BRPI0618392A2 - aplicador para formar um furo em uma parede de um órgão oco, método de formação de um furo em uma parede de um órgão oco, conduto de conector em combinação com um aplicador para formar um furo em uma parede de um orgão oco e para inserir o conduto de conector no furo para facilitar a conexão do conduto de conector ao órgão oco, aplicador para formar um furo em uma parede de um órgão oco e para inserir um conduto de conector no furo para facilitar a conexão do conduto de conector ao órgão oco e método para utilizar um aplicador para formar um furo em uma parede de um órgão oco e inserir um conduto de conector no furo - Google Patents

Abstract

APLICADOR PARA FORMAR UM FURO EM UMA PAREDE DE UM óRGãO OCO, MéTODO DE FORMAçãO DE UM FURO EM UMA PAREDE DE UM óRGãO OCO, CONDUTO DE CONECTOR EM COMBINAçãO COM UM APLICADOR PARA FORMAR UM FURO EM UMA PAREDE DE UM óRGãO OCO E PARA INSERIR O CONDUTO DE CONECTOR NO FURO PARA FACILITAR A CONEXãO DO CONDUTO DE CONECTOR AO óRGãO OCO, APLICADOR PARA FORMAR UM FURO EM UMA PAREDE DE UM óRGãO OCO E PARA INSERIR UM CONDUTO DE CONECTOR NO FURO PARA FACILITAR A CONEXãO DO CONDUTO DE CONECTOR AO óRGãO OCO E MéTODO PARA UTILIZAR UM APLICADOR PARA FORMAR UM FURO EM UMA PAREDE DE UM óRGãO OCO E INSERIR UM CONDUTO DE CONECTOR NO FURO. A invenção refere-se a um aparelho e a um método para a formação de um furo em uma parede de um órgão oco. O aplicador inclui um elemento formador de furo para formar um furo na parede do órgão, um dispositivo posicionador (300) para posicionar o elemento formador de furo; e um elemento retrator (500). Além disso, o aplicador inclui um dispositivo seqüenciador (600) para coordenar o movimento relativo do elemento retrator e do elemento formador de furo de uma maneira seqüencial para executar desse modo um procedimento para a formação de um furo na parede do órgão oco. O dispositivo seqüenciador também pode incluir um elemento de trava de segurança acoplado operativamente ao dispositivo de retração e ao elemento formador de furo. A trava de segurança da invenção impede danos à superfície interna do órgão durante a formação do furo.

Description

APLICADOR PARA FORMAR UM FURO EM UMA PAREDE DE UM ÓRGÃO OCO, MÉTODO DE FORMAÇÃO DE UM FURO EM UMA PAREDE DE UM ÓRGÃO OCO, CONDUTO DE CONECTOR EM COMBINAÇÃO COM UM APLICADOR PARA FORMAR UM FURO EM UMA PAREDE DE UM ÓRGÃO OCO E PARA INSERIR O CONDUTO DE CONECTOR NO FURO PARA FACILITAR A CONEXÃO DO CONDUTO DE CONECTOR AO ÓRGÃO OCO, APLICADOR PARA FORMAR UM FURO EM UMA PAREDE DE UM ÓRGÃO OCO E PARA INSERIR UM CONDUTO DE CONECTOR NO FURO PARA FACILITAR A CONEXÃO DO CONDUTO DE CONECTOR AO ÓRGÃO OCO E MÉTODO PARA UTILIZAR UM APLICADOR PARA FORMAR UM FURO EM UMA PAREDE DE UM ÓRGÃO OCO E INSERIR UM CONDUTO DE CONECTOR NO FURO

CAMPO DA INVENÇÃO

A presente invenção refere-se a um aparelho e a um método para a formação de um furo em um órgão oco, e mais particularmente a um dispositivo cirúrgico e a um método para a formação de um furo em um coração.

ANTECEDENTES DA INVENÇÃO

À medida que a idade média da população dos Estados Unidos aumenta, também aumentam os casos de estenose aórtica. Uma abordagem alternativa à substituição cirúrgica convencional da válvula aórtica estenótica envolve o uso de um conduto apicoaórtico. Nessa abordagem, a válvula aórtica nativa não é removida, e uma válvula protética é implantada em um arranjo de fluxo paralelo. Um conduto de conexão (ou tubo) conecta o ápice do coração à aorta descendente. Em algum lugar ao longo desse conduto, a válvula protética é intercalada. Desse modo, o sangue deixa o coração através do ápice e se desloca através do conduto (com válvula) para a aorta descendente.

Até recentemente, os procedimentos cirúrgicos para o implante de um conduto apicoaórtico incluíam uma única incisão longa, tal como no sexto espaço intercostal, para expor o coração e para permitir que a retração dos pulmões exponha a aorta descendente. Reconhecendo o potencial para um uso em uma escala maior do conduto apicoaórtico para a substituição da válvula aórtica, alguns cirurgiões agora estão tentando utilizar incisões menores e estão solicitando o desenvolvimento de ferramentas cirúrgicas para um procedimento minimamente invasivo. Como uma tentativa inicial de tornar o procedimento menos invasivo, alguns cirurgiões têm executado recentemente o seguinte procedimento.

O paciente é colocado na mesa na posição supina. A anestesia é induzida, e o paciente é intubado com um tubo endotraqueal de lúmen duplo, e isto facilita a ventilação de um pulmão e permite que o cirurgião trabalhe dentro da caixa torácica esquerda. O paciente é posicionado com o lado esquerdo para cima (90 graus). A pelve é girada em aproximadamente 45 graus, de maneira tal que os vasos femorais são acessíveis. Uma incisão é feita sobre os vasos femorais, e a artéria e a veia femorais comuns são dissecadas. Heparina é administrada. Suturas em bolsa são colocadas na artéria e na veia femorais. A artéria é canulada em primeiro lugar, a agulha é introduzida na artéria, e um fio guia é então introduzido. O eco transesofageal é utilizado para verificar se o fio está na aorta descendente. Uma vez que isto é confirmado, uma cânula arterial é introduzida sobre o fio, rumo à artéria (técnica de Seldinger). A cânula arterial é tipicamente de 19 ou 21 French. Uma vez introduzidas, as suturas de cordões de bolsa são arranjadas sobre torniquetes. Um procedimento similar é seguido para a veia femoral. A cânula venosa é geralmente alguns Frenchs maior do que a cânula arterial. Uma vez que a veia e a artéria estejam canuladas, as canulas são conectadas ao desvio cardiopulmonar, e a capacidade para iniciar o desvio cardiopulmonar a qualquer momento esta presente. Uma incisão de 1 cm é feita aproximadamente no sétimo interespaço na linha axilar posterior; o videoscópio (diâmetro de 10 mm) é introduzido, e o conteúdo da caixa torãcica esquerda é visualizado. A posição do ápice do coração é determinada, e a luz do escópio é utilizada para transiluminar a parede da caixa, o que permite a localização precisa da incisão. A incisão é então executada. É essencialmente uma toracotomia anterior, tipicamente no sexto interespaço. As incisões recentes são de aproximadamente 10 cm de comprimento, mas se espera que elas se tornem cada vez menores com o passar do tempo. Um retrator é introduzido e a ferida é aberta delicadamente. Um retrator do pulmão é utilizado para mover o pulmão esquerdo (esvaziado) em direção a cabeça. A aorta descendente é dissecada livre do tecido mole circunvizinho para a preparação para a anastomose distai. Essa operação inclui a divisão do ligamento pulmonar inferior. A sutura com uma pequena compressa é colocada na abóbada do diafragma e posicionada para puxar o diafragma para os pés (fora do caminho). O pericãrdio sofre uma incisão aproximadamente no ápice do coração, e o ápice é liberado e identificado claramente.

Na mesa de trás, o conduto apicoaórtico é preparado, tal como uma válvula 21 Freestyle suturada na abertura de fluxo de entrada para um conector apical Medtronic de 18 mm e suturada na abertura de fluxo e saída para um enxerto Hemashield de 20 mm. O Dacron associado com o conector apical é pré-coagulado com trombina e crioprecipitado. 0 conjunto é trazido para o campo, e uma medição é feita do ápice do coração até a aorta descendente. 0 conjunto é aparado apropriadamente. Uma braçadeira de oclusão parcial é então colocada na aorta descendente, e a aorta é aberta com uma lâmina e uma tesoura. 0 conduto (a extremidade com o enxerto Hemashield de 20 mm) é suturado então na aorta descendente utilizando uma sutura de prolene 4-0, de uma maneira corrida. Uma vez que isto seja completado, a braçadeira é removida e a anastomose é examinada para verificar se há hemostase. O sangue é contido pela presença da válvula aórtica Freestyle. O conector apical é colocado no ápice, e um marcador é utilizado para acompanhar o esboço circular' do conector no ápice, na posição de inserção planejada. Quatro grandes suturas com pequenas compressas (suturas de colchão) de prolene 2-0 são colocadas;

uma em cada quadrante que circunda o círculo marcado. As suturas são trazidas então através do anel de costura do conector apical. Uma ferida de perfuração é feita no ápice no centro do círculo, e uma braçadeira de amídala é utilizada para picar um furo no ventrículo. O desvio pode ser iniciado

nesse momento, mas alguns cirurgiões desenvolveram técnicas manuais cruas para evitar totalmente o desvio. Um cateter de Fraley é introduzido no ventrículo, e o balão é expandido. Um perfurador de cortiça é utilizado então para cortar um naco do ápice. O conector é então deslizado para baixo na posição.

Um movimento giratório é necessário para fazer com que o

conector assente no furo. As quatro suturas do quadrante são amarradas, e a hemostase é verificada. Se houver uma preocupação com respeito ã hemostase, suturas adicionais são colocadas. O retrator é removido, os tubos da caixa são

colocados, e a ferida é fechada.

Espera-se que as ferramentas cirúrgicas desenvolvidas especificamente para o implante de conduto apicoaórtico forneçam os meios para um procedimento muito menos invasivo. Espera-se que o procedimento sej a executado com uma série de incisões de toracotomia menores entre as costelas, tal como imediatamente sobre o ápice do coração. Além de evitar a esternotomia mediana, espera-se que o desenvolvimento de ferramentas cirúrgicas apropriadas evite a necessidade de desvio cardiopulmonar, de modo que o procedimento possa ser executado em um coração batendo. A válvula aórtica doente não precisa ser exposta ou extirpada. A válvula aórtica estenótica é deixada no lugar e continua a funcionar a qualquer nivel que continuar com capacidade, e o conduto apicoaórtico acomoda o restante da saida aórtica.

O obstáculo principal para a adoção ampla dessa configuração superior é a ausência quase completa de dispositivos eficientes para executar o procedimento. Os cirurgiões que desejam adotar o procedimento devem juntar uma coleção de instrumentos junto a uma variedade de fabricantes. Esses instrumentos são criados freqüentemente para finalidades completamente diferentes, e o cirurgião é forçado a adaptá-los conforme necessário e a manipulá-los manualmente durante um procedimento.

0 pedido de patente norte-americano publicado n- 2005/0149093 Al (Pokorney) descreve um dispositivo para o implante de um conduto apicoaórtico entre o ápice do coração e a aorta descendente. 0 dispositivo para a canulação do ápice utiliza uma abordagem de perfuração e dilatação para evitar o corte de um naco do tecido. Uma força substancial pode ser requerida para cortar e dilatar um furo para colocar o conduto na sua posição final. A força pode deformar de maneira significativa o coração para impedir a colocação do conduto ou até mesmo prejudicar estruturas internas do coração.

0 pedido de patente norte-americano publicado n2 2003/0130668 Al (Nieman) descreve idéias para a canulação remota de um pedaço do corpo, tal como um coração. 0 método e o aparelho são endoscópicos, isto é, os instrumentos são montados na extremidade de um membro flexível longo e introduzidos no corpo através de um trocar, isto é, um instrumento cirúrgico de ponta aguda contido em uma cânula. 0 procedimento endoscópico parece complicado. Depois que o dispositivo é colocado no ápice do coração ou próximo do mesmo, o cirurgião ou algum outro controlador executa pelo menos treze etapas separadas para fixar a cânula na parede do coração. A coordenação dessas etapas com uma interface descomplicada para o usuário pode ser um desafio. Um anel de fixação (que inclui um anel apical e uma haste de travamento) é suturado na parede do coração, e a cânula é conectada subseqüentemente ao anel de fixação como uma etapa separada. Devido ao fato que o procedimento é endoscópico, um dispositivo de formação de imagem (por exemplo, um fluoroscópio) é utilizado para colocar um balão na profundidade correta dentro do ventrículo para formar a oclusão.

O procedimento endoscópico complexo descrito em

Nieman parece requerer que o núcleo do tecido cortado seja removido do corpo antes de avançar a cânula para a parede do coração. Além disso, Nieman parece fornecer dois mecanismos para colocar a cânula na parede do coração. Um de tais mecanismos consiste na criação de um furo que seja suficientemente grande para deslizar facilmente a cânula para o furo. Isto não propicia um encaixe apertado entre a cânula e a parede do núcleo coração para impedir totalmente a perda de sangue da parede retirada do núcleo do coração e do ventrículo e se baseia completamente no anel de fixação suturado para atingir a hemostase, desse modo atingindo um período de tempo durante o qual poderia haver grandes perdas de sangue. O segundo mecanismo consiste em obter um encaixe apertado (interferência) entre a cânula e o furo do núcleo. No entanto, tal encaixe apertado requer que forças axiais e de torção substanciais sejam aplicadas à cânula. 0 instrumento endoscópico flexível descrito em Nieman não pode fornecer tais forças a serem transmitidas. A patente norte-americana n° . 7.077.801 (Haverich) descreve várias abordagens para o implante de um conduto na parede de um coração. Conforme ilustrado na FIGURA 8A, Haverich mostra um conduto em um cortador que tem um "orientador de saca-rolha" com uma bobina. O saca-rolha é girado para fazer com que o cortador penetre através do miocãrdio. No entanto, uma força axial substancial é requerida para penetrar no miocãrdio sem problema, e tal força não é aplicada facilmente por um saca-rolha. Além disso, a ponta afiada do saca-rolha pode danificar outras áreas da parede do coração (por exemplo, o septum) ao aplicar força e rotação axiais. Haverich descreve um balão utilizado para a hemostase. No entanto, o balão é um instrumento separado que não pode ser combinado com o saca-rolha.

A patente norte-americana n° . 6.726.648 (Kaplon) descreve um dispositivo similar ao de Haverich, exceto pelo fato que um trocar é utilizado para penetrar na parede do órgão em vez de um cortador com saca-rolha. Nenhum naco de tecido é formado com um trocar, mas uma força substancial pode ser requerida. 0 uso de um trocar dificulta a obtenção da hemostase durante um procedimento em um coração batendo. Para solucionar isto, o conduto rígido 18 é introduzido através do conector 16 depois que o conector é implantado com o trocar e costurado no lugar. 0 conector 16 não parece penetrar na parede do coração. 0 conector 16 tem uma válvula interna para impedir a perda de sangue depois que o trocar é removido e até que o conduto 18 seja introduzido.

A patente norte-americana n° . 6.942.672 (Heilman) descreve um outro dispositivo para o implante de um conduto ã parede do coração utilizando um invólucro lacrado para eliminar o ar e para impedir a perda de sangue.

DESCRIÇÃO RESUMIDA DA INVENÇÃO A invenção refere-se a um aplicador para a formação de um furo em uma parede de um órgão oco. 0 aplicador inclui um elemento formador de furo para formar um furo na parede do órgão, em que o elemento formador de furo que tem um elemento cortante em uma extremidade distai do mesmo. 0 aplicador também inclui um dispositivo posicionador acoplado ao elemento formador de furo para posicionar o elemento formador de furo, um elemento retrator acoplado operativamente ao dispositivo posicionador, e um dispositivo seqüenciador para coordenar o movimento relativo do elemento retrator e do elemento formador de furo de uma maneira seqüencial para executar desse modo um procedimento para formar um furo na parede do órgão oco.

A invenção também se refere a um método de formação de um furo em uma parede de um órgão oco. 0 método inclui as etapas de formação de um furo na parede do órgão com um elemento formador de furo, em que o elemento formador de furo tem um elemento cortante em uma extremidade distai do mesmo, posicionamento do elemento formador de furo com um dispositivo posicionador acoplado ao elemento formador de furo, em que o dispositivo posicionador é acoplado operativamente a um elemento retrator, e coordenação do movimento relativo do elemento retrator com respeito ao elemento formador de furo de uma maneira seqüencial com o dispositivo seqüenciador para executar desse modo um procedimento para formar um furo na parede do órgão oco.

O elemento retrator pode compreender um corpo do retrator disposto de maneira móvel dentro do elemento formador de furo e um elemento de expansão disposto em uma extremidade distai do corpo do retrator, e o elemento de expansão pode ser expansível de um estado não expandido ao estado totalmente expandido e a um estado parcialmente expandido. 0 dispositivo seqüenciador pode controlar a expansão do elemento de expansão do estado não expandido ao estado totalmente expandido, e ao estado parcialmente expandido de uma maneira seqüencial. Além disso, o dispositivo seqüenciador pode incluir um elemento de trava de segurança acoplado operativamente ao dispositivo de retração e ao elemento formador de furo, e também pode incluir um parafuso seqüenciador que se estende através de um entalhe de carne de cilindro formado no elemento retrator, em um entalhe de carne de empurrador formado em um elemento empurrador, e um entalhe de carne de trava de segurança formado no elemento de trava de segurança.

Neste caso, o dispositivo seqüenciador compreende um meio para fazer com que os elementos assumam os seguintes estados sucessivamente:

a) um primeiro estado em que o parafuso seqüenciador se move de uma primeira posição para uma segunda posição em cada um dentre o entalhe de carne de cilindro, o entalhe de carne de empurrador e o entalhe de carne de trava de segurança, expandindo desse modo o elemento de expansão a um estado totalmente expandido enquanto retém o elemento retrator em uma posição totalmente estendida em relação ao elemento formador de furo;

b) um segundo estado em que o parafuso seqüenciador move da segunda posição para uma terceira posição no entalhe de carne de ci 1 indro, no entalhe de carne de empurrador e no entalhe de carne de trava de segurança, retendo desse modo o elemento de expansão no estado totalmente expandido e o elemento retrator na posição totalmente estendida;

c) um terceiro estado em que o parafuso seqüenciador move da terceira posição para uma quarta posição no entalhe de carne de cilindro, no entalhe de carne de empurrador e no entalhe de carne de trava de segurança, permitindo desse modo que o elemento retrator se mova para o elemento formador de furo enquanto retém o elemento de expansão no estado totalmente expandido;

d) um quarto estado em que o parafuso seqüenciador é travado em uma quarta posição no entalhe de carne de trava de segurança, no entalhe de carne de cilindro e no entalhe de carne de empurrador, retendo desse modo o elemento de expansão no estado totalmente expandido;

e) um quinto estado em que o elemento da trava de segurança é movido em relação ao elemento retrator de maneira tal que o parafuso seqüenciador é repôsicionado da quarta posição para uma quinta posição no entalhe de cama de trava de segurança enquanto permanece na quarta posição no entalhe de carne de cilindro e no entalhe de carne de empurrador, liberando desse modo o elemento de expansão no estado totalmente expandido; e

f) um sexto estado em que o parafuso seqüenciador move da quinta posição para uma sexta posição no entalhe de carne de trava de segurança, e, simultaneamente, da quarta posição para uma quinta posição no entalhe de carne de cilindro e no entalhe de carne de empurrador, para permitir que o elemento de expansão assuma o estado parcialmente expandido.

Conseqüentemente, a invenção apresenta uma trava de segurança que mantém o elemento de expansão em um estado totalmente expandido (isto é, o quarto estado) que cobre o gume afiado do elemento cortante para proteger as superfícies internas do órgão oco {isto é, o coração) até que a trava de segurança seja liberada por uma ação deliberada do cirurgião. Desta maneira, o cirurgião pode empurrar e girar o elemento formador de furo enquanto posiciona o conduto conector na parede do ápice sem danificar as superfícies internas do coração. Além disso, a invenção apresenta uma trava de segurança que o cirurgião não pode liberar deliberada ou inadvertidamente antes que o parafuso seqüenciador esteja na posição apropriada. Além disso, a invenção propicia um alivio ao requisito que o elemento de expansão seja movido para ser disposto pelo menos parcialmente no elemento formador de furo, impedindo desse modo a aderência do mecanismo de carne durante a recarga. Além disso, a invenção apresenta um aplicador que corta um furo na parede do coração sem o implante simultâneo de um conduto de conector na parede do coração.

BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS

A Figura 1 ilustra um conduto apicoaórtico exemplificador.

As Figuras 2A-2C ilustradas são vistas em seção transversal de um parafuso seqüenciador, corpo do retrator, elemento de expansão, dispositivo posicionador e elemento cortante descritos na publicação de pedido de patente norte- americano n°. 2005-0251187.

As Figuras 3A-3C ilustram o mecanismo de carne seqüenciador descrito na publicação de pedido patente norte- americano n°. 2005-0251187 em vários estados.

As Figuras 4A-4E ilustram uma vista em seção transversal do aplicador descrito na publicação de pedido de patente norte-americano n°. 2005-0251187 em vários estados.

A Figura 5 é uma vista explodida do aplicador e da trava de segurança da invenção.

As Figuras 6A-6D ilustram o mecanismo de carne seqüenciador da invenção com uma trava de segurança em vários estados.

As Figuras 7A-7D ilustram o aplicador da invenção com uma trava de segurança em vários estados.

DESCRIÇÃO DETALHADA DA INVENÇÃO Com referência agora às figuras, a publicação de pedido de patente norte-americano n° . 2005-0251187 correlata de Beane, et al., que é aqui incorporada a titulo de referência em sua totalidade, descreve o uso de um elemento seqüenciador (tal como um mecanismo de came) que ajuda a assegurar que as etapas criticas de implante de um conduto conector no ápice do ventriculo esquerdo sejam executadas na seqüência apropriada. (Vide a Figura 1) . Uma vez que um naco de tecido é criado, o elemento seqüenciador reduz parcialmente o diâmetro do elemento de expansão de modo que o elemento de expansão possa entrar no diâmetro interno do elemento cortante enquanto continua com um diâmetro suficientemente grande para impedir que naco de tecido deslize para fora do elemento retrator.

Por exemplo, a publicação de pedido de patente Ί87 refere-se a um aplicador para formar um furo em uma parede de um órgão oco e para introduzir um conduto conector no furo para facilitar a conexão do conduto conector ao órgão oco. O aplicador inclui um elemento formador de furo para formar um furo na parede do orgao, um dispôsitivo posicionador acoplado ao elemento formador de furo para posicionar o elemento formador de furo, um elemento retrator acoplado operativamente ao dispositivo posicionador, e um dispositivo seqüenciador para coordenar o movimento relativo do elemento retrator com respeito ao elemento formador de furo de uma maneira seqüencial para executar desse modo um procedimento para formar um furo na parede do órgão oco e introduzir o conduto conector no furo.

0 elemento formador de furo tem um elemento cortante em uma extremidade distai do mesmo e é adaptado para acoplar com o conduto conector, em que uma extremidade distai do conduto conector fica adjacente ao elemento cortante durante um procedimento para implantar o conduto conector dentro da parede do órgão. O elemento retrator inclui de preferência um corpo do retrator disposto de maneira móvel dentro do dito elemento formador de furo e a um elemento de expansão disposto em uma extremidade distai do dito corpo do retrator, e o elemento de expansão é expansivel.

As Figuras 2A-2C ilustram componentes de uma realização preferida da publicação de pedido de patente norte-americano n°. 2005-0251187, a qual é mostrada nas Figuras 4A-4E. Esta realização utiliza um elemento seqüenciador para coordenar a posição do elemento retrator 500 com a expansão do elemento de expansão 530 (Figura 2). Nesta realização, o elemento seqüenciador é um mecanismo de carne. O mecanismo de carne ajuda a assegurar o uso apropriado do aplicador durante o implante do conduto conector 100 (vide a Figura 1). Conforme mostrado na Figura 2B, o elemento retrator 500, indicado como conjunto retrator, inclui a parte de cilindro 5 62 integrada no mesmo. O conjunto retrator é posicionado concentricamente dentro do elemento empurrador 300 durante o uso. O conjunto retrator contém elementos de mecanismo de carne formados no mesmo, incluindo o entalhe de carne de cilindro 710, que é um entalhe completamente cortado através da parede do cilindro 562, e um seguidor de carne 760 do retrator, que pode ser um pino ou um parafuso no cilindro 562 (conforme mostrado) ou pode ser uma peça integral do cilindro 562. O elemento retrator 500 pode incluir uma seção de diâmetro aumentado tal como o disco retentor 515 para impedir que o elemento cortador 210 corte o coração quando o elemento retrator 500 é inicialmente introduzido. A Figura 2A ilustra o acionador 600 (na forma de um parafuso seqüenciador tal como descrito abaixo), que é posicionado concentricamente dentro do cilindro 562 durante o uso. O acionador 600 contém elementos de mecanismo de carne, incluindo a parte de parafuso 650 com o seguidor de carne 750 do acionador. O seguidor de came 750 do acionador move-se dentro do entalhe de carne de cilindro 710 e do entalhe de came de empurrador 720. O acionador 600 inclui a passagem 610 e a válvula 630 de purga/enchimento (corpo da válvula não mostrado). A válvula 63 0 pode ser aberta para permitir que o fluxo de fluido entre e saia pela passagem 610. Quando fechada, a válvula 630 não permite nenhum fluxo de fluido em uma ou outra direção. A válvula 630 pode ser conectada {tal como com um cateter) a um reservatório de solução salina, por exemplo, para purgar o elemento de expansão 530, a passagem de acesso 531 e qualquer outro volume no circuito do fluxo de ar antes de encher esses volumes com o fluido (tal como solução salina). O sulco 620 do anel-0 do acionador 600 contém um anel-0 (não mostrado) para impedir a perda de fluido. A Figura 2C ilustra um conjunto posicionador, o

qual é composto por componentes rigidamente conectados incluindo o elemento empurrador 300, o elemento cortante 210, e o punho 310. O elemento empurrador contém elementos de mecanismo de came, incluindo o entalhe de came de empurrador 720 e o entalhe de came de retrator 730. O entalhe de came de empurrador 720 é um entalhe cortado completamente através da parede do elemento empurrador 300 para acomodar o seguidor de came 750 do acionador.

Além disso, a publicação de pedido de patente '187 indica que o elemento de expansão pode ser expansível de um estado não expandido ao estado totalmente expandido e a um estado parcialmente expandido. Neste caso, o dispositivo seqüenciador também pode incluir um meio para fazer com que os elementos assumam os seguintes estados sucessivamente. O primeiro estado é um estado em que o parafuso seqüenciador é movido no primeiro entalhe e no entalhe de came para expandir o elemento de expansão quando o elemento retrator é travado em uma posição totalmente estendida em relação ao elemento formador de furo. 0 segundo estado é um estado em que o parafuso seqüenciador é movido no primeiro entalhe e no entalhe de carne para reter o elemento de expansão tal como expandido totalmente. 0 terceiro estado é um estado em que o parafuso seqüenciador se move no primeiro entalhe e o seguidor do retrator se move no segundo entalhe para liberar o elemento retrator e para permitir que a mola mova o elemento retrator para o elemento formador de furo. O quarto estado é um estado em que o parafuso seqüenciador se move no primeiro entalhe enquanto é travado no entalhe de carne e o seguidor do retrator se move no segundo entalhe para formar completamente o furo e permitir a inserção do conduto conector no furo. O quinto estado é um estado em que o parafuso seqüenciador se move no primeiro entalhe e no entalhe de carne para liberar o parafuso seqüenciador de uma posição travada no entalhe de carne para permitir que o elemento de expansão assuma o estado parcialmente expandido quando o elemento de expansão é movido para ficar pelo menos parcialmente disposto no elemento formador de furo.

As Figuras 3A-3C ilustram a operação do mecanismo de carne descrito na publicação de pedido de patente norte- americano n°. 2005-0251187. A Figura 3A ilustra o entalhe de de carne de cilindro 710 cortado no cilindro 562 da Figura 2B. O entalhe de carne de cilindro 710 contém três entalhes de carnes axiais interconectados aos ângulos θΐ, Θ2 e Θ3 em torno da circunferência do cilindro 562, tal como ilustrado adicionalmente na Figura 3C. O entalhe de carne axial a cada ângulo corresponde a uma faixa de posições axiais permissiveis do acionador 600 dentro do cilindro 562. No ângulo 01, o comprimento axial do entalhe de carne corresponde ao curso máximo do acionador 600 dentro do cilindro 562. Esse curso máximo permite o enchimento do elemento de expansão 530 do volume mínimo ao volume máximo. No ângulo Θ2, o entalhe de carne axial permite o movimento do acionador 600 para obter volumes do elemento de expansão 53 0 que variam do volume máximo a um volume intermediário {em um curso intermediário) que seja maior do que o volume mínimo, mas menor do que o volume máximo. No ângulo θ3, o entalhe de carne axial retém o acionador 600 na posição do volume máximo do elemento de expansão 53 0. A Figura 3A também ilustra as posições A, B7 C, D e E do seguidor de carne 750 do acionador dentro do entalhe de carne de cilindro 710 durante as etapas de operação.

A Figura 3B ilustra o entalhe de carne de empurrador 720 e o entalhe de carne de retrator 730 cortado no elemento empurrador da Figura 2C. A Figura 3B também ilustra as posições A, B, C, D e E do acionador do seguidor de carne de acionador 750 dentro do entalhe de carne de empurrador 720 e o seguidor de carne de retrator 76 0 dentro do entalhe de carne de retrator 730 durante as etapas de operação. A Figura 3C ilustra os ângulos Ol a Θ6 para o cilindro 562 e o elemento empurrador. Para finalidades de descrição, o valor dos ângulos aumenta de θΐ para Θ6. 0 entalhe de carne de empurrador 72 0 inclui os ângulos θΐ e θ3, que podem corresponder com os ângulos 01 e Θ3 do cilindro 562 (vide a Figura 3A) . O entalhe de carne de empurrador 720 inclui o ângulo θ4, que é maior do que 03. O comprimento axial do entalhe de carne de empurrador 72 0 da posição A para a posição B corresponde ao curso máximo do acionador 600, tal como descrito acima. O comprimento axial do entalhe de carne de empurrador 720 da posição C para a posição E corresponde ao curso intermediário mais a distância axial atravessada pelo seguidor de carne de retrator 760 da posição C para a posição E no entalhe de carne de retrator 730. O entalhe de carne de retrator 730 inclui os ângulos Θ5 e Θ6. As posições A e B ao ângulo Θ5 impedem que a mola de compressão 54 0 desloque o cilindro 562 dentro do elemento empurrador.

Em operação, o entalhe de carne de retrator 73 0 controla o movimento do cilindro 562 dentro do elemento empurrador. Conforme mostrado na Figura 3A e na Figura 3B, quando o seguidor de carne de acionador 75 0 (do parafuso seqüenciador 600) é movido circunferencialmente da posição B para a posição C no entalhe de carne de cilindro 710 e no entalhe de carne de empurrador 720, o seguidor de carne de retrator 760 é forçado da posição B para a posição C no entalhe de carne de retrator 730, o que permite que a mola de compressão 54 0 (vide a Figura 18) empurre o cilindro 5 62 axialmente dentro do elemento empurrador. O seguidor de carne de retrator 7 6 0 dentro do entalhe de carne de retrator 73 0 mantém o ci1indro 562 em uma posição angular constante em relação ao elemento empurrador durante o movimento da posição C às posições D e E; portanto, o movimento da posição C do seguidor de carne de acionador 750 para a posição D dentro do entalhe de carne de empurrador 720 força o seguidor de carne 750 para o entalhe axial que corresponde ao ângulo Θ2 do cilindro 562.

Com referência às Figuras 4A-4E, o aplicador da publicação de pedido patente norte-americano n° . 2005-0251187 é mostrado em várias etapas durante o uso. As Figuras 4A à 4E correspondem às posições Aa E, respectivamente, que são descritas nas Figuras 3A à 3C. Reconhecendo que os cirurgiões individuais podem encontrar etapas alternativas para utilizar corretamente a invenção, é descrita uma seqüência representativa das etapas para o uso do aplicador para implantar um conduto conector. O parafuso seqüenciador 600 é movido da posição A para a posição B para inflar o balão atrás do tecido T da parede do coração (vide a Figura 4B). O cirurgião move o parafuso seqüenciador 600 da posição B para a posição C (vide a Figura 4C) e então libera o parafuso seqüenciador 650. Começando na posição C da Figura 4C, a mola de compressão 540 impele o conjunto retrator da posição C para a posição D (vide a Figura 4D). Quando o conjunto retrator move da posição C para a posição D, o tecido T da parede do coração é imprensado primeiramente entre o balão e a borda afiada do elemento cortante 210a. Quando o cirurgião usa o punho 310 para aplicar a força axial e o movimento giratório para frente e para trás, a borda afiada do elemento cortante 210a corta através da parede do coração para forma um naco de tecido T que reside no elemento cortante 210. Na posição D, o conjunto retrator foi retraído até o balão entrar em contato com o elemento cortante 210 e o naco de tecido ficar totalmente dentro do elemento cortante 210. Também na posição D, o entalhe de carne de cilindro 710 forçou o seguidor de carne 750 do acionador circunferencialmente ao ângulo 02, desse modo permitindo que seja iniciada a deflação do balão. Entre a posição D (Figura 4D) e a posição E (Figura 4E), o balão é esvaziado até o volume intermediário (descrito anteriormente), e o conjunto retrator retrai até a sua posição final. Caso necessário, o cirurgião pode puxar o parafuso seqüenciador 600 para a sua posição final E.

Para impedir possíveis ferimentos nas superfícies internas do coração (por exemplo, parede do ventrículo, chordae tendinae), o elemento de expansão deve permanecer no estado totalmente expandido (isto é, na posição D, ou no quarto estado, na Figura 3B) até que o conduto conector seja totalmente introduzido e colocado em sua posição final dentro da parede do ápice. Se o conduto conector estiver introduzido somente parcialmente no quarto estado e o elemento de expansão puder assumir o estado parcialmente expandido antes que o conduto conector sej a introduzido completamente na sua posição final, a borda afiada do elemento formador de furo pode ser exposta às superfícies internas do coração (por exemplo, endocérdio, chordae tendinae) durante o movimento de torção e de empurrar para colocar o conduto conector na sua posição final dentro da parede do ápice, o que pode resultar em danos às superfícies internas do coração. Desta maneira, o elemento de expansão totalmente expandido cobre a borda afiada do elemento formador de furo enquanto o conduto conector é manobrado para a sua posição final, impedindo desse modo danos às superfícies internas do coração.

Conseqüentemente, a invenção reduz a probabilidade de danos às superfícies internas do coração ao aperfeiçoar o aplicador descrito acima mediante a provisão de uma trava de segurança que impede que prossiga do quarto estado ao quinto estado descrito acima até que a trava de segurança seja liberada por uma ação deliberada do cirurgião. Desta maneira, o cirurgião pode colocar o conduto conector em sua posição final dentro do ápice antes de liberar deliberadamente a trava de segurança para permitir que o elemento de expansão

assuma o estado parcialmente expandido.

A Figura 5 ilustra uma vista explodida de um aplicador e de uma trava de segurança exemplificadora da invenção. Os componentes básicos mostrados na Figura 5, e as suas referências numéricas, são idênticos àqueles indicados na publicação de pedido de patente norte-americano n°. 2005- 0251187. Por exemplo, o aplicador mostrado na Figura 5 inclui um punho 310, um elemento de expansão 530, um disco retentor 515, um elemento cortador 210, uma parte de parafuso 650 (isto é, um parafuso seqüenciador) , e um elemento empurrador 300. 0 elemento empurrador 300 também inclui um entalhe de carne de empurrador 72 0 e um entalhe de carne de trava de empurrador 741. A Figura 5 também inclui o elemento de trava de segurança da invenção. 0 elemento de trava de segurança da invenção inclui um cilindro de travamento 780, que inclui um entalhe de carne de trava de segurança 740, uma alavanca 781, uma superfície sulcada 782, e um elemento de mola (não mostrado).

Durante a operação, o cilindro de travamento 780 encaixa concentricamente sobre o elemento empurrador 3 0 0 de maneira tal que o entalhe de carne de trava de segurança 74 0 é posicionado geralmente sobre o entalhe de carne de empurrador 720. Nesta configuração, o parafuso seqüenciador 650 pode se estender através do entalhe de carne de empurrador 72 0 e do entalhe de carne de trava de segurança 74 0. Além disso, um elemento de mola (não mostrado) é posicionado dentro do cilindro de travamento 780 de maneira tal que, quando o cilindro de travamento 78 0 é instalado sobre o elemento empurrador 3 00, o elemento de mola inclina rotacionalmente o cilindro de travamento 780 em relação ao elemento empurrador 300 .

O elemento de trava de segurança inclui adicionalmente um seguidor de carne de trava de segurança 770, que é, por exemplo, um pino roscado que encaixa com folga em uma alavanca 781 e se estende através do cilindro de travamento 78 0 rumo ao entalhe de carne de trava de empurrador 741. Desse modo, quando o cilindro de travamento 780 é girado em relação ao elemento empurrador 300, a ponta do seguidor de carne de trava de segurança 77 0 se move dentro do entalhe de carne de trava de empurrador 741 (mostrado). Além disso, hã um outro entalhe de carne opcional (isto é, o entalhe de carne de trava de retrator 742) que pode ser posicionado no elemento retrator (vide a Figura 6A) , que é localizado concentricamente dentro do elemento empurrador 300. De acordo com a realização preferida, a ponta do seguidor de carne de trava de segurança 770 se estende ainda através do entalhe de carne de trava de empurrador 741 rumo ao entalhe de carne de trava de retrator 742, para restringir desse modo o movimento rotatório do cilindro de travamento 780 com respeito ao elemento empurrador 300 e ao elemento retrator, e vice-versa. Desse modo, o seguidor de carne de trava de segurança 770 com o entalhe de carne de trava de empurrador 741 e o entalhe de carne de trava de retrator 742 confinam o movimento do cilindro de travamento 780 em relação ao elemento empurrador .300 e ao elemento retrator para permitir somente um movimento giratório limitado. Esse movimento giratório é facilitado com a alavanca 781 e superfície sulcada 782.

As Figuras 3 e 4 ilustram as orientações e o posicionamento relativo dos entalhes no conjunto retrator (Figura 3A) e no elemento do empurrador (Figura 3B) tal como indicado na publicação de pedido de patente Ί87. Os entalhes são ilustrados de maneira tal que, durante a operação, os entalhes na Figura 3B devem ser colocados por cima dos entalhes na Figura 3A. Estas figuras também descrevem o movimento relativo do elemento retrator e do elemento empurrador quando o parafuso seqüenciador 650 é movido através movido do entalhe de carne de cilindro 710 do conjunto retrator e, simultaneamente, do entalhe de carne de empurrador 720 do conjunto retrator. Quando o seguidor de carne de acionador 750 (do parafuso seqüenciador 650) é movido para a posição C no entalhe de carne de empurrador 720, uma mola de compressão 54 0 empurra o cilindro 5 62 axialmente dentro do elemento empurrador da posição C para a posição E. (vide a Figura 4).

Além disso, com respeito às Figuras 3 e 4, depois que o parafuso seqüenciador termina o movimento da posição C para a posição Ε, o usuário pode desejar recarregar o dispositivo ao inverter o movimento do mecanismo de carne da posição E para a posição C. Durante o movimento da posição E para a posição C, a força aplicada no parafuso seqüenciador 650 serve para inflar totalmente o elemento de expansão 53 0 e para comprimir a mola de compressão 540. Quando a posição D é alcançada durante a recarga, se a força aplicada ao parafuso seqüenciador 650 para inflar o elemento de expansão 53 0 exceder a força requerida para comprimir a mola 54 0, o cilindro 562 pode se mover em relação ao elemento empurrador 300, desse modo desalinhando os entalhes de carne e resultando na ligação indesejada do parafuso seqüenciador 650 nos entalhes de carne. Essa ligação pode ser evitada ao reduzir o movimento do elemento retrator 500 mediante a redução do comprimento do entalhe de carne de retrator 730 para que pare na posição D. (vide a Figura 3B). Em conseqüência disto, o elemento de expansão 530 não retrai completamente para o elemento cortante 210. A Figura 6B ilustra um entalhe de carne de retrator 730 exemplif icador que foi encurtado tal como descrito acima. Conforme esclarecido na Figura 6B, as posições D, E, e F no entalhe de came de retrator 730 estão todas na mesma posição.

Com referência novamente às Figuras 3 e 4, quando o seguidor de came de acionador 750 passa para a posição D, o furo é formado no órgão e o estado de expansão do elemento de expansão muda de um estado totalmente expandido para um estado parcialmente expandido. Quando isto ocorre, é possível que o elemento de expansão assuma o estado parcialmente expandido antes de cortar completamente através da parede do órgão. Além disso, enquanto o cirurgião estiver torcendo e empurrando o aplicador para formar o furo e posicionar o conduto conector, se este for utilizado, a deflação prematura do elemento de expansão ao estado parcialmente expandido pode resultar na exposição da borda cortante afiada do elemento formador de furo às superfícies internas do órgão oco (por exemplo, endocãrdio, chordae tendinae). Essa exposição pode resultar em danos às superfícies internas do órgão, possivelmente resultando em ferimentos ou na morte do paciente.

Por outro lado, a presente invenção apresenta um elemento de trava de segurança que impede a exposição da borda cortante afiada às superfícies internas do órgão oco. Particularmente, tal como mostrado nas Figuras 6A-6D, que mostra as orientações planares e o posicionamento relativo dos entalhes da invenção no conjunto retrator (Figura 6A) , o elemento empurrador (Figura 6B) , e a trava de segurança (Figura 6C), a invenção inclui uma característica de trava de segurança em um entalhe de carne de trava de segurança que para o movimento do parafuso seqüenciador 650 na posição D, e impede que prossiga da posição D até que a trava de segurança seja liberada por uma ação deliberada do cirurgião. Esta característica é incorporada no entalhe de carne de trava de segurança na posição D, que fica localizada, na Figura 6C, em uma parte do canto do entalhe de carne de segurança 74 0. Conforme mencionado acima, o elemento de trava de segurança também inclui um elemento de mola interno que impele rotacionalmente a trava de segurança em relação ao conjunto empurrador. Nesse arranjo, a mola impele rotacionalmente o conjunto de trava de segurança em uma direção descendente na Figura 6C, desse modo impelindo o parafuso seqüenciador na posição D do entalhe de carne de trava de segurança e impedindo a rotação inadvertida do entalhe de carne de trava de segurança em relação ao conjunto empurrador na posição E.

A Figura 6A é uma representação planar do cilindro .562 (isto é, o conjunto retrator), e ilustra o posicionamento do entalhe de came de cilindro 710 e do entalhe de carne de trava de retrator 742 no cilindro 562. Além disso, a Figura 6A ilustra o posicionamento do seguidor de came 760 do retrator, que é unido rigidamente ao cilindro 562. Durante a operação, o seguidor de came 77 0 de trava de segurança, que é introduzido através da trava 781 {Figura 5) e do entalhe de carne de trava de empurrador 741 (Figura 6B), entra no entalhe de carne de trava de retrator 742 opcional quanto o elemento de expansão 53 0 se aproxima da borda afiada do elemento cortante 210. O cilindro de travamento 780 pode então ser girado para mover o seguidor de carne de trava da segurança .770 da posição D para a posição E no entalhe de carne de trava de retrator 742 para travar operacionalmente o cilindro 562 e o conjunto retrator axialmente em relação ao elemento empurrador 300. Esse travamento axial reduz o movimento do cilindro 562 dentro do elemento empurrador 300 quando o parafuso seqüenciador 650 é movido da posição F para a posição C, tal como quando o aplicador é recarregado para reutilização. Deve ser observado que o entalhe de carne de trava de retrator 742 opcional pode ser utilizado conjuntamente com, ou como uma alternativa a, um entalhe de carne de retrator 73 0 encurtado como um meio para impedir a ligação indesejada do parafuso seqüenciador nos entalhes de carne.

Similarmente, a Figura 6B é uma representação planar do elemento empurrador 300. O elemento empurrador 300 inclui de preferência três entalhes: um entalhe de carne de retrator 7 3 0, um entalhe de carne de empurrador 720 e um entalhe de carne de trava de empurrador 741. Deve ser observado que o entalhe de carne de retrator 73 0 tal como descritos com referência à presente invenção é de um comprimento apropriado para colocar o elemento de expansão em contato com a ponta do elemento cortante, mas de preferência não é de um comprimento suficiente para fazer com que o elemento de expansão seja puxado para o elemento formador de furo antes da extração do aplicador. Conforme observado acima, o seguidor de carne de trava de. segurança 770 é posicionado dentro do entalhe de carne de trava de empurrador .741. Desse modo, o seguidor de carne de trava de segurança 770 pode se mover dentro dos limites do entalhe de carne de trava de empurrador 741. Conforme pode ser observado na Figura 6B, o seguidor de carne de trava de segurança 77 0 pode girar dentro dos limites do entalhe de carne de trava de empurrador .741. Além disso, o posicionamento relativo do conjunto empurrador em relação ao conjunto retrator é controlado pelas interações entre o seguidor de carne de retrator 760 e o entalhe de carne de retrator 73 0. 0 entalhe de carne de empurrador 720 é o entalhe principal no elemento empurrador .3 00 para controlar o movimento dos componentes dentro do aplicador, tal como o elemento de expansão. O seguidor de carne de acionador 750 (do parafuso seqüenciador 650) , que também passa através do entalhe de carne de trava de segurança .74 0 e do entalhe de carne de c il indro 710, é pos ic ionado dentro do entalhe de carne de empurrador 720.

A Figura 6C é uma representação planar do elemento de trava de segurança da invenção, incluindo o cilindro de travamento 780. O cilindro de travamento 780 inclui um entalhe 74 0, através do qual passa o seguidor de carne de acionador 750, e a trava 781 através da qual passa o seguidor de carne de trava de segurança 770. O seguidor de carne de trava de segurança 77 0 é unido de preferência rigidamente ao cilindro de travamento 780. Além disso, deve ser observado que partes do entalhe de carne de trava de segurança 74 0 não podem ficar totalmente encerradas, contanto que tais partes abertas não interferem na funcionalidade do elemento de trava de segurança e no movimento do parafuso seqüenciador.

A Figura 6D ilustra os ângulos de rotação Θ1 a Θ4, al a ot2, e βΐ a β2 para o cilindro 562, o elemento empurrador .300 e o cilindro de travamento 780. Além disso, as posições A, B, C, D, E e F ilustram as posições do seguidor de carne .750 do acionador, do seguidor de carne 760 do retrator e do seguidor de carne 760 da trava de segurança dentro dos entalhes de carne. Cada uma dessas posições representa um ponto de estado. No desenho descrito nas Figuras 6A-6D, o cilindro 562 se move axialmente em relação ao elemento empurrador 300 somente quando o parafuso seqüenciador 650 se move da posição C para a posição D. A extensão do movimento relativo é definida pelo comprimento do entalhe de carne de retrator 730 entre a posição Cea posição D. 0 cilindro 562 não se move axialmente quando o elemento de expansão 53 0 assume o estado de expansão parcial quando o parafuso seqüenciador 650 se move da posição E para a posição F.

As Figuras 7A-7D representam o aplicador em diversos pontos de estado. A Figura 7A corresponde para a posição A, tal como descrito nas Figuras 6A-6D. A Figura 7B corresponde para a posição Bi tal como descrito nas Figuras 6A-6D. A Figura 7C corresponde para a posição D, tal como descrito nas Figuras 6A-6D. A Figura 7D corresponde para a posição F, tal como descrito nas Figuras 6A-6D.

Desse modo, durante a operação, o dispositivo seqüenciador faz com que os elementos assumam uma pluralidade de estados distintos. Após a instalação inicial, cada elemento estará na posição A, com o elemento de expansão em um estado esvaziado, e o elemento retrator em uma posição totalmente estendida. (Vide a Figura 7A) . Nesta posição inicial, o trocar do elemento retrator jã foi empurrado através da parede do órgão a ser cortado, e o elemento de expansão esvaziado está posicionado dentro do órgão.

Quando o c i rurg i ão está pront o para come ç ar o procedimento seqüenciador, o parafuso seqüenciador 650 é movido da posição A (Figura 7A) para a posição B (Figura 7B). Esse movimento faz com que o seguidor de carae 750 do acionador (do parafuso seqüenciador 650) se mova de uma primeira posição (A) a uma segunda posição (B) em cada um dentre o entalhe de carne de cilindro, o entalhe de carne de empurrador e o entalhe de carne de trava de segurança. Esse movimento faz com que o elemento de expansão se expanda para um estado totalmente expandido enquanto retém o elemento retrator em uma posição totalmente estendida em relação ao elemento formador de furo. Desse modo, neste momento, o elemento da expansão está em um estado totalmente expandido dentro do órgão. (Vide a Figura 7B).

0 parafuso seqüenciador 65 0 é girado então da posição B para a posição C no entalhe de carne de cilindro, no entalhe de carne de empurrador, e no entalhe de carne de trava de segurança, retendo desse modo o elemento de expansão no estado totalmente expandido e o elemento retrator na posição totalmente estendida. Esta é uma etapa de rotação que coloca o seguidor de carne de retrator 760 na posição C no entalhe de carne de retrator 730 enquanto retém o seguidor de carne de trava de segurança 770 na posição C no entalhe de carne de trava de empurrador 741.

Quando o parafuso seqüenciador 650 alcança a posição C, a mola de compressão 540 impele o conjunto retrator e o elemento de expansão 530 para a posição D. Esse movimento afeta muitos dos componentes. Por exemplo, quando o parafuso seqüenciador 650 se move da posição C para a posição D, o e 1 emento de expans ão 530 é impelido para o e 1 emento cortante 210, fazendo desse modo com que o elemento cortante 210 entre em contato com a parede do órgão. O cirurgião então empurra e gira o elemento cortante 210 para fazer com que o elemento cortante 210 corte e atravesse a parede do órgão, criando desse modo o naco de tecido. Quando o parafuso seqüenciador 650 alcança a posição D, o elemento cortante 210 entra em contato com o elemento de expansão 530 totalmente expandido, completando desse modo o processo de corte da parede do órgão. Além disso, quando o parafuso seqüenciador .650 se move da posição C para a posição D, o seguidor de carne de retrator 760 se move da posição C para a posição D no entalhe de carne de retrator 730 e o seguidor de carne de trava de segurança 770 é retido na posição D no entalhe de carne de trava de retrator 74 2. Desse modo, o efeito líquido do movimento da posição C para a posição D é de mover o elemento retrator para o elemento formador de furo, formando desse modo o furo com elemento cortante 210, enquanto retém o elemento de expansão no estado totalmente expandido durante todo o processo. A Figura 7C ilustra o estado do aplicador quando o parafuso seqüenciador 650 esta na posição D.

O quarto estado é um estado em que o parafuso seqüenciador 650 está travado na posição D. Este estado se torna possível através do uso da trava de segurança da invenção. Conforme mostrado na Figura 7C, o parafuso seqüenciador 650 é posicionado em uma parte angular do entalhe de carne de trava de segurança 74 0 na posição D, e está no limite axial com um lado do entalhe de carne de trava de segurança 74 0, impedindo desse modo um movimento axial adicional do parafuso seqüenciador 650 em relação à trava de segurança. Desse modo, nesta posição, o elemento de expansão é retido no estado totalmente expandido. Além disso, na posição D, o elemento de expansão 530 fica em contato com a borda afiada do elemento cortante 210. Na posição D, o elemento de expansão 53 0 tem a rigidez suficiente e tem um diâmetro suficientemente maior do que o elemento cortante 210 para impedir que a borda afiada do elemento cortante 210 entre em contato com a superfície interior do órgão, que, no exemplo de um coração, é o ventrículo. A proteção da superfície interna do órgão contra a borda afiada permite que o cirurgião torça e empurre o conduto conector para a sua posição final, se for utilizado um conduto conector. Quando o usuário estiver pronto para extrair o aplicador do órgão (isto é, quando o conduto conector, se for utilizado, estiver instalado em sua posição final), o usuário pode utilizar a alavanca 781 ou a superfície sulcada 782 para girar deliberadamente o elemento de trava de segurança em relação ao parafuso seqüenciador 650. Esse movimento reposiciona o parafuso seqüenciador 650 da posição D para a posição E no entalhe de carne de trava de segurança 740. A posição do parafuso seqüenciador 650 não muda em relação ao entalhe de carne de empurrador 720 ou ao entalhe de carne de cilindro 710 durante esse reposicionamento.

Assim que o elemento de trava de segurança é girado em relação ao parafuso seqüenciador 650, fazendo desse modo com que o parafuso seqüenciador 650 seja reposicionado na posição E no entalhe de carne de trava de segurança 740, o parafuso seqüenciador sai do confinamento axial que ele manteve com o lado do entalhe de carne de trava de segurança 740, e a pressão da compressão do elemento de expansão 530 impele axialmente o parafuso seqüenciador 650 para a posição F. À medida que o parafuso seqüenciador 650 se aproxima da posição F, o elemento de expansão 530 muda de um estado totalmente expandido a um estado parcialmente expandido. Conforme mostrado na Figura 7D, quando o parafuso seqüenciador 650 alcança a posição F, o elemento de expansão 530 parcialmente expandido é pressionado de encontro ao elemento cortante 210, o que é ideal para a extração do aplicador de órgão e o conduto conector, se for utilizado.

O desenho da trava de segurança assegura essa rotação do cilindro de travamento 780 em relação ao elemento empurrador 300 resulte na deflação parcial do elemento de expansão 530 somente quando o parafuso seqüenciador 650 está na posição D antes da rotação. Esse desenho fornece uma trava de segurança que o cirurgião não pode liberar deliberada ou inadvertidamente antes que o parafuso seqüenciador 65 0 esteja na posição D.

Desse modo, através do uso do elemento da trava de segurança, o elemento da expansão permanece em seu estado totalmente expandido na posição D, e é impedido de mudar do estado totalmente expandido ao estado parcialmente expandido até que o cirurgião opte por fazer isso deliberadamente. Com a retenção do elemento de expansão no estado totalmente expandido, a trava de segurança permite que a borda afiada do elemento formador de furo seja completamente coberta pelo elemento de expansão totalmente expandido, impedindo desse modo a exposição das superfícies internas do órgão à borda afiada do elemento formador de furo, e a possibilidade de danos resultantes âs superfícies internas do órgão.

Além disso, em algumas circunstâncias, os cirurgiões podem desejar cortar um furo na parede de um órgão oco, tal como o coração, sem introduzir simultaneamente um conduto conector no furo. Conseqüentemente, a presente invenção pode ser unicamente utilizada para cortar um furo na parede do coração, e não requer a inserção simultânea de um conector de conduto ou um outro dispositivo. O conduto conector pode ser implantado no furo como uma etapa separada.

Claims (35)

REIVINDICAÇÕES

1. APLICADOR PARA FORMAR UM FURO EM UMA PAREDE DE UM ÓRGÃO OCO, caracterizado pelo fato de compreender: um elemento formador de furo para formar um furo na parede do órgão, em que elemento formador de furo tem um elemento cortante em uma extremidade distai do mesmo; um dispositivo posicionador acoplado ao elemento formador de furo para posicionar o elemento formador de furo; um elemento retrator acoplado operativamente ao dispositivo posicionador; e um dispositivo seqüenciador para coordenar o movimento relativo do elemento retrator e do elemento formador de furo de uma maneira seqüencial para executar desse modo um procedimento para formar um furo na parede do órgão oco.

2. APLICADOR, de acordo com. a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o elemento retrator compreende um corpo do retrator disposto de maneira móvel dentro do elemento formador de furo e um elemento de expansão disposto em uma extremidade distai do corpo do retrator, em que o elemento de expansão é expansível.

3. APLICADOR, de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que o elemento de expansão é expansível de um estado não expandido a um estado totalmente expandido e a um estado parcialmente expandido.

4. APLICADOR, de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato de que o dispositivo seqüenciador controla a expansão do elemento de expansão do estado não expandido ao estado totalmente expandido e ao estado parcialmente expandido de uma maneira seqüencial.

5. APLICADOR, de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo fato de que o dispositivo seqüenciador compreende adicionalmente um elemento de trava de segurança acoplado operativamente ao dispositivo de retração e ao elemento formador de furo.

6. APLICADOR, de acordo com a reivindicação 5, caracterizado pelo fato de que o dispositivo seqüenciador compreende adicionalmente um parafuso seqüenciador que se estende através de um entalhe de carne de cilindro formado no elemento retrator, um entalhe de carne de empurrador formado em um elemento empurrador, e um entalhe de carne de trava de segurança formado no elemento da trava de segurança.

7. APLICADOR, de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo fato de que o dispositivo seqüenciador compreende um meio para fazer com que os elementos assumam os seguintes estados sucessivamente: a) um primeiro estado em que o parafuso seqüenciador se move de uma primeira posição a uma segunda posição em cada um dentre o entalhe de carne de cilindro, o entalhe de carne de empurrador e o entalhe de carne de trava de segurança, expandindo desse modo o elemento de expansão a um estado totalmente expandido enquanto retém o elemento retrator em uma posição totalmente estendida em relação ao elemento formador de furo; b) um segundo estado em que o parafuso seqüenciador move da segunda posição a uma terceira posição no entalhe de carne de cilindro, no entalhe de carne de empurrador e no entalhe de carne de trava de segurança, retendo desse modo o elemento de expansão no estado totalmente expandido e o elemento retrator na posição totalmente estendida; c) um terceiro estado em que o parafuso seqüenciador move da terceira posição a uma quarta posição no entalhe de carne de cilindro, no entalhe de carne de empurrador, e no entalhe de carne de trava de segurança, permitindo desse modo que o elemento retrator se mova para o elemento formador de furo enquanto retém o elemento de expansão no estado totalmente expandido; d) um quarto estado em que o parafuso seqüenciador é travado em uma quarta posição no entalhe de carne de trava de segurança, no entalhe de carne de cilindro e no entalhe de carne de empurrador, retendo desse modo o elemento de expansão no estado totalmente expandido; e) um quinto estado em que o elemento de trava de segurança é movido em relação ao elemento retrator de maneira tal que o parafuso seqüenciador é reposicionado da quarta posição a uma quinta posição no entalhe de carne de trava de segurança enquanto continua na quarta posição no entalhe de carne de cilindro e no entalhe de carne de empurrador, liberando desse modo o elemento de expansão do estado totalmente expandido; e f) um sexto estado em que o parafuso seqüenciador move da quinta posição a uma sexta posição no entalhe de carne de trava de segurança, e simultaneamente, da quarta posição a uma quinta posição no entalhe de carne de cilindro e no entalhe de carne de empurrador, para permitir que o elemento de expansão assuma o estado parcialmente expandido.

8. APLICADOR, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o órgão é um coração.

9. APLICADOR, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de compreender adicionalmente um conduto conector acoplado ao elemento formador de furo.

10. APLICADOR, de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que o elemento da expansão é um balão.

11. APLICADOR, de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que o elemento da expansão é uma esponja expansível.

12. APLICADOR, de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que o elemento da expansão é um mecanismo de guarda-chuva.

13. APLICADOR, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o dispositivo seqüenciador compreende um mecanismo de carne.

14. APLICADORi de acordo com a reivindicação Ii caracterizado pelo fato de que o dispositivo seqüenciador compreende um mecanismo de engrenagem.

15. APLICAD0R7 de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o dispositivo seqüenciador compreende pelo menos um servomecanismo acoplado operativamente ao dispositivo posicionador e um controlador acoplado operativamente a pelo menos um servomecanismo.

16. APLICADOR, de acordo com a reivindicação 15, caracterizado pelo fato de compreender adicionalmente um botão acoplado operativamente ao dispositivo seqüenciador para ativar o dispositivo seqüenciador mediante a depressão do botão para executar desse modo etapas de um procedimento para implantar o conduto conector dentro da parede do órgão.

17. MÉTODO DE FORMAÇÃO DE UM FURO EM UMA PAREDE DE UM ÓRGÃO 0C0, caracterizado pelo fato de compreender: a formação de um furo na parede do órgão com um elemento formador de furo, em que o elemento formador de furo tem um elemento cortante em uma extremidade distai do mesmo, o posicionamento do elemento formador de furo com um dispositivo posicionador acoplado ao elemento formador de furo, em que o dispositivo posicionador é acoplado operativamente a um elemento retrator; e a coordenação do movimento relativo do elemento retrator com respeito ao elemento formador de furo de uma maneira seqüencial com um dispositivo seqüenciador para executar desse modo um procedimento para formar um furo na parede do órgão oco.

18. MÉTODO, de acordo com a reivindicação 17, caracterizado pelo fato de que o elemento retrator compreende um corpo do retrator disposto de maneira móvel dentro do elemento formador de furo e um elemento de expansão disposto em uma extremidade distai do corpo do retrator, em que o elemento de expansão é expansível.

19. MÉTODO, de acordo com a reivindicação 18, caracterizado pelo fato de que o elemento de expansão é expansível de um estado não expandido ao estado totalmente expandido e a um estado parcialmente expandido.

20. MÉTODO, de acordo com a reivindicação 19, caracterizado pelo fato de o dispositivo seqüenciador controlar a expansão do elemento de expansão do estado não expandido ao estado totalmente expandido e ao estado parcialmente expandido de uma maneira seqüencial.

21. MÉTODO, de acordo com a reivindicação 20, caracterizado pelo fato de que o dispositivo seqüenciador compreende adicionalmente um elemento de trava de segurança acoplado operativamente ao dispositivo de retração e ao elemento formador de furo.

22. MÉTODO, de acordo com a reivindicação 21, caracterizado pelo fato de que o dispositivo seqüenciador compreende um parafuso seqüenciador que se estende através de um entalhe de carne de cilindro formado no elemento retrator, um entalhe de carne de empurrador formado em um elemento empurrador, e um entalhe de carne de trava de segurança formado no elemento de trava de segurança.

23. MÉTODO, de acordo com a reivindicação 22, caracterizado pelo fato de que o dispositivo seqüenciador compreendem um meio para fazer com que os elementos assumam os seguintes estados sucessivamente: a)um primeiro estado em que o parafuso seqüenciador se move de uma primeira posição a uma segunda posição em cada um dentre o entalhe de carne de cilindro, o entalhe de carne de empurrador e o entalhe de carne de trava de segurança, expandindo desse modo o elemento de expansão a um estado totalmente expandido enquanto retém o elemento retrator em uma posição totalmente estendida em relação ao elemento formador de furo; b)um segundo estado em que o parafuso seqüenciador move da segunda posição a uma terceira posição no entalhe de carne de cilindro, no entalhe de carne de empurrador e no entalhe de carne de trava de segurança, retendo desse modo o elemento de expansão no estado totalmente expandido e o elemento retrator na posição totalmente estendida; c)um terceiro estado em que o parafuso seqüenciador move da terceira posição a uma quarta posição no entalhe de carne de cilindro, no entalhe do cuidado do empurrador e no entalhe de carne de trava de segurança, permitindo desse modo que o elemento retrator se mova para o elemento formador de furo enquanto retém o elemento da expansão no estado totalmente expandido; d)um quarto estado em que o parafuso seqüenciador é travado em uma quarta posição no entalhe de carne de trava de segurança, no entalhe de carne de cilindro e no entalhe de carne de empurrador, retendo desse modo o elemento de expansão no estado totalmente expandido; e)um quinto estado em que o elemento de trava de segurança é movido em relação ao elemento retrator de maneira tal que o parafuso seqüenciador é reposicionado da quarta posição a uma quinta posição no entalhe de carne de trava de segurança enquanto continua na quarta posição no entalhe de carne de cilindro e no entalhe de came de empurrador, liberando desse modo o elemento de expansão do estado totalmente expandido; e f) um sexto estado em que o parafuso seqüenciador se move da quinta posição a uma sexta posição no entalhe de carne de trava de segurança, e simultaneamente da quarta posição a uma quinta posição no entalhe de carne de cilindro e no entalhe de carne de empurrador, para permitir que o elemento de expansão assuma o estado parcialmente expandido.

24. MÉTODO, de acordo com a reivindicação 17, caracterizado pelo fato de que o órgão é um coração.

25. Método, de acordo com a reivindicação 17, caracterizado pelo fato de que um conduto conector é acoplado ao elemento formador de furo.

26. MÉTODO, de acordo com a reivindicação 18, caracterizado pelo fato de que o elemento de expansão é um balão.

27. MÉTODO, de acordo com a reivindicação 18, caracterizado pelo fato de que o elemento de expansão é uma esponja expansível.

28. MÉTODO, de acordo com a reivindicação 18, caracterizado pelo fato de que o elemento de expansão é um mecanismo de guarda-chuva.

29. MÉTODO, de acordo com a reivindicação 17, caracterizado pelo fato de que o dispositivo seqüenciador compreende um mecanismo de carne.

30. MÉTODO, de acordo com a reivindicação 17, caracterizado pelo fato de que o dispositivo seqüenciador compreende um mecanismo de engrenagem.

31. MÉTODO, de acordo com a reivindicação 17, caracterizado pelo fato de que o dispositivo seqüenciador compreende pelo menos um servomecanismo acoplado operativamente ao dispositivo posicionador e um controlador acoplado operativamente a pelo menos um servomecanismo.

32. MÉTODO, de acordo com a reivindicação 31, caracterizado pelo fato de compreender adicionalmente um botão acoplado operativamente ao dispositivo seqüenciador para ativar o dispositivo seqüenciador mediante a depressão do botão para executar desse modo etapas de um procedimento para implantar o conduto conector dentro da parede do órgão.

33. CONDUTO DE CONECTOR EM COMBINAÇÃO COM UM APLICADOR PARA FORMAR UM FURO EM UMA PAREDE DE UM ÓRGÃO OCO E PARA INSERIR 0 CONDUTO DE CONECTOR NO FURO PARA FACILITAR A CONEXÃO DO CONDUTO DE CONECTOR AO ÓRGÃO 0C0, em que a dita combinação é caracterizada pelo fato de compreender: um elemento formador de furo adaptado para formar um furo na parede do órgão, em que o dito elemento formador de furo inclui um elemento de corte em uma extremidade distai do mesmo; um elemento de retração disposto pelo menos parcialmente dentro do dito elemento formador de furo, em que o dito elemento de retração compreende uma ponta em uma extremidade distai do mesmo adaptada para penetrar na parede do órgão, e um elemento de expansão posicionado perto da extremidade distai, sendo que o dito elemento de expansão tem uma pluralidade de estados de expansão, em que a posição rotacional relativa do elemento de expansão e o elemento formador de furo é fixa enquanto o furo é formado pelo dito elemento formador de furo; um elemento de montagem acoplado do dito elemento formador de furo, em que o dito elemento de montagem é configurado para suportar um conduto de conector, e um conduto de conector suportado no dito elemento de montagem, por meio do que o dito conduto de conector é posicionado em relação ao dito elemento de corte de maneira tal que, quando o furo é formado na parede do órgão oco, o dito conduto de conector é inserido através da parede do órgão oco, facilitando desse modo a conexão do dito conduto de conector ao órgão oco.

34. APLICADOR PARA FORMAR UM FURO EM UlVIA PAREDE DE UM ÓRGÃO OCO E PARA INSERIR UM CONDUTO DE CONECTOR NO FURO PARA FACILITAR A CONEXÃO DO CONDUTO DE CONECTOR AO ÓRGÃO OCO, em que o dito aplicador é caracterizado pelo fato de compreender: um elemento formador de furo adaptado para formar um furo na parede do órgão, em que o dito elemento formador de furo inclui um elemento de corte em uma extremidade distai do mesmo; um elemento de retração disposto pelo menos parcialmente dentro do dito elemento formador de furo, em que o dito elemento de retração compreende uma ponta em uma extremidade distai do mesmo adaptada para penetrar na parede do órgão, e um elemento da expansão posicionado perto da extremidade distai, sendo que o dito elemento de expansão tem uma pluralidade de estados de expansão, em que a posição rotacional relativa do elemento de expansão e do elemento formador de furo é fixa enquanto o furo é formado pelo dito elemento formador de furo; e um elemento de montagem acoplado ao dito elemento formador de furo, em que o dito elemento de montagem é configurado para suportar um conduto de conector, e por meio do que, quando o conduto de conector é suportado pelo elemento de montagem, o conduto de conector é posicionado em relação ao elemento de corte de maneira tal que, quando o furo é formado na parede do órgão oco, o conduto de conector é inserido através da parede do órgão oco, facilitando desse modo a conexão do conduto de conector ao órgão oco.

35. MÉTODO PARA UTILIZAR UM APLICADOR PARA FORMAR UM FURO EM UMA PAREDE DE UM ÓRGÃO 0C0 E INSERIR UM CONDUTO DE CONECTOR NO FURO, em que o dito aplicador compreende um elemento formador de furo que tem um elemento de corte em uma extremidade distai do mesmo e é acoplado ao conduto de conector, em que uma extremidade distai do dito conduto de conector é adjacente ao dito elemento de corte, e um elemento de retração que tem um elemento de expansão, em que a posição rotacional relativa do elemento de expansão e do elemento formador de furo é fixa enquanto o furo é formado pelo elemento formador de furo, em que o dito método é caracterizado pelo fato de compreender: a) a inserção de uma extremidade distai do elemento de retração através de uma fenda formada na parede do órgão enquanto o elemento de retração é travado em uma posição totalmente estendida em relação ao elemento formador de furo e o elemento de expansão se encontra em um estado não expandido; b) a expansão do elemento de expansão até um estado totalmente expandido e o deslocamento do elemento de expansão para o elemento formador de furo; c) a formação do furo com o elemento de corte e a inserção do conduto de conector no furo ao manipular o elemento formador de furo enquanto o elemento de expansão pressiona o tecido contra o elemento de corte; d) a diminuição do tamanho do elemento de expansão até um estado parcialmente expandido e o deslocamento do elemento de expansão para que fique pelo menos parcialmente disposto no elemento formador de furo; e) o desacoplamento do aplicador do conduto de conector para remover o aplicador enquanto o conduto de conector permanece no furo.