o dito aro inferior (14a), que, unido na dita aba inferior (12a), cobre a dita borda perimétrica (16a).
  17. Método, de acordo com a reivindicação 16,caracterizado pelo fato de que, na dita montagem da gáspea (109), a dita borda inferior (13a) da dita gáspea (13), que é dobrada e colada no dito aro inferior (14a), deixa uma porção de extremidade (25) da mesma exposta.
  18. Método, de acordo com a reivindicação 12,caracterizado pelo fato de que a dita etapa de montagem (102) compreende:
    - uma pré-vedação, que consiste em vedar o dito aro inferior (14a) na dita primeira gaxeta (16), que compreende a aplicação (110), de maneira a acavalá-las, de uma gaxeta auxiliar (26) feita de material de vedação polimérico termoplástico,
    - uma montagem da gáspea (109), que consiste em dobrar e colar, pelo menos predominantemente de acordo com a construção conhecida como “montagem AGO”, segundas margens de montagem (18b) das ditas margens de montagem (18), compostas da borda inferior (13a) da dita gáspea (13), abaixo da borda perimétrica (16a) da dita primeira gaxeta (16) cobrindo pelo menos parcialmente a dita gaxeta auxiliar (26) que sobremonta o dito aro inferior (14a).
  19. Método, de acordo com a reivindicação 14,caracterizado pelo fato de que a dita etapa de montagem (102) compreende:
    - uma pré-vedação, que consiste em vedar o dito aro inferior (14a) na dita primeira gaxeta (16), que compreende a aplicação, de maneira a acavalá-las, de uma gaxeta auxiliar (26) feita de material de vedação polimérico termoplástico,
    - uma montagem da gáspea, que consiste em dobrar e colar, pelo menos predominantemente de acordo com a construção conhecida como “montagem AGO”, segundas margens de montagem (18b) das ditas margens de montagem (18), compostas da borda inferior (13a) da dita gáspea (13), abaixo da borda perimétrica (16a) da dita primeira gaxeta (16), cobrindo pelo menos parcialmente a dita gaxeta auxiliar (26) costurada no dito aro inferior (14a).
  20. Método, de acordo com a reivindicação 1,caracterizado pelo fato de que a dita etapa de montagem (102) compreende uma montagem de revestimento (107), que consiste em dobrar e colar, de acordo com a construção conhecida como “montagem AGO”, abaixo da região perimétrica (15a) da dita palmilha do conjunto (15), primeiras margens de montagem (18a) das ditas margens de montagem (18) compostas da aba inferior (12a) do dito revestimento (12) e do aro inferior (14a) da dita membrana de gáspea (14).
  21. Método, de acordo com a reivindicação 1,caracterizado pelo fato de que a dita etapa de montagem compreende uma montagem de revestimento, que consiste em costurar, de acordo com a construção conhecida como "Strobel", na região perimétrica (15a) da dita palmilha do conjunto (15), primeiras margens de montagem (18a) das ditas margens de montagem (18) compostas da aba inferior (12a) do dito revestimento (12) e do aro inferior (14a) da dita membrana de gáspea (14).
  22. Método, de acordo com a reivindicação 20,caracterizado pelo fato de que a dita etapa de montagem (102) compreende uma montagem da gáspea (109), que segue a dita montagem de revestimento (107), e consiste em dobrar e colar, de acordo com a construção conhecida como “montagem AGO”, segundas margens de montagem (18b) das ditas margens de montagem (18), compostas da borda inferior (13a) da dita gáspea (13), abaixo da borda perimétrica (16a) da dita primeira gaxeta (16), a dita borda perimétrica (16a) sobremontando o dito aro inferior (14a).
  23. Método, de acordo com a reivindicação 1,caracterizado pelo fato de que a dita segunda gaxeta (19) compreende um filme impermeável de adesivo de fusão a quente termoplástico, a dita etapa de vedação (103) compreendendo a adesão, de maneira a formar uma vedação impermeável, do dito filme impermeável de maneira a acavalar as ditas margens de montagem (18) e a dita primeira gaxeta
  24. Método, de acordo com a reivindicação 23,caracterizado pelo fato de que a dita etapa para a construção de um conjunto de calçado superior (16). compreende:
    - a conexão de um elemento de vedação (27) na dita borda inferior (13a), de maneira a estender-se dela,
    - a união subsequente da dita membrana de gáspea (14) na dita gáspea (13) e no dito elemento de vedação (27), que cobre de uma maneira impermeável a região para conexão do dito elemento de vedação (27) na dita borda inferior (13a).
  25. Método, de acordo com a reivindicação 24,caracterizado pelo fato de que o dito elemento de vedação (27) é feito de material polimérico impermeável e termicamente ativável, a dita etapa de vedação (103) compreendendo a fusão do dito elemento de vedação (27) para sua adesão, de maneira a formar uma vedação impermeável, no dito aro inferior (14a) da dita membrana de gáspea (14).
  26. Método, de acordo com a reivindicação 24,caracterizado pelo fato de que o dito elemento de vedação (27) é feito de um material que é permeável ao material de vedação, a dita etapa de vedação (103) compreendendo a permeação através do dito elemento de vedação do material que constitui a dita segunda gaxeta (19), que prende, de maneira a formar uma vedação impermeável, o dito aro inferior (14a).
  27. Método, de acordo com a reivindicação 17,caracterizado pelo fato de que a dita segunda gaxeta (19) compreende um filme impermeável de adesivo de fusão a quente termoplástico, a dita etapa de vedação(103) compreendendo a adesão, de maneira a formar uma vedação impermeável, do dito filme impermeável de maneira a acavalar as ditas margens de montagem (18) e a dita primeira gaxeta (16), de maneira a vedar contra água nela o dito aro inferior (14a), aderindo-a na dita porção de extremidade (25).
  28. Método, de acordo com a reivindicação 18,caracterizado pelo fato de que a dita segunda gaxeta (19) compreende um filme impermeável de adesivo de fusão a quente termoplástico, feito de um material selecionado entre poliuretano, poliéster, poliamida ou poliolefinas, a dita etapa de vedação (103) compreendendo a adesão, de maneira a formar uma vedação impermeável, do dito filme impermeável de maneira a acavalar a dita borda inferior (13a) e a dita gaxeta auxiliar (26).
  29. Método, de acordo com a reivindicação 22,caracterizado pelo fato de que a dita segunda gaxeta (19) compreende um filme impermeável de adesivo de fusão a quente termoplástico, a dita etapa de vedação (103) compreendendo a adesão, de maneira a formar uma vedação impermeável, do dito filme impermeável de maneira a acavalar a dita borda inferior (13a) e a dita borda perimétrica (16a) da dita primeira gaxeta (16).
  30. Método, de acordo com a reivindicação 1,caracterizado pelo fato de que a dita etapa de montagem (104) compreende a colagem da dita sola (20) no dito conjunto de gáspea (11) por adesão, de maneira a formar uma vedação impermeável, na dita segunda gaxeta (19).
  31. Método, de acordo com a reivindicação 1,caracterizado pelo fato de que a dita etapa de montagem (104) compreende a sobremoldagem de pelo menos um componente da dita sola (20) no dito conjunto de gáspea (11), de maneira a prover uma vedação impermeável da dita sola (20) na dita segunda gaxeta (19).
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