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BRPI1012171B1 - produção de produto de proteína de canola sem tratamento térmico ("c200cac") - Google Patents

produção de produto de proteína de canola sem tratamento térmico ("c200cac") Download PDF

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BRPI1012171B1
BRPI1012171B1 BRPI1012171A BRPI1012171A BRPI1012171B1 BR PI1012171 B1 BRPI1012171 B1 BR PI1012171B1 BR PI1012171 A BRPI1012171 A BR PI1012171A BR PI1012171 A BRPI1012171 A BR PI1012171A BR PI1012171 B1 BRPI1012171 B1 BR PI1012171B1
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BR
Brazil
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protein
solution
concentrated
canola
supernatant
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BRPI1012171A
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Green Brent
I Segall Kevin
Schweizer Martin
Medina Sarah
Original Assignee
Burcon Nutrascience Mb Corp
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Application filed by Burcon Nutrascience Mb Corp filed Critical Burcon Nutrascience Mb Corp
Publication of BRPI1012171A2 publication Critical patent/BRPI1012171A2/pt
Publication of BRPI1012171B1 publication Critical patent/BRPI1012171B1/pt

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Abstract

produção de produto de protefna de canola sem tratamento térmico ("c200cac") o sobrenadante a partir da deposição da massa micelar de proteína de canela é processado para prover um produto de proteína de canela apresentando um teor de proteína de cerca de 60 a menos de cerca de 90% em peso (n x 6, 25) de proteína em uma base de peso seco e que é insolúvel em um ambiente âcido aquoso.

Description

PRODUÇÃO DE PRODUTO DE PROTEÍNA DE CANOLÀ SEM TRATAMENTO TÉRMICO (C200CaC)
REFERÊNCIA AO PEDIDO CORRELATO
Este pedido reivindica prioridade de acordo com 35 5 USC 119(e) com relação ao Pedido de Patente Provisório número 61/213.181 depositado em 14 de maio de 2009.
CAMPO DE INVENÇÃO
A invenção se refere à manufatura de um produto de proteína de canola.
HISTÓRICO DA INVENÇÃO
No Pedido de Patente US copendente número
12/542.922 depositado em 18 de agosto de 2009 (7865-402), cedido ao mesmo cessionário do presente, a revelação do mesmo sendo incorporada ao presente documento como 15 referência é descrita a produção de um isolado de proteína de canola que apresenta solubilidade em uma ampla faixa de valores de pH ácido e limpidez em meio aquoso, tornando possível, por exemplo, a preparação de bebidas fortificadas com proteína, especialmente em valores de pH ácido, onde a 20 limpidez não é prejudicada pela adição do isolado de proteína de canola.
procedimento utilizado no Pedido US número
12/542.922 anterior envolve a adição de cloreto de cálcio
ao sobrenadante a partir da precipitação de uma massa
25 micelar de proteína de canola para fornecer uma
condutividade de cerca de 5 mS a cerca de 30 mS, de
preferência cerca de 8 a cerca de 10 mS , removendo o
material de fitato precipitado da solução resultante para deixar uma solução límpida, opcionalmente, ajustando o pH da solução límpida para cerca de 2,0 a cerca de 4,0, de
2/32 preferência cerca de 2,9 a cerca de 3,2, como por meio da adição de ácido clorídrico, concentrando opcionalmente a solução límpida de pH ajustado a um conteúdo de proteína de cerca de 50 a cerca de 500 g/L, de preferência cerca de 100 a cerca de 250 g/L, para produzir uma solução de proteína de canola concentrada, límpida, opcionalmente diafiltrando a solução de proteína de canola concentrada, límpida, tal como, com volumes de água em pH 3, opcionalmente, realizando uma etapa de remoção de cor, tal como um 10 tratamento de carvão ativado granular, e secagem da solução concentrada.
Este pedido anterior descreve o produto como uma isolado de proteína de canola, ou seja, um produto de proteína de canola, que contém pelo menos 90% em peso (N x 15 6,25) em uma base de peso seco.
A canola também é conhecida como colza ou óleo de colza.
SUMARIO DA INVENÇÃO
Foi verificado agora que, se o procedimento descrito no US 12/542.922 mencionado anteriormente fosse efetuado de maneira que o produto de proteína de canola resultante contivesse menos de cerca de 90% em peso (N x 6,25) d.b. de proteína, tal como, pelo menos, cerca de 60% em peso (N x 6,25), a concentração na qual o produto seria 25 considerado como sendo um concentrado, será obtido um produto de proteína de canola que apresenta desempenho satisfatório. Este resultado é obtido pelo presente documento, omitindo a etapa de diafiltração ou pela interrupção da etapa de ultrafiltração mais cedo, de modo que quantidades menores de impurezas removidas durante
3/32 essas etapas.
De acordo com um aspecto da presente invenção, é provido um processo de preparação de um produto de proteína de canola, que compreende:
adição de um sal de cálcio, de preferência cloreto de cálcio, ao sobrenadante da precipitação de uma massa micelar de proteína de canola para fornecer uma condutividade de cerca de 5 mS para cerca de 30 mS, de preferência cerca de 8 a cerca de 10 mS, para formar um precipitado de fitato de cálcio, remoção de fitato de cálcio precipitado da solução resultante para fornecer uma solução límpida, ajuste opcional do pH da solução límpida para cerca de 2,0 a cerca de 4,0, de preferência cerca de 2,9 a cerca de 3,2, tal como por meio da adição de ácido clorídrico, concentração opcional da solução límpida de pH ajustado a um teor de proteína de pelo menos cerca de 50 g/L, de preferência cerca de 50 a cerca de 500 g/L, mais preferivelmente cerca de 100 a cerca de 250 g/L, para produzir uma solução de proteína de canola concentrada e límpida, diafiltração opcional da solução de proteína de canola concentrada, límpida, tal como, com volumes de pH 3 ou água de pH natural, realização, opcional, da etapa de remoção de cor, tal como, tratamento com carbono granular ativado, e secagem da solução de proteína concentrada para obtenção de um produto de proteína de canola seco, onde a dita concentração e/ou etapa de diafiltração opcionais são efetuadas de modo que tal produto de proteína
4/32 de canola seco contenha cerca de 60 a menos de 90% em peso (N x 6,25) em uma base de peso seco.
O sobrenadante pode ser parcialmente concentrado a uma concentração intermediária antes da adição do sal de cálcio. 0 precipitado que se forma é removido e a solução resultante é acidificada conforme descrito acima, adicionalmente concentrada à concentração final e então opcionalmente diafiltrada e seca.
Alternativamente, o sobrenadante pode ser primeiro concentrado à concentração final, o sal de cálcio é adicionado ao sobrenadante concentrado, o precipitado resultante é removido e a solução é acidificada e, opcionalmente, diafiltrada e seca.
Em outra variação do processo descrito acima, inicialmente uma pequena quantidade de sal de cálcio é adicionada ao sobrenadante, tal que, nenhum precipitado é formado, a solução é acidificada e parcialmente concentrada a uma concentração intermediária, uma quantidade adicional de sal de cálcio é adicionada ao sobrenadante parcialmente concentrado, deste modo formando um precipitado.
O precipitado é removido e a solução é concentrada à sua concentração final e, opcionalmente, diafiltrada e seca.
Ê uma opção nos procedimentos descritos acima omitir a remoção do precipitado, o que leva a um maior teor de fitato no produto. Nesse procedimento, o sal de cálcio é adicionado ao sobrenadante, ao sobrenadante parcial ou totalmente concentrado e o precipitado não é removido. A acidificação conduz à resolubilização do concentrado.
Uma opção adicional é omitir a acidificação e
5/32 efetuar o processamento da opção, sal de cálcio é sobrenadante parcialmente concentrado para formar um solução em pH natural. Nesta adicionado ao sobrenadante, concentrado ou sobrenadante precipitado que é removido. A solução resultante é então processada como descrito acima sem a etapa de acidificação.
Quando o sobrenadante é parcialmente concentrado antes da adição do sal cálcio e totalmente concentrado após a remoção do precipitado, o sobrenadante é primeiro concentrado a uma concentração de proteína de cerca de 50 g/L ou menos, e, após a remoção do precipitado, então é concentrado a uma concentração de pelo menos cerca de 50 g/L, de preferência cerca de 50 a cerca de 500 g/L, mais preferivelmente cerca de 100 a cerca de 250 g/L.
Em uma concretização da invenção, o sal de cálcio pode ser adicionado em duas etapas. Nesta concretização, uma pequena quantidade de cálcio é adicionada ao sobrenadante para fornecer uma condutividade de cerca de 1 mS a cerca de 3,5 mS, de preferência cerca de 1 mS a cerca de 2 ms, que é insuficiente para promover a formação de um precipitado.
A solução resultante é acidificada e parcialmente concentrada nas condições descritas acima. 0 restante do sal de cálcio é adicionado à solução parcialmente concentrada para fornecer uma condutividade de cerca de 4 mS para cerca de 30 mS, de preferência cerca de 4 a cerca de 10 mS, para resultar na formação de um precipitado. O precipitado é então removido. A solução límpida resultante é então concentrada nas condições descritas acima.
O produto de proteína de canola obtido de acordo
6/32 com os processos do presente documento é apropriado, não apenas para fortificação do meio ácido com proteínas, porém pode ser usado em aplicações convencionais de isolados de proteína incluindo, porém não limitado à fortificação das 5 proteínas nos alimentos processados e bebidas, emulsionamento de óleos, como um conformador de corpo em alimentos assados e agente de espumamento em produtos que aprisionam gases. Além disso, o produto de proteína de canola pode ser formado em fibras de proteína, úteis em 10 análogos a carne e pode ser usado como um substituto da clara de ovo em produtos alimentícios, onde a clara do ovo é usada como um aglutinante. O produto de proteína de canola pode ser usado como suplementos nutricionais. Outros usos do produto de proteína de canola se encontram nos 15 alimentos para animais de estimação, alimentos para animais e nas aplicações industriais e cosméticas além de produtos para a higiene pessoal.
DESCRIÇÃO GERAL DA INVENÇÃO
O passo inicial do processo de provisão do produto 20 de proteína de canola envolve solubilização de matéria protéica da polpa oleaginosa da canola. O material protéico recuperado da polpa da semente de canola pode ser a proteína ocorrendo naturalmente na semente de canola ou o material protéico pode ser uma proteína modificada por 25 manipulação genética, mas que possui características hidrofóbicas e propriedades polares da proteína natural. A farinha da canola pode ser qualquer farinha de canola resultante da remoção do óleo de canola da semente de canola com níveis vaiados de proteína não desnaturada 30 resultando, por exemplo, de extração de hexano a quente ou
7/32 métodos de extrusão de óleo a frio. A remoção do óleo de canola a partir de óleo das sementes de canola normalmente é efetuada como uma operação separada do procedimento de recuperação do isolado de proteína descrito no presente 5 documento.
A solubilização da proteína é efetuada de forma mais eficiente usando uma solução de salmoura de classificação alimentícia, uma vez que a presença de sal melhora a remoção de proteína solúvel da farinha de semente 10 oleaginosa. Quando o isolado de proteína de canola se destinar a usos não alimentícios, substâncias químicas de classificação não alimentícia podem ser usadas.
Onde a proteína de canola isolar destina-se a fins não alimentares, não alimentares-grade produtos químicos 15 podem ser usados. 0 sal normalmente é cloreto de sódio, embora outros sais, como cloreto de potássio também possam ser utilizados. A solução de salmoura apresenta uma resistência iônica de pelo menos cerca de 0,05, de preferência de pelo menos cerca de 0,10, para permitir que 20 a solubilização de quantidades significativas de proteínas seja obtida. Conforme a resistência iônica da solução de salmoura aumenta, o grau de solubilização da proteína na farinha de semente oleaginosa, inicialmente aumenta até um valor máximo ser alcançado. Qualquer aumento posterior na 25 resistência iônica não aumenta a quantidade de proteínas solubilizadas. A resistência iônica da solução de salmoura de classificação alimentícia que provoca a solubilização máxima de proteína varia dependendo do sal em questão e da farinha de semente oleaginosa escolhida.
Tendo em conta o maior grau de diluição necessária
8/32 para precipitação de proteínas com o aumento da resistência iônica, geralmente é preferível o emprego de um valor de resistência iônica menor que cerca de 0,8, e mais preferivelmente um valor de cerca de 0,1 a cerca de 0,15.
Em um processo de bateladas, a solubilização do sal da proteína é efetuada a uma temperatura de cerca 5°C a cerca de 75°C, de preferência acompanhado de agitação para diminuir o tempo de solubilização, que normalmente é cerca de 10 para cerca de 60 minutos. É preferível efetuar a 10 solubilização para extrair substancialmente a maioria das proteínas da farinha de semente oleaginosa conforme for praticável, de modo a proporcionar um rendimento de produto total alto.
O limite inferior de temperatura de cerca de 5°C é escolhido, uma vez que a solubilização é impraticavelmente lenta abaixo desta temperatura, enquanto o limite superior de temperatura preferido é de cerca de 75 °C, sendo escolhido devido à temperatura de desnaturação de algumas proteínas presentes.
Em um processo contínuo, a extração da proteína da farinha de semente oleaginosa de canola é realizada de qualquer maneira consistente com a realização de uma extração contínua da proteína da farinha de semente oleaginosa de canola. Em uma concretização, a farinha da 25 semente oleaginosa de canola é continuamente misturada a uma solução de salmoura de classificação alimentícia e a mistura é transportada através de um tubo ou conduto apresentando um comprimento e com uma vazão por um tempo de residência suficiente para efetuar a extração desejada de 30 acordo com os parâmetros descritos no presente documento.
9/32
Em tal procedimento contínuo, a etapa de solubilização da salmoura é realizada rapidamente, em um tempo de até cerca de 10 minutos, de preferência para efetuar a solubilização de modo a extrair, substancialmente, tanta proteína da 5 farinha de semente oleaginosa de canola quanto praticável.
A solubilização no procedimento contínuo é efetuada em temperaturas entre cerca de 10°C e cerca de 75°C, de preferência entre aproximadamente 15°C e cerca de 35°C.
A solução aquosa de classificação alimentícia, aquosa, geralmente apresenta um pH de cerca de 5 a cerca de
6,8, preferivelmente de cerca de 5,3 a cerca de 6,2, o pH da solução de salmoura podendo se ajustado para qualquer valor desejado dentro da faixa de cerca de 5 a cerca de 6,8 para uso na etapa de extração com o emprego de qualquer 15 ácido conveniente, normalmente ácido clorídrico ou álcali, geralmente hidróxido de sódio, conforme requerido.
A concentração de farinha de semente oleaginosa na solução de salmoura de classificação alimentícia durante a etapa de solubilização pode variar amplamente. Valores de 20 concentração típicos são de cerca de 5 a cerca de 15% peso/volume.
A etapa de extração de proteínas com solução de salmoura aquosa apresenta o efeito adicional de solubilização das gorduras que podem estar presentes na 25 farinha de canola, o que então resulta em gorduras estando presentes na fase aquosa.
A solução de proteína resultante da etapa de extração geralmente tem uma concentração de proteína de cerca de 5 a cerca de 40 g/L, de preferência cerca de 10 a 30 cerca de 30 g/L.
10/32
A solução de salmoura aquosa pode conter um antioxidante. 0 antioxidante pode ser qualquer antioxidante conveniente, tal como, sulfito de sódio ou ácido ascórbico. A quantidade de antioxidantes empregada pode variar de cerca de 0,01 a cerca de 1% em peso da solução, de preferência cerca de 0,05% em peso. 0 antioxidante serve para inibir a oxidação de compostos fenólicos na solução de proteína.
A fase aquosa resultante da etapa de extração, então pode ser separada da farinha de canola residual, de qualquer maneira conveniente, tal como pelo emprego de uma centrífuga decantadora, seguido por centrifugação a disco e/ou filtração para remover farinha residual. A farinha residual separada pode ser seca para descarte.
A cor do produto de proteína de canola final pode ser melhorada em termos de cor clara e amarelo menos intenso por mistura do carbono ativado em pó ou outro agente de adsorção de pigmento com a solução de proteína aquosa separada e subsequentemente removendo o absorvente, convenientemente por filtração, para prover uma solução de proteína. A diafiltração também pode ser usada por remoção do pigmento.
Tal etapa de remoção de pigmentos pode ser realizada sob quaisquer condições convenientes, geralmente, a temperatura ambiente da solução aquosa de proteína separada, empregando qualquer agente de absorção de pigmento adequado. Para carvão ativado em pó, um montante de cerca de 0,025% a cerca de 5% peso/volume, de preferência cerca de 0,05% a cerca de 2% peso/volume, é empregado.
11/32
Quando a farinha de sementes de canola contém quantidades significativas de gordura, conforme descrito nas Patentes US números 5.844.086 e 6.005.076, cedidas ao cessionário deste pedido e as revelações das quais são 5 incorporadas ao presente documento como referência, então as etapas de desengorduramento descritas no presente documento podem ser afetadas na solução aquosa de proteína separada e na solução aquosa de proteína concentrada discutida a seguir. Quando a etapa de aprimoramento de cor 10 é realizada, tal etapa poderá ser efetuada após a primeira etapa de desengorduramento.
Como uma alternativa à extração da farinha de semente oleaginosa com uma solução de salmoura aquosa, tal extração pode ser realizada utilizando só água, embora a 15 utilização só de água tenda a extrair menos proteína da farinha de semente oleaginosa que a solução de salmoura aquosa. Quando tal alternativa for empregada, então o sal, nas concentrações discutidas acima, pode ser adicionado à solução da proteína após separação da farina de semente 20 oleaginosa residual, a fim de manter a proteína na solução durante a etapa de concentração descrita abaixo. Quando uma primeira etapa de remoção de gordura é realizada, o sal é adicionado após a conclusão dessas operações.
Outro procedimento alternativo é extrair a farinha 25 de semente oleaginosa com a solução aquosa de classificação alimentícia em um valor de pH relativamente alto acima de cerca de 6,8, geralmente até cerca de 9,9. O pH da solução de salmoura de classificação alimentícia pode ser ajustado para o valor alcalino desejado pelo uso de qualquer álcali 30 de classificação alimentícia conveniente, tal como, solução
Vt
aquosa de hidróxido de sódio. Alternativamente, a farinha de semente oleaginosa pode ser extraído com a solução de sal em um pH relativamente baixo, abaixo de pH
5, geralmente abaixo de pH de cerca de 3.
Quando tal alternativa for empregada, a fase aquosa resultante da separada da farinha de canola residual, em qualquer modo conveniente, tal como por emprego de centrifugação em decantador, seguido por centrifugação a disco e/ou filtração para remover farinha residual. A farinha residual separada pode ser seca para descarte.
A solução aquosa de proteínas resultante da etapa de extração em pH alto ou baixo tem o pH ajustado para a faixa de cerca de 5 a cerca de 6,8, de preferência cerca de
5,3 a cerca de 6,2, como discutido acima, antes do processamento posterior como discutido abaixo. Tal ajuste de pH pode ser efetuado utilizando qualquer ácido conveniente, tal como ácido clorídrico, ou alcalino, tal como hidróxido de sódio, conforme o caso.
A solução aquosa de proteína é concentrada para aumentar a concentração de proteína da mesma, mantendo a resistência iônica da mesma substancialmente constante. Tal concentração é geralmente efetuada para fornecer uma solução de proteína concentrada com uma concentração de proteína de pelo menos cerca de 50 g/L, de preferência pelo menos cerca de 200 g/L, mais preferivelmente pelo menos cerca de 250 g/L.
A etapa de concentração pode ser realizada de qualquer maneira conveniente de acordo com a batelada ou operação contínua, tal como pelo emprego de qualquer
técnica de membrana seletiva conveniente, tal como a ultrafiltração ou diafiltração, usando membranas, tais como membranas de fibra oca ou membranas em espiral, com um
corte de peso molecular adequado, como cerca de 3.000 a
cerca de 100.000 daltons, de preferência cerca de 5.000 a
cerca de 10.000 daltons, levando-se em conta diferentes
materiais de membrana e configurações, e, para operação contínua, dimensionado para permitir o grau desejado de concentração conforme a solução aquosa de proteína passa através das membranas.
Como é bem conhecido, a ultrafiltração e técnicas semelhantes de membrana seletiva permitem que espécies de baixo peso molecular passem através da membrana, evitando que espécies de peso molecular maior façam a mesma coisa. As espécies de peso molecular baixo incluem não apenas as espécies iônicas de sal de classificação alimentícia, porém também materiais de peso molecular baixo extraídos de material de origem, tais como, carboidratos, pigmentos e fatores antinutricionais, bem como quaisquer formas de proteína de peso molecular baixo. 0 corte de peso molecular da membrana é geralmente escolhido para assegurar a retenção de uma percentagem significativa da proteína na solução, enquanto permitindo a passagem de contaminantes levando em conta os materiais de membrana e configurações diferentes.
A solução de proteína concentrada, em seguida, pode ser submetida a uma etapa de diafiltração usando uma solução de salmoura aquosa da mesma molaridade e pH que a solução de extração. Tal diafiltração pode ser efetuada através de cerca de 2 a cerca de 20 volumes de solução de
14/32 diafiltração, de preferência cerca de 5 a cerca de 10 volumes da solução de diafiltração. Na operação de diafiltração, quantidades adicionais de contaminantes são removidas da solução aquosa de proteína pela passagem através da membrana com o permeado. A operação de diafiltração pode ser efetuada até que nenhuma quantidade adicional significativa de contaminantes e de cores visíveis esteja presente no permeado. Tal diafiltração pode ser efetuada utilizando a mesma membrana como na etapa de concentração. No entanto, se desejado, a etapa de diafiltração pode ser efetuada utilizando uma membrana separada com um corte de peso molecular diferente, tal como uma membrana com um corte de peso molecular na faixa de cerca de 3.000 a cerca de 100.000 daltons, de preferência cerca de 5.000 a cerca de 10.000 daltons, levando em conta diferentes materiais de membrana e configuração.
Um antioxidante pode estar presente no meio de diafiltração durante pelo menos parte da etapa de diafiltração. 0 antioxidante pode ser qualquer antioxidante conveniente, tal como, sulfito de sódio ou ácido ascórbico. A quantidade de antioxidante empregada no meio diafiltração depende dos materiais empregados e pode variar de cerca de 0,01 a cerca de 1% em peso, de preferência cerca de 0,05% em peso. O antioxidante serve para inibir a oxidação de compostos fenólicos presentes na solução de isolado de proteína de canola concentrada.
A etapa de concentração e etapa de diafiltração podem ser efetuadas em qualquer temperatura conveniente, geralmente cerca de 20°C a cerca de 60°C, de preferência cerca de 20°C a cerca de 30°C, e pelo período de tempo para
15/32 obter o grau desejado de concentração. A temperatura e outras condições usadas dependem, até certo ponto, do equipamento de membrana utilizado para obter a concentração e a concentração de proteína desejada da solução.
A solução de proteína concentrada e, opcionalmente diafiltrada pode estar sujeita a uma operação de remoção de gordura adicional, se necessário, conforme descrito nas Patentes US números 5.844.086 e 6.005.076.
A solução de proteína concentrada e, opcionalmente diafiltrada, pode estar sujeita a uma operação de remoção de cor como uma alternativa para a operação de remoção de cor descrita acima. Carvão ativado em pó pode ser usado no presente documento, bem como carvão ativado granulado (GAC). Outro material que pode ser usado como um agente de adsorção é cor a polivinil pirrolidona.
A cor etapa de tratamento de agente de adsorção de cor pode ser realizada sob quaisquer condições convenientes, geralmente, a temperatura ambiente da solução de proteína de canola. Para o carvão ativado em pó, um montante de cerca de 0,025% a cerca de 5% peso/volume, de preferência cerca de 0,05% a cerca de 2% peso/volume, pode ser usado. Quando a polivinilpirrolidona é empregada como o agente de adsorção de cor, um montante de cerca de 0,5% a cerca de 5% peso/volume, de preferência cerca de 2% a cerca de 3% peso/volume, pode ser usado. O agente de adsorção de cor pode ser removido da solução de proteína de canola, por qualquer meio conveniente, tal como por filtração.
A solução de proteína concentrada e, opcionalmente, diafiltrada resultante da etapa de remoção de cor opcional pode ser submetida à pasteurização para reduzir a carga
16/32 microbiana. Tal pasteurização poderá ser efetuada em qualquer condição de pasteurização desejada. Geralmente, a solução de proteína concentrada e, opcionalmente, diafiltrada é aquecida a uma temperatura de cerca de 55°C a cerca de 70°C, de preferência cerca de 60°C a cerca de 65°C, por cerca de 10 a cerca de 15 minutos, de preferência cerca de 10 minutos. A solução de proteína concentrada pasteurizada, em seguida, pode ser resfriada para posterior processamento, conforme descrito abaixo, de preferência a uma temperatura de cerca de 25°C a cerca de 40°C.
Dependendo da temperatura empregada na etapa de concentração e etapa de diafiltração opcional e se ou não uma etapa de pasteurização for realizada, a solução de proteína concentrada pode ser aquecida a uma temperatura de pelo menos cerca de 20°C, e até cerca de 60°C, de preferência cerca de 25°C a cerca de 40°C, para diminuir a viscosidade da solução de proteína concentrada de modo a facilitar o desempenho da etapa de diluição subseqüente e formação de micelas. A solução de proteína concentrada não deve ser aquecida além de uma temperatura acima da qual a formação da micela não ocorra na diluição por água resfriada.
A solução de proteína concentrada resultante da etapa de concentração e etapa de diafiltração adicional, a etapa de remoção de cor, opcional, etapa de pasteurização opcional e etapa de desengorduramento opcional, então é diluída para efetuar a formação de micelas através da mistura da solução de proteína concentrada com água gelada apresentando o volume necessário para obter o grau de diluição desejado. Dependendo da proporção de proteína de
17/32 canola desejada a ser obtida através da micela e proporção a partir do sobrenadante, o grau de diluição da solução de proteína concentrada pode variar. Com níveis mais baixos de diluição, em geral, uma proporção maior da proteína de canola permanece na fase aquosa.
Quando se deseja fornecer a maior proporção da proteína através da micela, a solução de proteína concentrada é diluída em cerca de 5 vezes a cerca de 25 vezes, de preferência por cerca de 10 vezes a cerca de 20 vezes.
A água gelada com a qual a solução de proteína concentrada é misturada apresenta uma temperatura de menos de cerca de 15°C, geralmente cerca de 1°C a cerca de 15°C, de preferência menos de cerca de 10°C, uma vez que melhores rendimentos de isolados de proteína na forma de massa micelar são obtidos com essas temperaturas mais baixas nos fatores de diluição utilizados.
Em uma operação em batelada, a batelada de solução de proteína concentrada é adicionada a um corpo estático de água gelada com o volume desejado, conforme revelado acima. A diluição da solução de proteína concentrada e consequente diminuição na resistência iônica provocam a formação de uma massa semelhante a nuvem de moléculas de proteína altamente associadas na forma de gotículas de proteína separadas na forma micelar. No procedimento de batelada, as micelas de proteína podem assentar no corpo de água gelada para formar uma massa micelar de proteína semelhante a glúten, aglutinante e amorfa, densa, coalescida e agregada (PMM). O assentamento pode ser auxiliado, tal como, por centrifugação. Tal assentamento induzido diminui o teor de
18/32 líquido da massa micelar de proteína, pelo que, diminuindo o teor de umidade geralmente de cerca de 70% em peso a cerca de 95% em peso a um valor de geralmente cerca de 50%, em peso a cerca de 80% em peso da massa micelar total. A 5 diminuição do teor de umidade da massa micelar desta forma também diminui o teor de sal ocluído da massa micelar e, portanto, o teor de sal do isolado seco.
Alternativamente, a operação de diluição pode ser realizada de forma contínua através da passagem contínua da 10 solução de proteína concentrada a uma entrada de um tubo em forma de T, enquanto a água de diluição é alimentada a entrada de outro tubo em forma de T, permitindo mistura no tubo. A água de diluição é introduzida no tubo em forma de T a uma taxa suficiente para atingir o grau desejado de 15 diluição da solução de proteína concentrada.
A mistura da solução de proteína concentrada e a água de diluição no tubo iniciam a formação de micelas de proteína e a mistura é continuamente alimentada a partir da saída do tubo em forma de T a um recipiente decantador, de 20 onde, quando cheio, o sobrenadante pode transbordar. A mistura de preferência é alimentada ao corpo de líquido no recipiente decantador de uma forma que minimiza a turbulência dentro do corpo de líquido.
No procedimento contínuo, as micelas de proteína 25 são assentadas no recipiente decantador para formar uma massa micelar de proteína semelhante a glúten, aglutinada, amorfa, densa, coalescida e agregada (PMM) e o procedimento continua até que uma quantidade desejada da PMM tenha se acumulado no fundo do recipiente decantador, pelo que a PMM 30 acumulada é removida do recipiente decantador. Em vista do
19/32 assentamento por sedimentação, a PMM pode ser separada continuamente por centrifugação.
A combinação dos parâmetros de processo da concentração da solução de proteína a um conteúdo de proteína preferido de pelo menos cerca de 200 g/L e o uso de um fator de diluição de cerca de 10 a cerca de 20, resultam em rendimentos mais altos, muitas vezes rendimentos significativamente maiores, em termos de recuperação de proteína na forma de massa micelar de proteína do extrato de farinha original e isolados muito mais puros de teor de proteína que os obtidos de qualquer procedimento de formação de isolado de proteína da técnica anterior conhecido, revelado nas Patentes US mencionadas anteriormente.
Quando da utilização de um processo contínuo para a recuperação de produto de proteína de canola, em comparação com o processo em batelada, a etapa de extração inicial de proteínas pode ser significativamente reduzida no tempo para o mesmo nível de extração de proteínas e temperaturas significativamente mais altas podem ser empregadas na etapa de extração. Além disso, em uma operação contínua, existe menos chance de contaminação que em um procedimento de batelada, levando a uma maior qualidade do produto e o processo pode ser realizado em um equipamento mais compacto.
produto de proteína de canola assentado é separado da fase aquosa residual ou sobrenadante, tal como por decantação da fase aquosa residual da massa assentada ou por centrifugação. A PMM pode ser utilizada na forma úmida ou pode ser seca, por qualquer técnica conveniente,
20/32 tal como secagem por atomização ou liof ilização, a uma forma seca. A PMM seca tem um elevado teor de proteínas, em excesso de cerca de 90% em de proteína, de preferência, pelo menos, cerca de 100% em peso de proteína em peso (calculado como Kjeldahl N x 6,25), e é substancialmente não desnaturado (como determinado por calorimetria diferencial de varredura). A PMM seca isolada da farinha de semente oleaginosa também apresenta um teor de gordura residual baixo, quando os procedimentos das Patentes US 5.844.086 e 6.005.076 são empregados conforme necessário, o que pode estar abaixo de cerca de 1% em peso.
Como é conhecido na Patente US número 7.662.922 (WO 03/086760), cedida ao cessionário deste pedido e a revelação do qual é incorporada ao presente documento como referência, a PMM é constituída predominantemente de uma proteína de canola 7S apresentando um teor componente de proteína de cerca de 60 a 98% em peso da proteína 7S, cerca de 1 a cerca de 15% em peso da proteína 12S e 0 a cerca de 25% em peso da proteína 2S.
O sobrenadante da etapa de formação da PMM e etapa de assentamento contém quantidades significativas de proteína de canola, não precipitadas na etapa de diluição sendo processadas para recuperar o isolado da proteína de canola das mesmas. Conforme descrito na Patente US número 7.662.922, mencionada anteriormente, o isolado de proteína de canola derivado do sobrenadante consiste predominantemente em proteína de canola 2S apresentando um teor de componente de proteína de cerca de 60 a cerca de 95% em peso de proteína 2S, cerca de 5 a cerca de 40% em peso de uma proteína 7S e 0 a cerca de 5% em peso de
21/32 proteína 12S.
Na presente invenção, um sal de cálcio, de preferência cloreto de cálcio, é adicionado ao sobrenadante, que pode ser concentrado primeiro ou parcialmente concentrado, na forma descrita abaixo, para fornecer uma condutividade de cerca de 5 mS a cerca de 3 0 mS, de preferência de 8 mS a cerca de 10 mS. 0 cloreto de cálcio adicionado ao sobrenadante pode estar em qualquer forma desejada, como uma solução concentrada aquosa do mesmo.
A adição do cloreto de cálcio tem o efeito de depositar ácido fítico, na forma de fitato, a partir do sobrenadante e reter frações de ambas globulina e albumina do sobrenadante. O fitato depositado é recuperado do sobrenadante, tal como por centrifugação e/ou filtragem, para deixar uma solução límpida. Caso desejado, o fitato depositado pode não ser removido, quando o processamento adicional resulta em um produto com um teor mais elevado de fitato.
O pH da solução límpida, em seguida, é ajustado para um valor de cerca de 2,0 a cerca de 4,0, de preferência cerca de 2,9 a 3,2. 0 ajuste do pH pode ser feito de qualquer maneira conveniente, como pela adição de ácido clorídrico. Caso desejado, a etapa a acidificação pode ser omitida entre as várias opções descritas no presente documento.
A solução límpida de pH ajustado, se já não estiver concentrada, é concentrada para aumentar a concentração de proteína da mesma. Tal concentração é efetuada utilizando qualquer técnica de membrana seletiva convenientes, tal
22/32 como ultrafiltração, utilizando membranas com um corte de peso molecular apropriado permitindo que espécies de baixo peso molecular, incluindo o sal, carboidratos, pigmentos e outros materiais de baixo peso molecular extraídos do material de fonte de proteína passem através da membrana, mantendo uma proporção significativa da proteína de canola na solução. Membranas de ultrafiltração com um corte de peso molecular de cerca de 3.000 a 100.000 daltons, de preferência cerca de 5.000 a cerca de 10.000 daltons, levando em conta diferentes materiais de membrana e configuração, podem ser usadas. A concentração do sobrenadante desta forma também reduz o volume de líquido necessário a ser seco para recuperar a proteína. O sobrenadante geralmente está concentrado a uma concentração de proteína de pelo menos cerca de 50 g/L, de preferência cerca de 50 a cerca de 500 g/L, mais preferivelmente cerca de 100 a cerca de 150 g/L, antes da secagem. Tal operação de concentração pode ser realizada em um modo de batelada ou em uma operação contínua, como descrito acima para a etapa de concentração da solução de proteína.
Quando o sobrenadante é parcialmente concentrado antes da adição do sal de cálcio e totalmente concentrado após a remoção do precipitado, o sobrenadante é primeiro concentrado a uma concentração de proteína de cerca de 50 g/L ou menos, e, após a remoção do precipitado, então é concentrado a uma concentração de pelo menos cerca de 50 g/L, de preferência cerca de 50 a cerca de 500 g/L, mais preferivelmente cerca de 100 a cerca de 250 g/L.
Em uma concretização da invenção, o sal de cálcio pode ser adicionado em duas etapas. Nesta concretização,
23/32 uma pequena quantidade de cálcio é adicionada ao sobrenadante para fornecer uma condutividade de cerca de 1 mS a cerca de 3,5 mS, de preferência cerca de 1 mS a cerca de 2 ms, que é insuficiente para causar a formação de um precipitado.
A solução resultante é acidificada e parcialmente concentrada nas condições descritas acima. O restante do sal de cálcio é adicionado à solução parcialmente concentrada para fornecer uma condutividade de cerca de 4 mS a cerca de 3 0 mS, de preferência cerca de 4 a cerca de 10 mS, para resultar na formação de um precipitado. O precipitado é então removido. A solução resultante límpida, então, é concentrada nas condições descritas acima.
O sobrenadante concentrado, em seguida, pode ser submetido a uma etapa de diafiltração empregando água, salmoura ou água acidificada. A água pode estar em seu pH natural igual à solução de proteína sendo diafiltrada ou qualquer pH neste meio. Tal diafiltração pode ser efetuada através de cerca de 2 a cerca de 20 volumes da solução de diafiltração, tal como, água de pH pH3 ou natural, de preferência cerca de 5 a cerca de 10 volumes da solução de diafiltração. Na operação de diafiltração, quantidades adicionais de contaminantes são removidas do sobrenadante aquoso por passagem através da membrana com o permeado. A operação de diafiltração pode ser efetuada até que não hajam quantidades significativas de contaminantes e de cores visíveis presentes no permeado. Tal diafiltração pode ser efetuada utilizando a mesma membrana que para a etapa de concentração. No entanto, se desejado, a diafiltração pode ser efetuada utilizando uma membrana separada, tal
24/32 como uma membrana com um corte de peso molecular na faixa de cerca de 3.000 a cerca de 100.000 daltons, de preferência cerca de 5.000 a cerca de 10.000 daltons, levando em conta diferentes materiais de membrana e configuração.
A etapa de concentração e a etapa de diafiltração são realizadas no presente documento, de tal forma que o isolado da proteína de canola recuperado subsequentemente contém cerca de 90% em peso de proteína (N x 6,25), tal como, pelo menos, cerca de 60% em peso de proteína (N x 6,25). Como discutido acima, é sabido que os processos de concentração e diafiltração permitem a remoção de água e pequenos contaminantes de peso molecular a partir de uma solução. Quando da concentração parcial e/ou diafiltração de uma solução é possível remover os contaminantes apenas parcialmente, pelo que resultando em um produto de proteína com níveis mais baixos de pureza, uma vez que a etapa de secagem tenha sido efetuada.
Um antioxidante pode estar presente no meio de diafiltração durante pelo menos parte da etapa de diafiltração. O antioxidante pode ser qualquer antioxidante conveniente, tal como sulfito de sódio ou ácido ascórbico. A quantidade de antioxidantes empregada no meio diafiltração depende dos materiais empregados e pode variar de cerca de 0,01 a cerca de 1% em peso, de preferência cerca de 0,05% em peso. Os antioxidantes servem para inibir a oxidação de compostos fenólicos presentes na solução de isolado de proteína de canola concentrada.
A solução de proteína concentrada e, opcionalmente, diafiltrada pode ser submetida a uma operação de remoção de
25/32 cor como uma alternativa para a operação de remoção de cor descrita acima. Carvão ativado em pó pode ser empregado no presente documento, bem como carvão ativado granulado (GAC). Outro material que pode ser usado como um agente de adsorção é cor de polivinil pirrolidona.
A etapa de tratamento com agente de absorção de cor pode ser realizada em quaisquer condições convenientes, geralmente, à temperatura ambiente na solução de proteína de canola. Para carvão ativado em pó, uma quantidade de cerca de 0,025% a cerca de 5% peso/volume, de preferência cerca de 0,05% a cerca de 2% peso/volume pode ser usada. Quando a polivinilpirrolidona for empregada como o agente de adsorção de cor, uma quantidade de cerca de 0,5% a cerca de 5% peso/volume, de preferência cerca de 2% a cerca de 3% peso/volume pode ser usada. O agente de adsorção de cor pode ser removido da solução de proteína de canola, por qualquer meio conveniente, como por filtração.
A solução de proteína tratada opcionalmente para remoção da cor, diafiltrada e concentrada é seca por qualquer técnica conveniente, tal como, secagem por atomização ou liofilização em uma forma seca. O produto de proteína de canola apresenta baixo teor de ácido fítico, de modo geral, inferior a cerca de 1,5% em peso.
O produto de proteína de canola produzido no presente documento contém frações de albumina e globulina e é solúvel em um ambiente aquoso ácido o que torna o produto ideal para incorporação em bebidas, tanto carbonatadas e não carbonatadas de modo a prover às mesmas fortificação com proteína. Tais bebidas apresentam uma ampla gama de valores de pH ácido, variando de cerca de 2,5 a cerca de 5.
26/32
O produto de proteína de canola contido neste documento pode ser adicionado à tais bebidas em qualquer quantidade conveniente de modo a fornecer proteína para a fortificação de tais bebidas, por exemplo, pelo menos cerca de 5 g do produto de proteína de canola por quantidade de 0,355 L de fluido. O produto de proteína de canola adicionado se dissolve na bebida e não prejudica a limpidez da bebida. O produto de proteína de canola pode ser misturado com a bebida seca antes da reconstituição da bebida por dissolução em água.
EXEMPLOS
Exemplo 1:
Este exemplo descreve a produção de um novo produto de proteína de canola de menos de 90% em peso de proteína, de acordo com uma concretização da invenção.
a kg de farinha de canola foi adicionado a b L de c M da solução de NaCl à temperatura ambiente e agitado por 30 minutos para proporcionar uma solução de proteína aquosa. A farinha de canola residual foi removida e a solução de proteína resultante foi parcialmente clarificada por centrifugação para produzir d L da solução de proteína parcialmente esclarecido com um teor de proteína de e % em peso. A solução de proteína parcialmente límpida foi filtrada para melhor limpidez da solução, resultando em uma solução de volume f apresentando um teor de proteína de g em peso.
O h L da solução de extrato de proteína foi reduzido em volume para i L por concentração em uma membrana de polietersulfona (PES) apresentando um corte em peso molecular de j daltons. A solução de proteína
27/32 concentrada resultante tinha um teor de proteínas de k % em peso.
A solução concentrada em 1 °C foi diluída m em água fria RO com uma temperatura de n°C. Uma nuvem branca 5 formou-se imediatamente e a massa precipitado, viscosa, pegajosa (PMM) foi recuperada por centrifugação em um rendimento de o % em peso da solução de proteína filtrada. Foi verificado que a proteína derivada de PMM seca apresentou um teor de proteínas de p % (N x 6,25)
d.b. 0 produto recebeu a designação q C307C.
Os parâmetros a a q para um são estabelecidos na Tabela 1 que se segue:
Tabela 1
q BW-SD092-J06-08A
a 100
b 1.000
c 0,15
d 755
e 1,29
f 792
g 1,20
h 792
i 37.72
j 100.000
k 19:36
1 30
m 1:15
n 4
0 43,5
P 101
q BW-SD092-J06-08A
A adição do cloreto de cálcio descrito na presente invenção foi então realizada no sobrenadante da deposição PMM.
r L de sobrenadante foi ajustado para uma condutividade de s ms por adição de cloreto de cálcio a partir de uma solução concentrada do mesmo. Esta solução é
28/32 então centrifugada e/ou filtrada para remover o material fitato precipitado, resultando em t L de teor de fitato reduzido, solução de proteína clarificada em uma concentração de u % em peso. O sobrenadante límpido de conteúdo de fitato reduzido, foi ajustado para pH v pela adição de HC1 e reduzido em volume para w L por ultrafiltração utilizando uma membrana de polietersulfona (PBS) com um corte de peso molecular de 'x' Dal tons. 0 concentrado foi então diafiltrado na mesma membrana com y L de água. O concentrado diafiltrado contida z % de proteínas em peso. Com a proteína adicional recuperada do sobrenadante, a recuperação de proteína total da solução de proteína filtrada foi aa % em peso. 0 ab L de concentrado foi submetido a uma etapa de redução de cor por passagem através de uma coluna L volume de leito ac de carbonato ativado granular de ad BV/h em um pH 3. O ae L da solução tratada (GAC) apresentando cor reduzida e um teor de proteínas de af % em peso foi, então, aspergido seco e recebeu a designação q C200CaC e apresentou um teor de proteínas de ah.
Os parâmetros 'r' a 'ah' para uma operação são estabelecidos na tabela a seguir.
Tabela 2
q BW-SD092-J06-08A
r 578,5
s 8
t 570
u 0,63
V 3,0
w 25,86
X 10.000
y 150
z 8,98
aa 24
ab 25,86
29/32
ac 5,7
ad 5
ae 28,86
af 4,30
ah 88,57
O produto de proteína de canola seco foi adicionado à água para obtenção de uma solução com um teor de proteínas de 3,2% peso/volume. A solução foi misturada até estar solubilizada e então foi analisada em um instrumento HunterLab ColorQuest XE quanto a cor e limpidez. Valores de cor e limpidez para as amostras resolubilizadas em pH 3 estão na Tabela 3.
Tabela 3
Proteína Solução Solução L a b % Névoa
BW-SD092-J06- 88,6% 3,08 3,2% 97,77 -6 ,80 35,92 4,5%
BW-SD092-A06- 93,5% 3,03 3,2% 94,03 -7,92 37,10 0,5%
BW-SD092-C23- 0 9A 93,3% 3,2 3,2% 92,58 -6,45 38,75 3,1%
As leituras de cor e limpidez apresentadas na
Tabela 3 para o concentrado são comparáveis às de um produto similar de maior teor de proteína.
Exemplo 2;
Este exemplo descreve a produção de um novo produto de proteína de canola inferior a 90% de proteína em peso, de acordo com outra concretização da invenção.
a kg de farinha de canola foi adicionado a b L de c M da solução de NaCl à temperatura ambiente e agitado por 30 minutos para proporcionar uma solução de proteína aquosa. A farinha de canola residual foi removida e a solução de proteína resultante foi parcialmente clarificada por centrifugação para produzir d L da solução de proteína parcialmente esclarecido com um teor de proteína de e % em peso. A solução de proteína
30/32 parcialmente esclarecida foi filtrada para melhor limpidez da solução, resultando em uma solução de volume f apresentando um teor de proteína de g em peso.
O h L da solução de extrato de proteína foi reduzido em volume para i L por concentração em uma membrana de polietersulfona (PES) apresentando um corte em peso molecular de j daltons. A solução de proteína concentrada resultante tinha um teor de proteínas de k % em peso.
A solução concentrada em 1 °C foi diluída m em água fria RO com uma temperatura de n°C. A nuvem branca formou-se imediatamente e a massa viscosa, pegajosa, precipitada (PMM) foi recuperada por centrifugação em um rendimento de o % em peso da solução de proteína filtrada. O PMM foi removido do sobrenadante e seco. Foi verificado que a proteína de PMM seca derivada apresentou um teor de proteínas de p% (N x 6,25) d.b. 0 produto recebeu a designação q C307C.
r L de sobrenadante foi ajustado para uma condutividade de s ms por adição de cloreto de cálcio a partir de uma solução concentrada do mesmo. Esta solução é então centrifugada e/ou filtrada para remover o material fitato precipitado, resultando em t L de teor de fitato reduzido, solução de proteína clarificada em uma concentração de u % em peso. O sobrenadante límpido de conteúdo de fitato reduzido, foi ajustado para pH v pela adição de HCl e reduzido em volume para w L por ultrafiltração utilizando uma membrana de polietersulfona (PES) com um corte de peso molecular de 'x' Dal tons. Nos pontos de redução de volume 3, 5 e 7, amostras de 200 mL de
31/32 retentato foram colhidas e secas. O produto de proteína de canola seco foi adicionado à água RO suficiente para obter uma solução com teor de proteína de 3,2% em peso. A solução foi seca até estar completamente solubilizada e então 5 analisada em um instrumento HunterLab ColorQuest XE quanto a cor e limpidez. Amostras secas foram analisadas quanto ao teor de proteína e limpidez utilizando resolubilização sob condições ácidas. Os resultados são estabelecidos na Tabela 4 que se segue.
Tabela 4
Análise de Cor
% Proteína DB »' Li'» a b Névoa (%)
VRF 3 70% 95,23 -7,54 34,68 0,0%
VRF 5 78% 94,63 -7,84 38,13 1,5%
VRF 7 81% 94,18 -8,07 40,90 1,9%
Os parâmetros ' a' a ' x1 para uma operação são estabelecidos na Tabela 5 que se segue:
Tabela 5
9 BW-SD092-A06-09A
a 150
b 1.500
c 0,15
d 1.075,2
e 1,62
f 1047
g 1,47
h 1047
i 69,12
j 100.000
k 18,68
1 30
m 1:15
n 4
0 43,5
P 105
r 1.058,1
s 8
t 974
u 0,63
32/32
V 3,0
w 48
X 10.000
As leituras de cor e limpidez fornecidas na Tabela 4 são comparáveis aqueles de um produto semelhante de teor de proteína alto, conforme pode ser visto por comparação com os isolados na Tabela 3.
RESUMO DA REVELAÇÃO
Resumindo esta revelação, o produto de proteína de canola predominante 2S é produzido de propriedades equivalentes as do isolado de proteína de canola predominante 2S produzido no Pedido de Patente US mencionado anteriormente número 12/542.922. Modificações são possíveis no escopo da invenção.

Claims (5)

  1. REIVINDICAÇÕES
    1. Processo de preparação de um concentrado de proteína de canola caracterizado por:
    (a) (i) concentrar parcialmente, opcionalmente, o sobrenadante da precipitação de uma massa micelar de proteína de canola a uma concentração de 50 g/L ou menos, ou (ii) concentrar o sobrenadante da precipitação de uma massa micelar de proteína de canola a uma concentração de pelo menos 50 g/L;
    (b) adicionar um sal de cálcio (i) ao sobrenadante da precipitação de uma massa micelar de proteína de canola na ausência da etapa opcional (a) para fornecer uma condutividade de 5 mS/cm a 30 mS/cm para formar um precipitado de fitato de cálcio, ou (ii) ao sobrenadante, parcialmente concentrado ou concentrado, na presença da etapa opcional (a) para fornecer uma condutividade de 2 a 30 mS/cm para formar um precipitado de fitato de cálcio, (iii) remover o fitato de cálcio precipitado da solução resultante para fornecer uma solução límpida, (iv) ajustar o pH da solução límpida para 2,0 a 4,0 de modo a formar uma solução límpida de pH ajustado, e (v) concentrar a solução límpida de pH ajustado, na ausência da etapa opcional (aii) ou na presença da etapa (ai), para uma concentração de pelo menos 50 g/L para formar uma solução de proteína de canola concentrada e límpida;
    (c) diafiltrar, opcionalmente, a solução de proteína de canola límpida e concentrada;
    Petição 870180150815, de 12/11/2018, pág. 10/11
  2. 2/2 (d) efetuar, opcionalmente, a etapa de remoção de cor na solução de proteína de canola concentrada e límpida, opcionalmente diafiltrada; e (e) secar a solução de proteína concentrada, límpida, opcionalmente diafiltrada e opcionalmente descolorida, em que a dita concentração e/ou a etapa de diafiltração opcional são efetuadas de tal modo que o concentrado de proteína canola seca contenha 60 a menos que 90% em peso (N x 6,25) de proteína em uma base de peso seco.
    2. Processo, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de na etapa opcional (aii) ou na etapa b(v), a concentração da solução resultante é de 50 a 500 g/L.
    3. Processo, de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato da concentração ser de 100 a 250 g/L. 4. Processo, de acordo com qualquer uma das
    reivindicações 1 a
  3. 3, caracterizado por na etapa b(i) o sal de cálcio ser cloreto de cálcio e ser adicionado ao sobrenadante para fornecer uma condutividade de 8 a 10 mS/cm, ou na etapa b(ii) o sal de cálcio ser cloreto de cálcio e ser adicionado ao sobrenadante, parcialmente concentrado ou concentrado, para fornecer uma condutividade de
  4. 4 a 10 mS/cm.
  5. 5. Processo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, caracterizado pelo fato de na etapa b(iv), o ajuste do pH ser para um pH de 2,9 a 3,2.
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