BRPI0904293A2 - máquina embutidora de grãos autopropelida para ensilagem em tubo - Google Patents
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Abstract
MáQUINA EMBUTIDORA DE GRãOS AUTOPROPELIDA PARA ENSILAGEM EM TUBO. Uma máquina embutidora de grãos autopropelida para ensilagem em tubo (tubo de filme plástico despregável ou bolsa de ensilagem) formada por umm funil receptor superiormente disposto cuja saida desemboca posteriormente em um túnel de descarga de grãos sobre cujo exterior está colocada o tubo, pregado; tudo isto está montado sobre um chassi com trem de rodas e lança de tiro. A referida saida da lona compreende uma esteira transversalmente solidária à lona segundo um plano inclinado descendente e conduzente até o túnel de descarga disposto sob a projeção vertical da desembocadura da lona e onde o trem de rodas compreende um trem de rodas posterior de um eixo só, facultativamente solidário com as rodas e um trem de rodas direcional menor dianteiro; esta máquina embutidora de grãos inclui também um dispositivo de freio compensado duplo que compreende: um mecanismo de freio hidráulico primário e um mecanismo de freio hidráulico secundário reguláveis que agem simultâneamente sobre o eixo traseiro da máquina embutidora e onde uma articulação mecânica montada no chassi sensível às variações de impulso durante a marcha da máquina, atua sobre uma bomba hidráulica de funcionamento invertido para recepção/liberação de liquido de freio do/ao circuito do mecanismo de freio secundário para compensação de freio. Dispositivo de freio compensado duplo de aplicação na máquina embutidora de grãos autopropelida anteriormente descrita.
Description
Relatório DescritivoMÁQUINA EMBUTIDORA DE GRÃOS AUTOPROPELIDA PARA ENSILAGEMEM TUBO
Campo da Invenção
A presente invenção pertence ao campo das ferramentas e implementosagrícolas, em particular se refere ao campo de maquinário agrícola, especialmenteo denominado de arraste para seu transporte e que é, ao mesmo tempo,autopropelido durante seu uso.
Antecedentes da invenção
Existem muitas embutidoras de grãos para a formação de silos dearmazenamento de grande comprimento, formados por tubos sem fim de plástico,ditas embutidoras consistem em estruturas acopláveis a veículos de tração, econtam com um funil receptor da queda dos grãos proveniente da colheitadeira,estando o funil conectado por um túnel a uma saída cuja boca é previamentecalçada ao referido tubo, que está pregado convenientemente para despregar-seaos poucos, à medida que o silo de armazenamento vai enchendo, tendo oreferido silo um nó inicial que delimita seu fundo, sendo e cortada e finalizada comum nó quando o silo está totalmente cheio.Estas máquinas embutidoras são dotadas de um trem de rodas e avançamarrastadas por um trator, deixando detrás de si um silo de armazenamentocolocado no chão.
Todas elas apresentam o problema da difícil graduação do avanço, tendocomo resultado uma compactação insuficiente dos grãos devido o avançoexcessivo da máquina, ou então o silo cheio não recebe a quantidade de grãosque ingressa pelo funil, provocando a saturação da máquina embutidora devido àbaixa velocidade no avanço.
Pelo dito anteriormente deduz-se que é desejável contar com uma máquinaembutidora que avance a uma velocidade determinada pela quantidade de cargarecebida, ou seja, que possa sincronizar seu avanço segundo a quantidade decarga que ingressa à máquina, produzindo assim um volume armazenadohomogêneo na sua compactação.
A patente AR 010974 B1, que foi incorporada aqui em sua totalidade paraservir de referência, refere-se a uma máquina embutidora (1) de grãosautopropelida para armazenamento em tubo (Μ). A máquina embutidora (1)recebe a carga de grãos por meio de um funil (5) superior, decompondo sua torçade queda mediante uma esteira inclinada (6) no seu interior de tal maneira qiíe umcomponente da força é capaz de comprimir os grãos no interior da tulha (S) e ^aoutra componente é capaz de impulsionar a máquina (1) em um avançoquádruplo. A máquina embutidora (1) está montada sobre um chassi (2) com umtrem de rodas (10) com lança de tiro para seu reboque em posição passiva ecompreende um meio de redução (3) da sua largura para seu transporteconfortável.
A possibilidade de reduzir a largura da máquina para seu fácil transportecompreende um meio de pivoteamento (3) com eixo vertical central que vincula aestrutura do chassi (2) com o conjunto propulsor (4) da máquina embutidora (1) deforma que, sendo a largura útil do conjunto propulsor (4) marcadamente maior queo rastro do trem de rodas (10) e sua longitude menor, no momento em que éengatado ao veículo trator que o rebocará até o outro lugar de trabalho ou até oseu estacionamento, provoca-se um giro de 90° entre ambos, ficando o conjuntopropulsor (4) posicionado com sua dimensão, maior no sentido transversal, semultrapassar a largura do rastro permitido, possibilitando assim uma circulação livrede riscos viários. Ver as Figuras 1 e 2.
A máquina embutidora (1) descrita na patente AR 010974 B1 otimiza atarefa de armazenamento com a vantagem adicional de que, sendo seufuncionamento autônomo, só é necessário um veículo de tração para seutransporte em posição inativa.
No entanto, a máquina embutidora de grãos descrita na referida patenteapresenta alguns problemas como:
- o deslocamento durante seu uso para armazenar grãos é afetado por umavanço rápido demais, o qual deve ser graduado indefectívelmente pelo freio paraque o enchimento do silo possa cumprir com os requisitos mínimos dearmazenamento efetivo; e- a colocação do tubo no suporte é uma tarefa que exige mais de umoperário, pois o peso do tubo plástico é de aproximadamente 110 a 130 kg, o queimpede que somente um homem possa colocá-la em sua posição de trabalho.
Em particular, é conveniente salientar que o dispositivo de freio (14)empregado pela máquina embutidora (1) de grãos descrita na patente AR 010974B1 é duplo, ou seja, cada roda do trem de rodas (10) da máquina (1) ajusta seufreio de maneira independente, o que geralmente provoca uma desvio da máquina(1) do percurso previsto se a calibração é deficiente ou assimétrica. Do mesmomodo, a calibração dos freios (14) independentes para obter um avanço igual nãoé uma tarefa simples e nem pode ser realizada em pouco tempo.
Por outro lado, o terreno pelo qual a máquina se desloca é normalmenteirregular, se forma que as inclinações do mesmo podem modificar a decomposiçãogerada durante a queda de grãos, o que somado a uma decomposição diferenteda força da gravidade que age sobre o centro de gravidade da máquina, faz comque se aumentem os problemas gerados por uma calibração inadequada dodispositivo de freio.
Portanto, os efeitos de evitar os referidos inconvenientes durante arealização da tarefa de armazenamento de grãos, é conveniente contar com umamáquina embutidora autopropelida para a ensilagem em tubo e que apresente aomesmo tempo as seguintes características: avanço de forma controlada e efetivadurante a ensilagem em qualquer terreno evitando os deslocamentos laterais forada trajetória pré fixada pelo operador e que permita a um só operário efetuar acolocação do tubo para a ensilagem.
Sumário da Invenção
O objeto da presente invenção é uma embutidora de grãos autopropelidapara ensilagem em tubo que consiste em um chassi inclinado sobre um trem derodas de um só eixo que pode trabalhar sincronizadamente com as rodas para serrebocado ao seu lugar de trabalho por meio de sua lança de tiro, e dotado de umtrem de rodas menor que só se apóia no chão durante a ensilagem, agindo comoestabilizador e corretor de direção. Sobre o referido chassi está montado um funilsuperior receptor de grãos a granel cuja saída desemboca posteriormente em umtúnel de descarga de grão e cuja projeção vertical permite que a quantidade degrãos que entra incida sobre uma esteira interior disposta em um plano inclinadodescendente até a culatra, onde desemboca em um túnel com abertura posteriorvinculada à embocadura de um silo destacável ou tubo contendo o grão ensilado.
Precisamente o plano inclinado solidário a máquina embutidora permite aofluxo de grãos que cai verticalmente sobre ela gerar uma força que se decompõeem duas direções, uma que age impulsionando a máquina embutidora de grãospara frente, tendo sido comprovado na prática que esta força ativa por si só oavanço da máquina. Adicionalmente o embalo gerado na bolsa empurra amáquina embutidora no sentido do avanço.
Por outro lado, a adequada posição de trabalho, no que se refere aonivelamento da máquina embutidora, é dada por um mecanismo de regulagem dealtura do trem de rodas estabilizador dianteiro, enquanto que, feito o engate paraseu transporte, o trem estabilizador ficará elevado do solo e o único eixo sobre oqual o equipamento deslocará livre da fixação das rodas possibilitará uma grandeliberdade de manobra.
O funil de descarga do grão é rebatido para o transporte em segurança daembutidora de um lugar de trabalho a outro. A fixação e remoção do funil realiza-se mediante um braço articulado acionado mecanicamente, por exemplo atravésde um mecanismo hidráulico.
Para controlar efetivamente a velocidade de deslocamento da máquinaembutidora desta invenção, a mesma possui um dispositivo de freio duplo quecontém um mecanismo de freio hidráulico primário e outro secundário, ambosreguláveis que agem simultaneamente sobre o eixo traseiro da máquinaembutidora e onde uma articulação mecânica montada no chassi sensível asvariações de impulso durante a marcha da máquina, atua sobre uma bombahidráulica de funcionamento invertido para recepção/liberação de líquido de freiodo/ao circuito do mecanismo de freio secundário para compensação de frenagem.
Preferencialmente a máquina embutidora de grãos autopropelida inclui umdispositivo de freio compensado duplo que compreende:
um mecanismo de freio primário que tem um circuito primário com líquidode freio para a transmissão de uma pressão de trabalho sobre uma mordaça(caliper) primária, sendo a referida pressão gerada por meio de uma primeirabojnba hidráulica; eum mecanismo de freio secundário que compreende um circuito secundáriocom líquido de freio para a transmissão de uma pressão de trabalho sobre umamordaça (caliper) secundária, sendo a referida pressão gerada por meio de umasegunda bomba hidráulica; e
onde ambas mordaças primária e secundária agem sobre lados opostos deum disco de freio fixado a um eixo que compreende uma primeira roda dentadavinculada por meio de uma corrente de transmissão a uma segunda roda dentadamontada no eixo facultativamente sincronizado com as rodas do trem de rodasposterior para deslocamento da máquina embutidora, onde acompressão/descompressão de uma mola sensivelmente montada sobre o chassi,em resposta às variações de impulso durante a marcha da máquina embutidora,age sobre um pino que age sobre uma leva que aciona uma terceira bombahidráulica de funcionamento invertido para recepção/liberação de líquido de freiodo/ao circuito secundário para compensação da força de frenagem.
Preferencialmente a mola está montada entre uma placa superior e umaplaca inferior que giram independentemente entre elas em resposta ao impulsoque recebe a máquina embutidora de grãos quando avança.
Do mesmo modo, para facilitar a manobra de colocação do tubo deensilagem na máquina embutidora de grãos, a porção superior do túnel ousemitúnel está montada de forma móvel, o que permite que se possa deslocardesde uma posição de trabalho superior a uma posição de carga to tubo inferiorsubstancialmente ao nível do chão de tal maneira que fique paralela a mesma auma altura muito baixa, enquanto as laterais do túnel de ensilagem estãopregadas tampando a saída do funil alimentador.
Preferencialmente o semitúnel está montado no extremo de dois braçosarticulados acionados por meio de um guincho.
O acondicionamento do tubo de ensilagem na boca de descarga damáquina embutidora pode ser realizado facilmente por um só operário: o referidotubo pregado forma um anel que se apóia na borda da boca do semitúnel que seencontra horizontal rente ao chão e por meios mecânicos adequados, por exemploum guincho acionado manualmente, é elevado em forma gradual até adotar umaposição vertical de trabalho com o tubo montada sobre ele.
A medida que se eleva o semitúnel, o tubo vai adotando uma posiçãovertical e pode ir se acomodando manualmente em sua posição de trabalho aoredor da boca do túnel.
É um outro objeto desta invenção um dispositivo de freio compensado duplopara aplicação em uma máquina embutidora de grãos autopropelida, quecompreende:
um mecanismo de freio primário que tem: um circuito primário com líquidode freio para a transmissão de uma pressão de trabalho sobre uma mordaça(caliper) primária, sendo esta pressão gerada por meio de uma primeira bombahidráulica; e
um mecanismo de freio secundário que tem: um circuito secundário comlíquido de freio para a transmissão de uma pressão de trabalho sobre umamordaça (caliper) secundária, sendo esta pressão gerada por meio de umaprimeira bomba hidráulica; e
onde ambas mordaças primária e secundária agem sobre lados opostos deum disco de freio fixado a um eixo que compreende uma primeira roda dentadaque está ligada por meio de uma corrente de transmissão a uma segunda rodadentada montada no eixo facultativamente sincronizado com as rodas do trem derodas posterior para movimentação da máquina embutidora, e onde acompressão/descompressão de uma mola sensivelmente montada sobre o chassiem resposta às variações de impulso durante a marcha da máquina embutidora, areferida mola age sobre um pino que age sobre uma leva que aciona uma terceirabomba hidráulica de funcionamento invertido para recepção/liberação de líquidode freio do/ao circuito secundário para compensação da força da frenagem.
Para concretizar as vantagens superficialmente comentadas até aqui e parafacilitar sua compreensão, descreve-se a seguir um exemplo preferido derealização no limitativo, o qual ilustra-se esquematicamente e sem uma escaladeterminada nas ilustrações que acompanham.
Breve Descrição das Figuras
A Figura 1 é um corte por um plano vertical longitudinal de uma máquinaembutidora de grãos autopropelida para ensilagem em tubo segundo aanterioridade, mostrando-a durante a ensilagem do grão.A Figura 2 é uma vista em elevação lateral de uma máquina embutidora degrãos autopropelida para ensilagem em tubo segundo a anterioridade da Figura 1,mostrando-a em posição de movimentação.
A Figura 3 é uma vista em corte lateral de uma forma preferida derealização de uma máquina embutidora de grãos autopropelida para ensilagemem tubo segundo a presente invenção em posição de trabalho, onde é mostrada alocalização do sistema de freio unificado.
A Figura 4 é uma vista em planta de um corte na altura do chassi quesustenta a máquina embutidora de grãos autopropelida para ensilagem em tuboda Figura 3, mostrando a localização central do dispositivo de freio.
A Figura 5 é uma vista posterior de um corte na altura do eixo de tração damáquina embutidora de grãos autopropelida para ensilagem em tubo da Figura 3,mostrando a localização central do dispositivo de freio.
A Figura 6 é uma vista lateral em corte do sistema de freio da máquinaembutidora de grãos autopropelida para ensilagem em tubo da Figura 3,mostrando os elementos constitutivos e sua vinculação.
A Figura 7 é uma vista esquemática do sistema de freio da5 máquinaembutidora de grãos autopropelida para ensilagem em tubo da Figura 6,mostrando os elementos constitutivos e sua vinculação.
As Figuras 8A, 8B, 8C, 8D, 8E, 8F e 8G mostram a seqüência dodesdobramento do semitúnel desde uma posição de trabalho superior a umaposição de carga da tubo inferior e, a continuação, a elevação da bolsa apoiadano semitúnel desde a posição de carga inferior até a posição de trabalho superior.
Descrição Detalhada da invenção
Para efeitos da presente invenção, os termos "aproximadamente", "daordem de", "ao redor de", ou similares, empregados ao longo do relatório descritivoe reivindicações significam que os valores numéricos em questão se encontrampróximos ao valor limite que se menciona, especificamente e dentro de um âmbitode valores determinado e compreendido entre mais e menos uns 20% do referidovalor numérico, preferencialmente entre mais ou menos uns 10% do referido valore, mais preferencialmente ainda, entre mais ou menos uns 5% do referido valor.Os âmbitos ficam determinados pelo método de medição usado e os limites deconfiança estabelecidos nas determinações das magnitudes correspondentes.
Segundo se emprega na presente descrição, o termo "substancialmente"significa que a forma, circunstância, magnitude, medida ou qualquer outracaracterística descrita ou associada a ela de forma sintática, assemelham-se tantoquanto à tal forma, circunstância, magnitude, medida ou qualquer outracaracterística tal como é conhecida de forma definida e inequívoca.Concretamente, com esse termo deseja-se identificar que o que se descreve éequivalente aos efeitos da invenção ou se parece à referência concretaempregada para realizar a descrição em questão, sem chegar a sernecessariamente igual.Nas Figuras 1 e 2 pode observar-se uma máquina embutidora de grãosautopropelida de acordo com as anterioridades, segundo o descrito na patente AR010974 B1. O deslocamento da referida máquina embutidora em posição detrabalho deve regular-se por meio de freios independentes montados em cadauma das rodas para conseguir uma ensilagem efetiva, sendo de um lado, difícil deconseguir o equilíbrio de ambos freios comprometendo o avanço retilíneo damáquina e, por outro lado, os freios uma vez calibrados não permitem umaadaptação automática às irregularidades presentes na superfície do terreno.
Adicionalmente, a colocação do tubo do silo tubo na boca do túnel do ensilagemda máquina é uma tarefa que necessita de mais de um operário devido aotamanho e peso do mesmo.
Para resolver estes inconvenientes do estado da arte, se propõe entãocomo objeto da presente invenção uma máquina embutidora (1) de grãosautopropelida para ensilagem em tubo (2) ou tubo de filme plástico separado oubolsa de armazenagem conformada por um funil (3) receptor superiormentedisposto cuja saída (4) desemboca posteriormente em um túnel (5) de descargade grão sobre cujo exterior se colocada o referido tubo (2) fixado, tudo istomontado sobre um chassi (6) com trem de roda (7 e 7') e lança de tiro (8), onde areferida saída (4) do funil (3) compreende uma esteira (9) transversalmentesolidária ao funil (3) segundo um plano inclinado descendente e que conduz até otúnel (5) de descarga disposto sob a projeção vertical da entrada da referida toldo(3) e onde o referido trem de roda (7 e 7 ) compreende um trem roda posterior (7)de um só eixo (10) e um trem de roda direcional menor dianteiro (7'), estamáquina embutidora (1) de grãos além disso inclui um dispositivo de freiocompensado (11) que compreende: um mecanismo de freio hidráulico primário(12) e um mecanismo de freio hidráulico secundário (12 ) reguláveis que atuamsimultaneamente sobre o eixo traseiro (10) da máquina embutidora (1) e ondeuma articulação mecânica (13) montada no chassi (6) sensível à variações deimpulso durante a marcha da máquina (1) atua sobre uma bomba hidráulica (14)de funcionamento invertido para recepção/liberação de líquido de freio do/aocircuito (18') do mecanismo de freio secundário (12 ) para compensação do freio,
Preferencialmente, os mecanismos de freio primário (12) e secundário (12')são reguláveis manualmente.
O tubo pregado no exterior do túnel de descarga apresenta o extremofechado na boca do túnel de descarga e mediante seu enchimento com grão éproduzida a formação de um silo tubo à medida que avança a máquinaimpulsionada pelo impulso gerado pela entrada do grão.
Preferencialmente, o dispositivo de freio compensado duplo (f1> damáquina embutidora (1) de grãos autopropelida tem:
o mecanismo de freio primário (12) que compreende: um circuito primário(15) com líquido de freio para a transmissão de uma pressão de trabalho sobreuma mordaça (caliper) primária (16), sendo a referida pressão ger^f}^ por meio deuma primeira bomba hidráulica (17); e o mecanismo de freio Secundg^(IZ) quecompreende: um circuito secundário (15') com líquido de freio para a*t!$nsmié§ÍQde uma pressão de trabalho sobre una mordaça (caliper) secundária (16), sendoa referida pressão gerada por meio de uma segunda bomba hidráulica (17x); e
onde, ambas mordaças primária (16) e secundária (16 ) secundária agemsobre lados opostos de um disco de freio (18) fixado a um eixo (19) quecompreende uma primeira roda dentada (20) por meio de uma corrente detransmissão (21) a uma segunda roda dentada (22) montada no eixo (10) do tremde roda posterior para deslocamento da máquina embutidora (1), e onde acompressão/descompressão de uma mola (23) sensivelmente montada sobre ochassi (6) em resposta à variações de impulso durante a marcha da máquinaembutidora (1), a referida mola (23) age sobre um pino (24) que age sobre umaleva (25) que aciona uma terceira bomba hidráulica (14) de funcionamentoinvertido para recepção/liberação de líquido de freio do/ao circuito secundário (15')para compensação da força de frenagem. Uma segunda mola (25') associada àreferida leva (25) à mantém em sua posição.
Preferencialmente, a mola (23) está montada entre uma placa superior (26)e uma placa inferior (26') que giram independentemente entre si em resposta goimpulso que recebe da máquina embutidora (1) de grãos quando avança.
A pressão de trabalho do circuito primário (15) está regulada deaproximadamente 50 kg/cm2 a aproximadamente 150 kg/cm2 de acordo com oimpulso por peso específico e ângulo de deslocamento dos materiais a ensilar. Aoselecionar a pressão de trabalho no circuito primário, o mesmo trabalha a umapressão de trabalho equivalente a aproximadamente 70 % da capacidade defrenagem total do dispositivo de freio compensado duplo (11).
A pressão de trabalho do circuito secundário (15 ) está regulada deaproximadamente 15 kg/cm2 a aproximadamente 45 kg/cm2, sendo esta pressãode trabalho equivalente a aproximadamente 30 % da capacidade de frenagemtotal do dispositivo de freio compensado duplo (11).
Preferencialmente, o túnel (5) de descarga da máquina embutidora (1) degrãos autopropelida da presente invenção pode compreender duas laterais (27 e27') e uma porção superior do túnel ou semitúnel (28), onde as referidas laterais(27 e 27 ) podem passar de uma posição despregada a uma posição pregadasobre a saída por onde passa o grão durante o enchimento do silo tubo(2),enquanto o semitúnel (28) está montado no extremo de dois braços articulados(29 e 29') dispostos em cada lateral da máquina (1), permitindo que o referidosemitúnel (28) adote uma posição superior de trabalho até uma posiçãodespregada rente ao chão.
Esta conformação desmontável do túnel (5) de descarga tem a finalidade defacilitar a manobra de substituição do tubo (2) ou bolsa de ensilagem da máquinaembutidora (1) de grãos por uma única pessoa.
O semitúnel (28), está montado de uma forma móvel que permite que sepossa mudar de uma posição de trabalho superior a uma posição inferior de cargapara o tubo (2) ou bolsa pregada substancialmente rente ao chão, ou seja umaposição paralela ao chão a uma altura muito baixa, enquanto as laterais do túnel(5) de ensilagem encontram-se pregadas sobre a saída (4) do funil (3).
Preferencialmente, o semitúnel (28) está montado nos extremos dos doisbraços articulados (29 e 29 ) que são acionados manualmente mediante umguincho (30).
Desta maneira, como pode ser observado na seqüência das Figuras 7A,7B, 7C, 7D, 7E, 7F e 7G, o tubo (2) ou bolsa de ensilagem cujo peso é da ordemdos 110 a 130 kg se dispõe de forma simples no exterior do túnel (5) de descargada máquina embutidora (1) por meio de um só operário: o referido tubo (2)pregado formando um anel que se apóia no exterior do semitúnel (28) queencontra-se horizontal rente ao chão. Através de meios mecânicos adequados,por exemplo um guincho acionado manualmente, o semitúnel (28) é elevado deforma gradual até adotar uma posição de trabalho superior com o tubo (2)montado sobre ele.
A medida que se eleva o semitúnel (28), a manga (2) vai adotando umaposição vertical e pode ser ajustada manualmente na sua posição de trabalho aoredor do túnel (5) de descarga.
O funil (3) receptor de grãos é rebatido para o transporte seguro daembutidora (1) de um lugar de trabalho para outro. A tarefa de pregar e despregardeste funil (3) se realiza por meio de um braço articulado (31) acionadomecanicamente, por exemplo através de meios mecânicos adequados (32)preferencialmente um guincho, ou um cilindro hidráulico.Modo de uso da máquina embutidora de grão autopropelida
Preferencialmente e com caráter de exemplo não limitante, a maneira decolocar a máquina embutidora em sua posição de trabalho consiste primeiramenteem desenganchar o chassi do veículo usado para o transporte, posicionando umcrique muleta presente na lança fixando sua posição, por exemplo, mediante umpino de segurança.
A seguir, deve-se frear a máquina para levar a máquina embutidora a suaposição de trabalho.
Primeiro deve fixar-se as rodas ao eixo da máquina embutidora para que osistema de freio possa agir sobre elas. Podemos conseguir isto de preferênciamediante uma trava mecânica aplicada sobre cada uma das rodas, fixando-as aoeixo. Esta trava é preferencialmente uma peça de formato adequada e que épassada através de um orifício no aro e outro numa lingüeta fixada ao eixo damáquina, fazendo assim cada aro solidário com o eixo e permitindo que omecanismo de freio possa agir de forma efetiva.
Então, a frenagem pode ser alcançada preferencialmente aplicandopressão de freio mediante, por exemplo, uma bomba hidráulica de freio manual docircuito primário a um valor requerido da ordem de aproximadamente 50 kg/cm2 aaproximadamente 150 kg/cm2 para permitir uma manobra segura durante acolocação do tubo plástico.
A seguir, para permitir a colocação do tubo a ser preenchido com grãos deforma a construir um silo tubo, devem-se fechar as laterais sobre a saída do grãodo túnel de descarga e em seguida baixar a porção superior do túnel ou semitúnelde embutido desde sua posição superior até uma posição inferior rente ao chãocom um meio mecânico adequado, por exemplo, um guincho de acionamentomanual ou outro mecanismo adequado.
A tal efeito, desprendem-se as fixações laterais da porção superior da bocado túnel de enchimento do tubo ou semitúnel que permitem seu descanso, epregam-se às laterais do túnel de descarga de grãos sobre a saída do túnel dedescarga. O semitúnel desce da sua posição superior mediante, por exemplo, umguincho até alcançar uma posição confortável rente ao chão, para colocar o tubono exterior do mesmo sobre uma superfície adequada para tal efeito.
Abrem-se as pregas lateralmente dispostas acionando alavancascorrespondentes para permitir a passagem do tubo.
Coloca-se o tubo na superfície externa do semitúnel preparada como portatubo de forma que as pregas da mesma fiquem do lado exterior e segura-se otubo com faixas fixadoras para manter sua posição durante a suspensão doconjunto semitúnel mais tubo pregado.
A seguir, levanta-se o semitúnel com o tubo colocado no referido porta tubo,fixando-o novamente com suas fixações empregando seguradores próprios paratal fim.
O tubo é colocado em posição de trabalho rodeando externamente a bocade entrada ao túnel de descarga e com suas pregas perfeitamente ordenadas.Despregam-se novamente as laterais do túnel destacando-as das suasfixações e segurando-as em posição de trabalho com os elementos próprios paratal fim, vinculando os conjuntos laterais mais semitúnel para conformar o túnel dedescarga.
Libera-se o extremo do tubo esticando as pregas do mesmo e, uma vezfechado o início do tubo, fecham-se os seguradores das pregas das rótulas queagem sobre a superfície externa do túnel de descarga por onde se pregam aslaterais do túnel, ficando o tubo preso pelas rótulas que seguram as pregas dasmesmas o suficiente como que para permitir gradualmente seu livre passo amedida que se enche de grãos durante a operação da máquina embutidora.
O dispositivo de freio do trem de rodas deve se adequar a um valor inicialapropriado para compensar o impulso que recebe da máquina embutidora degrãos durante o processo de ensilagem e conseguir desta maneira umavelocidade de impulso compatível com a torrente de ingresso de grãos e com acompactação de grãos desejada.
Começa-se a encher a bolsa e quando a parte inicial da mesma já estáformada, o cereal se encontrará à altura da parte superior do túnel, o que eqüivalea desde aproximadamente 10 ton à aproximadamente 15 ton e, nesse instante,aumenta-se gradualmente a pressão do primeiro freio formando-se umaavalanche de grãos de menor a maior em altura e em um ângulo deaproximadamente 45°.Deve-se controlar o estiramento da bolsa plástica dentro dos valoresindicados pelo fabricante ou fornecedor. Preferencialmente, deixa-seaproximadamente 1 cm de tolerância ao estiramento já que a bolsa uma vez cheianormalmente continua trabalhando em dilatação.
A seguir, ajusta-se o freio do circuito secundário com a bomba hidráulicacorrespondente a um valor inferior ao do circuito primário aplicando uma pressãoacessória, de tal maneira que cerca de 30 % da força exercida pelo dispositivo defreio recaia sobre este circuito secundário deixando cerca de 70 % do frenagemtotal a cargo do circuito primário,
Esta calibração é muito mais rápida e efetiva do que o conhecido na arte epermite um reajuste rápido de forma alternada, se fosse necessário, mantendosempre uma maior pressão no circuito primário que no secundário.
Uma vez conseguidos estes valores de estiramento do tubo mediante oprimeiro freio da máquina embutidora de grãos, os referidos valores permanece,até terminar completamente o enchimento da mesma.
Assim preparada e com o tubo colocada, a máquina embutidora está emposição de trabalho e pronta para começar o trabalho de ensilagem de grãos notubo para formar um silo de material ensilado.
Na posição de ensilagem, a máquina se desloca sobre o chão com um tremde rodas traseiro e um trem de rodas direcional menor dianteiro, o qualpreferencialmente tem uma alavanca de direção e um regulador de altura, porexemplo mediante uma vareta enroscada de ação vertical.A queda do fluxo de grãos que ingressa pelo funil incide diretamente sobrea esteira inclinada, originando um componente capaz de agir na compactação doensilado e uma outra capaz de empurrar em avanço a máquina embutidora, cujaresistência em tal sentido é graduada pelo dispositivo de freio descrito,conseguindo assim um deslocamento de acordo com a velocidade de carga e ograu de compactação necessário numa direção estabelecida.
A largura da boca de enchimento do tubo de ensilagem é amplo o suficientecomo para produzir grandes volumes de armazenado em mínimas longitudes depercurso.
A capacidade de ensacado da máquina embutidora é indefinida e dependeunicamente da quantidade de material a ser ensilado que possa ser colocado, jáque a demanda é trabalhada.
Quando ficam aproximadamente cinco pregas no túnel deve-se dar porfinalizada a entrega de cereal ao funil da máquina.
Ao terminar de completar um tubo de ensilagem com grãos, deve-seafrouxar o mecanismo de freio primário e secundário, liberar as rodas do eixo damáquina de uma tal maneira que possam girar livremente, enganchar a máquinaembutidora a um veículo de tração e tirá-la da posição do tubo finalizadocolocando-a em posição de enchimento de um novo tubo.
Uma vez em posição de enchimento de um novo tubo, repetem-se ospassos anteriormente descritos.A máquina embutidora de grãos pode ser detida com a bolsa semcompletar o enchimento em qualquer momento aplicando pressão máxima aodispositivo primário de freio para evitar o deslocamento da mesma. Para continuarcom a operação de enchimento torna-se a levar a pressão dos freios primário esecundário ao valor prefixado anteriormente realizando as mesmas manobrasdescritas anteriormente.
Para desmontar a máquina embutidora para seu transporte a outro prédio oucampo, retiram-se os seguradores das laterais do túnel pregando os mesmos esegurando-os com seus correspondentes seguros.
Abaixa-se o conjunto do funil alimentador e túnel de descarga para frenteapoiando-o sobre o chassi mediante um braço articulado acionado com um mecanismoadequado, por exemplo, um guincho manual ou um mecanismo hidráulico, e segura-seo conjunto com seus respectivos seguradores.
Desta forma, acopla-se ao veículo de tração, cuja altura manterá o trem derodas estabilizador dianteiro elevado do chão e a máquina embutidora circularáapoiada sobre um único trem de rodas posterior.
Mas se por acaso o reboque for um veículo de menor altura, o referido tremde rodas dianteiro poderá ser elevado por um mecanismo de regulagem,representando isto uma grande vantagem, pois não sendo necessário um tratorpara o trabalho de ensilagem, o transporte poderá se efetuar com qualquer veículode menor porte.
Aplicação industrial da invençãoA presente invenção é de aplicação na indústria relacionada com afabricação de ferramentas e implementos agrícolas, especialmente a indústriadedicada à fabricação de maquinário agrícola e suas partes, assim como tambémas indústrias relacionadas, que se encontram amplamente beneficiadas em contarcom uma embutidora de grãos autopropelida para ensilagem em tubo e umdispositivo de freio compensado duplo de aplicação na mesma segundo oanteriormente descrito, os quais representam uma importante vantagemcomparativa a respeito do conhecido na arte.
Considerações finais
Diversas modificações e variações da máquina embutidora de grãosautopropelida para ensilagem em tubo e o dispositivo de freio compensado duplode aplicação na mesma segundo o descrito na presente invenção, serão evidentespara os expertos na técnica, sem que por isso se afastem do alcance e do espíritoda invenção. Embora a invenção tenha sido descrita em relação com realizaçõespreferidas, deve-se compreender que a mesma tal como se encontra reivindicadanão deve limitar-se indevidamente as referidas realizações específicas. De fato,deseja-se que as diversas modificações do modo descrito para realizar a invençãoque são óbvias para os expertos na área da arte correspondente ou nas áreasrelacionadas, sejam incluídas dentro do alcance das seguintes reivindicações.
As reivindicações formam parte da descrição do invento objeto deste pedidode patente.A máquina embutidora de grãos autopropelida para ensilagem em tubo e odispositivo de freio compensado duplo de aplicação na mesma segundo o descritoe ilustrado, encontram-se compreendidos dentro do âmbito de proteção dapresente Patente de Invenção, o qual fica determinado, no fundamental, pelo textodas reivindicações a seguir.
Claims (18)
1. MÁQUINA EMBUTIDORA DE GRÃOS AUTOPROPELIDA PARAENSILAGEM EM TUBOHavendo descrito e determinado a natureza e alcance da presenteinvenção e a maneira com que a mesma poderá ser levada à prática, declara-se que o que se reivindica como de propriedade exclusiva é:-1. Uma máquina embutidora de grãos autopropelida para ensilagemem tubo (tubo de filme plástico despregável ou bolsa para ensilagem) formadapor um funil alimentador receptor superiormente disposto cuja saídadesemboca posteriormente em um túnel de descarga de grão sobre cujoexterior se localiza o referido tubo pregado, tudo isso montado sobre um chassicom trem de rodas e lança de tiro onde a referida saída do funil alimentadorcompreende uma esteira transversalmente integrada ao funil segundo umplano inclinado descendente que conduz até o túnel de descarga dispostoabaixo da projeção vertical da saída do referido funil alimentador, e onde o tremde rodas compreende o trem de rodas posterior de um só eixo facultativamenteintegrado com as rodas e um trem de rodas direcional menor dianteiro, areferida máquina embutidora de grãos CARACTERIZADA também por incluirum dispositivo de freio compensado duplo que compreende: um mecanismo defreio hidráulico primário e um mecanismo de freio hidráulico secundárioreguláveis que agem simultaneamente sobre o eixo traseiro da máquinaembutidora e onde uma articulação mecânica montada no chassi sensível avariações de impulso durante a marcha da máquina, atua sobre uma bombahidráulica de funcionamento invertido para recepção/liberação de líquido defreio do/ao circuito do mecanismo de freio secundário para compensação defreio.
2. A máquina embutidora de grãos autopropelida de acordo com areivindicação 1, CARACTERIZADA pelo fato do dispositivo de freiocompensado duplo compreender:um mecanismo de freio primário que compreende: um circuito primáriocom líquido de freio para a transmissão de uma pressão de trabalho sobre umamordaça (caliper) primária, sendo esta pressão gerada por meio de umaprimeira bomba hidráulica; eum mecanismo de freio secundário que compreende: um circuitosecundário com líquido de freio para a transmissão de uma pressão de trabalhosobre uma mordaça (caliper) secundária, sendo a referida pressão gerada pormeio de uma segunda bomba hidráulica; eonde, ambas mordaças primária e secundária agem sobre lados opostosde um disco de freio fixado a um eixo que compreende uma primeira rodadentada que está vinculada por meio de uma corrente de transmissão a umasegunda roda dentada montada no eixo do trem de rodas posterior paradeslocamento da máquina embutidora, e onde a compressão/descompressãode uma mola sensivelmente montada sobre o chassi em resposta às variaçõesde impulso durante a marcha da máquina embutidora, a referida mola agesobre um pino que age sobre uma leva que aciona uma terceira bombahidráulica de funcionamento invertido para recepção/liberação do líquido defreio do/ao circuito secundário para compensação da força de frenagem.
3. A máquina embutidora de grãos autopropelida de acordo com areivindicação 2, CARACTERIZADA pelo fato da mola ser montada entre umaplaca superior e uma placa inferior que apoiam entre si em resposta aoimpulso que recebe a máquina embutidora de grãos durante seudeslocamento.
4. A máquina embutidora de grãos autopropelida de acordo com asreivindicações 1 a 3, CARACTERIZADA pelo fato da pressão de trabalho docircuito primário ser regulada de aproximadamente 50 kg/cm2 aaproximadamente 150 kg/cm2.
5. A máquina embutidora de grãos autopropelida de acordo com areivindicação 4, CARACTERIZADA pelo fato da referida pressão de trabalho docircuito primário eqüivaler a aproximadamente uns 70 % da capacidade defrenagem total do dispositivo de freio compensado duplo.
6. A máquina embutidora de grãos autopropelida como se reivindicaem quaisquer das cláusulas anteriores, CARACTERIZADA porque a pressãode trabalho do circuito secundário está regulada de aproximadamente 15kg/cm2 a aproximadamente 45 kg/cm2.
7. A máquina embutidora de grãos autopropelida de acordo com areivindicação 6, CARACTERIZADA pelo fato da referida pressão de trabalho docircuito secundário eqüivaler a aproximadamente uns 30 % da capacidade defrenagem total do dispositivo de freio compensado duplo.
8. A máquina embutidora de grãos autopropelida de acordo com asreivindicações anteriores, CARACTERIZADA pelo fato do túnel de descargacompreender duas laterais e uma porção superior ou semitúnel, onde aslaterais podem passar de uma posição despregada a una posição pregadasobre a saída do túnel de descarga, e o semitúnel está montado no extremodos dois braços articulados dispostos em cada lateral da máquina, e quepermitem ao semitúnel adotar diferentes posições desde uma posição superiorde trabalho até uma posição despregada rente ao chão.
9. A máquina embutidora de grãos autopropelida de acordo com areivindicação 8, CARACTERIZADA pelo fato da posição extrema adotada pelosemitúnel ser uma posição superior de trabalho e próxima ao funil alimentadorda máquina.
10. A máquina embutidora de grãos autopropelida de acordo com areivindicação 8, CARACTERIZADA pelo fato da posição extrema que adota osemitúnel ser uma posição despregada a nível do chão e separada do funilalimentador da máquina.
11. A máquina embutidora de grãos autopropelida de acordo com asreivindicações anteriores, CARACTERIZADA pelo fato do funil alimentadorreceptor de grãos ser rebatível mediante um braço articulado de acionamentomecânico para o transporte seguro da embutidora de um lugar de trabalho aoutro.
12. A máquina embutidora de grãos autopropelida de acordo com areivindicação 11, CARACTERIZADA pelo fato do acionamento mecânico dobraço articulado é feito mediante um guincho ou um mecanismo hidráulico.
13. Um dispositivo de freio compensado duplo de aplicação namáquina embutidora de grãos autopropelida de acordo com as reivindicaçõesanteriores, CARACTERIZADO por compreender:um mecanismo de freio primário que compreende: um circuito primáriocom líquido de freio para a transmissão de uma pressão de trabalho sobre umamordaça (caliper) primária, sendo esta pressão gerada por meio de umaprimeira bomba hidráulica; eum mecanismo de freio secundário que compreende: um circuitosecundário com líquido de freio para a transmissão de uma pressão de trabalhosobre uma mordaça (caliper) secundária, sendo a referida pressão gerada pormeio de uma segunda bomba hidráulica; e onde, ambas mordaças primária e secundária agem sobre lados opostos de umdisco de freio fixado a um eixo que compreende uma primeira roda dentadaque está vinculada por meio de uma corrente de transmissão a uma segundaroda dentada montada no eixo do trem de rodas posterior para deslocamentoda máquina embutidora, e onde a compressão/descompressão de uma molasensivelmente montada sobre o chassi em resposta às variações de impulsodurante a marcha da máquina embutidora, a referida mola age sobre um pinoque age sobre uma leva que aciona uma terceira bomba hidráulica defuncionamento invertido para recepção/liberação do líquido de freio do/aocircuito secundário para compensação da força de frenagem.
14. O dispositivo de freio de acordo com a reivindicação 13,CARACTERIZADO pelo fato da mola ser montada entre uma placa superior euma placa inferior que pivotam entre si em resposta ao impulso que recebe amáquina embutidora de grãos durante seu deslocamento.
15. O dispositivo de freio como de acordo com as reivindicações 13 e-14, CARACTERIZADO pelo fato da pressão de trabalho do circuito primárioestar regulada de aproximadamente 50 kg/cm2 a aproximadamente 150 kg/cm2.
16. O dispositivo de freio de acordo com a reivindicação 15,CARACTERIZADO pelo fato da pressão de trabalho do circuito primárioeqüivaler a aproximadamente uns 70 % da capacidade de frenagem total dodispositivo de freio compensado duplo.
17. O dispositivo de freio de acordo com as reivindicações 13 a 16,CARACTERIZADO pelo fato da pressão de trabalho do circuito secundárioestar regulada de aproximadamente 15 kg/cm2 a aproximadamente 45 kg/cm2.
18. O dispositivo de freio de acordo coma reivindicação 17,CARACTERIZADO pelo fato da pressão de trabalho do circuito secundárioeqüivaler a aproximadamente uns 30 % da capacidade de frenagem total dodispositivo de freio compensado duplo.
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