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BR112019018600A2 - suplementos dietéticos, ingredientes alimentícios e alimentos que compreendem biomassa algácea com alto teor de proteína - Google Patents

suplementos dietéticos, ingredientes alimentícios e alimentos que compreendem biomassa algácea com alto teor de proteína Download PDF

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BR112019018600A2
BR112019018600A2 BR112019018600A BR112019018600A BR112019018600A2 BR 112019018600 A2 BR112019018600 A2 BR 112019018600A2 BR 112019018600 A BR112019018600 A BR 112019018600A BR 112019018600 A BR112019018600 A BR 112019018600A BR 112019018600 A2 BR112019018600 A2 BR 112019018600A2
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A Dahl Andrew
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Zivo Bioscience Inc
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Abstract

trata-se de um artigo consumível derivado de alga que compreende: (i) uma biomassa algácea derivada a partir de pelo menos uma espécie de algas, como klebsormidium; e (ii) opcionalmente pelo menos um ingrediente adicional, como ingredientes flavorizantes, corantes, temperos, aditivos alimentícios, componentes alimentícios e nutrientes. o artigo consumível pode compreender um suplemento dietético, um ingrediente alimentício ou um produto alimentício finalizado. um método de fabricação de um artigo consumível compreende: colher algas molhadas brutas, remover água para produzir um material algáceo desidratado; cortar e/ou conformar opcionalmente o material desidratado; secar; e opcionalmente temperar.

Description

“SUPLEMENTOS DIETÉTICOS, INGREDIENTES ALIMENTÍCIOS E ALIMENTOS QUE COMPREENDEM BIOMASSA ALGÁCEA COM ALTO TEOR DE PROTEÍNA”
REFERÊNCIA CRUZADAA PEDIDOS RELACIONADOS [001] Este pedido reivindica a prioridade para, e o benefício do, Pedido de Patente Provisório n° de série US 62/467.984 depositado em 7 de março de 2017 e intitulado Algal-Derived Protein Supplement, cuja revelação é incorporada no presente documento a título de referência em sua totalidade.
CAMPO DA INVENÇÃO [002] A presente invenção se refere à nutrição humana e, em particular, a suplementos dietéticos, ingredientes alimentícios e alimentos que compreendem uma biomassa algácea com alto teor de proteína e métodos de processamento relacionados para obter as mesmas.
ANTECEDENTES DA INVENÇÃO [003] É bem estabelecido que a nutrição insuficiente diminui a imunidade de uma pessoa para infeções e doenças crônicas e contribui com as taxas de mortalidade. A pesquisa atual dá suporte à noção de que a boa nutrição pode prevenir muitos estados doentios, e pode reduzir o tempo de recuperação durante tratamento médico de várias doenças, lesão ou outro estresse, e lesões e enfermidades relacionadas ao sistema imune. Sabe-se, por exemplo, que o cálcio e a vitamina D são importantes para resistência óssea e para prevenir perda óssea, ácido fólico diminui o risco de certos defeitos congênitos, e os ácidos graxos ômega3 (por exemplo, óleos de peixe) podem reduzir a incidência de doença cardíaca. Adicionalmente, o consumo de proteína é essencial em nutrição humana, tendo em vista que supre os aminoácidos e contribui para reparo celular e metabolismo saudável.
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2/42 [004] A maior parte da população mundial falha no consumo dos níveis de dieta recomendados por dia de proteína por várias razões. Em países subdesenvolvidos, uma razão para a falta de nutrição é a pobreza. Em países desenvolvidos, vegetarianos e veganos podem não estar consumindo o suficiente de proteína, e a disponibilidade de alimentos processados convenientes de alto teor de carboidrato também resulta em baixa ingestão de proteína até mesmo dentre os não vegetarianos em países altamente desenvolvidos.
[005] As consequências de uma dieta com pouca proteína e hábitos alimentares ruins em geral incluem sensibilidade a glúten adquirida, sistema imune insuficiente, perda muscular, dor, recuperação lenta de lesão e enfermidade, obesidade, pouca acuidade mental e fadiga, dentre outros.
[006] Tendo em vista a extensão da pobreza no terceiro mundo, a popularidade das dietas vegetarianas em todo o mundo e a contínua propensão para as pessoas nos países desenvolvidos simplesmente comerem mal, mesmo quando financeiramente bem, novos suplementos e ingredientes alimentares que podem aumentar o perfil nutricional dos alimentos são sempre necessários para a promoção da saúde geral.
SUMÁRIO DA INVENÇÃO [007] Em vários aspectos da presente revelação, são revelados suplementos dietéticos, ingredientes alimentícios e composições alimentícias resultantes para consumo humano derivadas de algas. Esses suplementos e alimentos consumíveis compreendem uma biomassa algácea derivada a partir de pelo menos uma espécie de algas, e opcionalmente pelo menos um ingrediente adicional para conferir sabor ou outros atributos aos artigos consumíveis. Em vários exemplos, a biomassa algácea compreende pelo menos uma espécie de algas Klebsormidium, e em certos exemplos, é obtida pelo processamento do material biológico de n° de Depósito
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NCMA PATENT201602001, como por drenagem e/ou compressão do biomaterial para remover componentes líquidos associados.
[008] Suplementos dietéticos, ingredientes alimentícios e alimentos (no presente documento, coletivamente chamados de artigos consumíveis) podem compreender algas secas na forma de flocos, grânulos ou pó, e opcionalmente pelo menos um ingrediente adicional como tempero. O artigo consumível pode ser fornecido na forma de um produto de tempo de sacudir seco, que, quando adicionado aos alimentos, fornece tanto tempero quanto enriquecimento de proteína para o alimento. Em vários aspectos, o alimento tendo níveis inadequados de proteína dietética, ou sem teor de proteína como um todo, pode ser melhorado por um artigo consumível derivado de algas de acordo com a presente revelação. Em outros aspectos, um artigo consumível que compreende algas secas pode ser fisicamente incorporado na forma de lâminas, envoltórios, carcaças, tigelas, fios, lascas, folhados, crocantes ou biscoitos. Essas formas físicas podem ser obtidas a partir de uma biomassa seca que compreende pelo menos uma espécie de algas Klebsormidium. Em vários exemplos, tal biomassa algácea é obtida pelo processamento do material biológico de n° de Depósito NCMA PATENT201602001.
[009] Um artigo consumível derivado de alga de acordo com a presente revelação pode incluir pelo menos um ingrediente adicional, como um tempero, incluindo, por exemplo, sal, açúcar, pimenta vermelha, pimenta preta, salsa, orégano, coentro, sementes tostadas de diversas variedades, glutamato monossódico, pó de cebola, pó de alho ou ácido cítrico. O artigo consumível pode incluir adicionalmente pelo menos um outro ingrediente que confere algum outro atributo ao artigo consumível além de sabor e aroma, como, por exemplo, um antioxidante, conservante, corante, agente antiformação de torta, agente de fluxo, Vitaminas e minerais. Em alguns exemplos, as células de algas são revestidas e/ou aglomeradas de modo que os flocos ou partículas algáceas para o artigo consumível
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4/42 retêm grande parte de sua firmeza em alimentos quentes e na boca de uma pessoa, para permitir uma sensação bucal estendida. Em certos aspectos, um artigo consumível pode ser fortificado com uma variedade de vitaminas e minerais, como, por exemplo, Vitamina A, Vitamina B1;Vitamina B2, Vitamina B6, Vitamina Bi2, Vitamina C, Vitamina D, Vitamina E, cálcio, magnésio, zinco, selênio, iodo e ferro.
[010] De acordo com a presente revelação, são revelados métodos de produção de vários artigos consumíveis, como suplementos dietéticos e alimentos. Em vários aspectos, um método inclui secar uma biomassa algácea e misturar o material seco algáceo com pelo menos um ingrediente adicional para formar o suplemento dietético, ingrediente alimentício ou alimento. Em outros exemplos, uma biomassa algácea é primeiramente misturada com pelo menos um outro ingrediente e, então, seca. A secagem de uma biomassa algácea pode estar em sincronia com um processo de moldagem, como para produzir algas secas em um formato particular, como um formato de tigela, massa de taco ou lasca empilhável. Uma biomassa algácea pode ser seca, por exemplo, por secagem a ar, por secagem aquecida ou por secagem por congelamento.
[011] Os métodos de produção de um artigo consumível derivado de alga também podem incluir etapas de revestir, emulsificar ou encapsular as algas, macroscópica e/ou microscopicamente no nível celular, de modo que a clorofilla nas células algáceas não seja lixiviada e colora o suplemento dietético, ingrediente alimentício ou alimentos das mesmas como uma cor verde. Em vários aspectos, um ácido graxo, um óleo vegetal ou outro lipídeo é usado para revestir ou emulsificar as células algáceas intactas quando molhadas, ou usado para revestir e/ou emulsificar biomassa algácea seca a granel na forma de flocos, lâminas, grânulos ou pó. Em outras modalidades, as células algáceas são encapsuladas com um polímero antes da secagem, ou a biomassa algácea seca é revestida com um polímero subsequente à secagem.
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5/42 [012] Também são revelados no presente documento métodos de aumento de um fator nutricional de um alimento pela adição do alimento em necessidade de uma melhoria nutricional de um ingrediente alimentício derivado de algas. Em certos exemplo, o fator nutricional é a proteína. No aumento de um fator nutricional de um alimento, um ingrediente alimentício derivado de algas também pode adicionar sabor e aroma ao alimento ao fornecer pelo menos um tempero além de fornecer proteína.
BREVE DESCRIÇÃO DAS FIGURAS DOS DESENHOS [013] A Figura 1 ilustra uma modalidade de uma operação de secagem por tambor adequada para uso na produção de lâminas de algas 200 de acordo com a presente revelação.
DESCRIÇÃO DETALHADA DA INVENÇÃO [014] Um artigo consumível derivado de alga compreende uma biomassa algácea derivada a partir de pelo menos uma espécie de algas, como uma espécie de Klebsormidium. Um artigo consumível derivado de algas de acordo com a presente revelação pode estar na forma de um suplemento dietético ou produto alimentício para consumo humano direto, ou na forma de um ingrediente alimentício que pode ser adicionado a alimentos, como uma mescla de tempero ou aditivo de alimento.
[015] Depósito Biológico Uma biomassa algácea para uso no presente documento pode ser obtida pelo processamento do material biológico de n° de Depósito NCMA PATENT201602001. Um depósito de material biológico que pode ser usado para obter uma biomassa algácea que compreende pelo menos uma espécie de Klebsormidium de acordo com a presente revelação foi depositado em 6 de outubro de 2006 no Provasoli-Guillard National Center for Marine Algaes and Microbiota - Bigelow Laboratory for Ocean Sciences, (NCMA, Maine, EUA), e cedido pela Autoridade Depositária Internacional sob o n° de acesso PATENT201602001. Esse depósito está disponível para o público mediante concessão de uma patente
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6/42 que revela o mesmo. Esse depósito foi constituído em conformidade com 37 C.F.R. §1.808 e MPEP §2410.01 e, portanto, o acesso ao depósito estará disponível durante a pendência deste pedido que faz referência ao depósito a um determinado pelo Commissioner a ser intitulado com o mesmo de acordo com 37 C.F.R. §1.14 e 35 U.S.C. §122 e com uma exceção de que todas as restrições impostas pelo depositantes sobre a disponibilidade do material biológico depositado para o público são irrevogavelmente removidas mediante a concessão da patente.
[016] Definições [017] Conforme usado no presente documento, o termo artigo consumível pretende abranger amplamente todas as formas físicas de produtos alimentícios comestíveis destinados ao consumo humano, se na forma de um suplemento dietético (por exemplo, comprimido, cápsula, etc.), um alimento de lanche (por exemplo, lascas, crocantes, folhados, biscoitos, etc.), um aperitivo (por exemplo, lâminas de sushi do tipo nori, fios de pasta seca, mix de vegetais, etc.), ou um ingrediente alimentício (por exemplo, uma mescla de tempero, um aditivo de proteína para fabricantes de alimento, etc.) usado com, sobre ou em outros alimentos como para aumentar um fator nutricional particular no alimento e/ou para temperar ou, de outro modo, alterar uma aparência, aroma, textura e/ou sabor do alimento. Em exemplos não limitantes, que são discutidos abaixo, um ingrediente alimentício de artigo consumível pode estar na forma de flocos, grânulos, pó, ou mesclas de tempero, que compreendem, por exemplo, apenas as próprias algas secas ou algas secas mais pelo menos um ingrediente adicional. Em outros exemplos, um produto alimentício de artigo consumível que compreende pelo menos uma espécie de algas pode estar na forma de lâminas, envoltórios, lascas, folhados, crocantes, fios, macarrão, macaroni, cereais, tigelas ou carcaças comestíveis, ou outros formatos moldados, extrusados ou formados, e similares.
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7/42 [018] Conforme usado no presente documento, o termo artigo consumível derivado de alga se refere a um artigo consumível de acordo com a definição acima que compreende material algáceo de pelo menos uma espécie de algas. Em certos exemplos, o material algáceo compreende uma biomassa algácea de Klebsormidium, que fornece teor de proteína relativamente alto. Uma biomassa algácea no presente documento pode ser obtida pelo processamento do material biológico de n° de Depósito NCMA PATENT201602001. Um artigo consumível derivado de algas no presente documento também pode chamado mais simplesmente de melhorador de proteína, enfatizando um uso exemplificative de um ingrediente alimentício derivado de algas, como um tempero de sacudir, para melhorar o nível de proteína em alimentos que podem ter baixa a nenhuma proteína. Tal melhorador de proteína, que consiste ainda essencialmente em algas secas, pode ser usado por terceiros produtores de alimentos como um ingrediente alimentício enriquecedor de proteína para seus produtos fabricados, abrangendo tudo desde suplementos para fisiculturistas até refeições para forno de micro-ondas.
[019] O termo biomassa algácea é usado no presente documento para se referir, em geral, a material celular (por exemplo, células algáceas integrais) derivado de algas geneticamente modificadas ou de ocorrência natural (algas GMO). Por exemplo, em várias modalidades, uma biomassa algácea compreende algas secas por congelamento ou, de outro modo, dessecadas de uma ou mais espécies de algas. Em várias modalidades, uma biomassa algácea pode compreender algas em flocos, granuladas, dessecadas em pó de uma ou mais espécies. Uma biomassa algácea exemplificativa pode ser derivada de a. espécie de algas Klebsormidium por secagem por congelamento do material celular e opcionalmente floculação, pulverização, moagem ou granulação do material celular obtido mediante a secagem, ou por moldagem das algas molhadas em um formato e, então, secagem. Em certos aspectos, uma biomassa algácea é obtida pelo processamento de uma
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8/42 espécie de algas Klebsormidium, como, por exemplo, por drenagem e/ou compressão da mesma em uma prensa mecânica para remover os componentes líquidos e, então, secagem por tambor ou secagem por congelamento do material celular remanescente. A biomassa algácea que compreende pelo menos uma espécie de Klebsormidium pode ser obtida pelo processamento do material biológico de n° de Depósito NCMA PATENT201602001 de acordo com os métodos de bioprocessamento revelados no presente documento. Uma biomassa algácea pode ser formulada em um artigo consumível derivado de alga para consumo humano pela secagem da biomassa algácea compreendida de pelo menos uma espécie de algas e opcionalmente mistura do material seco com pelo menos um ingrediente adicional para produzir um artigo consumível derivado de alga. Esses aspectos de formulação de uma biomassa algácea em vários artigos consumíveis são discutidos em maiores detalhes abaixo.
[020] Conforme usado no presente documento, o termo suplemento dietético pretende abranger amplamente todas as formas físicas de um produto nutricional destinado a humanos. Assim, um suplemento dietético no presente documento é a forma de dosagem ou o dose unitária de uma composição nutricional, como para fornecer uma quantidade recomendada particular de um nutriente. Por exemplo, um suplemento dietético de acordo com a presente revelação pode ser projetado para uso oral ou sublingual e, assim, pode estar na forma de uma pílula, comprimido, drágea, cápsula mole, cápsula preenchida com pó, wafer ou nódulo mastigável, ou filme fino/tira dissolvente. Os suplementos projetados para administração nasal a um humano, por exemplo, podem estar na forma de um líquido, como um líquido embalado como um aspersor nasal. Em um exemplo não limitante, um suplemento dietético no presente documento compreende biomassa algácea seca comprimida formando uma drágea. As drágeas podem ser consumidas por uma pessoa em necessidade de proteína láctea adicional ou outros
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9/42 nutrientes. A espécie de algas Klebsormidium seca e em pó é particularmente útil no presente documento para a produção de cápsula preenchida com pós e comprimidos compactados e drágeas para consumo humano de um suplemento dietético derivado de algas.
[021] Biomassa algácea para uso em um artigo consumível derivado de alga [022] Uma biomassa algácea para uso no presente documento pode compreender qualquer espécie de algas. Vários fatores podem influenciar na escolha de uma espécie de algas particular para uso em um artigo consumível derivado de alga. Esses fatores incluem tais considerações como (i) a disponibilidade da espécie, como sua prevalência na natureza ou sua susceptibilidade para cultura econômica; (ii) o teor de nutriente das algas; e (iii) sua capacidade de ser processada. Por exemplo, uma espécie de algas particular pode ser criada diretamente a partir de lagos naturais ou oceanos, ou pode ser crescida em grandes quantidades em tanques artificialmente controlados de água doce ou água salgada. Também, espécies de algas particulares podem ser escolhidas devido ao fato de fornecerem nível relativamente altos de proteína e níveis correspondentemente baixos de lipídeo. Adicionalmente, certas espécies de algas podem ser mais suscetíveis a processamento, como secagem em lâminas, flocos, grânulos ou pós. Em certos casos, pode ser desejável encontrar espécies de algas que podem ser manipuladas em uma forma de pasta, como as que têm a capacidade de serem prensadas formando moldes e subsequentemente secas em formatos tridimensionais, como tigelas, carcaças ou lascas empilháveis.
[023] Certas espécies de algas são conhecidas por conterem altos níveis de proteína e, assim, são úteis como material algáceo para um artigo consumível derivado de alga de acordo com a presente revelação. Algumas dessas espécies, com sua proteína associada em uma base seca, incluem Dunaliella tertiolecta (20% em peso) e Nannochloris atomus (30% em peso), ambas da classe Chlorophyceae
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10/42 de algas verdes. Outras algas verdes que fornecem altos níveis de proteína incluem Chlorella (por exemplo, Chlorella pyrenoidosa e Chlorella vulgaris, cerca de 58% em peso proteína), Bracteacoccus grandis (cerca de 55 a 30% em peso), Neochloris oleoabundans (de cerca de 55 a 20% em peso proteína), e Phaeodactylum tricornutum (de cerca de 50 a 40% em peso proteína). Também, a Spirulina seca, um gênero de algas azuis-verdes, (por exemplo, incluindo a espécie de Anthrospira platensis e Arthrospira maxima), tem cerca de 51 a 71% em peso de teor de proteína. Não apenas os níveis de proteína são variáveis entre as espécies de algas, como os níveis de proteína dentro de uma espécie particular podem se alterar durante os estágios de crescimento da espécie, (por exemplo, estágios de crescimento ciclo precoce, ciclo tardio, estacionário e estacionário tardio). Assim, a colheita de algas para uso em um artigo consumível derivado de alga no presente documento pode ser apropriadamente programada em tempo de modo que as algas com os mais altos níveis de proteína sejam colhidas. Uma biomassa algácea para uso no presente documento pode ser derivada do gênero Klebsormidium, tendo em vista que as várias espécies de Klebsormidium fornecem um equilíbrio aceitável de cultura econômica (por exemplo, em lagos ou tanques abertos), níveis de proteína excepcionalmente altos em uma base seca, e versatilidade e facilidade no processamento formando materiais comestíveis. Klebsormidium é um gênero de algas verdes clorófitas filamentosas de 20 espécies conhecidas, incluindo K. acidophilum, K. bilatum, K. crenulatum, K. dissectum, K. drouetii, K. elegans, K. flaccidum, K. fluitans, K. fragile, K. klebsii, K. lamellosum, K. montanum, K. mucosum, K. nitens, K. pseudostichococcus, K. scopulinum, K. sterile, K. subtile, K. subtilissimum e K. tribonematoideum. Em várias modalidades, uma biomassa algácea para uso no presente documento é derivada de qualquer espécie de algas Klebsormidium presentemente conhecida ou ainda a ser descoberta.
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11/42 [024] Por exemplo, uma biomassa algácea para uso no presente documento pode ser derivada de uma espécie de algas selecionada a partir do grupo que consiste em K. acidophilum, K. bilatum, K. crenulatum, K. dissectum, K. drouetii, K. elegans, K. flaccidum, K. fluitans, K. fragile, K. klebsii, K. lamellosum, K. montanum, K. mucosum, K. nitens, K. pseudostichococcus, K. scopulinum, K. sterile, K. subtile, K. subtilissimum, K. tribonematoideum e misturas das mesmas.
[025] Adicionalmente, uma biomassa algácea para uso no presente documento pode ser derivada de espécies de algas selecionadas a partir do grupo que consiste em Klebsormidium nitens, Klebsormidium flaccidum e misturas das mesmas. Em várias modalidades, uma biomassa algácea para uso no presente documento pode ser derivada de Klebsormidium nitens. Também, uma biomassa algácea para uso no presente documento pode ser derivada de Klebsormidium flaccidum.
[026] A biomassa algácea que compreende pelo menos uma espécie de Klebsormidium pode ser obtida pelo processamento do material biológico de n° de Depósito NCMA PATENT201602001. Conforme revelado no presente documento, a cultura do material biológico de n° de Depósito NCMA PATENT201602001 produz colônias algáceas que compreendem pelo menos uma espécie de algas Klebsormidium que pode ser crescida em quantidades suficientes para colheita. Em vários exemplos, a biomassa algácea obtida pelo processamento do material biológico de n° de Depósito NCMA PATENT201602001 compreende espécies de algas selecionadas a partir do grupo que consiste em Klebsormidium nitens, Klebsormidium flaccidum e misturas das mesmas.
[027] Algumas espécies de algas, até mesmo aquelas que fornecem níveis relativamente altos de proteína, são conhecidas por também conterem altos níveis de lipídeos. Esses espécies capazes de fornecer lipídeos são talvez mais atraentes para a produção de biodiesel em vez de alimento humano. Verifica-se que as várias
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12/42 espécies de Klebsormidium, por outro lado, contêm níveis relativamente altos de proteína e níveis relativamente baixos de lipídeos. Adicionalmente, as várias espécies de Klebsormidium também fornecem uma variedade de outros nutrientes importantes para a saúde humana além de apenas proteína. Assim, em várias modalidades da presente revelação, um artigo consumível derivado de alga compreende uma biomassa seca de Klebsormidium que tem o perfil nutricionoal apresentado abaixo.
[028] Biomassa algácea de algas cultivadas [029] Em vários aspectos da invenção, uma biomassa algácea para uso no presente documento compreende células algáceas integrais de uma ou mais culturas algáceas crescidas em água destilada suplementada com vários materiais esterilizados. Um método de produção de uma biomassa algácea adequada para uso nos vários artigos consumíveis no presente documento compreende cultivar um amostra do material biológico de n° de Depósito NCMA PATENT201602001 e separar os componentes sólidos e líquidos para obter a biomassa algácea. Em alguns casos, uma biomassa algácea é usada em sua forma bruta, isto é, como uma massa molhada de material celular, ou em uma forma adicionalmente processada, como após alguma remoção de líquido, ou secagem mais extensa por secagem por congelamento, secagem no ambiente ou secagem aquecida. Na utilização de algas para artigos consumíveis, pode ser prático usar algas em quaisquer desses estágios de umidade, de bruta/molhada até essencialmente livre de água.
[030] Uma amostra de algas seca por congelamento que compreende Klebsormidium foi determinada como contendo uma variedade de nutrientes importantes para a saúde humana. Adicionalmente, a biomassa algácea seca por congelamento foi praticamente inodora e insípida por completo, e livre de metais pesados, micróbios prejudiciais e toxinas. A TABELA 1 apresenta a análise nutricional completa de uma biomassa algácea de Klebsormidiuma exemplificativa.
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Na TABELA 1, % em peso se refere à porcentagem do analito em uma base de peso/peso. A biomassa algácea de Klebsormidiuma analisada no presente documento foi obtida pelo processamento do material biológico de n° de Depósito NCMA PATENT201602001, filtragem das algas brutas e secagem do material drenado para obter a biomassa seca que tem menos que 5% em peso de água, conforme descrito no presente documento abaixo nos EXEMPLOS.
[031] TABELA 1: Análise nutricional de uma biomassa algácea de
Klebsormidiuma
Analito Valor Método Usado
Gordura cis-cis-poli- insaturada (% em peso) 5,41 AOAC 996.06
Gordura mono-insaturada (% em peso) 0,13 AOAC 996.06
Gordura saturada (% em peso) 2,15 AOAC 996.06
Gordura total (% em peso) 8,04 AOAC 996.06
Gordura Trans (% em peso) 0,01 AOAC 996.06
Frutose (% em peso) <0,25 CM4200
Glicose (% em peso) 0,49 CM4200
Lactose (% em peso) <0,25 CM4200
Maltose <0,25 CM4200
Sacarose (% em peso) <0,25 CM4200
Açúcares Totais (% em peso) 0,49 CM4200
Cinzas (% em peso) 3,80 CM4001
Cálcio (mg/100 g) 79,4 CM5004
Calorias (Cal/100 g) 411 Cálculo
Carboidratos (% em peso) 42,02 Cálculo
Colesterol (mg/100 g) <1 (subconcentrado)
Ferro (mg/100 g) 7,36 CM5004
Umidade (% em peso) 3,54 CM4012
Proteína (% em peso) 42,6 CM4006
Sódio (mg/100 g) 172,2 CM5004
Fibra Dietética Total (% em peso) 23,9 AOAC 991.43
Vitamina A (beta caroteno) (IU/100 g) 24,425 MN4101
Vitamina C (mg/100 g) 117,98 CM4104
[032] Conforme mostrado na TABELA 1, a biomassa algácea de Klebsormidiuma compreende Vitamina A principalmente na forma de beta-caroteno. Adicionalmente, o teor de 42,02% em peso de carboidratos encontrado na biomassa algácea de Klebsormidiuma inclui cerca de 8 a 9% em peso de
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14/42 polissacarídeos sem amido conhecidos por terem vários benefícios de saúde e medicinais. A TABELA 2 lista componentes nutricionais importantes (da TABELA 1) encontrados presentes em uma amostra de biomassa algácea seca por congelamento exemplificativa que compreende Klebsormidium (as quantidades de nutriente na TABELA 2 se referem à quantidade do nutriente presente em 100 gramas de biomassa algácea seca por congelamento).
[033] TABELA 2: Nutrientes importantes em biomassa de Klebsormidium seca por congelamento
NUTRIENTE QUANTIDADE POR 100 G DE BIOMASSA ALGÁCEA
Vitamina A 24,425 IU
Vitamina C 118 mg
Cálcio 79 mg
Proteína 43 gramas
[034] A TABELA 3 apresenta um perfil nutricional comparativo que ilustra como uma biomassa algácea de Klebsormidiuma exemplificativa de acordo com a presente revelação se compara com outros alimentos.
[ 035] TAB ELA 3: Perfis nutricionais comparativos
Biomassa algácea (100 g, seca) Algas de espirulina (100 g, secas) Fígado bovino (85,04 g (3 oz.), bruto) espinafre (1 copo, bruto) laranja(tamanho médio) yogurte (1 copo, simples, leite integral) Músculo Pó de proteína do leite (100 g) Bebida de soja sem pó de proteína (100g)
Vitamina A 24,425 IU 570 IU 14,363 IU 2813 IU 295 IU 243 IU 2500 IU 0 IU
Vitamina C 118 mg 10 mg 1 mg 8 mg 10 mg 1 mg 30 mg 0 mg
Cálcio 79 mg 120 mg 4 mg 30 mg 52 mg 296 mg 500 mg 178 mg
Proteína 43 g 57 g 17 g og 1 g 9g 46 g 56 g
Ferro 7 mg 29 mg 4 mg 0 mg 0 mg 0 mg 9 mg 12 mg
Fibra 24 mg 4g og og 3g og 7g 7g
Sódio 172 mg 1048 mg 59 mg 24 mg 0 mg 113 mg 329 mg 733 mg
Colesterol 0 mg 0 mg 234 mg 0 mg 0 mg 32 mg 21 mg 0 mg
A TABELA 4 apresenta uma comparação do teor de proteína e teor de aminoácido em uma biomassa algácea de Klebsormidiuma exemplificativa em comparação com outras fontes de alimento de proteína. A presença de um asterisco
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15/42 (* ) adjacente a um aminoácido naTABELAindica que o aminoácido é um aminoácido essencial.
TABELA 4: Teor de proteína comparativo
Por 100 gramas de produto Biomassa algácea seca por congelamento Isolado de Proteína de Peixe BlueWave (CONC) Pó de Proteína de Peixe Advance (CONC) Soro Orgânico de Fonte (CONC) Farinha de soja sem gordura (CONC) Soro, ácido, seco (Natural) Espirulina, seca (Natural)
Proteína em gramas 42,6 85 87 85 51,46 11,73 57,47
Ácido aspártico (g) 2,22 1,68 1,33 2,50 2,87 2,45 2,52
Alanina (g) 1,88 1,32 0,85 0,94 1,08 1,09 1,97
Arginina (g) 1,67 1,35 0,87 0,31 1,77 0,70 1,81
Cistina (g) 0,23 0,00 0,24 0,08 0,37 0,45 0,29
Ácido glutâmico (g) 2,43 2,48 1,93 5,32 4,43 4,48 3,65
Glicina (g) 1,40 2,38 0,74 0,39 1,05 0,45 1,35
Histidina (g) 0,38 0,25 0,36 0,23 0,62 0,49 0,47
Isoleucina (g) 0,94 0,63 0,59 1,17 1,11 1,24 1,40
Leucina (g) 1,98 1,19 1,02 2,42 1,86 2,39 2,15
Lisina (g) 1,21 1,10 1,14 1,95 1,52 2,15 1,31
Metionina (g) 0,32 0,53 0,73 0,50 0,31 0,47 0,50
Fenilalanina* 1,34 0,66 0,54 0,47 1,19 0,83 1,21
Prolina (g) 1,20 1,20 0,55 1,48 1,34 1,49 1,04
Serina (g) 1,02 1,15 0,48 1,09 1,32 1,15 1,31
Treonina (g) 1,17 0,85 0,63 1,71 0,99 1,26 1,29
Triptofano (g) 0,51 0,00 0,31 0,23 0,33 0,51 0,40
Tirosina (g) 0,90 0,54 0,45 0,47 0,86 0,64 1,12
Valina (g) 1,25 0,82 0,67 1,03 1,14 1,24 1,53
[036] A partir desses resultados e comparações, pode ser observado que uma biomassa algácea que compreende Klebsormidium fornece uma mescla exclusiva de proteína e micronutrientes, e como tal, é uma fonte não animal ideal de nutrição de proteína com muito pouca gordura. Em várias modalidades no presente documento, uma biomassa algácea derivada a partir de pelo menos uma espécie de klebsormidium é processada formando um artigo consumível que tem várias formas físicas para levar vantagem sobre esses perfis nutricionais.
[037] Métodos de processamento, secagem e conformação de algas para uso em um artigo consumível derivado de alga
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16/42 [038] Existem diversos métodos para secar ou até mesmo assar algas para obter material algáceo adequado para uso em um produto de artigo consumível derivado de alga de acordo com a presente revelação. Em geral, a eficiência térmica de secadores por circulação de ar para algas pode ser baixa, consideravelmente quando as algas brutas, como algas marinhas ou kelp, estão em pedaços relativamente grandes que restringem o fluxo de umidade à superfície das algas onde ocorre a evaporação. Grandes pedaços de algas também fornecem menos área de superfície exposta ao ar quente. Para certas espécies de algas, a secagem antes da redução dos pedaços de algas em partículas pode resultar em uma massa mucilaginosa, que tende a se agrupar horizontalmente e impedir o fluxo do ar quente através do leito de partículas de algas. Entretanto, em muitos casos, as algas frescas, incluindo Klebsormidium como cultivado no presente documento, são fisicamente pequenas ou podem ser moídas e a polpa resultante pode ser economicamente seca. Em geral, quanto mais amadeirada é a espécie de algas, mais prontamente a mesma pode ser mesclada em um misturador antes da secagem.
[039] Em várias modalidades, os métodos usados para secar e transformar em flocos, granular ou pulverizar, ou fritar por imersão sólidos de algas frescas, como Klebsormidium, incluem, mas não são limitados a, secagem por congelamento, secagem por aspersão, secagem por tambor, secagem por pulso, secagem por combustão por pulso, secagem em forno, secagem em forno de microondas, secagem e Iam inação em uma máquina nori comercial ou fritura por imersão. Esses métodos têm suas várias vantagens e desvantagens. Por exemplo, a secagem por congelamento, embora eficiente, requer um processamento secundário como moagem ou corte para alcançar um produto final de alga seca em pó ou floco. A secagem por aspersão pode romper as células intactas por causa do processo de atomização de alta pressão, embora se os conteúdos celulares permanecerem com
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17/42 as células rompidas conforme o material algáceo é incorporado em um artigo consumível, isso pode não ser um problema.
[040] A secagem por tambor é um processo eficiente para produzir algas secas, e pode ser usada para produzir lâminas de algas. O secador de tambor é um denominado secador de contato de filme fino. Uma camada muito fina das algas a serem secas é aplicada ao exterior de um cilindro giratório (tambor), opcionalmente junto com outras substâncias. Esse tambor é aquecido no interior por vapor d'água. Quando em contato com a superfície aquecida, o líquido evapora muito rapidamente da camada de algas finamente espalhada. O aquecimento por vapor d'água fornece distribuição de temperatura uniforme sobre a superfície do tambor resultando em um produto consistente. Dois tambores podem ser dispostos muito próximos e girados em direções opostas, espremendo o material entre os tambores conforme o material está sendo secado. Um tipo de secador de tambor é um secador de tambor ANDRITZ Gouda, (disponível junto à ANDRITZ AG, Stattegger Strasse 18, 8045 Graz, Áustria). Klebsormidium é particularmente adequada para secagem em um secador de tambor. Em vários aspectos, a biomassa algácea de Klebsormidiuma, como obtida pela cultura do material biológico de n° de Depósito NCMA PATENT201602001, pode ser seca em tambor diretamente em lâminas de sushi do estilo nori (algas marinhas) para consumo humano direto ou para esmagamento formando flocos ou pó para uso como um ingrediente alimentício.
[041] Uma modalidade de uma operação de secagem por tambor adequada para uso na produção de lâminas de algas 200 de acordo com a presente revelação é ilustrada na Figura 1. Nessa modalidade, dois rolos de tambor giratórios 120 são dispostos muito próximos entre si, como separados por um vão equivalente à espessura desejada de uma lâmina de algas secas. O tambor principal 122 também pode ser posicionado próximo à esteira móvel 125 para formar um vão aproximadamente igual à espessura desejada da lâmina de algas. Um vaso 101 é
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18/42 posicionado acima do vão entre os tambores giratórios, e é usado para medir a biomassa de algas 110 no vão entre os tambores. Opcionalmente, vasos de medição adicionais como 102 e 103 podem ser usados para adicionar outros materiais aos tambores giratórios que combinarão com a biomassa de algas conforme as correntes convergem entre os tambores. Por exemplo, dois vasos de medição adicionais 102 e 103 podem fornecer alginato ou um outro polímero ou outro material para revestir as algas. Conforme mostrado, os vasos de medição 102 e 103 são posicionados e ajustados para suprir correntes de material 112 e 114 para os tambores, respectivamente. Os tambores 120 e 122 operam para comprimir os materiais 110, 112 e 114 juntos e para pelo menos secar parcialmente a composição resultante 116 formando a lâmina de algas final 200. Em várias modalidades, a lâmina de algas resultante 200 compreende um material seco algáceo com alginato ou outro material revestido em ambos os lados de uma camada central de algas. Se apenas um vaso de medição 102 ou 103 for utilizado, então, a lâmina de algas resultante 200 terá apenas um lado revestido com esse material adicional. Em alguns casos, a lâmina de algas emergente 200 pode passar por uma outra operação de secagem, como através de um forno, antes de ser esmagada formando flocos ou triturada formando um pó. A biomassa de algas material 110 pode compreender cultura de algas molhadas que foi mesclada até uma certa espessura, ou pode ser uma forma processada de uma biomassa de algas, como uma cultura que foi separada em componentes líquidos e celulares e, então, suspensa novamente e mesclada para alcançar uma certa espessura ou outra característica. Em certos exemplos, outros ingredientes alimentícios, como temperos, podem ser adicionados diretamente em qualquer um dos vasos de medição 101, 102 e 103. Por exemplo, sal ou outros temperos podem ser misturados diretamente na biomassa de algas molhadas 110 no vaso 101. Em variações adicionais do processo 100 da Figura 1, os vasos de medição adicionais 102 e 103 podem ser eliminados e os
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19/42 materiais que teriam sido adicionados aos tambores giratórios são revestidos sobre a lâmina de algas finalizada 200 em um processo separado, como por aspersão ou revestimento por rolo.
[042] Um outro método eficiente de produção de flocos algáceos secos consiste em usar uma máquina nori comercial usada para produzir lâminas de algas marinhas nori, por exemplo, uma equipada com secagem em forno de micro-ondas. As lâminas de algas secas assim obtidas podem, então, ser gentilmente esmagadas formando flocos ou mais robustamente trituradas formando um pó e, então, aquele material usado como um ingrediente alimentício em uma mescla de tempero ou em um produto alimentício finalizado como uma lasca empilhável, folhado ou crocante.
[043] O processamento de algas como Klebsormidium começa com a colheita durante o período de crescimento particular quando um fator nutricional, como proteína, está em seu pico. A água é removida, como por prensagem mecânica ou centrifugação, para produzir uma substância desidratada semelhante a iogurte que pode ser seca por qualquer um dos métodos acima para produzir flocos ou pó verde brilhoso para um artigo consumível de acordo com a presente revelação. A biomassa algácea de Klebsormidiuma bruta pode ser fibrosa. Apesar de as células algáceas individuais serem semelhantes a bastão e apenas medirem cerca de 750 nanômetros em comprimento, as mesmas tendem a se fixarem de extremidade à extremidade criando fios relativamente longos de cerca de 2 a 3 milímetros em comprimento. Assim, o processamento de Klebsormidium pode exigir cisalhamento para secar apropriadamente por meios convencionais. Entretanto, foi constatado que se a biomassa algácea for deixada fibrosa durante a secagem por aspersão, o efluente do bocal de secagem por aspersão pode ser direcionado a uma superfície plana, através do que um material semelhante a feltro é produzido cuja espessura pode ser manipulada. Para esse processo, um secador por aspersão de grau alimentício comercial de padrão da indústria modificado é usado. Esse
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20/42 processo pode ser aplicado a quaisquer algas filamentosas que ocorrem naturalmente nesses fios, ou que podem ser cominuídas para um comprimento similar.
[044] Em várias modalidades, o material semelhante a feltro resultante pode ser seco para cerca de 10% de teor úmido, deixando o mesmo com a textura de feltro áspero, mas flexível o suficiente para ser usado diretamente como um material envoltório de sanduíche vegano, envoltório de burrito ou outra aplicação de alimento sem secagem adicional. O material pode ser cortado em círculos, quadrados ou retângulos e embalado a vácuo para impedir deterioração. A adição de goma xantana e outros conservantes naturais como sal e vinagre também estenderá a vida de prateleira. Em outros exemplos, o artigo consumível é um produto alimentício refrigerado. Em certos aspectos, os quadrados planos pequenos podem ser embalados de modo semelhante às fatias de queijo de serviço individual, usando filem plástico, para impedir que o material grude. Esse material também pode ser extrusado através de matrizes de diâmetro muito pequeno para criar fios que se assemelham com massa de macarrão. Os fios extrusados podem, então, ser adicionalmente secos e embalados e comercializados como um substituto para massa de trigo de semolina tradicional.
[045] Se o material semelhante a feltro é seco a aproximadamente 5% ou menos de teor úmido, o mesmo também pode, então, ser conformado em nacho côncavo ou plano, taco, lasca empilhável ou outros formatos de lanche em lasca, com tempero opcional adicionado. Assim, em várias modalidades, um método de fabricação de um artigo consumível derivado de algas na forma de nachos, tacos, lascas empilháveis ou outros formatos de lanche em lasca compreende secar por aspersão Klebsormidium fibroso bruto através de um secador por aspersão bocal contra uma superfície plana para produzir um material semelhante a feltro, secar o material semelhante a feltro a cerca de 5% de umidade ou menos, conformar o
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21/42 material sobre ou em um molde tridimensional no nacho côncavo, taco, lasca empilhável ou outro formato de lanche em lasca e, então, secar em um secador por circulação de ar ou forno convencional, ou fritar em um óleo adequado, para produzir o produto alimentício final. Em geral, o processo de secagem por aspersão de biomassa algácea pode levar a formas de produto, como formatos de lasca ou casca. Por exemplo, Klebsormidium seco por aspersão pode ser seco adicionalmente a cerca de 5% de umidade ou menos, cortado e, então, conformado em pedaços individuais em moldes em formato de sela e seco até crocância para produzir lascas empilháveis de lanche que se assemelham às lascas de lanche do tipo Kellogg's Pringles®. Empilhável significa que cada lasca de lanche tem a mesma curvatura tridimensional de modo que uma pluralidade de lascas possa ser empilhada ordenadamente em um recipiente cilíndrico, isto é, um tubo. Em vários aspectos, o Klebsormidium molhado, parcialmente molhado ou seco pode ser misturado com qualquer combinação de óleo vegetal, farinha de arroz, farinha de trigo, farinha de milho, amido de trigo, farelo de trigo, farinha de cevada, amido alimentício modificado, emulsificantes, temperos e similares antes de se conformar em moldes em formato de sela para produzir lascas empilháveis que se assemelham ao tamanho, à densidade e à textura das lascas de lanche de Kellogg's Pringles®. Tais lascas empilháveis podem ser embaladas em recipientes (tubo) cilíndricos fecháveis para venda a varejo.
[046] A etapa de conformar a biomassa algácea em um produto consumível pode incluir o uso de moldes mais profundos. Por exemplo, algas molhadas brutas ou material algáceo desidratado pode ser prensado em moldes de vários formatos, como semelhantes a fôrmas de muffin ou cupcake e, então, os moldes preenchidos colocados no secador por ar ou forno por um tempo suficiente para secar as algas nos formatos de produto alimentício moldados. Os moldes podem compreender qualquer formato, como tigelas hemisféricas ou copos para produzir formatos
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22/42 comestíveis tridimensionais, como tigelas. Esses formatos formados têm a vantagem de serem preenchíveis com outros alimentos, em que a biomassa de algas secas e conformada é a tigela comestível. Em vários aspectos, a biomassa algácea é seca no formato de uma tigela de taco usada para saladas de taco ou para conter sopas.
[047] Micro-ondas, fritura por imersão ou secagem por forno convencional de biomassa algácea extrusada cria alimentos de lanche leves, crocantes e saudáveis, como semelhantes aos lanches folhados. As algas molhadas brutas podem ser misturadas com outros ingredientes alimentícios e, então, extrusadas em um extrusador aquecido através de uma matriz para produzir um alimento de lanche semelhante ao formato e à consistência de folhados de queijo do tipo Cheetos®. A câmara de extrusão aquecida cria vapor d'água a partir da umidade na pasta aquosa de extrusão para folhar (expandir com bolsas de ar) o extrusado. Por exemplo, a biomassa algácea pode ser misturada com fubá, água, óleo e flavorizantes e, então, extrusada sob pressão através de um extrusador aquecido para produzir o lanche bruto como uma “cobra” extrusora. As ondulações de lanche cortadas a partir da matriz nos comprimentos desejados podem, então, ser assadas ou fritas para obter o lancha de alimento folhado consumível final.
[048] No estágio molhado bruto ou em um estágio desidratado, as algas podem ser secas por imersão em vez de secas por ar. Por exemplo, as lâminas finas laminadas de biomassa algácea, que medem, por exemplo, menos que cerca de 0,317 cm (1/8 polegada) de espessura, podem ser cortadas com matrizes em formatos pequenos de tamanho comestível e secas por imersão a cerca de 177 °C (350 °F) a cerca de 260 °C (500 °F) por tempo suficiente para que cada pedaço cozinhe e fique crocante.
[049] A biomassa algácea molhada e bruta pode ser misturada com vários flavorizantes, corantes, temperos ou especiarias e, então, seca por rolos de tambor aquecido, por secagem por esteira ou secagem por aspersão para criar um
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23/42 melhorador de proteína” consumível flocado (para produto para agitar) ou em pó (para produto para mexer). Em outras modalidades, a biomassa algácea seca, (por exemplo, seca por qualquer método acima) é misturada com vários temperos e, então aglomerada ou agregada por métodos de processamento de alimento comumente usados para formar um produto em floco, granulado ou em pó. Em vários aspectos, algas secas e flocadas ou em pós são usadas por produtores de alimento terceirizados como um ingrediente alimentício de melhoria de proteína para que quaisquer alimentos sejam produzidos.
[050] Os métodos de revestimento, emulsificação ou encapsulamento de algas com um lipídeo e/ou um polímero atenuam a coloração dos alimentos [051] Um ingrediente alimentício consumível derivado de alga ou mistura de especiarias que compreende uma espécie de algas verdes, como, por exemplo, uma espécie de Klebsormidium, pode colorir alimentos com uma cor verde quando adicionados aos alimentos. Essa coloração pode ser indesejável dependendo do tipo e da temperatura do alimento e o ingrediente derivado de algas é adicionado. A cor verde de algas verdes se deve a partir da clorofilla presente nas células algáceas e, então, os métodos para manter as células algáceas intactas por todo o processamento das algas no artigo consumível e/ou métodos de revestimento de algas secas podem ajudar a atenuar essa coloração indesejada de outros alimentos pelo produto consumível derivado de algas. Em geral, a mitigação de coloração indesejada é alcançada por pelo menos um dentre revestimento, emulsificação e encapsulação, por pelo menos um lipídeo e/ou pelo menos um polímero. Em vários aspectos, o pelo menos um lipídeo ou polímero pode ser fornecido como uma solução, emulsificação ou suspensão em um solvente, como água ou um álcool.
[052] As algas podem ser revestidas, emulsificadas e/ou encapsuladas em qualquer estágio na conversão de uma cultura algácea em um produto consumível derivado de alga. Por exemplo, algas molhadas brutas pode ser misturada com um
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24/42 lipídeo ou polímero. Ou, uma cultura algácea pode ser drenada de parte ou da maior parte da água para produzir algas parcialmente secas/úmidas antes da adição de um lipídeo ou polímero. Alternativamente, algas completamente secas, em qualquer forma física, como pó, grânulos, lâminas ou flocos, podem ser revestidas ou emulsificadas com um lipídeo ou um polímero, como por aspersão direta nas algas ou mistura das algas secas com um lipídeo ou polímero. Em geral, as algas molhadas brutas, parcialmente algas secas, ou algas completamente secas, podem ser revestidas, emulsificadas ou encapsuladas com um lipídeo ou um polímero, ou soluções, emulsões ou suspensões dos mesmos.
[053] A emulsificação ou encapsulação de células algáceas antes da secagem aprimora a estabilidade de células intactas por todas as etapas de processamento a partis das algas brutas para o artigo consumível derivado de alga finalizado. No entanto, o revestimento de algas secas com pelo menos um lipídeo ou polímero alcança uma mitigação similar de lixiviação de cor. Desse modo, qualquer combinação de revestimento, emulsificação ou encapsulamento de substância (por exemplo, um lipídeo ou polímero) e qualquer grau de umidade para as algas, é abrangido pelo escopo da presente revelação. Por exemplo, as algas molhadas brutas podem ser tratadas com qualquer combinação de lipídeo ou polímero. Em outros exemplos, as algas úmidas porém parcialmente secas podem ser tratadas com qualquer combinação de lipídeo ou polímero. Além disso, as algas completamente secas em qualquer forma física, como pó, grânulo, lâmina, floco, etc., podem ser tratadas com qualquer combinação de lipídeo ou polímero.
[054] Tratamento para os propósitos no presente documento inclui qualquer método para combinar um agente de revestimento, emulsificante ou de encapsulamento com algas. Tais métodos incluem, porém sem limitação, vertedura, mistura, mesclagem, mistura, aspersão, secagem por aspersão, revestimento e similares. O método preciso para combinar um lipídeo ou polímero com algas
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25/42 depende, em parte, do grau de secura das algas (por exemplo, se as algas ainda estiverem brutas e úmidas, parcialmente separadas da água em excesso ou completamente secas), e a forma física das algas úmidas, parcialmente úmidas ou secas. Por exemplo, uma cultura algácea pode ser mecanicamente mesclada em uma pasta aquosa enquanto adiciona, ou antes da adição de, um lipídeo ou polímero ao aparelho misturador. Em um outro exemplo não limitativo, um pó algáceo seco pode ser colocado em um misturador horizontal de fitas e uma barra de aspersão usada para aspergir um lipídeo ou polímero ou solução, emulsificação ou suspensão do mesmo nas algas à medida que cai no misturador horizontal de fitas.
[055] Para os propósitos no presente documento, os termos revestimento, emulsificação e encapsulamento podem ser usados intercambiavelmente. O intercâmbio desses termos ressalta o fato de que não há limitação colocada no mecanismo pelo qual a lixiviação de cor pode ser atenuada. Por exemplo, um ácido graxo, um tensoativo, um óleo ou um polímero pode revestir células algáceas individuais ou pode emulsificar e estabilizar agrupamentos de células ou material algáceo a granel (biomassa). Em outros casos, um lipídeo ou polímero pode infiltrar as membranas celulares e revestir constituintes intracelulares, como os cloroplastos em que a clorofilla se encontra. Ou, as células algáceas individuais podem ser revestidas por um polímero ou circundadas em uma micela de tensoativo para tornar a membrana celular intransitável para a clorofila. Em outros aspectos, um lipídeo ou polímero pode revestir de modo macroscópico uma biomassa algácea para formar um casca física que pode proteger temporariamente as algas da lixiviação de cor em um alimento.
[056] Em vários aspectos, o revestimento, emulsificação ou encapsulação também pode afetar a taxa em que um artigo consumível derivado de alga amolece sob condições particulares. A taxa em que um artigo consumível derivado de alga
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26/42 amolece também é associada à sensação bucal do material algáceo na boca de uma pessoa. Por exemplo, revestimento, emulsificação ou encapsulação em qualquer etapa no processamento de algas pode resultar em um artigo consumível derivado de alga que resiste fisicamente a alimentos quentes, como sopas, massas e ensopados, a uma temperatura de cerca de 37,7 °C a cerca de 100 0 C (100° a cerca de 212° F), por um período de tempo de cerca de 1 min a cerca de 12 horas. Em outros exemplos, as algas processadas de modo que incluam revestimento, emulsificação ou encapsulação resultam em um artigo consumível derivado de alga que permanece firme na boca, (por exemplo, em ambiente de salive de 37 °C (98,6° F)), por cerca de 1 segundo a cerca de 5 minutos, durante cujo tempo a pessoa continua a sentir a textura do artigo consumível na boca. Em várias modalidades, a natureza da substância de revestimento, emulsificação ou encapsulamento, a quantidade da substância, o método de processamento e/ou a temperatura em que o artigo consumível é exposto, afeta a quantidade de tempo até que um artigo consumível derivado de alga comece a lixiviar a cor em um alimento, e a quantidade de tempo que um artigo consumível derivado de alga pode reter uma sensação bucal particular na boca de uma pessoa.
[057] Em vários exemplos, as algas molhadas brutas são, em primeiro lugar, misturadas com pelo menos um lipídeo com o propósito de emulsificar ou revestir células individuais ou grupos de células. Um lipídeo com esse propósito pode compreender um único ácido graxo, uma mescla de ácidos graxos ou derivados dos mesmos. As mesclas de ácidos graxos podem ser sinteticamente formuladas pela combinação de ácidos graxos individuais. Em outros exemplos, uma mescla de ácidos graxos pode ser naturalmente ocorrente, como a mescla de ácido graxo de uma gordura animal ou vegetal particular. Em exemplos não limitantes, os ácidos graxos podem ter cerca de C& a cerca de C22 de comprimento de cadeia, com qualquer grau de insaturação em qualquer posição ao longo da cadeia de carbono e
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27/42 com qualquer combinação de orientação de olefina cis e trans. Os derivados de ácidos graxos podem incluir, por exemplo, sais de ácidos graxos, isto é, sopas, ou mono, di ou triglicerídeos de ácidos graxos. As mesclas de ácido graxo natural podem incluir, por exemplo, óleo de milho, óleo de girassol, óleo de açafrão, óleo de canola, óleo de oliva, banha, sebo ou qualquer outro óleo vegetal ou gordura animal. Essas gorduras naturais podem incluir mono, di e/ou triglicerídeos de ácido graxo em qualquer combinação. Os ácidos graxos para uso no presente documento também podem ser completamente hidrogenados ou parcialmente hidrogenados para ajustar o grau de insaturação. Mono e diglicerídeos de ácidos graxos também podem ser reagidos em um ou dois grupos hidroxila livre da molécula de glicerina, como através de etoxilação ou esterificação de um ou dois substituintes de hidroxila disponíveis.
[058] Outros lipídeos incluem tensoativos que não são ácidos graxos per se. Os tensoativos para uso no presente documento podem incluir qualquer tensoativo útil em composições alimentícias, como, por exemplo, ésteres de ácidos graxos de polioxietileno sorbitano, conhecido como polissorbato (por exemplo, polissorbato 20, 60, 65 ou 80). Outros tensoativos úteis podem ser qualquer tensoativo aniônico, não iônico, catiônico ou anfotérico para uso alimentício. Outros materiais úteis que são lipídeos ou que atuam como lipídeos, incluem, porém sem limitação, lecitina, mel, mostarda, estearoil-2-lactilato de cálcio, poliglicerol ésteres, glicerídeos acetilados e gliceril ésteres.
[059] Um lipídeo ou mistura de lipídeos pode ser adicionada às algas molhadas brutas em um nível de cerca de 0,0001% em peso a cerca de 50% em peso de material de lipídeo ativo, com base no peso total do material algáceo úmido. Um lipídeo ou mistura de lipídeos pode ser adicionada a uma cultura algácea úmida e, então, a cultura agitada como de modo suave a vigoroso, por um tempo suficiente para misturar o lipídeo (ou lipídeos) com as algas. Em outras modalidades, o
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28/42 material algáceo parcialmente seco (por exemplo, drenado) pode ser aspergido com pelo menos um lipídeo ou uma solução, emulsificação ou suspensão de pelo menos um lipídeo. As células algáceas presentes nas algas molhadas brutas podem ser microencapsuladas com um polímero, como, por exemplo, agarose, alginato, carragena, quitosana, goma gelana, ácido hialurônico, colágeno, elastina, gelatina, fibrina ou similares. Os polímeros para uso no presente documento podem ser polímeros naturais de ocorrência completamente natural sinteticamente modificados ou polímeros inteiramente sintéticos, como feitos por reações de polimerização. Pelo menos um polímero pode ser adicionado às algas molhadas brutas em um nível de cerca de 0,0001% em peso a cerca de 50% em peso de polímero ativo, com base no peso total do material algáceo úmido. Uma vez que as células algáceas são revestidas, emulsificadas ou encapsuladas, as algas brutas podem, então, ser adicionalmente processadas conforme descrito, como secas. Dessa maneira, a biomassa algácea seca compreende células intactas emulsificadas ou encapsuladas, e será menos propensa à colorir os alimentos. Além disso, revestimento, emulsificação ou encapsulação de células algáceas antes do processamento da biomassa algácea tende a estabilizar a estrutura física da biomassa independente da possibilidade de a biomassa ter sido adicionalmente processada nos grânulos aglomerados ou em flocos. A presença do emulsificante ou polímero em torno das algas confere uma estabilidade estrutural ao artigo consumível derivado de alga que pode ser sentida como uma sensação bucal estável e persistente na boca, ou que pode ser visualmente vista como uma estabilidade física aos efeitos de alimentos quentes, como sopas e ensopados.
[060] Em outras modalidades, um lipídeo e/ou polímero é adicionado às algas secas ou adicionado ao processo durante o qual as algas são secas. Três modalidades particulares compreendem:
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29/42 [061] (1) Secagem por esteira, em que as algas são rapidamente aquecidas e rapidamente resfriadas para produzir flocos algáceos secos de qualquer tamanho desejado, que são, então, subsequentemente revestidos com pelo menos um lipídeo e/ou pelo menos um polímero. O tamanho do floco pode variar de cerca do tamanho de um floco de especiaria seca (por exemplo, cerca de 1 mm) a cerca do tamanho de um floco cereal (por exemplo, cerca de 1 cm). A adição de um lipídeo ou um polímero aos flocos de algas secas pode ser realizada por aspersão. Qualquer tamanho de floco pode ser revestido. A aspersão em algas pode ser realizada enquanto os flocos de algas saem da esteira, mas ainda não foram coletados, ou pode ser subsequente à coleta. Os lipídeos e polímeros podem ser diluídos, emulsificados ou suspensos em qualquer quantidade de solvente (por exemplo, água ou um álcool) conforme necessário para melhorar a aspersão nos flocos de algas.
[062] (2) Secagem por aspersão de pasta aquosa de algas em um pó extremamente fino que é, então, processado em grânulos que se assemelham à pimenta preta seca ou outro floco muito pequeno. Para esse processo, o lipídeo e/ou polímero já podem estar presentes na pasta aquosa algácea antes da secagem por aspersão, ou podem ser aspergidos nas partículas algáceas descendentes que descendem na torre de secagem por aspersão. (3) Secagem por tambor de algas em dois tambores opostos, em que a alga é seca em lâminas e cortada subsequentemente em faixas. Para esse processo, as algas podem ser prémisturadas com pelo menos um lipídeo ou polímero antes da operação de secagem por tambor ou podem ser aspergidas nas lâminas ou faixas após a operação de secagem por tambor. A Figura 1 ilustra uma modalidade de secagem por tambor entre dois tambores opostos.
[063] E uma outra variação, o material seco algáceo (como um produto em pó, grânulo ou flocado), incluindo opcionalmente pelo menos um ingrediente
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30/42 adicional, como um ingrediente de tempero, pode ser misturado com um óleo, como óleo de oliva, para produzir uma massa. Essa massa, que compreende até cerca de 80% em peso de óleo, mostra estabilidade em alimentos quentes, como sopas, massa e ensopados, em que a cor verde das algas é limitada para a massa até o momento que o alimento é consumido. Em certos aspectos, o óleo encapsula as partículas algáceas finas, e o alimento à base de água é incapaz de se misturar rapidamente com o produto consumível à base de óleo. Em vários aspectos, tal massa pode ser usada como um substituto para pesto.
[064] O pelo menos um ingrediente adicional para um produto consumível derivado de alga [065] Um artigo consumível derivado de alga de acordo com a presente revelação compreende uma biomassa algácea derivada a partir de pelo menos uma espécie de algas, e opcionalmente pelo menos um ingrediente adicional, como um ingrediente de tempero, um ingrediente de aditivo de alimento, como para conferir uma propriedade, como cor, estabilidade para armazenamento ou antiformação de torta, um componente de alimento (uma farinha, um amido, uma refeição, óleos, água, etc., como para formar uma pasta ou massa útil para produzir um produto alimentício final), ou um ingrediente nutricional para enriquecer adicionalmente o produto. Conforme mencionado, uma biomassa algácea derivada a partir de pelo menos uma espécie de algas pode ser seca e, então, misturada com pelo menos um ingrediente adicional para produzir um artigo consumível derivado de alga. Em vários exemplos, essas etapas podem ser revertidas de modo que pelo menos um ingrediente adicional seja adicionado a uma biomassa algácea antes da secagem. Também, pelo menos um ingrediente adicional pode ser adicionado a uma biomassa algácea em qualquer estágio de processos, como em um estágio molhado bruto, um estágio desidratado ou em um estágio completamente seco.
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31/42 [066] Em exemplos não limitantes, um artigo consumível derivado de alga compreende pelo menos um ingrediente de tempero. Os ingredientes de tempero podem ser minerais ou orgânicos. Os ingredientes à base de mineral incluem, porém sem limitação, sal (cloreto de sódio), cloreto de potássio (sal” livre de sódio), hidróxido de cálcio e alume. Os ingredientes de tempero orgânico são mais predominantes na indústria alimentícia e incluem, por exemplo, pimenta preta, pimenta branca, vários pimentas malaguetas, páprica, defumação, açúcar, ácido cítrico, ácido tartárico, ácido málico, pó de alho, pó de cebola, coentro, cominho, estragão, manjericão, orégano, salsa, menta, várias ervas como folhas ou como sementes, sementes de gergelim, sementes de girassol, frutos secos moídos tostados e similares. Qualquer um desses e quaisquer outros temperos alimentícios imagináveis podem ser usados individualmente ou em qualquer combinação em um artigo consumível derivado de alga no presente documento. O sabor de defumação pode ser adicionado às algas durante o processo de secagem, como adicionando-se brasas acesas ao secador ou adicionando-se sabor de defumação às algas desidratadas ou úmidas brutas. Outros temperos podem ser misturados antes da secagem ou aspergidos após a secagem das algas. Muitos ingredientes de tempero são comercialmente disponíveis e já são processados para uso (como secos e moídos). Por exemplo, o manjericão pode ser comercialmente obtido como pequenos flocos secos ou pó seco. As sementes de gergelim, por exemplo, podem ser pretas ou brancas, brutas ou tostadas. O sal, por exemplo, pode ser granular ou grosso, iodizado ou não, extraído a partir do solo ou obtido a partir do mar.
[067] Os ingredientes de aditivo alimentício para uso em um artigo consumível derivado de alga conferem pelo menos uma propriedade ao artigo consumível diferente de tempero. Por exemplo, um ingrediente de aditivo de alimento pode ser escolhido a partir de antioxidantes, conservantes microbianos, estabilizadores de cor, agente de fluxos, agente antiformação de tortas, agentes de
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32/42 fermentação e agentes corantes e similares. Desse modo, uma propriedade adicionada ao artigo consumível pode ser estabilidade oxidativa, estabilidade de luz uv, estabilidade microbiana, estabilidade para armazenamento, em geral, cor, antiformação de tortas, fluxo, capacidade de fermentação, etc. Em exemplos não limitantes, fosfato tricálcico ou silica é adicionada a uma biomassa algácea em pó seca para garantir que artigo consumível derivado de alga resultante permaneça fluido a partir de seu recipiente. O glutamato monossódico (MSG) pode ser adicionado para melhoria de sabor. Em outros exemplos, uma cor FD & C é adicionada ao material algáceo desidratado ou úmido bruto para conferir uma cor ao artigo consumível derivado de algas finalizado. Também, levedura ou bicarbonate de sódio ou fermento em pó pode ser adicionado a uma biomassa algácea como parte de uma massa podre ou massa destinada a aumentar de tamanho antes ou durante um processo de assadura.
[068] O tempero e os vários ingredientes de não tempero revelados podem ser adicionados ao material algáceo em um nível suficiente para conferir um resultado desejado. Por exemplo, o sal pode ser adicionado a uma biomassa algácea seca para produzir um artigo consumível derivado de alga que tem um sabor salgado agradável, ou no nível suficiente para conferir um tempero salgado ao alimento que o artigo consumível é adicionado. Vários ingredientes de tempero introduzidos podem ser muito suaves em relação à quantidade de biomassa algácea de modo a não exagerar em sopas, saladas, pratos de vegetais e similares e incentivar a adição de uma quantidade generosa (por exemplo, 28,35 g (1 oz.) em peso ou mais) quantidade de flocos algáceos ou pós similar a pesto a qualquer prato, quente ou frio. Em certos aspectos, um artigo consumível derivado de alga de acordo com a presente revelação está na forma de um produto de tempero “para agitar ou para mexer para alimentos. Nesses casos, os ingredientes de tempero podem ser adicionados em um nível relativamente alto, de modo que, quando
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33/42 usados em grandes quantidades de alimento, os temperos não sejam diluídos em excesso e perdidos.
[069] O componente de alimento é um material comestível que pode ajudar a transformar o material de biomassa algácea em uma pasta ou massa mesclada útil para produzir um final produto alimentício finalizado. Em vários aspectos, um componente de alimento pode ser selecionado a partir do grupo que consiste em água, óleo vegetal, gordura, óleo animal, gordura animal, pó de peixe seco, queijos em pó secos, flocos de batata, farinha de arroz, farinha de trigo, farinha de milho, amido de milho, fubá, amido de trigo, amido de batata, farelo de trigo, farinha de cevada, amido alimentício modificado e misturas dos mesmos. Essa listagem de componentes alimentícios não é destinada a ser inclusiva, como qualquer receita alimentar atualmente conhecida ou concebida no futuro podem sugerir outros componentes alimentícios fora dessa listagem. Esses componentes alimentícios particulares, usados individualmente ou em várias combinações, encontram uso na produção de alimentos finalizados, como lascas de lanche, lascas de nacho, lanches folhados, biscoitos, pães, cereais, massa de macarrão, massa de tacos, tigelas para salada de taco, cascas de produtos de pastelaria, tortillas e outros alimentos que envolvem uma massa podre ou massa e um processo de assadura.
[070] Em certos aspectos, o opcional pelo menos um ingrediente adicional pode compreender um ingrediente nutricional. Em casos em que uma espécie particular de algas é deficiente em um nutriente particular, como Vitamina Bi2, esse nutriente pode ser incluído no artigo consumível derivado de alga. Em exemplos não limitantes, um nutriente pode ser selecionado a partir de várias vitaminas e minerais, como, por exemplo, Vitamina A, Vitamina B1;Vitamina B2, Vitamina B6, Vitamina Bi2, Vitamina C, Vitamina D, Vitamina E, cálcio, magnésio, zinco, selênio, iodo e ferro.
[071] Os métodos de uso de um artigo consumível derivado de alga diretamente como um produto alimentício ou para melhoria de outros alimentos
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34/42 [072] Um artigo consumível derivado de alga de acordo com vários aspectos da presente revelação pode ser adicionado ao alimento, por exemplo, misturado em alimentos pelos fabricantes ou agitado em alimentos pelo consumidor em casa ou ingeridos diretamente como um alimento. Pela adição de um artigo consumível derivado de alga como uma mescla de tempero ou ingrediente alimentício de melhoria de proteína aos alimentos, pelo menos um fator nutritivo é melhorado. Um fator nutritivo no presente documento inclui, porém sem limitação, proteínas, vitaminas e minerais. Desse modo, por exemplo, um artigo consumível derivado de alga pode ser adicionado a um alimento para aumentar a quantidade de proteína no alimento. Em outros exemplos não limitativos, um artigo consumível derivado de alga adicionado a um alimento pode aumentar o nível de uma vitamina ou um mineral no alimento.
[073] Um método para aumentar o nível de proteína de um alimento compreende adicionar um artigo consumível derivado de alga ao alimento. Em vários aspectos, o artigo consumível derivado de algas consiste essencialmente em algas Klebsormidium, úmidas ou secas para vários estágios de secura, que é usado por produtores alimentícios terceirizados para aumentar a proteína ou outros valores nutritivos em seus produtos alimentícios fabricados. Em exemplos mais específicos, as algas Klebsormidium são secas a menos de cerca de 5% em peso de umidade, moídas ou flocadas e, então, fornecidas aos produtos alimentícios para adição aos alimentos durante sua fabricação. Cada um desses alimentos, independentemente do tipo (sopa enlatada, massa de macarrão na caixa, hambúrgueres vegetarianos embrulhados em celofane etc.) pode ser comercializado na embalagem de produto com algum tipo de indícios (um nome, um logo, etc.) que identifica a presença das algas Klebsormidium no produto alimentício fabricado.
[074] As formas físicas possíveis para um artigo consumível derivado de alga de acordo com o presente revelação são virtualmente ilimitadas. Mais
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35/42 tipicamente, um artigo consumível derivado de alga no presente documento pode compreender flocos, grânulos, pó, pasta, lascas, crocantes, folhados, biscoitos, lâminas, fios, macarrão, e vários tridimensionais formatos, de modo que o produto possa ser ingerido como um alimento de lanche, embalado em tomo dos alimentos, usado para reter os alimentos ou adicionado a outros alimentos como um ingrediente alimentício para melhorar um alimento. Em várias modalidades, um artigo consumível derivado de alga é um produto de tempero ou melhorador de proteína para agitar ou para mexer. Em vários aspectos, o conceito inovador consiste em um tempero ou melhorador de proteína para agitar ou para mexer para reforçar o teor de proteína de uma ampla faixa de alimentos com baixo teor de proteína e para aumentar a ingestão de proteína em dietas vegetarianas ou veganas com uma fonte de proteína livre de animal, livre de laticínios, livre de glúten, com teor de gordura extremamente baixo, à base vegetal combinada com agentes flavorizantes, temperos e especiarias.
[075] Em vários exemplos, um artigo consumível derivado de alga compreende uma proteína/tempero para agitar com aroma de pesto para massa, saladas e sopas que imitam os flocos/grânulos de folhas de manjericão moídas, pinhão e alho. Uma versão de massa pode compreender material algáceo desidratado, mas não completamente seco misturada com especiarias, como manjericão, pinhão e alho. Uma versão de massa pode ser embalada em tubos “do tipo pasta de dente” de plástico ou metal de modo similar à massa de tomate e massa de anchova. Outra iterações variam de flavorizantes umami a aromas de churrasco, combinações de especiarias étnicas e variações doces que imitam açúcares naturais e frutas. Em vários aspectos, o componente tempero pode compreender uma porção muito pequena do produto para agitar ou para mexer, que consiste na maioria das vezes em biomassa algácea ou proteína algácea. Em outras modalidades, os temperos podem estar em níveis mais altos para garantir que o
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36/42 produto para agitar ou para mexer confira tempero suficiente ao alimento que o mesmo é adicionado.
[076] Os clientes podem ser instruídos para agitar ou para mexer pelo menos 28,35 g (1 oz.) em peso de um artigo consumível derivado de algas em alimentos. Em várias modalidades, uma porção de 28,35 gramas (1 oz.) em peso de um artigo consumível derivado de alga adiciona de cerca de 10 gramas a cerca de 20 gramas de proteína à porção de alimento que o mesmo é adicionado. Em certos exemplos, uma porção de 28,35 gramas (1 oz.) adiciona cerca de 15 gramas de proteína à porção de alimento. A quantidade de proteína que um artigo consumível derivado de alga pode fornecer é dependente de vários fatores, incluindo, por exemplo, a espécie de algas usadas, os métodos de processamento e a natureza do produto finalizado em que o pelo menos um ingrediente adicional leva em consideração na declaração nutricional geral do produto. Por exemplo, materiais inertes, como agentes antiformação de tortas, são suficientes para diluir todo o teor nutricional do produto pela adição de peso não nutritivo.
[077] Em várias modalidades, uma porção de 28,35 gramas (1 oz.) de um artigo consumível derivado de algas para agitar ou para mexer fornece de cerca de 110 a cerca de 130 calorias. Em certos exemplos, uma porção de 28,35 gramas (1 oz.) fornece cerca de 120 calorias.
[078] Um artigo consumível derivado de alga pode ser misturado em molhos de salada, óleos, gorduras ou ácidos para criar molhos ricos em proteínas saborosos, caldos e marinadas, e também misturado em sopas de mistura seca, caldos, marinadas para reforçar a proteína e o sabor.
EXEMPLOS [079] Exemplo I: Preparação de uma biomassa algácea para uso na fabricação de um artigo consumível
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37/42 [080] 1. Preparação de uma biomassa algácea (cultura única a cultura pequena): Uma amostra de n° de Depósito NCMA PATENT201602001 foi usada para o crescimento de algas axenicamente em uma placa de petri de ágar mBBM (Meio Basal de Bold modificado). Uma colônia única foi coletada a partir da placa e crescida em meio mBBM em um frasco de agitação para uma boca alcançar a densidade adequada para inoculação de garrafa roux. O crescimento de inóculo de algas em garrafas roux foi progressivamente divido para produzir a densidade de inoculação mínima exigida para crescimento de reator de painel. O crescimento de biomassa de algas em reatores foi colocado em um pano de filtro de 25 pm para remover tensoativo usando fluxo de gravidade. O tensoativo em excesso foi removido com compressão manual do pano de filtro até a consistência da biomassa algácea ter alcançado uma pasta espessa. A biomassa algácea foi, então, espalhada em uma camada de 1,27 cm (1/2 polegada) em um bandeja de aço inoxidável e colocada a -80 °C até o congelamento. A bandeja foi, então, movida para um secador por congelamento equipado a vácuo, e o material retido a -50° C a -60° C por vários dias até que o nível de umidade tenha sido reduzido a cerca de 5 a 10% em peso. A biomassa algácea seca por congelamento foi armazenada em um refrigerador a 4o C ou em um congelador a - 20°C até o uso.
[081] 2. Preparação de uma biomassa algácea (ampliação de escala de cultura pequena):
[082] As monoculturas de uma alga filamentosa (do Exemplo 1 acima) são crescidas em painéis planos de 120 I e 240 I com um caminho óptico de 10,16 cm (4 polegadas), 3 a 9 mM de NOs em meio mBBM e mistura de Coz/ar ou no exterior ou em lagos cobertos filtrados com HEPA usando luz natural. A colheita consistiu em retirar o líquido e as algas que são contidas no líquido e separar o líquido da biomassa algácea. Há tipicamente cerca de 1,4 gramas de algas por litro de água. Mediante a colheita, a biomassa é colocada em um pano de filtro de 25 pm para
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38/42 remover a água usando o fluxo de gravidade. A água em excesso é removida com compressão manual que resulta em uma massa úmida que tem cerca de 15% de sólidos e 85% de água. A aparência da biomassa é aquela de uma massa espessa verde brilhosa. Em média, cerca de 8 a 10 kg de úmidas peso produz cerca de 1 kg de biomassa algácea na forma de uma massa. Esse material é, então, dividido em bandejas de aço inoxidável em uma camada de 1,27 cm (1/2 polegada) e colocado em um congelador a -80° C até congelar ou estar pronto para processamento adicional. A biomassa seca de congelamento é alcançada colocando-se a bandeja em um secador por congelamento equipado com uma bomba de vácuo e definida a 50 °C a -60° C por vários dias até que o nível de umidade tenha sido reduzido a 5 a 10%. A biomassa seca de congelamento foi armazenada em um refrigerador a 4 °C ou congelador a -20 °C até o uso. A biomassa de umidade de 5 a 10% pode ser usada nos métodos revelados no presente documento, como secagem por aspersão, ou pode ser seca adicionalmente para não ter essencialmente água, em que a biomassa algácea aparece como um pó verde escuro ou torta frágil. Dessa maneira, a biomassa algácea de Klebsormidiuma em quantidades em multiquilograma é, por fim, obtida a partir do n° de Depósito NCMA PATENT201602001. No entanto, deve ser reconhecido que outras fontes de células de algas Klebsormidium podem ser usadas para inocular os reatores para o crescimento das quantidades substanciais de algas Klebsormidium.
[083] Exemplo II: Produtos consumíveis [084] 1. Aspectos gerais:
[085] Em várias modalidades, um artigo consumível derivado de alga compreende: (i) uma biomassa algácea conforme obtido no Exemplo I, parte 2 acima; e (ii) opcionalmente pelo menos um ingrediente adicional. Pelo menos uma espécie de algas produzidas no Exemplo I, parte 2 compreende uma espécie Klebsormidium de algas. Uma biomassa algácea no presente documento
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39/42 compreende espécies de algas selecionadas a partir do grupo que consiste em Klebsormidium nitens, Klebsormidium flaccidum e misturas dos mesmos. Uma biomassa algácea pode compreender Klebsormidium nitens. Também, uma biomassa algácea pode compreender Klebsormidium flaccidum.
[086] Um artigo consumível derivado de alga compreende: (i) uma biomassa algácea conforme obtido no Exemplo I, Parte 2 acima; e (ii) pelo menos um ingrediente adicional que confere pelo menos uma propriedade ao artigo consumível derivado de alga. A pelo menos uma propriedade é selecionada a partir de tempero, sabor, color, antiformação de tortas, fluxo, estabilidade oxidativa, estabilidade de luz uv, estabilidade para armazenamento e perfil nutritivo. O pelo menos um ingrediente adicional é selecionado a partir de temperos (inorgânicos ou orgânicos), flavorizantes, defumação, corantes, outros ingredientes alimentícios (por exemplo, sementes, frutos secos), agente antiformação de tortas, agente de fluxos, conservantes, antioxidantes, estabilizadores uv, vitaminas e minerais. Um artigo consumível derivado de alga compreende: (i) uma biomassa algácea conforme obtido no Exemplo I, Parte 2 acima; e (ii) pelo menos um ingrediente adicional, em que o artigo consumível derivado de alga está na forma de um pó, grânulo, floco, aglomerado, pasta, lasca, fatia, envoltório, lâmina, lanche folhado, fios, macarrão ou formato tridimensional moldado. O artigo consumível derivado de alga pode ser um produto de tempero de alimento para agitar ou para mexer e pode incluir embalagem secundária para o mesmo.
[087] Um método de fabricação de um artigo consumível derivado de alga compreende: colher algas brutas úmidas do Exemplo I, Parte 2; remover cerca de 90% a cerca de 95% da água no presente documento para produzir um material algáceo desidratado; secar o material desidratado; e adicionar pelo menos um ingrediente adicional para produzir o artigo consumível derivado de alga. A etapa de secar pode compreender pelo menos um dentre secagem por congelamento,
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40/42 secagem por aspersão, secagem por tambor, secagem por pulso, secagem por combustão por pulso, secagem em forno, secagem em forno de micro-ondas, secagem e laminação em uma máquina de nori comercial ou fritura por imersão. Em variações do método, a etapa de adicionar pelo menos um ingrediente adicional pode estar em qualquer etapa no método, incluindo adicionar diretamente algas antes de colher.
[088] Um método de fabricação de um artigo consumível derivado de alga compreende: colher algas molhadas brutas do Exemplo I, Parte 2 como uma massa fibrosa bruta; secar por aspersão as algas fibrosas brutas através de um secador por aspersão bocal e contra uma superfície plana para produzir um material semelhante a feltro; secar o material semelhante a feltro para remover cerca de 90%, 95% ou mais que cerca de 95%, em peso do teor de água; conformar o material em formatos tridimensionais ou lâminas planas ou extrusão através de uma matriz; secar os formatos tridimensionais, lâminas planas ou formatos extrusados em um secador por circulação de ar ou forno convencional, ou por fritura por imersão; e adicionar pelo menos um produto adicional para produzir o artigo consumível derivado de alga. A forma física do artigo consumível derivado de alga pode ser nachos, tacos, lascas empilháveis, folhados, tigelas, copos, crocantes, lâminas ou outro formato de lanche ou alimento. Em variações do método, a etapa de adicionar pelo menos um ingrediente adicional pode estar em qualquer etapa no método, incluindo adicionar diretamente algas antes de colher.
[089] Um método de melhoria do teor de proteína de um alimento compreende: fornecer um artigo consumível derivado de algas que compreende adicionalmente (i) uma biomassa algácea do Exemplo I, Parte 2; e (ii) pelo menos um ingrediente adicional; e adicionar o artigo consumível derivado de alga no alimento com necessidade de melhoria. O artigo consumível derivado de alga pode conter de cerca de 10 a 20 gramas de proteína em peso por 28,35 gramas de artigo
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41/42 consumível derivado de alga, e pode conter qualquer perfil adicional de vitaminas e minerais. Em várias modalidades, o artigo consumível derivado de alga compreende um produto de tempero para agitar ou para mexer que supre o tempero ao alimento com necessidade de melhoria, além de melhorar o teor de proteína de o alimento.
[090] 2. Lascas empilháveis que compreendem algas Klebsormidium:
[091] A biomassa algácea que compreende Klebsormidium é obtida a partir da cultura do material biológico de n° de Depósito NCMA PATENT201602001 de acordo com o Exemplo I, Parte 2 acima. As algas brutas são secas por qualquer um dos métodos descritos para obter menos que cerca de 5% em peso de teor úmido. A torta de algas secas é mesclada com pelo menos um ingrediente adicional selecionado a partir do grupo que consiste em água, óleo vegetal, óleo animal, flocos de batata, farinha de arroz, farinha de trigo, farinha de milho, amido de milho, amido de trigo, amido de batata, farelo de trigo, farinha de cevada, amido alimentício modificado, emulsificantes, temperos e misturas dos mesmos, para criar uma massa maleável que é disposta em lâminas finas que medem menos que cerca de 0,317 cm (1/8 polegada) de espessura (isto é, a massa é laminada). As lâminas são, então, cortadas por matrizes em uma pluralidade de pedaços em formato oval, em que cada pedaço mede cerca de 2,54 a 5,08 cm (1 a 2 polegadas) x 5,08 a 7,62 cm (2 a 3 polegadas). Os pedaços são conformados em moldes em formato de sela para criar uma curvatura em cada pedaço oval e, então, os pedaços são secos por imersão em óleo vegetal ou gordura por menos que cerca de 1 minuto a 176,66 °C a 260 °C (350° a 500° F) para produzir lascas de lanche que são empilháveis em embalagem em formato de tubo devido a cada pedaço que tem um formato de sela consistente. O produto final se assemelha às lascas de lanche Kellogg' s Pringles® exceto para a presença de uma cor verde.
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42/42 [092] 3. Ondulações de lanche folhado que compreendem algas Klebsormidium:
[093] A biomassa algácea que compreende Klebsormidium é obtida a partir da cultura do material biológico de n° de Depósito NCMA PATENT201602001 de acordo com o Exemplo I, Parte 2 acima. As algas brutas são secas por qualquer um dos métodos descritos para obter menos que cerca de 5% em peso de teor úmido. A torta de algas secas é mesclada com pelo menos um ingrediente adicional selecionado a partir do grupo que consiste em pó finamente pulverizado, fubá de baixa umidade, água, óleo vegetal, óleo animal, flocos de batata, farinha de arroz, farinha de trigo, farinha de milho, amido de milho, amido de trigo, amido de batata, farelo de trigo, farinha de cevada, amido alimentício modificado, emulsificantes, temperos, e misturas dos mesmos, para criar uma pasta aquosa passível de extrusão que tem de cerca de 6% a cerca de 10% em peso de umidade. A pasta aquosa é, então, extrusada a partir de um extrusor que tem uma câmara de extrusão aquecida através de uma matriz de cerca de 1,27 cm (1/2 polegada) de diâmetro, e o extrusado corta cada centímetro (polegada) para produzir uma pluralidade de ondulações folhadas. As ondulações são, então, secas por forno a cerca de 48,88 °C a cerca de 93,33 °C (120° a cerca de 200° F) por um tempo suficiente para as ondulações individuais ficarem crocantes e para o teor úmido diminuir a menos que cerca de 2% em peso. As ondulações de lanche folhado chocante que resultam das mesmas são, então, opcionalmente temperadas e embaladas.
[094] Será evidente às pessoas versadas na técnica que várias modificações e variações podem ser realizadas na presente revelação sem se afastar do escopo e do espírito da revelação. Assim, pretende-se que a presente revelação abranja as modificações e variações desta revelação desde que estejam incluídas no escopo das reivindicações anexas e seus equivalentes.

Claims (20)

  1. REIVINDICAÇÕES
    1. Artigo consumível CARACTERIZADO pelo fato de que compreende uma espécie de algas do gênero Klebsormidium, em que o artigo consumível é um suplemento dietético, um ingrediente alimentício ou um alimento para consumo humano.
  2. 2. Artigo consumível, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que a dita espécie de algas compreende Klebsormidium acidophilum, Klebsormidium bilatum, Klebsormidium crenulatum, Klebsormidium dissectum,
    Klebsormidium drouetii, Klebsormidium elegans, Klebsormidium flaccidum, Klebsormidium fluitans, Klebsormidium fragile, Klebsormidium klebsii, Klebsormidium lamellosum, Klebsormidium montanum, Klebsormidium mucosum, Klebsormidium nitens, Klebsormidium pseudostichococcus, Klebsormidium scopulinum, Klebsormidium sterile, Klebsormidium subtile, Klebsormidium subtilissimum, ou Klebsormidium tribonematoideum ou misturas das mesmas.
  3. 3. Artigo consumível, de acordo com a reivindicação 2, CARACTERIZADO pelo fato de que a dita espécie de algas compreende Klebsormidium nitens ou Klebsormidium flaccidum, ou misturas das mesmas.
  4. 4. Artigo consumível, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que a dita espécie de algas é obtida pelo processamento do material biológico de n° de Depósito NCMA PATENT201602001.
  5. 5. Artigo consumível, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que a dita espécie de algas é revestida, emulsificada ou encapsulada com um lipídeo ou um polímero.
  6. 6. Artigo consumível, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que o dito suplemento dietético compreende um comprimido, drágea ou cápsula preenchida com pó, e em que a dita espécie de algas compreende uma
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    2/5 biomassa algácea de Klebsormidium seca e em pó que tem menos que cerca de 5% em peso de teor úmido.
  7. 7. Artigo consumível, de acordo com a reivindicação 6, CARACTERIZADO pelo fato de que a dita biomassa algácea de Klebsormidium seca e em pó é obtida pelo processamento do material biológico de n° de Depósito NCMA PATENT201602001.
  8. 8. Artigo consumível, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que o dito ingrediente alimentício consiste essencialmente em biomassa algácea de Klebsormidium seca e em pó que tem menos que cerca de 5% em peso de teor úmido.
  9. 9. Artigo consumível, de acordo com a reivindicação 8, CARACTERIZADO pelo fato de que a dita biomassa algácea de Klebsormidium seca e em pó é obtida pelo processamento do material biológico de n° de Depósito NCMA PATENT201602001.
  10. 10. Artigo consumível, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que o dito alimento compreende um produto de tempero de sacudir ou agitar que compreende adicionalmente pelo menos um ingrediente adicional selecionado a partir do grupo que consiste em ingredientes flavorizantes, corantes, ingredientes de tempero, ingredientes de aditivo alimentício, componentes alimentícios, ingredientes nutricionais e misturas dos mesmos.
  11. 11. Artigo consumível, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que o dito alimento compreende um alimento de lanche na forma física de lascas empilháveis.
  12. 12. Artigo consumível, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que o dito alimento compreende um alimento de lanche na forma física de folhados extrusados.
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    3/5
  13. 13. Método de produção de um artigo consumível que compreende uma espécie de algas do gênero Klebsormidium, em que o método é CARACTERIZADO pelo fato de que compreende:
    colher material algáceo bruto molhado de uma cultura de algas Klebsormidium, em que o material compreende tanto sólidos algáceos quanto água;
    remover de cerca de 90% a cerca de 95% da água para produzir um material algáceo desidratado;
    secar o material desidratado para produzir uma biomassa algácea seca que tem menos que 5% em peso de teor úmido; e adicionar pelo menos um ingrediente adicional à biomassa algácea seca para produzir o artigo consumível.
  14. 14. Método, de acordo com a reivindicação 13, CARACTERIZADO pelo fato de que o pelo menos um ingrediente adicional é selecionado a partir do grupo que consiste em ingredientes flavorizantes, corantes, ingredientes de tempero, ingredientes de aditivo alimentício, componentes alimentícios, ingredientes nutricionais e misturas dos mesmos.
  15. 15. Método, de acordo com a reivindicação 13, CARACTERIZADO pelo fato de que a cultura de algas Klebsormidium é obtida pelo processamento do material biológico de n° de Depósito NCMA PATENT201602001.
  16. 16. Método de produção de um artigo consumível que compreende uma espécie de algas do gênero Klebsormidium, em que o método é CARACTERIZADO pelo fato de que compreende:
    colher material algáceo bruto de uma cultura de algas Klebsormidium, em que o material compreende tanto material celular algáceo quanto água da cultura;
    remover uma porção da água para criar uma pasta que compreende cerca de 15% de material celular algáceo e cerca de 85% de água em peso;
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    4/5 aspergir a pasta através do bocal de um secador por aspersão para gerar um efluente de aspersão, em que o dito efluente de aspersão é colidido em uma superfície plana para produzir uma lâmina de material algáceo; e opcionalmente secar a lâmina de material algáceo para cerca de 10% em peso de teor úmido ou menos para produzir o produto consumível.
  17. 17. Método, de acordo com a reivindicação 16, CARACTERIZADO pelo fato de que a cultura de algas Klebsormidium é obtida pelo processamento do material biológico de n° de Depósito NCMA PATENT201602001.
  18. 18. Método, de acordo com a reivindicação 16, CARACTERIZADO pelo fato de que compreende adicionalmente as etapas de:
    secar a lâmina de material algáceo adicionalmente para obter um material seco que tem cerca de 5% em peso ou menos de teor úmido;
    cortar o material seco resultante em pedaços; e secar os pedaços em um secador por circulação de ar ou forno convencional, ou fritar os pedaços em óleo para produzir o artigo consumível.
  19. 19. Método de produção de uma lasca de alimento de lanche que compreende uma espécie de algas do gênero Klebsormidium, em que o método é CARACTERIZADO pelo fato de que compreende:
    colher material algáceo bruto de uma cultura de algas Klebsormidium, em que o material compreende tanto material celular algáceo quanto água da cultura; secar o material algáceo bruto em uma biomassa algácea seca que tem menos que cerca de 5% em peso de teor úmido;
    mesclar a biomassa algácea seca com pelo menos um ingrediente selecionado a partir do grupo que consiste em água, óleo vegetal, óleo animal, flocos de batata, farinha de arroz, farinha de trigo, farinha de milho, amido de milho, amido de trigo, amido de batata, farelo de trigo, farinha de cevada, amido alimentício
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    5/5 modificado, emulsificantes, temperos, e misturas dos mesmos para produzir uma massa maleável;
    laminar a massa formando uma lâmina de massa;
    cortar a lâmina de massa em formatos; e assar os formatos até crocância.
  20. 20. Método, de acordo com a reivindicação 19, CARACTERIZADO pelo fato de que a cultura de algas Klebsormidium é obtida pelo processamento do material biológico de n° de Depósito NCMA PATENT201602001.
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